Bispo discursa em Conferência de Lésbicas e Gays…

“Ao menos cinco membros da platéia se retiraram.”

Bispo Soto abala Conferência Nacional de Ministérios Homossexuais.

California Catholic Daily
26 de setembro de 2008

Quando dois católicos do Sul da Califórnia souberam que o bispo coadjuntor de Sacramento, Dom Jaime Soto, seria a principal autoridade a discursar na conferência da Associação Nacional de Ministérios Diocesanos para Lésbicas e Gays em Long Beach, em 18 de setembro, eles decidiram assistir eles mesmos e ver e ouvir a palestra em pessoa. Eles disseram que o que testemunharam foi um bispo que “corajosamente, mas de maneira gentil” deu uma clara apresentação do ensinamento da Igreja sobre sexualidade.

Depois de California Catholic Daily reportar sobre os planos de Dom Soto de participar e discursar na conferência (“Birds of a feather?” Set. 15, 2008), muitos leitores expressaram desaprovação ou preocupação sobre como interpretar a decisão do futuro bispo de Sacramento. Dom Soto tomará posse da diocese do bispo William Weigand, que está se aposentando, em 30 de novembro. A Associação Nacional de Ministérios Católicos Diocesanos para Lésbicas e Gays, sediada em Berkeley, é uma rede de ministérios locais que tem a reputação de tomar, no mínimo, uma postura ambígüa sobre o caráter moral da homossexualidade e dos atos homossexuais.

Mas não houve nada de ambígüo nas advertências de Dom Soto ao grupo. “Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo podem ser atraentes para homossexuais, mas elas desviam do verdadeiro significado do ato e o priva da verdadeira natureza do amor para o qual Deus chamou a todos nós”, disse Dom Soto. “Por essa razão, elas são pecaminosas. O amor conjugal é uma bela, heróica expressão do amor fiel, que gera a vida, que cria a vida. Ele não pode ser acomodado e manipulado por aqueles que acreditariam que podem e têm direito a imitar sua expressão única”.

Ao menos cinco membros da platéia retiraram-se durante o discurso do bispo. Quando ele terminou de falar, houve um silêncio geral – com apenas um pequenino número de pessoas aplaudindo.

O presidente da conferência então anunciou que o bispo responderia questões numa recepção que se daria em outra sala. Isso levou a diversas expressões de desaprovação dos membros da audiência, que disseram que queriam poder expressar suas respostas imediatamente. Foi acordado que aqueles que desejassem falar formariam uma fila. O bispo foi comunicado duas vezes pelo presidente que ele estava livre para sair, se quisesse – ou para ficar e ouvir. Dom Soto ficou e sentou-se calado ouvindo todas as respostas.

Uma série de cerca de oito discursadores vieram ao microfone expressar sua infelicidade com o que o bispo disse – e o que eles sentiram que ele não disse. Uma mulher disse, em essência, “Nós sabemos o que a Igreja diz. Nós queríamos que você falasse sobre o valor de nossas experiências vividas como mulheres lésbicas e homens gays.”

Dois deles – um homem e uma mulher – agradeceram ao bispo por seu discurso e expressaram sua concordância com o que ele tinha pra dizer.

Enquanto os membros da audiência estavam respondendo às observações do bispo, um membro da diretoria da Associação Nacional de Ministérios Diocesanos Católicos para Lésbicas e Gays apareceu numa das mesas da sala e disse, “Em nome da diretoria peço desculpas. Não tínhamos idéia que Dom Soto iria dizer o que disse”.

Furto de hóstias consagradas em Santo André

Nosso leitor Vladimir Sesar nos informa a respeito do furto de um sacrário em Santo André; atendendo a seu pedido, lançamos um apelo a nossos leitores para que rezem em desagravo ao Sagrado Coração de Jesus por este crime bárbaro, não esquecendo-se também de rezar pelos criminosos excomungados:

Can. 1367 – Quem joga por terra as espécies consagradas, ou as leva ou retém com uma finalidade sacrílega, incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica; o clérigo pode ser castigado ademais com outra pena, sem excluir a expulsão do estado clerical.

Cor Iesu Sacratissimum, miserere nobis!

