Uma espécie de festival de rock, no sentido eclesiástico, com o Papa como sua ‘estrela’.

Focalizando no Dia Mundial da Juventude, que “cada vez torna-se mais um objeto para análises que procuram entender essas espécies, por assim dizer, de ‘cultura jovem'”, o Papa relembrou que alguns analistas o consideram uma “espécie de festival de rock, no sentido eclesiástico, com o Papa como sua ‘estrela‘”. Todavia, é necessário se ter em mente que aqueles dias “não consistem apenas naquela semana que é vista pelo resto do mundo” e que “antecipadamente existe uma longa jornada exterior e interior conduzindo-os a eles. A Cruz, acompanhada pela imagem da Mãe do Senhor, faz uma peregrinação pelo mundo. … O encontro com a Cruz, que é tocada e carregada pelos jovens, torna-se um encontro interior com Aquele que morreu na Cruz por nós”. Este encontro “desperta a memória de Deus que desejou tornar-se humano e sofrer conosco nas profundezas da juventude. E nós vemos a mulher que Ele nos deu como Mãe. O Dias da Juventude oficiais são apenas culminação desta longa jornada”.

VIS a respeito do Discurso de Bento XVI à Cúria Romana para os Votos de Final de ano, 2008.

PS.: O ponto a ser ressaltado é que Bento XVI não defende o Dia Mundial da Juventude da acusação que lhe é imputada pelos analistas; apenas defende o evento justificando-o nos preparativos que lhe antecedem.