Por Padre João Batista de Almeida Prado Ferraz Costa
A obra de restauração da Igreja empreendida com sabedoria e fortaleza pelo Santo Padre tem encontrado mil obstáculos da parte dos progressistas ignorantes e dos modernistas fátuos de sua pseudociência. Estes homens inimigos de todo o bem têm feito de tudo para impedir a regularização canônica da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Por exemplo, o herege anarquista Hans Küng não só criticou o papa por se aproximar dos tradicionalistas, mas sublevou o clero e os leigos da Áustria contra a nomeação de um bispo para auxiliar de uma diocese daquele país.
Cheios de hipocrisia, inconformados com o decreto de 21 de janeiro de 2009, que anula a injusta excomunhão de 1988, os modernistas, quando se referem aos quatro bispos consagrados por Mons. Lefèbvre, em tom pejorativo dizem “os bispos lefebvrianos” ou o “chefe dos lefebvrianos” ou ainda “os bispos lefebvrianos não podem celebrar missa nas igrejas católicas.”
É revoltante ver tanta hipocrisia. Como se sabe, os progressistas profanam e destroem nossas antigas igrejas, derrubam os altares, colocam mesas luteranas na frente dos presbitérios, emprestam o lugar sagrado até para ritos satânicos (como ocorreu em Assis) fazem todo tipo de “communicatio in sacris”. Tudo isso em suas consciências deformadas está permitido. Mas oferecer aos “lefebvrianos” um altar para dizer a missa no rito romano tradicional, não, isto não. É pecado mortal!
Raça de víboras! As meretrizes vos precederão no reino dos céus!
Saibam os senhores que a obra fundada por Mons. Lefebvre teve todas as licenças canônicas. Recebeu carta de louvor da Sagrada Congregação para a Educação Católica, contou com o apoio de um dos teólogos mais respeitados do século XX, o cardeal Charles Journet. A dissolução canônica da Fraternidade Sacerdotal São Pio X – se é que se pode empregar a palavra canônica – foi ilegal, não obedeceu à norma prevista em lei. Nullius júris. Se a excomunhão dos quatro bispos foi revogada, com muito maior razão os atos aprobatórios da fundação da Fraternidade Sacerdotal São Pio X têm de ser revalidados.
Tudo isto fica claríssimo a partir da carta do Santo Padre que apresenta aos ordinários o motu proprio Summorum Pontificum, na qual diz que a missa tradicional jamais foi proibida e que houve omissão por parte da Igreja em preservar sua unidade.
Que quis dizer o papa? Para bom entendedor, meia palavra basta. Em outras palavras quis dizer que os progressistas mentiram todos esses anos dizendo que a missa de sempre estava proibida e abusaram do poder querendo escorraçar da Igreja os católicos apegados à tradição da Igreja.
Algum progressista um pouco mais dotado intelectualmente talvez me objete: os lefebrianos foram repelidos porque rejeitaram o Vaticano II. Respondo: e os senhores, que fizeram do Vaticano II? De um concilio pastoral, cheio de ambigüidades, sem nenhuma definição doutrinária mas cheio de apelos ao diálogo com o mundo, desses documentos pastorais – alguns em flagrante contradição com o que a Igreja havia dito e feito até 1958 – quiseram os senhores fazer um super dogma, ou tomá-los como constituição fundamental de uma nova religião. A Igreja pos-conciliar de que falava o cardeal Benelli. Uma nova religião sem dogmas, ou melhor, seu único dogma é proibir afirmar qualquer dogma. Os senhores fizeram o concílio dizer o que não era intenção dos padres conciliares. Fizeram uma missa nova que fora expressamente rejeitada pelos padres do concílio.. Daí o ódio dos senhores a Bento XVI e a Mons. Lefèbvre e a tudo o que eles representam.
Mas acontece que o então cardeal Ratzinger chegou a escrever em 1983 a Mons. Lefèbvre: “O senhor tem o direito de dizer que há pontos do Vaticano II que dificilmente se conciliam com a tradição da Igreja.” E disse também que a Gadium et Spes era o anti Syllabus.
