Papa criaria Pontifício Conselho para a Nova Evangelização ou o Lobo cuidando das ovelhas.

Nota do editor: que ao menos a tal “nova evangelização” não sustente os valores pró-aborto lamentavelmente difundidos por Dom Fisichella!

IHU – Nas próximas semanas Bento XVI publicará uma carta apostólica anunciando a criação do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, um novo “ministério” da Cúria romana que será confiado ao arcebispo Rino Fisichella, atual reitor da Universidade Lateranense e presidente da Pontifícia Academia para a Vida. Fisichella deixará os dois cargos. O reitor da Lateranense será o salesiano Enrico Dal Covolo.

A informação é de Andrea Tornielli e publicada pela jornal italiano Il Giornale, 25-04-2010.

A idéia deste novo dicastério foi proposta ao Papa pelo patriarca de Veneza, Ângelo Scola. O Pontifício Conselho se dedicará à missão no primeiro e no segundo mundo, isto é, nos países onde o anúncio do Evangelho já foi feito há muitos séculos mas onde, hoje, a sua incidência na vida das pessoas parece esmaecida. A Europa, EUA e América do Sul são as principais zonas de influência da nova estrutura.

O novo dicastério representa, até este momento, a novidade mais consistente do pontificado de Bento XVI. Com este importante encargo, expressamente pensado e querido pelo Pontífice, Fisichella está destinado a aumentar o seu peso na Cúria Romana. Ele sai, desta maneira, dos prognósticos que o davam como novo arcebispo de Turim. Crescem, por sua vez, as cotações de Gianfranco Ravasi, arcebispo, “ministro” da cultura do Vaticano, para a sucessão do cardeal Tettamanzi, arcebispo de Milão.

33 comentários sobre “Papa criaria Pontifício Conselho para a Nova Evangelização ou o Lobo cuidando das ovelhas.

  1. Rezemos por este Arcebispo, para que ele arrependido do que escreveu, faça uma excelente administração. Eu já o vi celebrando a Missa Tridentina. Pelo menos é um bom começo.

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  2. Sinceramente? Sei que o mons. Fisichella vacilou em alguns de seus procunciamentos, mas eu não consigo acreditar que os papas confiem cargos de tão grande importância para incompetentes. O mesmo vale para o cardeal Tarcísio Bertone. O que vejo, pelo contrário, é que eles devem passar por tentações terríveis. Não há uma frase que diz: “a quem muito é dado muito será cobrado”? Pois então, creio que eles fazem o que podem. Que erram, todos nós já vimos. Porém, só consigo ver o erro até eu me colocar no lugar deles. Será que eu não farias estragos maiores? O que nos resta é rezar pelos frutos deste conselho. Se os frutos não vierem sob o governo do mons. Fisichella, que venham para as próximas gerações. Afinal, acima de toda esta questão, está a ação do Espirito Santo que inspirou o Santo Padre para criar o conselho.

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  3. Fisichella não é aquele que defendeu o aborto da menina de Alagoinha, em Pernambuco? Como ele vai converter se não prega a verdade? Que falta nos faz um Saõ Jerônimo que perseguia os inimigos da Igreja. Orações.

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  4. Importa saber o que de fato será esse tal CONSELHO PONTIFÍCIO (e não congregação, notemos a diferença. Afinal, já não existe a Congregação para Evangelização dos Povos?) e qual será a sua envergadura dentro da máquina da Cúria Romana. Não seria uma simples manobra do Papa visando “promover para remover”? Afinal, Fisichela não fora publicamente contestado e sua cabeça não fora pedida por seus próprios subordinados na Academia para a Vida?

    Se este Conselho tiver apenas o papel burocrático e sem importância de outros como o dos Migrantes e Itinerantes ou o da Pastoral no Campo de Saúde, podemos ter absoluta certeza: Fisichella foi promovido para ser removido e não chegará tão cedo à púrpura cardinalícia.

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  5. Pedro voce esta certo, é uma manobra do santo Padre para afastalo de uma diocese importante como Turim,é preferivel deixa-lo em um cargo burocratico na curia ao inves de faze-lo cardial.

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  6. A nomeação do Dom Gianfranco Ravasi também é tiro no pé! Progressista da escola Martiniana de Milão e queridinho da esquerda eclesial Italiana!

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  7. Estamos feitos.
    Bento XVI nao percebe o erro que vai cometer?
    D. Fisichella nao vai reevangelizar ninguem, mas somente confirmar nos erros.

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  8. Não suporto este tipo de laicatozinho que se considera mais católito do que o Santíssimo Padre Bento XVI. Ao invés de criticarmos e opinarmos de maneira leviana, deveríamos rezar para que ele leve a cabo a reforma da Santa Igreja; ou será que alguns destes ficam achando que o Papa vai consultá-los para ver quem é mais indicado para tal cargo ou diocese? Não é o Espírito Santo a alma da Igreja? O
    Senhor não sabe trabalhar com instrumentos insuficientes?
    Façamos a nossa parte que é sustentar o Santo Padre com nossas oraçoes e sacrifícios, o mais a graça divina vem em nosso socorro e da Igreja, como podemos perceber ao longo desses dois bilenios de cristianismo.

    Em Cristo,
    Frederico

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  9. Boa Frederico! Laicatozinho…bem apropriado para certos palpiteiros, verdadeiras sogras papais.
    Deus ilumine S.S.Bento XVI!

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  10. A indicação não tem a garantia ex cathedra. Quem acha que toda decisão e pronunciamento do Santo Padre são infalíveis peca pela papolatria. É o típico comportamento dos neocatólicos. Para eles o Papa é impecável. Se isso é verdade então me expliquem João XII. Não é preciso deixar de pensar, perder o espírito crítico para continuar sendo católico. Eles idolatram a obediência, o que é uma atitude perfeitamente cômoda, para não dizer covarde. Calam-se quando a hierarquia peca em público, pois ao laicatozinho não caberia criticar. Pois lhes digo, graças ao bom Deus que o laicatozinho resistiu às heresias de seus superiores durante a crise ariana e resiste hoje às loucuras que lhe querem enfiar goela abaixo como doutrina católica.

