Em comunhão com a ininterrupta Tradição eclesial.
“A missão tem as suas raízes, de modo especial, numa boa formação desenvolvida em comunhão com a ininterrupta Tradição eclesial, sem pausa nem tentações da descontinuidade. Neste sentido, é importante favorecer nos sacerdotes, sobretudo nas jovens gerações, uma correta recepção dos textos do Concílio Ecumênico Vaticano II, interpretado à luz de toda a bagagem doutrinal da Igreja. Urgente também aparece a recuperação daquela consciência que impele os sacerdotes a serem presentes, identificáveis e reconhecíveis seja pelo critério da fé, seja pelas virtudes pessoais e também pelo hábito, nos âmbitos da cultura e da caridade, sempre no coração da Missão da Igreja. Como Igreja e como sacerdotes anunciamos Jesus de Nazaré, Senhor e Cristo, crucificado e ressuscitado, Soberano do tempo e da história, na alegre certeza que tal verdade coincide com as expectativas mais profundas do coração humano. No mistério da Encarnação do Verbo, no fato de que Deus se fez homem como nós, está tanto o conteúdo e o método do anúncio cristão. A missão tem aqui o seu verdadeiro centro propulsor: em Jesus Cristo, precisamente. A centralidade de Cristo traz consigo a justa valorização do sacerdócio ministerial, sem o qual não haveria Eucaristia, tanto menos a missão e a própria Igreja. Assim, é necessário vigiar a fim de que as ‘novas estruturas’ ou organizações pastorais não sejam concebidas para um tempo no qual se deve “fazer menos” do ministério ordenado, partindo de uma errônea interpretação da justa promoção dos leigos, porque em tal caso se colocaria os pressupostos para uma posterior diluição do sacerdócio ministerial e as eventuais “soluções” alegadas viriam dramaticamente a coincidir com as verdadeiras causas da problemática contemporânea relacionada ao ministério”. Palavras do Papa em audiência aos participantes da Plenária da Congregação para o Clero, hoje, dia 16 de março, pela manhã, que seguem a mesma linha das pronunciadas à Congregação para o Culto Divino no dia 13 e ressaltam o plano de governo de Bento XVI exposto em seus esclarecimentos na carta aos bispos sobre o levantamento das excomunhões dos bispos da FSSPX.
Rádio Vaticano – Na manhã desta segunda feira Bento XVI recebeu em audiência os participantes na assembleia plenária da Congregação para o Clero. Nesta ocasião o Papa anunciou ter convocado um “ano sacerdotal” especial , de 19 de Junho 2009 a 19 de Junho de 2010. Ocorrem de factos os 150 anos da morte do Santo Cura d’Ars, João Maria Vianney, verdadeiro exemplo de Pastor ao serviço do rebanho de Cristo. O Santo Padre disse que tocará à Congregação para o Clero de acordo com os bispos diocesanos e com os superiores dos Institutos religiosos promover e coordenar as várias iniciativas espirituais e pastorais que parecerão úteis para fazer perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea”.
O Sacrifício de Cristo para a remissão dos pecados.
“Todo sacerdote é pois chamado a administrar a misericórdia Divina no sacramento da Penitência, através da qual perdoa em nome de Cristo os pecados e ajuda o penitente a percorrer o caminho exigente da santidade com consciência reta e informada. Para poder cumprir tal ministério indispensável todo presbítero deve alimentar a própria vida espiritual e procurar uma permanente atualização teológica e pastoral. Enfim, a consciência do crente se purifica sempre mais graças a uma devota e consciente participação na Santa Missa, que é o sacrifício de Cristo para a remissão dos pecados. Toda vez que o sacerdote celebra a Eucaristia, na Oração eucarística recorda que o Sangue de Cristo é derramado para o perdão de nossos pecados, para os quais, na participação sacramental no memorial do Sacrifício da Cruz, se realiza o encontro pleno da misericórdia do Pai cada um de nós”. Da Mensagem do Santo Padre, o Papa Bento XVI, ao Eminentíssimo Cardeal James Francis Stafford, da Penitenciária Apostólica, em 12 de março de 2009.
Não à cumplicidade.