De modo que, hoje, antes de uma formalização canônica, a Fraternidade São Pio X tem razão de querer, com o beneplácito do Santo Padre, um estudo doutrinário sobre alguns pontos questionáveis do Vaticano II para dissipar a confusão que reina na Igreja.
Os progressistas, ao contrário, dando mais uma demonstração de má-fé, dizem: “Os lefebvrianos têm de aceitar o Vaticano II do nosso jeito” E ao mesmo tempo, leiloam o primado de Pedro para agradar aos verdadeiros cismáticos!
Por isso, hoje o papa esforça-se por promover a hermenêutica da continuidade. Os senhores, ao contrário, querem a ruptura com o passado. Ou quando muito, mentem dizendo que estão em continuidade. Cabe-lhes o ônus da prova. Se não o conseguirem, tenham a honestidade de retirar-se da Igreja, dizendo que querem fundar uma Igreja moderna que aceite a ordenação de sacerdotisas, o uso de preservativo, o divórcio, o controle da natalidade, a união gay, uma religião aberta ao animismo, ao culto dos lugares altos, das árvores e das águas. Enfim, uma religião em que o homem seja Deus.
Algum progressista simplório e maldoso ao mesmo tempo talvez me diga: “Os lefebvrianos são nazistas. Veja só a declaração do bispo Williamson!” Concedo que o bispo britânico foi infeliz em confiar em um repórter (que depois o trairia a serviço dos progressistas) ao dizer-lhe sua opinião equivocada sobre o genocídio praticado pelo regime criminoso de Hitler não só contra os judeus (o que seria uma mentira) mas contra ciganos, poloneses, deficientes físicos e mentais. Mas é preciso dizer que a opinião equivocada do bispo Williamson se baseia em algumas leituras que ele está disposto a rever e cotejar com outras fontes. De qualquer modo, não se pode generalizar sua opinião. O próprio pai de Mons. Lefebvre morreu em um campo de concentração.
Mas se esse progressista simplório insistisse nesse tipo de argumentação eu teria a paciência de responder-lhe: por que o senhores defendem el paredon e a ilha prisão de Fidel Castro? Arns, Casaldaliga, Silva Henriques, Boff, Betto e tantos e tantos outros defenderam o maior genocídio da história praticado pelo comunismo. Os senhores fizeram pacto com Moscou para celebrar o Vaticano II! Sim, o Vaticano II fez um acordo secreto com o partido comunista! Em troca da participação dos cismáticos russos – a quem os senhores não chamam como tais – os senhores se omitiram, de uma forma ignóbil e imoral, sobre a maior ameaça que pesava sobre a civilização, a opressão comunista. Quanta hipocrisia, meu Deus! Tudo em nome da unidade e da paz!
Que unidade os senhores querem? Em torno do que? Não há unidade sem verdade. Os senhores não crêem no Verbo Eterno. Dom João Evangelista Martins Terra SJ prova isto em seu livro Bento XVI Adversus Haereses (2007), livro que os senhores, numa inquisição às avessas, censuraram. Quanta hipocrisia! Não só as meretrizes, mas os publicanos vos precederão no reino dos céus, reino em que senhores não crêem mais. Os deputados do “mensalão” venderam os seus votos. Os senhores traíram a Igreja.
Os senhores progressistas podem espernear já que não conseguem argumentar. Podem troçar dizendo lefebvrianos. O fato é que eles são mais católicos do que muitos que hoje têm toda documentação e provisão canônica em ordem nas cúrias diocesanas. Uma prova lídima da catolicidade dos lefebvrianos é a bela carta que os quatro bispos enviaram ao Santo Padre a 29 de janeiro último. São lefebvrianos autênticos. Que dizer de muitos franciscanos e dominicanos? Estão mais próximos dos luteranos, como honestamente confessou um bispo italiano há poucos dias.
Anápolis, 1º de março de 2009
Fonte: Associação Civil Santa Maria das Vitórias
Gostaria parabenizar o Pe. João Batista por seu excelente artigo. Ele vai direto ao ponto.
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Bela cacetada!
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Faço minhas, as palavras do Pe. João Batista. Deus, nosso Senhor o guarde na fé Católica, Apostólica e Romana !