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  11. É verdade que o Espírito Santo é a alma da Igreja.

    Mas também é verdade que Pedro negou Jesus três vezes.

    Como também é verdade que Honório permitiu, por uma traição sacrílega, que fosse maculada a fé imaculada.

    Verdade também que muitos outros papas não souberam conduzir a Igreja de Deus, destando Libério, Pascoal II, João XXIII, Paulo VI e tantos outros…

    O papa para cometer erros não precisa consultar ninguem… A infalibilidade só acontece nos termos da definição do Vaticano I.

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  12. O Fisichella não tem condições nem de ser o porteiro da paróquia e vão colocá-lo como chefe de um conselho de evangelização ?

    Depois perguntam por que tantos escandalos hoje envolvendo o clero !

    Com Bispos como Fisichella ocupando postos decisórios o que se pode esperar ?

    A mesma coisa acontece aqui no Brasil; o que se vê quase sempre é a nomeação de moderados ao episcopado , os elementos mais ortodoxos são quase sempre relegados a segundo plano.As principais sés arquidiocesanas do Brasil estão nas mãos de Bispos que tem muito pouco interesse em restaurar a fé , a disciplina e a liturgia da Igreja , em geral sendo permissivos com abusos litúrgicos e com novidades doutrinais.No plano moral nem se fale.Poucos são os que tem coragem de punir os sacerdotes indisciplinados, afastar seminaristas ruins , corrigir religiosos e admoestar o rebanho.Em geral o que prevalece é a pastoral do diálogo e do passar a mão na cabeça.

    É verdade que a suprema lei da Igreja é a salvação das almas , mas como vão salvá-las se não lhes falam do pecado e não as corrigem ?

    Em tempo : as decisões pastorais do Papa entre elas a de nomear ou desnomear não gozam de infalibilidade.

    A crítica não constitui desrespeito com o Papa do qual somos súditos fiéis.Creio que ele está fazendo um bom papado mas infelizmente está enredado em questões de política interna da Cúria que só alguém ingênuo pode desconhecer.Isso de um certo modo limita sua ação.

    Creio que ele gostaria de fazer mais , mas se vê tolhido por situações objetivas que ele por si só não pode mudar de uma hora para outra.A idéia de colegiabilidade mal compreendida é que leva a esse impasse , pois o que parece acontecer com frequencia é que o Papa busca a governabilidade da Igreja através do apoio dos Bispos.A necessidade desse apoio o obriga a fazer concessões aqui e ali.Isso é ruim pois tira a autonomia do Sucessor de Pedro que não pode ter o seu poder limitado por quem quer que seja a não ser por Deus.

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  13. Meus caros,

    Eu de modo algum afirmei que o Papa fosse infalível em suas nomeações – Não tente me ensinar doutrina e história da Igreja porque as conheço muito bem, inclusive recentemente reli a constituição dogmática Pastor Aeternus do CVI (18/07/1870. E, de modo algum sou un neocatólico! Venho de um estirpe católica, na qual a fé tradicional da Igreja é transmitida de gerações em gerações, desde os meus antepassados mais remotos.
    Entretanto, continuo afirmando que em vez de opinarmos levianamente em quem o papa deveria escolher para esse ou aquele cargo, deveríamos rezar incessantemente por sua sua pessoa e pelo seu ministério petrino, afinal, ele é “o nosso doce Cristo na Terra”; e não o laicato. Em relação aos julgamentos de nossos pastores – por mais infiéis e indignos que sejam – não nos é devido levantar qualquer jugamento, pois isso é reservado a Deus, como nos ensina Santa Catarina de Siena: “Pela dignidade e autoridade confiada a meus ministros, retirei-os de qualquer sujeição aos poderes civis. A lei civil não tem poder legal para puni-los; somente o possui aquele que foi posto como senhor e ministro da lei divina.” (O Diálogo) Sobre esse asunto recomendo a leitura do artigo: http://www.deuslovult.org/2008/12/10/os-sacerdotes-e-o-poder-civil/

    Rezemos e sacrifiquemos pelo beatíssimo Papa Bento XVI ao invés de bancarmos os vaticanistas sensacionalistas, experts em assuntos eclesiásticos.

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  14. Quanta presunção alguem dizer que não precisa ser ensinado pq já conhece o suficiente!

    Humildade é bom e nunca demais!

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  15. A verdade é q vc pode viver uma vida inteira, meu caro Frederico, e nunca vai poder dizer que não precisa ser ensinado ou q não tem nada mais a aprender !

    Então seja humilde!