“Na Igreja há a possibilidade de aplicação de penalidades automáticas, dentre esses crimes está o do aborto. Em outras palavras, não fui eu que excomunguei ninguém, eu só lembrei desta lei da Igreja, que está em vigor desde o primeiro século da nossa Santa Igreja. Mas eu tenho a impressão que essa difusão (do episódio) irá produzir bons efeitos, sobretudo naqueles que são católicos. Porque estamos vivendo um período de silêncio que pode ser até interpretado como cumplicidade. Todo ano há, em Israel, uma solenidade para relembrar aqueles judeus mortos na Segunda Guerra Mundial, que foram 6 milhões de judeus. Todo ano se relembra o holocausto e o papa sempre manda representantes da Igreja Católica. Mas há um silêncio total sobre outro holocausto que acontece todos os anos. São 50 milhões de abortos todos os anos, 1 milhão no Brasil. Por isso, temos que relembrar a todos que acima das leis humanas existem as leis de Deus. A lei dos homens no Brasil diz que se pode praticar o aborto em determinadas circunstâncias, como o estupro e ameaça à vida de mãe. A lei de Deus diz que jamais é lícito eliminar uma vida inocente mesmo que para salvar outra vida. […] Eu sou dos que pretendem conservar as leis de Deus. Por exemplo, quem não aceita o culto à Nossa Senhora não aceita as leis de Deus. Não adianta andar com a bíblia embaixo do braço, ler a bíblia todo o dia… É um gesto até bonito esse, mas não adianta de nada se não aceitar o culto a Nossa Senhora, pois está lá em Lucas, capítulo 1, como Deus veio ao mundo. […] Quando eu cheguei aqui, o Iter (Instituto Teológico de Recife) estava funcionando havia muitos anos. Dizia-se, abertamente, abre aspas, havia mais ou menos 50 homossexuais declarados. Isso não era um ambiente próprio para formar os futuros sacerdotes. Antes mesmo de eu chegar aqui, a Santa Sé mandou um visitador para examinar a situação. Depois da minha chegada, eu sabendo dessa situação, retirei os alunos da arquidiocese e reabri o seminário de Olinda apenas para a formação de sacerdotes”. Palavras de Dom José Cardoso Sobrinho à revista Época
Sim à cumplicidade.
‹‹ A mãe desta menina pensou talvez que valia mais salvar uma vida que de correr o risco de perder três… Talvez os próprios médicos lhe tivessem dito que um pequeno útero de nove anos não se dilata indefinidamente… Eu não sei. O que sei é que nesta tragédia o senhor acrescentou dor à dor e provocou sofrimento e escândalo em muitas pessoas pelo mundo. Numa situação tão dramática, creio firmemente que nós, bispos, pastores na Igreja, temos primeiro de manifestar a bondade do Cristo Jesus, a único verdadeiro Bom Pastor››. Da carta aberta de Mons. Gérard Daucourt, bispo de Nanterre, França, ao bispo José Cardoso Sobrinho.
À direita, anti-clericalismo na França – A ilustração da capa desta semana da revista satírica Charlie Hebdo mostra os bispos Fellay e Williamson juntos com o Arcebispo brasileiro de Recife e Olinda, José Cardoso Sobrinho – Fonte: Cathcon
‹‹ [Ela] deveria ter sido defendida, abraçada, acariciada com doçura para fazê-la sentir que estamos todos com ela; todos, sem excepção. Antes de pensar na excomunhão, era necessário e urgente salvaguardar a sua vida inocente e recolocá-la num nível de humanidade, da qual nós homens de Igreja devemos ser anunciadores e mestres”. “Assim não foi feito e, infelizmente, a credibilidade do nosso ensinamento sofre com isso, pois aparece aos olhos de muitos como insensível, incompreensível e sem misericórdia. É verdade, «Cármen» trazia consigo outras vidas inocentes como a sua – não obstante serem frutos da violência – e foram ceifadas; isso, todavia, não basta para fazer um julgamento que pesa como uma guilhotina”. “O respeito devido ao profissionalismo do médico é uma regra que deve envolver todos e não pode consentir chegar a um julgamento negativo sem antes considerar o conflito criado no seu íntimo. O médico traz consigo a sua história e a sua experiência; uma escolha como esta de ter de salvar uma vida, sabendo que coloca em sério risco outra, jamais é vivida com facilidade” ›› . Assim declarou Dom Rino Fisichella, presidente da Pontifícia Academia para a mort… ops, vida.
O Jornal “Igreja Nova” denuncia um “desmonte implacável” do trabalho de Dom Hélder Câmara.
A começar pelos bispos
Kreuz.net – Alemanha. Em um esclarecimento feito na quinta-feira, o Cardeal Joachim Meisner, de Colônia, exige um pedido de desculpas por parte daqueles que odeiam o Papa. O cardeal referiu-se à recente carta pontifícia, em que Bento XVI esclareceu que havia sofrido golpes de hostilidade. Ademais, Cardeal Meisner disse: “Quem perscrutar a sua alma com honestidade e reconhecer que também deu motivo a essa declaração, deve pedir perdão ao Santo Padre.”
Crianças e Circo Gay
Kreuz.net – Áustria. O pároco de Linz, Gert Smetanig, usa truques de mágica para encher sua igreja, disse ele ao jornal regional ‘Oberösterreichische Nachrichten’. Na missa pelas famílias a igreja está sempre cheia com seiscentas pessoas. No dia de São Valentim ele teria até abençoado sodomitas. O Pe. Smetanig afixou um texto de oposição contra o Mons. Gerhard Wagner no quadro de avisos. “O bispo me telefonou e me disse que alguém tinha reclamado sobre isso.” Aparentemente, o telefonema não mudou nada. Em entrevista o padre deu um pitaco sobre o casamento de padres: “É possível ter esposa e filhos e ser pastor de almas.”
Papa não entrará no principal museu do Holocausto em Israel
Diz John Allen Jr.: Numa ação que pode posteriormente agravar as tensões Judeus/Católicos, um enviado Vaticano anunciou que o Papa Bento XVI não entrará no principal museu do Holocausto de Israel durante sua viagem de 8 a 15 de maio à Terra Santa, embora ele pare num memorial anexo ao lugar.


