Dom Fellay expulsará Dom Williamson se ele “recomeçar a negar o Holocausto”.

Dom Richard WilliamsonBERLIM – O superior geral da comunidade integrista da Fraternidade São Pio X, Mons. Bernard Fellay, declarou que o bispo Richard Williamson será excluído se reiterar seus propósitos negacionistas, numa entrevista ao semanário alemão Der Spiegel, a ser publicada segunda-feira.

“Se ele se cala, se permanece num canto, então é provavelmente melhor para todos. Eu desejo que ele desapareça da vida pública para um bom tempo”, disse Mons. Fellay nesta entrevista, prevenindo que excluirá Mons. Williamson da Fraternidade “se ele recomeçar a negar o Holocausto”.

Mons. Fellay julga que os pesares expressos por Mons. Williamson numa carta publicada quinta-feira são “em todo caso um primeiro pedido de perdão, bem como um passo importante na boa direção”.

“Pode-se ainda desejar uma melhor formulação. De qualquer maneira, este pedido de perdão é sincero, que o fato de que ele retirou seus propósitos é real”, prosseguiu.

“Ele nos fez mal e manchou a nossa reputação. Tomamos claramente as nossas distâncias dele”, afirmou ele ainda.

Mons. Fellay já tinha pedido ao bispo Williamson que voltasse atrás quanto a seus propósitos negacionistas, tinha o proibido de fazer aparições públicas sem seu acordo e tinha o retirado de seu cargo de diretor no seminário de La Reja, próximo a Buenos Aires, na Argentina.

Mons. Williamson publicou na quinta-feira lamentações tardias por suas declarações. Mas estas foram julgadas insatisfatórias pelo Vaticano.

Mons. Fellay e Mons. Williamson são dois dos quatro bispos cujas excomunhões foram levantadas pelo Vaticano em janeiro. Esta decisão suscitou uma enorme controvérsia, em razão dos propósitos negacionistas sustentados por Mons. Williamson.

Fonte: QIEN.fr

 

Carta dos Bispos da FSSPX em agradecimento ao Santo Padre.

FRATERNIDADE SACERDOTAL SÃO PIO X

A Sua Santidade, o Papa Bento XVI

Santo Padre,

É em ação de graças que nós desejamos exprimir a Vossa Santidade o nosso profundo reconhecimento pelo ato da Sua paternal bondade e da Sua coragem apostólica pela qual tornou sem efeito a medida que nos atingiu há vinte anos na seqüência de nossa sagração episcopal. Seu decreto de 21 de janeiro de 2009 reabilita de alguma maneira o venerado fundador da nossa Fraternidade sacerdotal, S. Exc. Monsenhor Marcel Lefebvre. Ele procura também um grande bem à Igreja, nos parece, fazendo justiça aos padres e fiéis do mundo inteiro que, unidos à Tradição da Igreja, não serão mais estigmatizados injustamente por ter mantido a fé dos seus pais.

Link para o original.É em razão deste combate da Fé que nós asseguramos a Vossa Santidade, como Ela espera, “não poupar nenhum esforço para aprofundar nas necessárias conversações com a Autoridade da Santa Sé as questões abertas”. Desejamos, com efeito, começar o mais depressa possível com os representantes de Vossa Santidade os intercâmbios relativos às doutrinas em oposição ao Magistério de sempre.

Por este caminho ainda necessário que evoca Vossa Santidade, nós esperamos ajudar a Santa Sé a aplicar o remédio adequado à perda da fé dentro da Igreja.

A Virgem Maria Imaculada visivelmente guiou os passos de Vossa Santidade a nosso encontro, Ela Lhe manterá sua graciosa intercessão. É com esta segurança que pedimos filialmente ao Pastor universal que abençoe quatro dos seus filhos mais unidos ao Sucessor de Pedro e a seu encargo de pastorear os cordeiros e as ovelhas do Senhor.

Menzingen, 29 de janeiro de 2009, na festa de São Francisco de Sales

+Bernard Fellay

+Bernard Tissier de Mallerais

+Richard Williamson

+Alfonso de Galarreta

Dom Fellay: “a Igreja deve ser uma mãe responsável que ilumina e guia nossas mentes limitadas e freqüentemente obscurecidas”.

Entrevista concedida por Dom Bernard Fellay ao jornal suíço Le Courrier:

Dom Bernard FellayA condição imposta por Roma para reintegrar a Fraternidade na Igreja é o reconhecimento do Vaticano II. A SSPX está pronta para dar esse passo?

Não. O Vaticano reconheceu a necessidade de encontros preliminares a fim de tratar as questões de fundo advindas justamente do concílio Vaticano II. Fazer do reconhecimento do concílio uma condição preliminar seria colocar o carro na frente dos bois.