    Humildade nunca é demais…

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  16. Nobre Luis,
    Agradeço sua preocupação em catequizar-me. Claro que sempre há algo a ser ensinado, Sócrates já afirmava isto na antiguidade ao repetir a máxima do Oráculo de Delfos: “Sei que nada sei!”. Entretanto, não aceito – e isto não é falta de humildade, mas amor a Verdade!- que venham me citar meia dúzia de pontífices e explicar-me o dogma da infalibidade como se eu não soubesse a diferença de infalibidade para impecabilidade. Afinal, se estão acostumados com esta “categoria” de neocatólicos, covardes e ignorantes, gostaria de esclarecer que fui educado desde a tenra idade na doutrina da Santa Madre Igreja, além de conviver com sacerdotes santos e sábios, fiéis a ortodoxia católica, arraigados na Tradição da Igreja e com um profundo amor e acatamento ao Magistério Pontíficio que inclui as definições dogmáticas dos 8 primeiros Concílios Ecumênicos ao Magistério de Bento XVI, passando pela Bula Unan Sanctam de Bonifácio VIII, O grande Concílio de Trento, o Sillabus e o Vaticano I de Pio IX, a Pascendi de Pio X, o formidável magistério do venerável Pio XII, os ensinamentos do beato João XXIII, bem como os documentos o CVII – mesmo com seus termos imprecisos teologicamente -, a Dominus Iesus da Doutrina da Fé….. Enfim, não necessito de meia duzia de exemplos de Pontífices para perceber que o Papa não é impecavel ou infalível em suas escolhas, mas apenas reafirmar que a Igreja é de Cristo e ele é quem governa por meio de seus pastores. Mesmo que estes sejam infiéis, Ele permanece fiel a sua promessa: “as portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16, 18), por isso a Igreja se mantém de pé ao longo desses dois mil anos. Agora me responda, comentando a decisão do Santo Padre em criar um novo Pontíficio Conselho e colocando o prelado D. Fisichella vai modificar alguma coisa? Não seria mais frutuoso pedirmos as luzes necessárias do divino Espírito para que ele governe a Santa Igreja com sabedoria e firmeza? Creio que uma das consequencias do modernismo no seio da Igreja é falta de colocar-se cada qual no seu devido lugar, não concorda? Vemos clérigos secularizados e leigos clericalizados achando que fazem parte do Magistério e da hierarquia sagrada. Desculpe-me a vulgaridade da comparação, mas creio oportuno o exemplo que nos vem de uma das letras do abominável funk carioca, pois contém um ensiamento precioso por detras daquele lixo musical: “ado, ado, ado, cada um no seu quadrado!” Leigo sendo leigo, clérigos sendo clérigos!

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  17. Salve Maria!

    O Romano Pontífice não é infalível em tudo e por isso pode pecar, ir para o inferno, ser herege, e nomear pessoas erradas ou inapropriadas para certos cargos.

    Gostaria só de frizar que os Ensinamentos Não Infalíveis, que são Não Irreformáveis, do Papa, quando este usa de meios formais e claros de sua Autoridade fazem-se da Igreja, conforme declara a Pastor Aeternus em seu 3º Anátema. Assim, não são Ensinamentos da Igreja as posturas, pecados e opiniões privadas do Romano Pontífice. Para que um Ensinamento do Romano Pontífice seja da Igreja, é necessário que seja dirigido ao público como Ensinamento do Magistério dele (do Romano Pontífice), aí então, o Ensinamento passa a ser da Sé Apostólica, e conseqüentemente da Igreja.

    Sobre as possíveis Falhas que um Ensinamento do Romano Pontífice poderia ter, é necessário distingüi-las. O fato de poder haver falhas não significa que elas serão necessariamente heréticas ou perigosas à Fé e Moral, pois heresia é falha, mas nem toda falha é heresia ou comprometedora da Fé.

    Sobre a Falha, a Santa Sé declara, referindo-se ao Magistério da Igreja, que:

    “A vontade de submissão leal a este ensinamento do Magistério, nas coisas que por si NÃO SÃO IRREFORMÁVEIS, é que deve ser a regra. Pode acontecer, porém, que o teólogo arme para si questões [quaestiones sibi ponat], que, conforme o caso, avaliem a oportunidade, a forma, ou também o conteúdo de uma intervenção. Isto o levará, antes de qualquer coisa, a verificar com cuidado qual seja a autoridade dessas intervenções, como ela se manifesta [prout ipsa se prodit], seja pela [ex] natureza dos documentos, seja pela freqüente proposição de uma mesma doutrina, seja pelo modo de falar (24). Como se trata de intervenções de natureza baseada na PRUDÊNCIA, poderia acontecer que alguns documentos do Magistério não fossem isentos de CARÊNCIAS. Nem sempre os pastores tinham de imediato diante dos olhos todos os aspectos ou toda a complexidade de uma questão. MAS SERIA CONTRÁRIO À VERDADE se, por causa de ALGUNS CASOS, concluíssemos que o Magistério da Igreja possa enganar-se habitualmente nos seus JUÍZOS PRUDENTES, ou não goze da ASSISTÊNCIA DIVINA NO EXERCÍCIO INTEGRAL de sua missão. De fato, o teólogo, que não pode exercer bem sua função de teólogo [suam disciplinam bene exercere non potest] se não for de certo modo instruído em história, sabe muito bem que, passado o tempo, as coisas se explicam melhor.”(Instrução Donum Veritatis, n.24).

    Dessa forma, a Falha que os Ensinamentos Não Infalíveis poderiam ter, constituem CARÊNCIAS, ou seja, os homens do Magistério não transmitem todos os Detalhes de uma Inspiração do Espírito Santo. Por isso, esses Ensinamentos Não Infalíveis Carentes devem ser aceitos com Especial submissão à Interpretação do Magistério, principalmente da Santa Sé a eles. Na medida em que o tempo passa, a Santa Sé vai expondo os detalhes não transmitidos para se combater as interpretações errôneas a tais Ensinamentos Carentes. Esses Ensinamentos Carentes não deixam de ser da Igreja e da Sé Apostólica se estiverem com a Manifestação da Aprovação e Promulgação pelo Magistério do Romano Pontífice.

    Para maior segurança de que as intervenções do Magistério da Igreja são retos e fundados na Revelação, embora possam ser carentes de elementos que pudessem precisá-los melhor, a Santa Sé declara que:

    “Por isso, deve-se ter em mente a natureza própria de cada uma das intervenções do Magistério e o modo pelo qual é empenhada sua autoridade, MAS TAMBÉM O FATO DE QUE TODAS PROCEDEM DA MESMA FONTE, ISTO É, DE CRISTO, que quer que Seu povo caminhe na VERDADE PLENA. PELO MESMO MOTIVO, AS DECISÕES DO MAGISTÉRIO EM MATÉRIA DE DISCIPLINA, EMBORA NÃO SEJAM GARANTIDAS PELO CARISMA DA INFALIBILIDADE, NÃO DEIXAM DE GOZAR TAMBÉM DA ASSISTÊNCIA DIVINA E EXIGEM A ADESÃO DOS FIÉIS CRISTÃOS.”(Instrução Donum Veritatis, n.17).