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Padre João Batista para novo bispo de Linz!!!
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Exatamente! É o dedo na ferida!
Que consolo ver um SACERDOTE CATÓLICO partilhando conosco a indignação contra a hipocrisia modernista.
Aliás, o pecado da hipocrisia (o de afirmar uma coisa e fazer outra) era o que mais exasperava Jesus em seu tempo. Foi assim que Ele criticou a maneira hipócrita de como os fariseus cumpriam os preceitos e tradições de maneira somente exterior; Ele criticou a multidão hipócrita que queria apedrejar a adúltera, e lançou-lhes um difícil desafio.
“Frei” Betto escreveu um artigo quando da eleição de Bento XVI dizendo que as prostitutas precedem os “teólogos da ortodoxia” no Reino dos Céus. Este atrapalhado frei parafraseou Jesus achando que Jesus “elogiava” a prostituição; acontece que Jesus detestava tanto a HIPOCRISIA, que afirmou que ATÉ as meretrizes, aquelas vis mulheres que vendem seus favores sexuais, precedem os hipócritas no Reino dos Céus. O padre João Batista corrigiu o sentido da frase de Jesus: os hipócritas de hoje, os fariseus modernos são os que nominalmente se dizem “católicos”, mas que na verdade, por suas palavras e obras, são hereges e objetivam a destruição da Igreja de Cristo. Raça de víboras mesmo! Excelente a analogia do padre João: se as prostitutas e os publicanos precediam os fariseus no Céu, hoje podemos dizer que as prostitutas, os deputados e até mesmo a bancada parlamentar evangélica (esses sim lutando nas assembléias por suas convicções religiosas) precedem os CLÉRIGOS da CNBB, TL e RCC no Reino dos Céus…
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Deo Gratias!
Até que enfim alguem falando sem ambiguidades!!!
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ATEU ELOGIA O CONCÍLIO VATICANO II E USA SEUS DOCUMENTOS PARA PREGAR A “LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA”:
“…O que acontece é que a Igreja Católica habituou-se a ser poder total desde o século XII, quando o papa Gregório VII obrigou todos os reis e imperadores ao totalitarismo de Roma. A Igreja dominou o pensamento europeu até à Revolução Francesa, e ainda não conseguiu digerir o direito que todos nós temos à nossa própria opinião e de nos expressarmos livremente. O Catolicismo é semelhante ao islamismo na atitude de querer impor as suas ideias nas sociedades onde é religião maioritária. E o terror que a “Santa Inquisição” semeou no pensamento colectivo, ainda hoje permanece em alguns meios rurais deste nosso lindo país. Já vivi a experiência de, ao dizer-me ateu, o meu interlocutor olhar para os lados, garantindo a confidencialidade da conversa!
Todos nós somos donos das nossas consciências, e somos livres de afirmar ou de negar a existência de um deus. O próprio papa Paulo VI, no Concílio Vaticano II, reconheceu “a liberdade de consciência a que todas as pessoas têm direito, a qual não deve ser coarctada nem pelo Estado nem pela Igreja”. As crenças valem o que valem, e quem se sente feliz vivendo a ilusão de Deus, deve continuar a vivê-la… o importante é que seja feliz, como felizes conseguem ser aqueles que dispensam divindades.”
FONTE: Blog DIÁRIO ATEÍSTA (www.ateismo.net)
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Excelente! Que Nossa Senhora o conserve fiel soldado de Nosso Senhor na luta pela sã Doutrina e pela Tradição!
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Nos últimos tempos tenho aberto a janela do meu apartamento e respirado ar puro! Procurei saber a razão, uma vez que em Curitiba também existe poluição, apesar da propaganda dizer que não. Bem! não vem ao caso, mas o motivo do ar puro são as palavras do Papa, de Cardeais, Bispos, Sacerdotes e até fiéis, que falam a Verdade, Verdade imutável, Verdade que só pode vir da Santa Igreja Católica Romana, assistida pelo Espírito Santo, Igreja fundadada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Apesar de tudo que a grande mídia fala e dos falsos católicos, a Verdade sempre triunfa, assim como o Coração Imaculado de Nossa Senhora triunfará.