O Secretário do Papa fala: “ele não age com um trator”

Mons. Georg Gänswein
Mons. Georg Gänswein

“Qualquer um que o conheça [o Papa] o tem exatamente como alguém que defende a continuidade na liturgia. É uma espécie de dogma que o Concílio Vaticano Segundo trouxe rupturas. É impossível que um Concílio do Vaticano crie qualquer ruptura. É a tarefa do Papa manter a continuidade da Igreja e não interrompê-la. Não, o Papa Bento permaneceu verdadeiro consigo mesmo”.

Ao se referir à tenebrosa Sala Paulo VI: “O hall foi pretendido como um prédio funcional para audiências. Cinco a dez mil pessoas não podiam ser acomodadas antes. Se quis até destruir o Palazzo del Sant’Offizio. A demolição apenas foi evitada pelo respeito do então Papa Paulo VI pelo Cardeal Ottaviani, o prefeito da Congregação da Fé naquela época”.

“Que existiram desenvolvimentos errados dentro e fora da liturgia, na arte sacra, é claro para qualquer um que tenha os sentidos saudáveis. Mas o Papa Bento não é um iconoclasta, por sua própria natureza ele não é. Ele não age com um trator. Ele olha para as coisas e age gentilmente, mas decididamente. Onde a continuidade ainda não alcançou sua meta, ela continuará. Dentro do clero há, é claro, alguns que não gostam de ver isso. [Mas] muitos que são mais jovens que eu, estão muito mais determinados nisso.”

Fonte: The New Liturgical Movement

Na festa de São Miguel Arcanjo.

Sancte Michael Archangele, defende nos in praelio…

Leão XIII escreveu ele mesmo essa oração. A frase [os demônios] “que vagam pelo mundo para perdição das almas” tem uma explicação histórica, que nos foi referida várias vezes por seu secretário particular, Mons. Rinaldo Angelo. Leão XIII experimentou verdadeiramente a visão dos espíritos infernais que se concentravam sobre a Cidade Eterna (Roma); dessa experiência surgiu a oração que quis fazer rezar em toda a Igreja. Ele a rezava com voz vibrante e potente: o ouvimos muitas vezes na basílica vaticana. Não somente isso, mas que escreveu de seu próprio punho e letra um exorcismo especial contido no Ritual Romano (edição de 1954, tít. XII, c. III, pp. 863 y ss.). Ele recomendava aos bispos e sacerdotes que rezassem freqüentemente esse exorcismo em suas dioceses e paróquias. Ele, por sua parte, a rezava com muita freqüência ao longo do dia.

(Cardenal Nasalli Rocca, Carta Pastoral para a Quaresma, Bologna, 1946, apud Boletim Sacrificium, ano I, volume I, número 28)

Sancte Michael Archangele, defende nos in praelio, contra nequitias et insidias diaboli esto praesidium: Imperet illi Deus, supplices deprecamur, tuque, Princeps militiae caelestis, satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen.

5 de outubro: 1ª Missa da Administração Apostólica no Mosteiro de São Bento, em São Paulo.

Como havíamos noticiado, a Administração Apostólica São João Maria Vianney ficará encarregada pela celebração da Santa Missa Gregoriana no Mosteiro de São Bento, em São Paulo. E a 1ª Missa será celebrada no domingo, dia 5 de outubro, às 19 horas.

“Esta é a vontade expressa do Sumo Pontífice” – Prefácio do Cardeal Hoyos ao livro ‘Cerimonies of the Roman Rite Described’

De The New Liturgical Movement:

É

um prazer para mim apresentar esta décima quinta edição de “As cerimônias do Rito Romano”, a primeira edição desde que o Motu Proprio “Summorum Pontificum” de nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI, esclareceu definitivamente que os ritos segundo os livros litúrgicos em uso em 1962 não foram nunca ab-rogados, que constituem um tesouro que pertence à Igreja Católica inteira e que devem estar disponíveis para todos os fiéis de Cristo. Agora é claro que os católicos têm um direito jurídico aos ritos mais antigos e que os párocos e bispos devem aceitar as petições e pedidos dos fiéis que o peçam. Esta é a vontade expressa do Sumo Pontífice, estabelecida legalmente em “Summorum Pontificum”, de forma que deve ser respeitada pelos superiores eclesiásticos e também pelos Ordinários do lugar.