    Acusar o Magistério do Romano Pontífice de Ensinar Heresias ou Erros contra a Fé e a Moral, é acusar a Igreja Católica, e o Espírito Santo, pelo qual ela é dirigida, de ensinar Heresias ou Erros. E é isso que os seguidores da Fraternidade São Pio X fazem, acusam a Igreja Católica de, através do Romano Pontífice, Aprovar e Promulgar Heresias e Erros contra a Fé e Moral, porque não aceitam o Dogma da Indefectibilidade da Igreja, uma vez que sustentam que ela pode falhar ensinando heresias.
    Todos sabem que Honório, Papa, foi condenado como herege por sua negligência à heresia, e não por Ensinamento seu, com o seu Magistério, de heresias e erros contra a Fé.

    Os que defendem a impossibilidade de o Magistério do Romano Pontífice falhar ensinando heresias, são os católicos tradicionais, de todos os tempos. Ao passo que os que defendem que a Igreja pode propor Pastorais Heréticas atingem o Dogma da Indefectibilidade da Igreja.

    Fica ainda claro que uma coisa é o Ensinamento ser Falho simplesmente com CARÊNCIAS. Outra coisa é o Ensinamento ser Falho com HERESIAS e ERROS CONTRA A FÉ E MORAL, atingindo Dogmas.

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  18. Prezado Luis,

    Pelo que vi o sr. não sabe diferenciar Ensinamento do Magistério do Papa e atitudes, comportamentos e opiniões privados do Papa.

    Lembro-lhe alguns trechos da Pastor Aeternus, aos quais o sr. provavelmente passa correndo sem prestar atenção.

    “Assim, os Padres do IV Concílio de Constantinopla, seguindo o exemplo dos antepassados, fizeram esta solene profissão da fé: “A salvação consiste antes de tudo em guardar a regra da fé verdadeira. […]. E como a palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo que disse: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja [Mt 16,18] não pode ser vã, OS FATOS A TÊM CONFIRMADO, POIS NA SÉ APOSTÓLICA SEMPRE SE CONSERVOU IMACULADA A RELIGIÃO CATÓLICA E SANTA A DOUTRINA. Por isso, não desejando absolutamente separar-nos DESTA FÉ e DESTA DOUTRINA, […] esperamos merecer perseverar NA ÚNICA COMUNHÃO PREGADA PELA SÉ APOSTÓLICA, NA QUAL ESTÁ SÓLIDA, ÍNTEGRA E VERDADEIRA A RELIGIÃO CRISTÔ.”(Pastor Aeternus).

    “E os gregos, com a aprovação do II Concílio de Lião, professaram “que a Santa Igreja Romana goza do supremo e pleno primado e principado sobre toda a Igreja Católica, primado que com verdade ela reconhece humildemente ter recebido, com a plenitude do poder, do próprio Jesus Cristo, na pessoa de S. Pedro, príncipe dos Apóstolos, de quem o Romano Pontífice é sucessor; e assim com a Igreja Romana, mais do que as outras, deve defender a verdadeira fé assim também, quando surgirem questões acerca da fé, cabe a ela o defini-las”.”(Pastor Aeternus).

    “Pelo que os bispos de todo o mundo, quer em particular, quer reunidos em sínodos, seguindo o velho costume e a antiga regra da Igreja, têm referido a esta Sé Apostólica os perigos que surgiam, principalmente em assuntos de fé, a fim de que os danos da fé se ressarcissem aí, onde a fé não pode sofrer quebra.”(Pastor Aeternus).

    “E esta doutrina dos Apóstolos abraçaram-na todos os veneráveis Santos Padres, veneraram-na e seguiram-na todos os santos doutores ortodoxos, firmemente convencidos de que esta cátedra de S. Pedro sempre permaneceu imune de todo o erro, segundo a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo feita ao príncipe dos Apóstolos: Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos [Lc 22, 32].”(Pastor Aeternus).

    “Foi, portanto, este Dom da verdade e da fé, que nunca falece, concedido divinamente a Pedro e aos seus sucessores nesta cátedra, a fim de que cumprissem seu sublime encargo para a salvação de todos, para que assim todo o rebanho de Cristo, afastado por eles do venenoso engodo do erro, fosse nutrido com o pábulo da doutrina celeste, para que assim, removida toda ocasião de cisma, e apoiada no seu fundamento, se conservasse unida a Igreja Universal, firme e inexpugnável contra as portas do inferno.”(Pastor Aeternus).

    Portanto prezado, a Santa Sé ainda que possa falhar em prudência, jamais falha nas coisas referentes à Fé e Moral ensinando heresias e perigos.

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  19. Prezado Ferdinand,

    É o Concílio Vaticano I que ensina:

    “[declaramos] também que a ninguém é lícito emitir juízo acerca do julgamento desta Santa Sé, nem tocar neste julgamento, visto que não há autoridade acima da mesma Santa Sé.”(Pastor Aeternus).

    O subjetivismo do sr. e da FSSPX, que os levam a querer julgar a Santa Sé e se acharem mais fervorosos e ortodoxos que ela, já está mais que desgastado. É como um papagaio roco que se acha o guardião da Verdade e da Fé. Seria bom para suas almas que os srs. da FSSPX renunciassem à heresia de que a Igreja Católica possa aprovar e promulgar heresias e erros contra a Fé e Moral.

    A FSSPX não é o fundamento da Igreja e seus seguidores estão correndo perigo na areia.