Salve Maria
Viva Cristo Rei
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Digna de aplauso a clareza que P. João Batista discorre sobre a atual situação da Igreja no caso da FSSPX. Coerente, lúcida e firme.
Que a Santíssima Virgem Maria interceda por ele junto a Santíssima Trindade com muitas bençãos e vigor no combate.
É desses combatentes que a Igreja precisa. Não de omissos em defender a Fé de sempre. Ou, pior ainda, fanáticos modernistas escondidos em peles oficiais.
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-inimigos de todo o bem
-hereges
-hipócritas
-emprestam o lugar sagrado até para ritos satânicos
-defenderam o maior genocídio da história praticado pelo comunismo.
-cismáticos
-traidores da Igreja
-Raça de víboras!
Depois disso tudo ainda diz que…
“As meretrizes vos precederão no reino dos céus!”(?)
Quer dizer que agora o Ceu é ecumênico?
DFLD
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“Eles não estão na Igreja Católica.Quem diz não sou eu: é o Papa Bento XVI e a Cúria Romana.”
Mentira! o Papa nunca disse isso!
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Pedro Pelogia, sua carta é realmente muito boa, mas eu gostaria de chamar a sua atenção em um pequeno detalhe:
Nunca devemos chamar os hereges protestantes de ”evangélicos”, pois eles não o são!
Já passou da hora dos católicos não cairem no truque destes inimigos da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, ao chamarem de uma coisa que eles (os protestantes) nunca foram (evangélicos).
Aliás, que ”bancada evangélica” é essa que não tem poder nem para barrar leis nitidamente anti-cristã; como essa tal lei que permite experiências com células-tronco embrionárias.
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Viu essa de hoje: http://milano.repubblica.it/dettaglio/articolo/1599037
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Eu particulamente nunca gostei do termo “lefebvriano” dado a muitos para a Fraternidade. É como fosse rotulado de modo negativo a fim de parecer a todos que ela é uma seita.
Porém, ela sempre manteve distante da Santa Sé por preocupação a Papa, a Igreja e a todos os fiéis. Nunca quis algo para si.
Na verdade, ela, a Fraternidade de Mons. Lefebvre, existe por estado de necessidade, algo extraordinário.
Não foi algo para esnobar. É só vê a cruz que leva deste 1971, humilhações e humilhações.
Mas, graças a Deus, a importância de pós-decreto de 24 de janeiro ficou bem claro hoje.
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A Santa Sé, se considerarmos aí o pronunciamento de D. Hoyos, disse que eles não estavam em plena comunhão.
Mas disse também que eles não são cismáticos.
O fato é esse: não se pode acusar a Santa Sé… Nem defendê-la. Não há como formalizar o erro, porque sempre vem acompanhado de uma verdade na mesma frase, que o contradiz.
Mas o motivo pelo qual eu escrevo é para parabenizar também ao padre João Batista. O senhor faz jus ao seu nome!
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“Até hoje algumas pessoas ligadas à Fraternidade fazem questão de insistir em anulação do decreto de 1988. Mentira. Na verdade o que houve foi levantamento da excomunhão, dos 4 bispos vivos… e nada mais. Basta ler o decreto.”
Que seja, de qualquer forma, se o papa levantou as excomunhões, bons motivos para isto deve ter, coisa que os neoconservadores travestidos de católicos ainda não perceberam…
A Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica, tem sua plena existência e realização na Igreja Católica.
A segunda assertativa está correta, mas à primeira assertativa eu faço um questionamento: Eu estou rebatendo as assertativas propostas por aquele que “subsiste” em Antonio Maria?
A Santa Sé disse formalmente que a Fraternidade não está emn plena Comunhão. Logo, são cismáticos.
Gostaria de saber em qual site ou artigo V. S.ª leu que a Santa Sé disse isto! Pelo contrário, Mosenhor Malcom Ranjith, figura altamente respeitável da Cúria Romana, diz com todas as letras que a Fraternidade São Pio X sempre esteve na Igreja. Se quiser, depois posso postar onde li isto!