O Santo Padre se alegra pela resposta generosa de muitos sacerdotes à sua iniciativa de aprender uma vez mais os ritos e cerimônias do Sacrifício da Missa e dos demais Sacramentos segundo o usus antiquior, de forma que possam servir aqueles que os desejam. Animo a todos os sacerdotes a fazê-lo num espírito de generosidade pastoral e de amor pela herança litúrgica do Rito Romano. Os seminaristas, como parte de sua formação na liturgia da Igreja, deveriam familiarizar-se com este uso do Rito Romano, não somente para servir o Povo de Deus que peça esta forma de culto católico, mas também para alcançar uma apreciação mais profunda do fundo dos livros litúrgicos atualmente em vigor. Disso se segue que todos os Seminários deveriam prover tal formação em seus cursos.

Este livro, um guia clássico para a celebração do antigo Rito Gregoriano no mundo de língua inglesa, ajudará aos sacerdotes e seminaristas do século vinte e um – assim como ajudou a tantos sacerdotes do século vinte – em sua missão pastoral, que agora inclui necessariamente a familiaridade e a abertura ao uso da antiga forma da Sagrada Liturgia. Com alegria o recomendo ao clero, aos seminaristas e aos leigos como uma ferramenta confiável para a preparação e a celebração dos ritos litúrgicos permitidos pelo Santo Padre, com sua autoridade, em “Summorum Pontificum”.

Felicito ao distinto erudito da liturgia, o Dr. Alcuin Reid, por seu cuidado e precisão em assegurar-nos que esta edição revisada se conforme com as últimas decisões autorizadas com respeito a estes livros litúrgicos. Como escreveu o Papa Bento XVI em sua carta que acompanhou “Summorum Pontificum”: “Na história da liturgia há crescimento e progresso, mas nenhuma ruptura”. O Rito Gregoriano é hoje um rito litúrgico vivo, que continuará seu progresso sem perder nenhuma de suas riquezas transmitidas na Tradição. Porque como continua o Santo Padre, “o que para as gerações anteriores era sagrado, também para nós permanece sagrado e grande e não pode ser repentinamente totalmente proibido, o até mesmo danoso. Cabe a todos conservar as riquezas que crescerão na fé e na oração da Igreja e dar-lhes seu justo lugar”. Que este livro ajude à Igreja de hoje e de amanhã na realização da visão do Papa Bento.

Cardeal Dario Castrillon Hoyos
Presidente da Pontifícia Comissão ‘Ecclesia Dei’
25 de setembro de 2008

Os novos consultores do Papa selam o fim de Piero Marini

– O Papa Bento XVI fez uma mudança de baixo perfil mas significante em direção à reforma litúrgica ao renovar completamente o plantel de seus conselheiros litúrgicos ontem.

Uma breve nota pouco reparada da Sala de Imprensa do Vaticano anunciou a indicação de novos consultores para o Departamento de Celebrações Litúrgicas do Supremo Pontífice. Ela não menciona, entretanto, a importância dos novos indicados.

Os novos consultores incluem Monsenhor Nicola Bux, professor na Faculdade de Teologia de Puglia (Sul da Itália), e autor de vários livros sobre liturgia, especialmente sobre a Eucaristia. Bux recentemente terminou um novo livro “A Reforma do Papa Bento”, publicado pela editora italiana Piemme, previsto para chegar às prateleiras em Dezembro.

A lista dos novos consultores inclue Pe. Mauro Gagliard, especialista em teologia dogmática e professor no Athenaeum Pontificium ‘Regina Apostolorum’, dos Legionários de Cristo; O Padre espanhol do Opus Dei Juan José Silvestre Valor, professor na pontíficia universidade de Santa Croce, em Roma; Padre Uwe Michael Lang, C.O., um oficial da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos e autor do livro “Voltados para o Senhor” — sobre a importância de voltar-se ‘ad orientem’ durante a Missa; e Pe. Paul C.F. Gunter, um professor Beneditino no Athenaeum Pontificium Santo Anselmo, em Roma, e membro do corpo editorial do vindouro “Usus Antiquior”, um jornal dedicado à liturgia sob os auspícios da Sociedade de Santa Catarina de Siena. A Sociedade, que tem uma associação com a Província inglesa da Ordem dos Pregadores (Dominicanos), promove a renovação intelectual e litúrgica da Igreja.

