Missa Tridentina no Outeiro da Glória – Carta de leitor do Rio.

 

Capela de N. Sra. da Glória do Outeiro - Missa de 11/07/09Caro editor do Fratres in Unum, peço que publique uma nota sobre a Missa Tridentina no Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro. Por enquanto, a Santa Missa está sendo celebrada apenas uma vez por mês, aos sábados, às 12:30h. A próxima será no dia 17 de outubro, também às 12:30h.

Nossa Missa no Rio de Janeiro ainda está ligeiramente incerta. Precisamos divulgá-la o máximo possível, para a nossa própria sobrevivência, visto que, com raras e inoperantes exceções, ainda não temos sacerdotes que saibam celebrá-la e que, sobretudo, AMEM esse rito.

No último dia 19 de setembro, ao final da Missa, celebrada pelo Pe. José  Edilson, que proferiu um sermão maravilhoso sobre liberdade religiosa e o verdadeiro ecumenismo (traduzindo verdadeiramente o ensino católico sobre esses temas), Monsenhor Costa Couto avisou que, por enquanto, a Missa seria celebrada uma vez por mês, porque éramos poucos e porque não havia acólitos preparados para ajudar na Missa (além do único rapaz que lá estava).

Diante disso, gostaria de fazer um apelo através do seu blog: a) que os rapazes do RJ que queiram atuar como acólito na Missa do Outeiro procurem o Pe. José Edílson na Missa do dia 17 de outubro e se prontifiquem a aprender como acolitar; 2) que todos os leitores do RJ, na medida do possível, compareçam e divulguem essa missa. Vamos solucionar essas duas condições apresentadas por Monsenhor Costa Couto para termos mais Missas durante o mês. Vamos ver se o problema é realmente este. A igreja do Outeiro é relativamente pequena e não precisa muito para enchê-la.

Independente da ideologia do celebrante escolhido pela Arquidiocese, o que está em jogo é a divulgação do rito tradicional. Podemos afirmar com toda a certeza que as vias informativas da Arquidiocese certamente não têm nenhum interesse em divulgar a Missa Tridentina. Somos apenas tolerados, como acontece em outras cidades próximas. Não seremos alvo de manchetes nem fotos de eventos diocesanos. Se não agirmos corretamente, corremos o risco de permanecer em guetos virtuais ou sermos segregados do resto da diocese, assistindo Missa em locais e horários inconvenientes (em igrejas não paroquiais, longe dos olhos dos fiéis “normais”), cujo resultado final poderá ocasionar o esmorecimento e a diminuição gradual da comunidade de católicos tradicionais do Rio de Janeiro.

A única maneira de superar esse limbo em que nos encontramos é a divulgação! A divulgação é necessária não somente em relação aos fiéis católicos que não conhecem a beleza e a sacralidade da Missa Tradicional, esse tesouro escondido, mas, especialmente, para despertar o interesse de outros sacerdotes, que com a graça de Deus e um pouquinho de esforço pessoal venham a amar a Missa de Sempre. Assim, esses sacerdotes diocesanos, uma vez encorajados por um precedente, poderão levá-la às suas paróquias, onde ela verdadeiramente poderá florescer, aos DOMINGOS, FESTAS DE GUARDA e dias úteis.

Peço que, se possível, outros blogs também repliquem esse apelo.

Ofereçamos essa intenção em nossos Terços! Rezemos pelo crescimento do catolicismo tradicional no Rio de Janeiro, e que mais sacerdotes descubram a Missa de Sempre! Sejamos ambiciosos e rezemos também para que um dia possamos ter um instituto dedicado à Missa Tradicional no RJ.

Que Nosso Senhor nos ilumine e que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro venha em nosso auxílio.

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Nota do Fratres in Unum: O portal MissaTridentina.com.br disponibiliza um diretório para registro de acólitos de todo o Brasil; dos cadastrados, mais de 10 são do Rio de Janeiro, de modo que o problema parece não ser de difícil resolução.