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  20. Caríssimos:

    “(…)E ultrapassou os limites da consternação ver, na Igreja de São Pedro, em Assis, no encontro promovido por João Paulo II, os bonzos adorarem o Grande Lama, que para eles é a encarnação de Buda, sentado de costas para o Sacrário, com o Santíssimo… e ver, na mesma Igreja, no mesmo encontro, o ídolo Buda ser colocado sobre o Tabernaculo do Altar principal e lá ser adorado…, enquanto que os hindus invocavam os seus deuses, sentados em torno do altar da Igreja de Santa Maria Maior, e tudo isso COM O CONVITE E INCENTIVO DE JOÃO PAULO II…
    É, assim, doloroso, triste e lamentável constatar que o próprio João Paulo II participa da autodemolição da Igreja!
    NÃO QUEREMOS JULGAR NINGUÉM. Apenas constatamos os faos, que são públicos, que escandalizam a muitos e não convertem ninguém do erro, antes pelo contrário, e levam muitas almas a perderem a Fé e a confiança na Igreja. Foi o que induziu mais de 60 milhões de católicos, na América Latina, depois do CVII, a abandonarem a Igreja e passarem para as seitas!
    E, enquanto a autodemolição é patrocinada, a tradição é excomungada! E ‘pour cause’!
    Mas nem por isso esmoreçamos, sabendo que o melhor serviço que podemos prestar ao Papa e à Igreja é RESISTIRMOS À SUA AUTODEMOLIÇÃO E SERMOS FIÉIS À SUA PERENE TRADIÇÃO.
    A Liturgia nos ensina a rezar na ladainha de Todos os Santos: ‘Que vos digneis conservar na santa religião – PORQUE DELA TAMBÉM ELES PODEM SE AFASTAR – o Santo Padre e todos os membros da hierarquia eclesiástica, nós vos rogamos, Senhor’. É esta a nossa oração de hoje.”
    (“Viva o Papa!” por Pe. F A R, in “Quer Agrade Quer Desagrade” – grifos nossos).

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  21. Concordo que a Santa Sé nunca deverá ser julgada.Devemos confiar nela e não duvidar de seus atos.Essa historia que todos podemos desobedecer a Sé é uma mentira neo-catolica erradae pretenciosa.Não devemos nos colocar acima do Papa pois isso seria afirmar que em plenitude do espirito santo seria indigno do alto cargo em que está,e por sinal fazendo um otimo trabalho,e negariamos apartir de então os dogmas da igreja que afirma que o Papa pode julgar e não ser julgado.
    Não seria obediencia cega mas sim confiança em seus julgamentos iluminados pelo Espirito Santo.
    Aguardemos com fé e oração e sacrificios os proximos passos do Santo Padre.A ele confiamos que Deus o livre do erro mas se errar que Deus o mostre seu erro e lhe leve a corrigir o seu erro.

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  22. Meu Caro Domingo Ferraz,

    PAX!

    Recomendo que você peça uma explicação ao autor do livro, hoje D.F A R, Digníssimo Administrador Apostólico de de nossa Administração apostólica Pessoal S. Joao M. Vianey, sobre esse escrito feito em um momento de mágoa e ressentimento. Quem somos nós para julgar o romano Pontífice, por mais que não concordemos com algumas de suas ações, afinal ele é o “nosso doce Cristo na Terra” e o juizo de sua pessoa, bem como de seu ministério está reservada exclusivamente a Deus.

    Que o Senhor te ilumine e retire todo ódio, mágoa e ressentimento de seu coração.

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  23. Senhores, trago a consideração de todos uma reflexão constante do blog contra impugantes:
    http://contraimpugnantes.blogspot.com/2010/04/pergunte-e-santo-tomas-respondera-i.html

    “Na questão 33 da IIªIIª da Suma Teológica, em que Santo Tomás trata da correção fraterna, o artigo 4 indaga o seguinte: Está alguém obrigado a corrigir o seu prelado [ou seja: as autoridades eclesiásticas competentes]? A segunda objeção deste artigo diz o seguinte: “A Glosa, interpretando o texto do Apóstolo (em Gal. II, 11) in faciem ei restiti quia reprehensibilis erat, acrescenta “como a um igual”. Ora, não sendo o súdito igual ao prelado, [parece que este] não deve repreender [àquele]”.

    A refutação a esta premissa vem logo depois:

    “Repreender de frente (in faciem) e à vista de todos ultrapassa os limites da correção fraterna; por isso São Paulo não teria repreendido daquela forma a São Pedro se não fosse de algum modo seu igual quanto à defesa da fé. Mas admoestar secreta e reverentemente também o pode fazer aquele que não é igual ao outro, razão pela qual escreve o Apóstolo com respeito aos súditos que admoestam os seus prelados: ‘Dizei ao Bispo Arquipo: cumpre teu ministério’ (Col. IV, 17). No entanto, deve-se saber que, onde houver perigo para a fé, os prelados devem ser repreendidos mesmo publicamente pelos súditos. Razão por que São Paulo, que era inferior a São Pedro, por causa de um iminente perigo de escândalo com relação à fé, repreendeu-o publicamente”. (Santo Tomás, Suma Teológica, IIªIIª, q. 33, a.4, ad.3).

    Portanto, caro amigo, quem lhe responde com relação ao primeiro ponto não sou eu, mas ninguém menos que o Doutor Comum da Igreja. Mas vale ainda frisar os seguintes pontos, implicados na resposta magistral de Santo Tomás: a) sendo a fé o bem comum fundamental para todos do Corpo Místico — do Papa aos simples fiéis —, em ordem à fé há certa igualdade entre todos os cristãos (católicos, é claro!); b) Portanto, se a Hierarquia mostra defecção em relação à sua obrigação doutrinal (como é patente, pelo que temos apontado), os súditos não só podem como têm a obrigação de repreender os seus pastores. E quem o diz não sou eu, mas o Aquinate, no corpus da referida questão da Suma Teológica.

