A revista PRESS que já está circulando publica entrevista de seis páginas com o Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, que vai dar o que falar. A reportagem promete polêmica. Ele fala de sexo sem camisinha, células-tronco, pedofilia, futebol e até da Igreja durante a II Guerra Mundial. “Morreram mais católicos do que judeus no holocausto, mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo”, afirma.
A notícia é do jornalista Diego Casagrande e publicada no seu blog, 25-03-2009. A notícia também é destacada por Rosane de Oliveira, jornalista, Zero Hora, 26-03-2009.
Líder da Igreja Católica, Dom Dadeus vai além. “Quantos milhões de católicos foram vítimas do Holocausto, 22 milhões? Vinte e dois milhões foram ao todo. Os judeus se dizem as maiores vítimas do Holocausto. Mas as maiores vítimas foram os ciganos. Foram exterminados. Isso eles não falam”, sustenta.
Fonte: IHU – Instituto Humanitas Unisinos, via Per fas et per nefas
Vixe, ainda mais na cidade de Porto Alegre, que possui a maior comunidade judaica do Brasil depois da capital paulista: amanhã os “mártires vivos”, os eternos coitadinhos judeus poderão fazer manifestações contra o Arcebispo à porta da Catedral da Mãe de Deus de Porto Alegre.
Dom Dadeusz não parece ser um modelo de ortodoxia, assim como nenhum bispo do Rio Grande do Sul, onde grassa o sincretismo com as religiões africanas, o que é de se admirar num Estado onde predomina uma população com ascendência européia – o exemplo mais gritante disso é a Diocese de Bagé; as dioceses, é lógico, proíbem a ferro e fogo a Missa de Sempre, mas incentivam a celebração do “rito gauchesco” e da mui engraçada “Missa Crioula”, animada com vaneirão e celebrada nas paróquias e CTGs.
Mesmo assim parece que dom Dadeusz Grings enxergou o óbvio do óbvio e desabafou com sinceridade aquilo que deve estar entalado na garganta de muitos bispos, que não defendem o Papa por “respeito ecumênico” aos “irmãos” da Antiga Aliança (que se desrespeite o Papa, é mais fácil!), ou por medo dos “coitados sobreviventes”, que são os donos da mídia mundial.
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Por falar em “rito crioulo”, este é também chamado de “Missa Tradicionalista”. Há uma menção de Missa Tradicionalista em Santa Cruz do Sul, que equivocadamente consta nos diretórios de Missa Tridentina no Brasil. Ao comentar com uma amiga gaúcha dessa cidade que conhece o tal hospital mencionado, ela me explicou que lá eles chamam o “rito gaúcho” de Missa Tradicionalista e que isso não tem nada a ver com o que conhecemos por tal nome, muito pelo contrário é uma Missa a la carte com todos a simbologia gauchesca até o folheto para acompanhamento da Missa tem expressões locais.
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Dom Dadeus já participou de encontros promovidos pela maçonaria, vide esse link:
http://florisbelonetto121.vilabol.uol.com.br/sermacon.htm
No mínimo, essa entrevista dele visa promover uma nova onde de ataques ao Santo Padre, instigada pelos “coitadinhos da História”, os judeus.
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22 milhões de católicos exterminados no Holocausto? Não entendi o que ele quis dizer com essa cifra. Ou oito ou oitenta! Depois de Dom Williamson com “undercounting” agora temos uma “overcounting”. Assim, não dá. Mais chuvas de protestos advirão dessa entrevista.
Também pensei a mesma coisa que o Rodrigo Ruiz, o nome dele aparece em vários sítios da Internet sobre a maçonaria, inclusive com foto.
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Maria,
Em qual diretorio que esta publicada esta tal “Missa Tradicionalista” que voce menciona? Digo isso pois gerencio o site missatridentina.com.br e tenho no diretorio do site a seguinte informacao:
Santa Cruz do Sul
Capelania do Hospital Santa Cruz
Endereço: Rua Fernando Abott, 174 – Centro – Santa Cruz do Sul – Cep 96810-150
Horário: Combinar antecipadamente com o Capelão
Informações: (51) 3713 7400
Responsável: Capelão: Pe. Álvaro
Lhe peco a caridade de me informar se esta e a capela que se celebra o tal “rito gaucho”. Se for, a informacao sera removidoa do diretorio imediatamente!