Também relevante é o fato de que todos os antigos consultores, indicados quando o Arcebispo Piero Marini liderava o Departamento de Celebrações Litúrgicas, foram dispensados ao não serem renovadas suas indicações.

Missa tradicional por Dom Oliveri em visita aos Beneditinos da Imaculada

Informa Rinascimento Sacro: Dom Mario Oliveri, bispo de Albenga-Imperia, celebrará, no dia 28 de setembro, a Santa Missa Gregoriana, na igreja da recém surgida Comunità Monastica dei Benedettini dell’Immacolata.

Relembramos a excepcional carta que Dom Jehan, um dos fundadores da nova comunidade, escreveu a este mesmo bispo:

É evidente que esta escolha comunitária [de não celebrar a nova missa], canonizada pela Igreja, repousa sobre convicções de fé, que a hierarquia nem sempre compreendeu e ainda menos aceitou. Vinculados “colegialmente” às instituições eclesiais em crise, os bispos, freqüentemente impregnados em demasia do espírito do mundo e às suas ideologias, não fizeram mais que paralisar a vida sobrenatural nas almas. Após quarenta anos de tal regime, as conseqüências dramáticas estendem-se tristemente sob os nossos olhos. E os que entre eles reconhecem-no e lamentam-no, não chegam sempre a reagir com os meios e a vigor necessários.

A nossa ligação ao rito tradicional é um casamento de fé e de amor que, à imagem da união conjugal, obriga-nos a uma fidelidade exclusiva. Supõe e manifesta uma teologia e uma pastoral que não podem estar de acordo com uma liturgia que volta às costas a Deus em favor do diálogo e do “estarmos juntos”.

A CNB da Alemanha alerta: não à mudança no sinal da paz

Após a Assembléia Plenária da Conferência dos Bispos da Alemanha, seu presidente, Sua Excelência Reverendíssima Dom Robert Zollitsch, afirmou:

Questão sobre a mudança do sinal da Paz dentro da Santa Missa

A Congregação Romana para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos pediu a todas as Conferências nacionais de Bispos que dessem suas posições sobre uma possível mudança do sinal da paz dentro da Santa Missa. Hoje os fiéis trocam o sinal da paz antes da Comunhão. Uma mudança para entre a oração dos fiéis e a preparação dos dons foi colocada em discussão. A assembléia plenária considera uma mudança não proveitosa por razões teológicas, litúrgicas e pastorais e recomenda portanto privar-se desta mudança. Em vez, esforços devem continuar sendo feitos para salvaguardar uma forma digna do sinal da paz na prática litúrgica. (Fonte: The New Liturgical Movement)

Tal pronunciamento confirma o que já foi noticiado anteriormente. Ver a Conferência dos Bispos da Alemanha se opor aos projetos do Papa não é novidade.  Vê-la divulgar assuntos sigilosos em entrevistas coletivas (boicote?) também não é novo. Mas ao afirmar que “em vez [da mudança], esforços devem continuar sendo feitos para salvaguardar uma forma digna do sinal da paz na prática litúrgica“, a CNB da Alemanha implicitamente divulga o motivo que pôs o assunto em discussão: uma suposta falta de dignidade no tal sinal da paz que levou o Papa a desejar tal mudança. Evidentemente, repudiada pela CNB Alemã por motivos teológicos, litúrgicos e pastorais.

IBP-Roma: novo site

Diz o Abbé René-Sébastien Fournié, em seu primeiro editorial:

IBP-Roma abriga a casa de formação de nossos seminaristas em teologia. Formam-se ao mesmo tempo nas Universidades Pontifícias e frequentando cursos de teologia conferidos por diferentes padres e professores do IBP, a fim de receber uma formação tomista e escolásticas mais acentuada. São, por conseguinte, esses mesmos seminaristas que estão felizes em participar neste sítio ao redigir diversos artigos, de acordo com as suas competências e as seus interesses. Como tais, se não são especialistas eruditos nos conhecimentos enciclopédicos, escreverão artigos que refletem o seu amor para os seus estudos e a sua alegria em compartilhá-los convosco, dado que o ‘bem se difunde por si mesmo.’

Confiram: http://www.ibproma.com/