“Por isso não é de se admirar que se encontrem elementos válidos e bastantes elementos da Igreja Católica na Fraternidade. Eles têm o sacerdócio, a Missa, alguns sacramentos válidos…”
Todos os sacramentos ministrados pela FSSPX são válidos, inclusive o sacerdócio e a missa (ao contrário de muitos padres moderninhos que temos por aí que sequer acreditam na Presença Real)…
“… Mas a questão de fundo continua aberta…
Eles não estão na Igreja Católica.”
A partir da retirada das excomunhões, não há mais que se falar em “questão de fundo aberta”, o que se busca agora é apenas definir a situação da FSSPX dentro da Igreja, já que se pensa em transformá-la em Prelazia Pessoal, para evitar a ingerência dos maus bispos e cardeais.
“Eles não estão na Igreja Católica.
Quem diz não sou eu: é o Papa Bento XVI e a Cúria Romana.”
Mais uma vez solicito a V. S.ª a fonte, onde está a fonte de tal “informação”?
Só não vê quem não quer… A verdade está posta e contra fatos não há argumentos…
Paz e Bem!
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Caros amigos, um leitor fez um comentário — que por lapso aprovei — apresentando-se como Antonio Maria. A este comentário, agora excluído, responde nosso amigo Dionísio. Quero esclarecer que não se trata do sr. Antonio Maria Ribeiro Tavares que sempre nos envia seus oportunos comentários.
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Parabéns, Ferretti. Antônio Maria que vá cantar em outra freguesia!
E nem é preciso falar muito mais do que os outros já falaram; Padre João Batista é, de ver por suas palavras, um grande sacerdote, seus artigos não deixam arestas e neste ele foi especialmente feliz. Como diz um Padre a quem muito quero bem, “católico não é homem de opinião, é homem de Magistério”.
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Gente, eu acho que não podemos faltar a lógica.
O Pe. nesta artigo fala mal do Vaticano II e fala bem do Papa Bento XVI. Mas aí vem a pergunta: Quem é o maio defensor do Vaticano II hoje? Bento XVI, que já disse que a única interpretação cabível para o Concílio é a hermeneutica da continuidade. Então, segundo o Papa, não se pode falar mal do Concílio, e temos intertá-lo no sentido de continuidade.
Posso dar um exemplo?
Quando o concílio fala da Liberdade religiosa. O próprio texto explica que se trata de liberdade física, ausência de coação. Esta é a hermenêutica da continuidade.
Aí vem os modernistas e os falsos tradicionalistas e dizem que o concílio defendeu que cada um pode ou não seguir sua consciência.
Esta é a hermenêutica da descontinuidade.
Se o Papa nos diz que só é católica a herm. da continuidade, não podemos, se queremos ser dóceis ao Papa, dizer outra coisa. Vocês não acham?
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Boa noite. Gostaria de parabenizar o Pe.João Batista pelo seu artigo. Graças a Deus ainda existem Padres dispostos a defender a verdadeira Igreja de Jesus Cristo,e não essa igreja modernista e protestante que se intitula Católica após o infeliz Concílio Vaticano II. Nem tudo está perdido! Faço minhas as suas palavras e o apoio totalmente.Deus tenha piedade desses Bispos da CNBB, que só sabem “puxar o saco” do povo.(desculpem a expressão xula). Mas é isso mesmo: eles fizeram uma Igreja voltada para o povo,e não mais para Deus como deveria ser. Parece que tem medo de ofender o povo,de “ferir sentimentos”.E por isso deixam o povo fazer o que quiserem da Liturgia Sagrada. Nas Missas de hoje só se vê batucadas,guitarras,pessoas dançando,batendo palmas,etc. Nem parece mais uma Missa Católica. Então o Cristo está morrendo na Cruz e todo mundo dançando ? Que Missa é essa ? Deus tenha piedade deles. São uns traidores de Jesus Cristo! Novos Judas dos dias atuais.