Vale a pena ler a lista completa das façanhas de D. José, arcebispo de Recife e Olinda. Que Nosso Senhor conceda à Igreja de Pernambuco um novo arcebispo, ainda mais rigoroso que seu antecessor, e que use de seu rigor com a mesma medida de sua piedade.
Que seja de oração profunda, que use de palavras que chegue ao coração, mas que tenha mãos de ferro e seja ainda mais corajoso em usar as palavras corretas no momento oportuno. A memória de D. Vital não está tão distante, afinal de contas.
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Não é o lugar apropriado (podem apagar minha mensagem), mas seria interessante que o blogue (e os demais católicos) atentassem para a propaganda que a mídia (mais precisamente a Rede Record) está fazendo contra o D. José deturpando a declaração de Mons. Fisichella, afirmando que o “Vaticano” condenou a atitude de D. José em excomungar os envolvidos no aborto dos bebês e que a atitude de D. José foi errada. Mons. Fisichella (e outros) afirmam que a atitude teria sido precipitada ou teria passado uma mensagem que prescindia da idéia de perdão. Houve delito, houve a punição automática. Houve também a declaração da autoridade competente, alertando os envolvidos. Queriam o que? Que Sua Excia. elogiasse a atitude dos que fizeram esse aborto? Pois é assim que a mídia está passando a notícia (graças à infeliz declaração de Mons. Fisichella). Tanto é que agora no programa (sensacionalista) do Datena ele está crucificando D. José e aplaudindo o Vaticano, que teria “condenado” a atitude de um seu membro “importante”. Estão até fazendo votação para ver quantos “aprovam” a atitude do “Vaticano”, que teria se posicionado “ao lado da menina” (=em favor dos abortistas) e contra o obscurantista D. José. A cereja deste bolo de ignorância é a frase que mais se ouve: quem merecia a excomunhão era o estuprador. O que a Record quer com isso? Espalhar a mentira é típico do demônio. Não me admira uma rede de TV vinculada a uma falsa igreja fazer este tipo de coisa. Nossa Senhora, defendei-nos!
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E que fique claro: o programa do Datena é da rede Bandeirantes, não da Record. Contudo, a Record já veiculou esta interpretação deturpada no final de semana (e creio ainda estar veiculando). A pergunta certa seria: o que quer a mídia com isso?
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Que a mídia joga contra a Igreja já sabemos, mas ela se aproveita justamente dos pronunciamentos fracos e ambíguos com os de Dom Fisichella. Mesmo reconhecendo o prestígio da Academia Pontifícia pela Vida, ele simplesmente perdeu uma ótima oportunidade de fica com o bico fechado, bem como outros prelados da CNBB. O que Dom José Sobrinho falou e está falando está plenamente em consonância com os ensinamentos da Igreja. Os outros querem “esclarecer”, “dourar a pílula” e acabam diluindo e adulterando a doutrina da Igreja sobre o valor da vida humana. Estou farta de ver isso. A mesma coisa acontece quando o Papa fala alguma coisa a favor da Tradição. Pouco tempo depois aparece a turma do abafa, dilui e adoça para tornar declarações perfeitamente ortodoxas mais palatáveis ao mundo.
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Luiz, a Rede Band também está vinculada, não com uma, mais com várias seitas protestantes. É só ver como a sua programação (da Band) está repleta de programêcos protestantes como a do fanfarrão Silas Malafaia (que por sinal ficou calado sobre o assunto da menina!) e do picareta R. R. Soares.
Com certeza recebem dinheiro destas seitas para:
a) Não falarem mal dos protestantes.
b) Atacarem ou zombarem da Santa Igreja Católica.
É só olhar o programa Canal Livre, e ver como está cheio de socialistas fabianos no programa.
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Que posso dizer sobre D. José Cardoso, a não ser que gostaríamos de ter um homem com a fibra dele aqui em Salvador, onde o clero é péssimo, os costumes estão degenerados e a fé está rarefeita no sincretismo e na histeria carismática…
Ouço falar, inclusive, que a própria vida pessoal de D. José Cardosos Sobrinho é íntegra, ou seja, ele não tem esqueletos no armário, não tem “rabo preso” como em certas Arquidioceses que temos por aqui…
Ouvi até um sacerdote amigo meu que fez seminário em Recife me contar que o pessoal da TL e da banda cor de rosa de lá ter tentado de tudo para descobrir algum podre de D. José Cardoso e terem dado com os burros n´água… Não acharam absolutamente nada! E o próprio D. José Cardoso, sem medo, mandava o recado para a escória: – Podem procurar em todos os lugares por onde passei, que nada encontrarão!
Como não podem falar mal da vida e doutrina de D. José Cardoso, a mídia faz o que pode para enlamear o nome de um dos homens mais dignos e corretos do Arcebispado do Brasil… Que venha para Salvador, Arquidiocese Primacial, alguém digno como ele!
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Por fim, ele diz que ” São outros que merecem a excomunhão”. Que tal então, começar pelos de casa?
Por Vossa Reverendíssima Lobíssima?
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