    Mas veja ainda mais, na resposta do Boi Mudo às objeções:

    “Como frisa a Glosa de Santo Agostinho, Pedro deu o exemplo de que, no caso de os maiores se afastarem do caminho reto, não desdenhem ser corrigidos pelos inferiores (Suma Teológica, op. cit, ad 2).

    E isto não implica que o inferior se julgue soberbamente maior do que os seus superiores, mas ao contrário. Vamos de novo ao texto de Tomás:

    “É preciso levar em conta que, quem admoesta com caridade a seu superior, nem por isto considera-se melhor, senão que vai em auxílio de quem está em um perigo tanto maior quanto mais alto é o cargo que ocupa” (Suma Teológica, op. cit., ad 3).

    Este é, portanto, o verdadeiro zelo que os fiéis leigos (refiro-me aos capacitados para tarefa tão sublime quanto onerosa) devem ter para com os erros patentes da Hierarquia em relação à fé: correção pública, em defesa do bem salvífico fundamental! Obviamente, tal correção deve ser feita não com dureza, como bem aponta Santo Tomás, mas com moderação, reverência e mansidão (ideo in correctione qua subditi corrigunt prelatos debet modus congruus adhiberi, ut sclicet non cum protervia et duritia, sed cum mansuetudine et reverentia corrigantur. Suma, op. cit).

    Sendo assim, caro amigo, o seu zelo (permita-me dizê-lo ao modo de correção fraterna, dado não ser às claras, pois os demais que me lêem não sabem de quem se trata) é um escrúpulo que tem mais de acanhamento e de covardia do que de amor. Façamos uma analogia: na falta do sargento, o soldado que está em posição de ataque porventura pode omitir-se do seu dever de combate? Não! Mas ao contrário: se está em posição de obter um ganho efetivo para o seu exército numa circunstância em que o superior se ausenta, atacar é seu dever de prudência. E digo aqui “prudência” porque esta virtude supracapital — que, de acordo com o Aquinate, alimenta todas as demais virtudes — é muito mais do que uma simples cautela que paralisa momentaneamente a ação, pois muitas vezes ela incita à ação: sim, pois a prudência, na definição de Santo Tomás, é a “reta razão no agir” (recta ratio agibilium). Assim, toda vez que a reta razão manda agir, façamo-lo sem falsos temores ou escrúpulos carnais.

    Com relação às outras coisas apontadas por você em seu email, digo:

    1- “Devemos rezar”. Sim, mas do mesmo modo como a contemplação não é em si oposta à ação, pois muitas vezes lhe é complementar, a oração não é um soro paralisante que nos desobrigue de agir quando o nosso dever é fazê-lo. Ao contrário, a boa oração é o melhor remédio para orientar a ação. Os Santos, modelos que a Igreja nos propõe, realizaram grandes obras e mostram que uma coisa não é oposta à outra. O grande São Bernardo dizia que sempre levava consigo o seu claustro interior, aonde fosse. Santo Antônio, outro gigante, dizia que se alguém reza e é tíbio na ação, é sinal de que reza mal…

    2- “Devemos manter a humildade e a obediência”. Sim. Mas aqui vale advertir o seguinte: a humildade é fundamentalmente a reverência pela qual o homem se submete a Deus (cfme. Suma, IIªIIª, q. 161 [Sobre a humildade], resp). É neste sentido que o homem deve submeter-se a quem quer que seja o seu próximo, na única e exata medida do que haja de Deus nele (debet se cuilibet proximo subiicere quantum ad id est Dei in ipso). Assim, a humildade não exige que o homem submeta o que tem de seu ao que há de humano no próximo (Similiter etiam non hoc requirit humilitas, ut aliquis id quod est suum in seipso, subiiciat ei quod est hominis in próximo). Pois bem: estamos justamente apontando erros patentes do Magistério conciliar; ora, errar é humano e não divino; logo, não nos obriguemos, por uma falsa humildade, a seguir os erros dos outros, em virtude de uma presumível obediência.

    3- E com relação à obediência, o Doutor Comum também resolveu este problema, na IIªIIª da Suma, q. 104, art. 5, que tem o seguinte título: “Estão os homens obrigados a obedecer em tudo a seus superiores?”. A resposta é aqui categórica: por diferentes razões, não! Ademais, como afirma o Aquinate nessa mesma questão, a desobediência às autoridades imediatamente superiores é lícita quando se trata de obedecer a uma autoridade superior em sentido absoluto. No caso da Igreja, vale o que se disse anteriormente: não se está obrigado a obedecer às autoridades eclesiásticas naquilo em que estas desobedecem a Cristo, subvertendo patentemente a doutrina revelada e o Magistério tradicional, que, como lembramos no último texto, em certo sentido é superior à fé.

    4-“Devemos defender a doutrina bimilenar da Igreja”. Ora, caríssimo amigo, é justamente isto o que fazemos! E sempre aduzindo a autoridade do Magistério, da Sagrada Escritura e do Doutor Comum da Igreja. Peço a quem quer que encontre um conceito (um só!) que seja “nosso”: corrija-nos! Agradecerei imensamente por isto!

    5- “Devemos levar o Evangelho aos irmãos separados”. Nobilíssimo amigo, para com os “irmãos separados” (eufemismo modernista para qualificar aos cismáticos ou hereges) o nosso dever de caridade é, fundamentalmente, chamá-los de volta à videira, à verdadeira religião sem a qual, formalmente, ninguém pode salvar-se, embora o possa extraordinariamente. Como diz o Papa Pio XI em Mortalium Animos (nº 18):

    “Aproximem-se, portanto, os filhos dissidentes da Sé Apostólica, estabelecida nesta cidade que os Príncipes dos Apóstolos Pedro e Paulo consagraram com o seu sangue; daquela Sé, dizemos, que é “raiz e matriz da Igreja Católica” (S. Cypr., ep. 48 ad Cornelium, 3), não com o objetivo e a esperança de que “a Igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade” (1 Tim 3,15) renuncie à integridade da fé e tolere os próprios erros deles, mas, pelo contrário, para que se entreguem a seu Magistério e regime.
    Em tempo: No próximo texto, responderemos à última pergunta em destaque no primeiro parágrafo.