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E digo mais:eles alegam que o povo não entende o Latim e que por isso não tem sentido usar essa língua na Missa. E desde quando a o Mistério é para ser entendido ? A Missa é um Mistério por excelência ! Além disso,quem está habituado a ir à Missa,sabe perfeitamente o que está acontecendo no Altar ! Pela teoria desses inimigos do Latim,se uma pessoa viaja para um país cujo idioma ela não conheça,então para essa pessoa a Missa não valeu,já que ela não entende a língua do país em que está. Hipócritas !E a hipocrisia deles não para por aí : eles dizem que se o Padre não deve ficar de costas para Jesus no Sacrário,ao invés de fazer o Padre se virar de frente para o Sacrário,preferem tirar o Sacrário do centro do Altar e relegá-lo a uma Capela lateral,isto é,tiraram o Dono da Casa do lugar de honra e O colocaram “de lado”. E além dessas hipocrisias,há também a desobediência ao Papa,pois desde de 2006,a Santa Sé ordenou a volta dos Confessionários e até agora,”nada”!E desde o ano passado a Santa Sé ordenou a expressão “pró multis”,isto é,por muitos,ao invés de “por todos” na fórmula da Consagração Eucarística,já que essa expressão condiz mais com a tradução dos Evangelhos.
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Esses Bispos e Padres modernista só sabem sorrir para todos,dando a aparência de serem muito simpáticos. Querem agradar a todos,mas não estão “nem aí” com os abusos litúrgicos que ocorrem em suas dioceses. Só sabem falar de temas socias,de fraternidade,etc. Quanto ao Céu,Inferno e Purgatório,nem uma palavra! Bastardos!São guias cegos guiando outros cegos!Ao invés de educarem o povo na Fé,de catequisar o povo com Doutrina e Regras Liturgicas,de incitar o povo à conversão e a mudar de vida,só ficam falando de fraternidade,de solidariedade,e não enxergam que,se uma pessoa vive o seu cristianismo de forma correta e bem instruída,a caridade,a fraternidade,a solidariedade vêem como consequência óbvia de quem vive o cristianismo!Caso contrário seria uma hipocrisia alguém se chamar de Católico e não praticar a caridade para com o próximo. É preciso falar de conversão pessoal,de devoções Católicas salutares,de procissões,do Santo Terço,da Liturgia das Horas,da Missa Tridentina,etc. Todavia,mesmo esses Bispos “traidores” são legítimos sucessores dos Apóstolos e como tal,têem autoridade Apostólica sobre o rebanho que lhes foi confiado,ou seja:nós.Assim,embora não concordando com suas atitudes,devemos respeitá-los e obedecê-los naquilo que seja de sua competência pastoral.Mesmo eu tendo usado termos como:hipócritas e bastardos,eu não os desrespeitarei pessoalmente. Apenas usei esses termos de forma genérica. E não como um todo.Tenho como princípio de vida o seguinte:”Prefiro errar com a Igreja,do que acertar sozinho”. Pois “fora da Igreja não há salvação”.
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Bom,acho que falei demais. Mas o meu desabafo foi na intenção de “abrir os olhos” de algum Padre ou Bispo que, por ventura venha a ler esses comentários,para que mudem sua conduta enquanto é tempo. Que passem a falar mais das coisas de Deus e da nossa Santa Religião Católica,e deixem que a caridade venha como consequência de uma vivência cristã autêntica. Que passem a dar mais valor ao Sagrado,aos Santos Mistérios,aos Santos Anjos,à Virgem Maria,ao Rosário,ao Breviário,à devoção aos Santos,às práticas de devoção,e deixem os problemas de ordem social para o governo civil. Afinal,é para isso que ele existe. Padre é para falar de Deus,administrar os Sacramentos,benzer objetos de devoçao,etc.E não para falar de assuntos que dizem respeito mais a políticos do que à Padres. Infelizmente parece que alguns Padres erraram de vocação.Deveriam ter sido Vereadores ou outros tipos de cargos políticos e não Padres.Mais uma vez,desculpem-me pelo desabafo e por eventuais erros de português,alguns dos quais só percebi depois que meu comentário já tinha sido enviado.Muito obrigado pela atençao. Se esses meus comentários servirem para converter um único Padre ou Bispo que seja,para a verdadeira maneira de viver a nossa Religião,já terá valido a pena. Fiquem com Deus
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Prezados,
Considero as colocações do Padre João Batista uma completa forma de alienação. Aconselho o padre voltar a estudar filosofia, teologia e os textos do Vaticano II. E digo que o problema da igreja são os carismáticos e os tradicionais que, às custas de falsas acusações aos progressistas, querem voltar ao Concílio de Trento em uma época histórica onde não se cabe mais prevalecer suas idéias. O que Bento XVI quer fazer prevalecer é um poder monacal onde já não há mais espaço para tal forma de poder. Devemos, certamente, apoias a organização e não uma Ditadura.