O senhor disse querer, em encontros com as autoridades Romanas em vista de uma reintegração, alcançar uma sólida restauração da Igreja. Sua esperança é, portanto, de que a Igreja possa voltar atrás quanto às conquistas do Vaticano II?

Sim, porque estas conquistas são puras perdas: os frutos do concílio foram o esvaziamento de seminários, igrejas e noviciados. Milhares de padres abandonaram seu sacerdócio e milhões de fiéis deixaram de praticar ou se voltaram para seitas. A crença dos fiéis foi desnaturada.  Realmente, é estranho entender!

A esse respeito, a SSPX ainda é hostil à liberdade de consciência em matéria de religião, ecumenismo e diálogo inter-religioso?

É bem evidente que a adesão a uma religião necessita de um ato livre. Então, muito comumente quando se diz que a SSPX é contra a liberdade de consciência em matéria de religião, se atribui à SSPX uma teoria que ela não sustenta. A consciência é a último julgamento sobre a bondade de nossas ações. E neste sentido ninguém pode agir contra sua consciência sem pecar. Mas a consciência não é um absoluto, ela depende do bem e dos verdadeiros fins, e, portanto, todo homem tem o dever de formar, de educar autenticamente sua consciência. Então a Igreja deve ser uma mãe responsável que ilumina e guia nossas mentes limitadas e freqüentemente obscurecidas. Com relação a ecumenismo e diálogo inter-religioso, tudo depende do que se quer significar com essas palavras. Reina uma grande confusão sobre isso. É claro, como qualquer ser humano e pelo bem da sociedade, nós queremos viver em paz com todos os homens, nossos semelhantes. Em matéria religiosa, desejamos responder ardentemente ao desejo de Nosso Senhor: “Que todos sejam um”, a fim de que não haja senão “um só rebanho, um só pastor…”. Se ecumenismo significa a continuação deste nobre objetivo, somos evidentemente a favor. Se pelo contrário se pode ver um caminho que não procura esta unidade fundamental, unidade que conduz necessariamente a uma visão da verdade – que a Igreja Católica se diz ainda hoje a única possuidora em sua integridade! – então nós protestamos. De fato, se vê que atualmente o ecumenismo permanece num nível muito superficial de compreensão e de vida em sociedade, mas sem ir ao fundo das coisas.

De que status no seio da igreja poderia a SSPX se beneficiar?

Veremos se essas discussões doutrinais produzem algo positivo. Seja o que Deus quiser! 

Novo arcebispo do Rio de Janeiro: Dom Orani João Tempesta

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O Santo Padre aceitou a renúncia ao governo pastoral da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (Brasil), apresentada pelo Eminentíssimo Cardeal Eusébio Oscar Scheid, SCJ, em conformidade ao cânon 401 § 1 do Código de Direito Canônico.

O Papa nomeou Arcebispo Metropolita de São Sebastião do Rio de Janeiro (Brasil) S.E. Mons. Orani João Tempesta, O.Cist., até agora Arcebispo de Belém do Pará.

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé



“Trata-se de chegar a uma reconciliação interna no seio da Igreja” (Carta do Santo Padre aos bispos).

Mons. José Guadalupe TorresQue diferente seria se também em outras partes do mundo os bispos não somente rezassem por este Papa, mas também o entendessem e seguissem o seu exemplo!

No último dia 25 de novembro de 2008, foi publicado no L’Osservatore Romano em Roma que Sua Santidade Bento XVI havia se dignado a erigir, em território separado da Arquidiocese de Durango, a nova Diocese de Gómez Palácio, nomeando como primeiro Bispo a S.E. Mons. José Guadalupe Torres Campos, então Bispo Titular de Quiza e Auxiliar de Ciudad Juárez.

Mons. Torres, que recentemente completou 49 anos, tomou posse da nova Catedral esta semana. Um bom amigo que se encontra naquela zona conturbada conhecida como “La Laguna” nos fez chegar uma informação que oxalá fosse conhecida em muitas outras partes por algum outro Bispo.

Os gestos tanto deste primeiro Bispo da diocese, como dos sacerdotes do priorado da FSSPX que se encontram naquela cidade, são realmente alentadores e dignos do respeito mais cristão.

A mensagem que nos enviam, principalmente diz o seguinte:

Nesta semana que passou, a Região Lagunera de Durango recebeu na nova Catedral o primeiro Bispo Don José Guadalupe Torres Campos da nova Diocese de Gómez Palácio, que foi recebido calorosamente pela comunidade católica lagunera.