    Concluindo, a questão do aborto é gravíssima e todo o mundo católico lamentou tal indicação – a D. Fisichella. Dentre tantos lamentos o de Francisco José Fernández de la Cigoña, que não pertence a FSSPX nem com ela comuunga de seus ideais: “Su permanencia al frente de la Pontificia Academia para la Vida era un escarnio”
    Portanto, não é católica, REPITO, não é católica posição do Sr. Vitor José (que um dia já foi João dos Andes e não é senão Pe. C. Souza e Silva) que não perde a oportunidade de atacar a FSSPX.
    O lamento não tem nada a ver com submissão ao Romano Pontifice, etc etc etc. A aplicação do mesmo texto em quaisquer circunstâncias não é senão fruto do irracioonalismo místico depturpado do Pe. Souza e Silva.
    Quem seguir suas interpretações terminará louco ou emasculado.

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  24. ” A Liturgia nos ensina a rezar na ladainha de Todos os Santos: ‘Que vos digneis conservar na santa religião – PORQUE DELA TAMBÉM ELES PODEM SE AFASTAR – o Santo Padre e todos os membros da hierarquia eclesiástica, nós vos rogamos, Senhor’. É esta a nossa oração de hoje.”

    Ainda que alguns clérigos da Igreja possam errar é impossível que todos errem.Se assim fosse onde ficaria a promessa de Jesus de preservar a Igreja do domínio de Satanás, o pai da mentira?

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  25. Prezado Rafael Queiroz, permita-me:

    Existem 3 Tipos de Ensinamentos da Igreja Católica EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL. OS TRÊS SÃO CLASSIFICADOS PELA SÉ APOSTÓLICA COMO VERDADES, vide Nota Doutrinal Explicativa sobre a Conclusão da Professio Fidei.

    Os Dogmas e Ensinamentos Irreformáveis, são os 2 primeiros, classificados como Infalíveis, são Irreformáveis, logo Incontestáveis. É importante notar a diferença entre os Dogmas (1º Tipo) e os Irreformáveis (2º Tipo). Para maior esclarecimento sobre esses 2, o sr. pode visitar a Nota Doutrinal Explicativa da Fórmula Conclusiva da Professio Fidei, no sítio da Santa Sé, pode procurar também pela expressão Professio Fidei.

    Gostaria de salientar uma Diferença Importante entre os 2 Primeiros Tipos de Ensinamentos e o Terceiro Tipo:
    Os Dois Primeiros;
    Os Dogmas são a Própria Revelação.
    Os Irreformáveis são Definitivos e devem ser totalmente aceitos por causa da ligação intrínseca com os Dogmas. Se os Irreformáveis (2º Tipo) forem violados, são também violados os Dogmas.

    O Terceiro;
    Os Não Irreformáveis não são Definitivos, por isso quem não os praticar não incorre necessariamente contra os Dogmas. Mas se se admitir a hipótese de serem heréticos ou perigosos à Fé e Moral, incorre-se contra o Dogma da Infalibilidade/Indefectibilidade da Igreja EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL, visto que esses Ensinamentos são Fundados na Revelação, são também EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL, embora com uma ligação com os Dogmas inferior à ligação dos Irreformáveis (2º Tipo) com os Dogmas (1º Tipo).

    Os Ensinamentos Não Irreformáveis constituem o 3º Tipo. Não são Infalíveis porque podem falhar em prudência ou carência e por isso não se deve chamá-los de Infalíveis como se chama os 2 Primeiros Tipos, que são Infalíveis e Irreformáveis em seu todo. Mas naquilo que são Em Matéria de Fé e Moral os Ensinamentos Não Irreformáveis são Infalíveis, conforme ensina a Santa Sé como na Declaração MYSTERIUM ECCLESIAE ACERCA DA DOUTRINA CATÓLICA SOBRE A IGREJA PARA A DEFENDER DE ALGUNS ERROS HODIERNOS: “Jesus Cristo, do qual deriva o encargo próprio dos Pastores, de anunciar o Evangelho a todo o seu Povo e à inteira família humana, quis dotar o seu Magistério com um proporcionado carisma de infalibilidade, pelo que diz respeito às coisas da fé e dos costumes.”(n.3 – INFALIBILIDADE DO MAGISTÉRIO DA IGREJA).

    É aos Ensinamentos e Disciplinas Não Irreformáveis, aos que a Sagrada Escritura (Revelação) faz referência em:

    “Tudo que vós desligares na terra, será também desligado no céu.”
    Pois os Ensinamentos Irreformáveis e Dogmas, como foram ligados como Irreformáveis, é evidente que não tem como serem desligados. E como Nosso Senhor não vai ligar algo que seja contrário à Sua Revelação (Dogmas), é evidente que aquilo que o Magistério de Sua Igreja ligar Não-Irreformavelmente não tem como ser Herético ou Perigoso à Fé e Moral, ou seja, não tem como falhar EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL.

    É Verdade (Dogma) que o Papa é Infalível quando fala ex cathedra, e é também Verdade que o Magistério Universal da Igreja, fora do ex cathedra e de Concílio Ecumênico, também pode Ensinar Infalivelmente, conforme declara a Santa Sé sobre Dogmas:

    “Tais doutrinas estão contidas na Palavra de Deus escrita e transmitida e são definidas com um juízo solene como verdades divinamente reveladas ou pelo Romano Pontífice, quando fala « ex cathedra », ou pelo Colégio dos Bispos reunido em Concilio, ou então são infalivelmente propostas pelo Magistério ordinário e universal para se crerem.”(Nota doutrinal explicativa da fórmula conclusiva da Professio fidei, n.5).