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Paulo, foi no seu diretório que vi essa informação e passei para a minha amiga gaúcha na esperança de que ela se interesssasse em frequentá-la quando fosse ao sul visitar sua família. Ela conhece o tal padre e também o hospital e deu um sorrisinho pálido, pois parece que o tal padre não tem nada a ver com a missa tridentina. Resta saber quem te passou essa informação.
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Maria,
Cada uma que me aparece… :-)
Ja removi a tal capela.
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Prezados Paulo e Maria, Salve Maria!
A informação sobre a Missa Tridentina em Santa Cruz do Sul constava em um artigo de D. Aloísio Sinésio Bohn (o Bispo local), datado de julho de 2007 e publicado no site da CNBB, no qual S. Ex.a Rev.ma falava sobre os termos do Motu Proprio Summorum Pontificum (recém publicado) e que também teria nomeado um capelão para os fiéis que desejassem a “forma extraordinária do Rito Romano”.
Como no ano passado tive planos de visitar meu irmão (que então morava em Porto Alegre), decidi contatar por telefone a Cúria Diocesana de Santa Cruz do Sul, que é o local mais próximo de Porto Alegre onde eu supus que pudesse ter a Missa de São Pio V; e justamente o contato que me atendeu foi quem me informou que o capelão nomeado era o Pe. Álvaro, do Hospital Santa Cruz.
Tendo consultado as anotações de uma lista telefônica, contatei por telefone, então, o referido padre, cuja voz aparentava ser a de um senhor bem idoso. Ele me disse não haver ainda nenhuma comunidade de católicos que quisessem a Missa “em latim”, colocando-se no entanto à disposição para celebrá-la desde que solicitado uma semana antes.
Da forma como o sacerdote me falou da Missa – subentendendo que a tal “Missa em latim” era diferente da outra, não tendo sido em qualquer momento mencionada qualquer “missa crioula” – supus que S. Rev.ma realmente se referia à Missa de sempre. Razão pela qual prestei a informação sobre a “Missa de sempre em Santa Cruz do Sul”
Decidi, então – e de boa fé – difundir a referida informação para quem mais por perto viesse a precisar da Missa de sempre.
Por tudo isso, confesso-me surpreso com as informações que agora vêm à tona. Aliás, isto reforça ainda mais minha convicção em evitar os termos “tradicionalista” ou mesmo “tradicional” para me referir à Liturgia e aos católicos que guardam a Tradição Apostólica anterior ao Concílio Vaticano II.
Por isso mesmo, mas sem qualquer prentenão de pôr em dúvida a boa fé de quem quer que seja, peço a Maria que me informe se a amiga a que se refere mencionou o termo “Missa Tridentina” ou “Missa de São Pio V” para pedir a Missa, ou se apenas usou a expressão “Missa Tradicional”, a qual para quem não faz acepção entre Catolicismo e modernismo, pode denotar qualquer coisa diferente da Missa de sempre.
In Christo et Maria,
Marcel Ozuna.
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Em tempo: coincidência ou não, o artigo de D. Aloísio Sinésio Bohn não consta mais no site da CNBB.
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Eu não dúvido que a intenção deste Bispo seja criar mais problemas para o Santo Padre.
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Vi na TV uma reportagem com o arcebispo e depois com um judeu. Este estava inconformado, a dizer que era um desrespeito às vítimas do “holocausto” e contrário à boa relação que todos temos no Brasil. Como se um comentário de um bispo estragasse algo, ou como se fosse algo absurdo pôr em dúvida qualquer dado referente ao genocídio levado a cabo por Hitler.
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“Arcebispo Lê Bíblia em Cerimônia Maçônica”, sabem de quem se trata e onde está está notícia? Basta ver o link http://florisbelonetto121.vilabol.uol.com.br/sermacon.htm indicado pelo Rodrigo Luiz, logo acima. E ainda mostra o flagrante com fotos.
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Caro Marcel Ozuna e Paulo Frade,
Confirmei ontem à noite com a minha amiga gaúcha com parentes em Santa Cruz. O padre Alvaro, capelão do hospital, efetivamente não celebra a Missa Tridentina. Já levei essa minha amiga umas três vezes à Missa Tridentina aqui no estado do RJ. Ela sabe a diferença entre as duas e me confirmou categoricamente que esta não é celebrada lá em Sta. Cruz. Ela conhece padre Álvaro pessoalmente.
Assim, os gaúchos de Sta Cruz terão que lutar mais um pouco para tê-la.
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Parabéns a esse bispo corajoso e independente…Até que fim um mebro do clero dizendo algumas verdades para os donos do mundo
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