Na chegada do Monsenhor Torres Campos a sua Catedral para cantar o Te Deum, justo na entrada estavam alguns sacerdotes da Fraternidade São Pio X, aos quais o novo Bispo saudou com gosto, talvez porque vestiam as suas batinas pretas. Uma vez concluído o Te Deum, o Senhor Bispo convidou os Padres à Refeição em sua Honra, que contou com a presença de R.P. Gerald L. Fallarcuna FSSPX, sentando-se o senhor Bispo ao seu lado, de onde presidia o festim.

Monsenhor Torres Campos foi visto conversando com o R.P. Fallarcuna FSSPX, o qual lhe convidou a visitar o Priorado de San Benito, e o Senhor Bispo para retribuir o convite lhe disse: “quero te ver na minha primeira Missa como Bispo desta Diocese”…

A Missa começou às 18:00h, e de fato lá estava o R. P. Gerald Fallarcuna representando o bom Padre Lawrence Novak, Prior da FSSPX, que assistiu a Missa, vestindo o seu traje de “Coro”, ao lado do qual sentaram-se todos os Bispos auxiliares.

Embora falte a visita formal que farão os quatro sacerdotes da FSSPX do Priorado de San Benito ao Bispo de Gómez Palacio, eles já rezam por ele no Cânon.

Portanto, os gestos não foram pequenos, que Monsenhor tenha convidado o P. Fallarcuna à refeição em sua honra e que tenha se sentado ao seu lado não é pouca coisa. A participação no Coro do P. Fallarcuna à primeira Missa do Bispo também é um sinal fraterno muito importante, como importante é o lugar junto aos demais Bispos que lhe foi cedido nessa liturgia.

O sentido profundo de ambos os gestos representa como em nível diocesano e dos priorados se pode entender e assimilar  a atitude de S.S. Bento XVI e de Mons. Bernard Fellay; com valentia, caridade, paciência e, sobretudo, amor pela Esposa de Cristo.

Fonte: Creer en Mexico

NOTA DO EDITOR: Alguns comentários recebidos dão conta de que o senhor padre Fallarcuna não teria assistido à Santa Missa do senhor bispo. Não podendo averiguar o fato, deixamos esta nota para que nossos leitores fiquem de sobreaviso.

Declaração de Mons. Williamson: “A todas as almas que ficaram honestamente escandalizadas pelo que eu disse, ante Deus, peço perdão”.

Link para o originalO Santo Padre e meu superior, bispo Bernard Fellay, pediram que eu reconsidere as declarações que fiz num canal de televisão da Suécia há quatro meses, pois suas conseqüências foram muito fortes.

Observando estas conseqüências, posso dizer verdadeiramente que lamento ter feito estas declarações, e que se tivesse sabido com antecedência todo o dano e as feridas que provocaram, especialmente à Igreja, mas também aos sobreviventes e entes queridos das vítimas de injustiça sob o Terceiro Reich, não as teria feito.

Na televisão sueca só dei uma opinião (“Creio que…”, “Creio que…”) de uma pessoa que não é historiador, uma opinião formada há vinte anos em virtude dos dados que então estavam disponíveis, e que desde então havia expressado raramente em público. De todo modo, os eventos das últimas semanas e o conselho de membros da Fraternidade São Pio X me persuadiram de minha responsabilidade por tanta angústia causada. A todas as almas que ficaram honestamente escandalizadas pelo que eu disse, ante Deus, peço perdão.

Como disse o Santo Padre, todo ato de injusta violência contra um homem fere todo o gênero humano.

+Richard Williamson,

Londres, 26 de fevereiro de 2009.

O maior crime da História da Humanidade.

Cardeal Sean O'MalleyEUA. Para o Arcebispo de Boston, Cardeal Sean O’Malley, o Holocausto teria sido o “maior crime da História da Humanidade”, segundo informou o jornal regional ‘Boston Globe’. Os participantes do fórum americano tradicionalista ‘Angelqueen’ corrigiram o Arcebispo. Eles lhe explicaram que na realidade a crucificação do Filho de Deus foi o pior crime. Considerando o aspecto puramente humano, poderia se mencionar também o aborto de bebês com base no número de vítimas e na falta de arrependimento e reparação por um crime pior do que a perseguição de judeus pelo nazismo em meados do século XX.

Fonte: Kreuz.net – Tradução: T.M. Freixinho

Enquanto isso…

Jerusalém, 20 fev (Rádio Vaticano) – Os líderes da Igreja Católica na Terra Santa emitiram um comunicado conjunto condenando os “repugnantes ataques” contra Jesus Cristo e a Virgem Maria, emitidos pelo Canal 10 de televisão em Israel.

Segundo o comunicado, emitido dia 18, “nestes dias, durante um programa noturno do Canal 10, uma série de horríveis ofensas foram lançadas contra nossa fé e, por conseguinte, contra nós cristãos”.