    Como um Concílio Ecumênico EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL é Infalível, é então Dogma a Indefectibilidade da Igreja, isto é, a IMPOSSIBILIDADE DE A IGREJA CATÓLICA ENSINAR HERESIAS E ERROS CONTRA A FÉ E MORAL, pois tal Dogma é Proclamado pelo Concílio Vaticano I. E que a Indefectibilidade é Via Santa Sé, ou seja, só é possível com a Santa Sé:

    “Assim, os Padres do IV Concílio de Constantinopla, seguindo o exemplo dos antepassados, fizeram esta solene profissão da fé: “A salvação consiste antes de tudo em guardar a regra da fé verdadeira. […]. E como a palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo que disse: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja [Mt 16,18] não pode ser vã, OS FATOS A TÊM CONFIRMADO, POIS NA SÉ APOSTÓLICA SEMPRE SE CONSERVOU IMACULADA A RELIGIÃO CATÓLICA E SANTA A DOUTRINA. Por isso, não desejando absolutamente separar-nos DESTA FÉ e DESTA DOUTRINA, […] esperamos merecer perseverar NA ÚNICA COMUNHÃO PREGADA PELA SÉ APOSTÓLICA, NA QUAL ESTÁ SÓLIDA, ÍNTEGRA E VERDADEIRA A RELIGIÃO CRISTÔ.”(Pastor Aeternus).

    “E esta doutrina dos Apóstolos abraçaram-na todos os veneráveis Santos Padres, veneraram-na e seguiram-na todos os santos doutores ortodoxos, firmemente convencidos de que esta cátedra de S. Pedro sempre permaneceu imune de todo o erro, segundo a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo feita ao príncipe dos Apóstolos: Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos [Lc 22, 32].”(Pastor Aeternus).

    “Foi, portanto, este Dom da verdade e da fé, que nunca falece, concedido divinamente a Pedro e aos seus sucessores nesta cátedra, a fim de que cumprissem seu sublime encargo para a salvação de todos, para que assim todo o rebanho de Cristo, afastado por eles do venenoso engodo do erro, fosse nutrido com o pábulo da doutrina celeste, para que assim, removida toda ocasião de cisma, e apoiada no seu fundamento, se conservasse unida a Igreja Universal, firme e inexpugnável contra as portas do inferno.”(Pastor Aeternus).

    E conseqüentemente são também Infalíveis, no sentido de não poder serem heréticos ou perigosos à Fé e Moral (conforme o Dogma da Indefectibilidade da Igreja pelo Concílio Vaticano I), tudo do Concílio Ecumênico Vaticano II que é EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL.

    OBS.: O simples fato de alguém achar que no Vaticano II existem Heresias e Erros contra a Fé e Moral, já é algo EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL e se insistisse que o Ensinamento é herético ou perigoso, JÁ É ADMITIR A HIPÓTESE DE A IGREJA CATÓLICA NÃO SER INFALÍVEL EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL.

    Fecho a polêmica a cerca dos Ensinamentos EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL do Concílio Ecumênico Vaticano II.
    Um Concílio Ecumênico, Aprovado e Promulgado pelo Papa, não pode errar EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL.

    Pelo Dogma da Infalibilidade da Igreja, EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL, que não ocorre somente quando o Papa ensina sozinho (ex cathedra), é de se concluir que TUDO QUE O PAPA ENSINAR EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL é Infalível no sentido de não ser herético ou perigoso à Fé e Moral.

    É ainda, o fato de o Papa estar presente, que torna um Concílio verdadeiramente Ecumênico e Infalível EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL. É ainda, o fato de o Papa estar presente que torna Infalível o que o Magistério Ordinário Universal da Igreja ensinar EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL. Na lógica de que o Papa não precisa de nenhum outro ser humano para ser Infalível, é de se notar que ainda que ele possa falhar etc, não tem como falhar, no exercício de seu Magistério EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL.

    As Disciplinas que não se enquadrarem nos 3 Tipos de Ensinamentos, quando Aprovadas e Promulgadas pela Sé Apostólica, são também da Igreja e por isso não podem conter erros contra a Fé e Moral, pelo Dogma da Indefectibilidade da Igreja EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL.

    Me despeço com a explicação da Santa Sé sobre os Ensinamentos Não Irreformáveis (Verdades) do 3º Tipo, esclarecendo mais uma vez que essas Verdades não são Necessariamente Infalíveis (Verdades) em seu todo, mas são Infalíveis (Verdades) naquilo que são EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL:

    “Neste parágrafo incluem-se todos aqueles ensinamentos — em matéria de fé ou moral — apresentados como verdadeiros ou, ao menos, como seguros, embora não tenham sido definidos com um juízo solene nem propostos como definitivos pelo Magistério ordinário e universal. Tais ensinamentos são, todavia, expressão autêntica do Magistério ordinário do Romano Pontífice ou do Colégio Episcopal, exigindo, portanto, o religioso obséquio da vontade e do intelecto. São propostos para se obter uma compreensão mais profunda da Revelação ou para lembrar a conformidade de um ensinamento com as verdades da fé ou também, ainda, para prevenir concepções incompatíveis com as mesmas verdades ou opiniões perigosas que possam induzir ao erro.”(Nota doutrinal explicativa da fórmula conclusiva da Professio fidei, n.10).

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  26. À Medida que os elementos de um Ensinamento da Santa Sé se afastam dos Dogmas, aumentam as chances de falharem, mas não falharem sendo heréticos ou perigosos à Fé e Moral, porque neste caso, estar-se-ia atingindo e violando Dogmas. E tal suposição estaria violando o Dogma da Infalibilidade da Igreja EM MATÉRIA DE FÉ E MORAL.

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