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Penso que devemos ir a debate para desmascarar essas falsas idéias do padre João Batista. Jesus foi morto e crucificado pelos tradicionais da época.
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Sr. Daniel Alvez, sugiro que aprofunde-se melhor na Sagrada Doutrina da Santa Igreja e em Seu Magistério de Sempre ao invés de desfiar seu rosário liberteiro e progressista que em nada favorece sua fé.
O Concílio de Trento, meu caro foi um concílio dogmático, portanto, procure informar-se melhor antes de querer criticá-lo, pois ele, nada mais fez do que reforçar o que a Santa Igreja sempre ensinara desde o princípio, ao contrário do Concílio Vaticano II que ensinou novidades totalmente contrastantes e nada ortodoxas, além de ser apenas pastoral e sem nenhuma definição dogmática que obrigasse os fiéis ao assentimento de fé,portanto, passível de críticas e necessitado de uma revisão à Luz da Tradição.
Não se escore nesse Concílio como se ele fosse um super dogma, saiba que antes dele, a Igreja já ensinava e, contrariamente à ele, não fazia concessões ao mundo.
Quanto a dizer “poder monacal”, bem, percebe-se que vc quer dizer poder monárquico. A igreja é uma instituição divina, não humana e tudo na Criação de Deus segue uma hierarquia (leia Santo Tomás de Aquino). Antes de querer democratizar a Igreja à moda dos socialistas,deixe de lado esses livrecos marxistóides e leia coisas substanciais que irão retirar o véu que cobre seu coração.
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Prezado Rodrico, antes de fazer qualquer correção de português, sugiro que vá estudar gramática. Em segundo lugar, aconselho que volte a estudar história da Igreja. Caso queira, posso sugerir alguns livros. O Concílio de Trento denominou-se dogmático, mas suas reflexões estavam direcionadas a fortalecer o poder papal que estava enfraquecido. Basta ver as resoluções lá deliberadas. Uma outra observação: o Concílio Vaticano II procurou repensar algumas idéias vigentes na igreja, basta ler alguns textos. Qualquer menino estudante de Ensino Médio que tenha contato com a lógica aristotélica verá que, por silogismo, algumas idéias do Concílio de Trento são incompatíveis com o que está contido das resoluções do Vaticano II.
Queria ainda destacar que não existe a palavra “marxistóides”. E a fé deve estar pautada no Evangelho e não em dogmas. Volto a afirmar que leia mais antes de se pronunciar. Digo ainda que foram pessoas com mentalidade análogas ao seu grupo que crucificaram Jesus.
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Caro Daniel Alves, seus comentários não serão mais publicados. Obrigado.
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“Digo ainda que foram pessoas com mentalidade análogas ao seu grupo que crucificaram Jesus.”
Não,caro Daniel Alves, Nosso Senhor não foi crucificado por uma mentalidade em particular, mas sim pelos pecados, os meus, os seus, de todo o gênero humano.
“O Concílio de Trento denominou-se dogmático, mas suas reflexões estavam direcionadas a fortalecer o poder papal que estava enfraquecido.”
Fico a imaginar qual livro de História da Igreja que você me recomendaria…
“E a fé deve estar pautada no Evangelho e não em dogmas.”
A Fé não se deve pautar somente no Evangelho, mas ainda na Tradição Oral e Escrita, coisa que a própria Igreja sempre ensinou, portanto, sua afirmação é completamente protestante (sola scriptura). E você com tal afirmação demonstra não crer nos dogmas que a Igreja definiu em Sua autoridade, portanto, não deveria sequer considerar-se católico, afinal, incomoda-o a Igreja ser uma Sociedade hierárquica e não uma republiqueta bem ao molde socialista.
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