O comunicado foi assinado, entre outros, pelo patriarca latino de Jerusalém, Sua Beatitude Fouad Twal, e pelo custódio da Terra Santa, Padre Pier Battista Pizzaballa.

Foi assinado também pelo patriarca latino emérito de Jerusalém, Sua Beatitude Michel Sabbah; pelo arcebispo greco-melquita de Akka, Dom Elias Chacour; pelo arcebispo maronita de Haifa, Dom Paul Sayya; pelo bispo vigário do Patriarcado de Jerusalém, Dom Giacinto-Boulos Marcuzzo; pelo exarca patriarca sírio-católico, Dom Pierre Melki; e pelo exarca do patriarcado católico armênio, Dom Rafael Minassian.

“O programa, lê-se no comunicado, atacou as figuras mais sagradas de nossa fé, com o objetivo, – como o próprio diretor da transmissão declarou especificamente, – de destruir o cristianismo”.

Deste modo, asseguram os líderes católicos, o canal foi utilizado “para profanar a nossa fé e ofender milhares de cidadãos israelenses cristãos e milhões de cristãos no mundo”.

Os bispos católicos da Terra Santa consideram este programa “como um sintoma dos maiores problemas que afetam a sociedade, como a intolerância, a rejeição a aceitar e respeitar o outro, o ódio”.

Os líderes católicos vêem este episódio como parte de “um contexto maior de ataques contínuos contra os cristãos em Israel, que se verificam há anos”.

“Há apenas alguns meses, afirmam, cópias do Novo Testamento foram publicamente queimadas no pátio de uma sinagoga em Or Yehuda.” Condenando este e todos os demais atos de intolerância, os líderes católicos da Terra Santa pedem às autoridades competentes que investiguem o ocorrido e tomem as medidas necessárias para acabar com essa horrível profanação da fé. “É inconcebível que incidentes dessa natureza se verifiquem em Israel, onde se encontram alguns dos santuários mais importantes do cristianismo, bem como peregrinos cristãos provenientes do mundo inteiro”, afirmam.

Dirigindo-se ao Canal 10, os líderes católicos pedem “que reconheça sua responsabilidade, peça perdão de maneira pública e oficial e jamais se repita algo semelhante.

O Canal 10, de caráter comercial, começou suas atividades em 2002. (MT)

Catholics (The Conflict).

De Creer en México:

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

Una interesante película de 1973 con Martin Sheen.

… En un futuro cercano, la Iglesia Católica se ha reunido con otras religiones occidentales en un movimiento ecuménico que ha terminado con mucho del mensaje original de la verdadera religión. Un grupo de monjes irlandeses comienzan a decir la Misa en Latín y empiezan a tener seguidores a nivel mundial.- Martin Sheen es enviado desde Roma a solucionar el asunto.
La película está basada en el libro de 1972 “Catholics” de Brian Moore.

Catholics (The Conflict)
UK 1973

Director:
Jack Gold

Actuación:
Trevor Howard (Abbot),
Raf Vallone (Father General),
Martin Sheen (Father Kinsella),
Cyril Cusack (Father Manus),
Michael Gambon (Brother Kevin),
Andrew Keir (Father Matthew),
Godfrey Quigley (Father Walter),
Leon Vitali (Brother Donald)

La película está en ingles, desafortunadamente para los que no conocen el idioma, no tiene subtítulos.

Escenas memorables:
1.- Cuando el lanchero que esperaba al Padre para llevarlo al monasterio se enoja con Martin Sheen porque va vestido de rebelde y no le cree que sea sacerdote.

2.- Cuando Martin discute en la cocina con otro fraile y le dice que la Iglesia tiene la estructura necesaria para cambiar el orden social del mundo.

3.- Cuando Martin le dice al Abad que la Iglesia ahora enseña que se puede aceptar que la Eucaristía es una representación simbólica del cuerpo y la sangre de Cristo.

4.- La discusión del Abad y el P. Matthew sobre la obediencia, en la noche de la vigilia.

5.- Martin haciendo yoga mañanero mientras los frailes cantan las oraciones de la mañana.

Tiene otras tantas escenas memorables más. Salvo el extraño final del abad, es una película digna de verse. Dura 1:10.

Direto no alvo: dois mil anos não são um dia.

 

Uma Igreja que transmite a impressão de que ela teria sido fundada verdadeiramente no Concílio Vaticano Segundo não tem o direito de se espantar quando surge uma tal oposição estridente de suas fileiras em nome de tradições pré-conciliares. Dois mil anos não são um dia.  

Retirado de uma crítica ao livro de Mons. Bernard T. de Mallerais: “Marcel Lefebvre. A Biografia”