Fotos da Santa Missa Solene Pontifical celebrada por Dom Fernando Arêas Rifan, administrador apostólico da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, de Campos, Rio de Janeiro, por ocasião do XVI Congresso Eucarístico Nacional no último sábado, em 15 de maio de 2010. A Santa Missa contou com a assistência de oito bispos, além de vários padres.
Fonte: Missa Tridentina em Brasília (fotos: Salvem a Liturgia)
Providencial a presença de D. Rifan.
Quem diria, uma missa Tridentina no Congresso Eucarístico Nacional!
Efeito Bento XVI
Viva o papa!
CurtirCurtir
Boa iniciativa dos católicos de Brasília. Deo gratias!
O Arcebispo estava lá?
Achei estranho os padres e bispos presentes não assistirem a santa Missa em vestes corais.
Que venham novas iniciativas, principalmente dos bispos que não celebram habitualmente e Missa tradicional, para que, assim, os padres possam livremente celebrá-la, como quer o Santo Padre, sem intermináveis condições, escrutínios, sabatinas linguisticas e doutrinárias impostas pelos bispos.
CurtirCurtir
A missa tridentina que era discriminada até bem pouco tempo, hoje está sendo celebrada no congresso eucaristico, sabemos que alguns padres modernos não são favoráveis, mas ela é vista com bons olhos por muitos. Devemos rezar muito por Dom Fernando pois ele está sendo ofendido e criticado para conseguir levar a missa tridentina para muitos que não conheciam mas gostaria de assisti-la.
CurtirCurtir
Belíssima a Missa Tridentina!!
Parabéns a Dom Rifan.
Sem dúvida a presença dele no Congresso Eucaristico foi providencial sim. O “Summorum Pontificum” foi colocado em prática ali, certamente se Dom Rifan não estivesse no congresso essa Missa não teria acontecido.
CurtirCurtir
Estavam presentes oito bispos e vários sacerdotes também o arcebispo de Brasília D.João. A Igreja estava pequena de tanta gente ! Muitos presentes inclusive sacerdotes procuravam informações sobre a missa na forma extraordinária. Viva o Santo Padre Bento XVI ! Cabe bem aqui o comentário do blog Deus lo vult : “É o “efeito Bento XVI”. Os influxos benéficos deste grande Papa são notórios. Que o Senhor lhe conceda longa vida! Ad utilitatem nostram, totiusque Ecclesiae Suae Sanctae.” Parabéns, D.Rifan !
CurtirCurtir
Prezados, alguém poderia me dizer o nome dos 8 bispos que assistiram a missa?
CurtirCurtir
Seria interessante saber os nomes dos Bispos que prestaram assistência na missa
CurtirCurtir
A Santa Missa foi celebrada com muita piedade principalmente por parte dos fieis que já conhecem o rito.
Peço à todos orações em favor de D. João Bras de Avis, para que ele na sua posição pontifical aceite o rito Tridentino e para que apoie os leigos que buscam a verdade.
Pergunto ao Bispo D. João Bras de Ávis.
-À quem nós iremos ?
-Quem dizeis vós que Cristo é?
Sua benção Pontifical.
CurtirCurtir
Belo Apostolado, Dom Fernando!!!
A Santa Missa Tridentina já está no Congresso Eucarístico Nacional!
CurtirCurtir
So um parentesis: a Missa nao constava da programacao do CEN.
CurtirCurtir
Parabéns, Dom Rifan!
Recebemos a notícia de que D. Orani no Rio de Janeiro está procurando uma paróquia que vai abrigar dois padres da ADA SJMV para implantar o Rito Extraordinário definitivamente em nossa cidade.
Aguardamos ansiosamente a definição da Igreja-sede da Missa Tridentina no Rio.
Viva o Papa !
CurtirCurtir
é…. no mínimo interessante.
Salvem a liturgia!
Pax!
CurtirCurtir
De fato, a publicação dessas fotos e somente agora, é algo surpreendente, fiquei feliz de ver pela foto que o novo bispo de Franca compareceu a esta missa, sinal que por lá ainda deve estar sendo realizada a missa tridentina. Até que enfim uma notícia animadora nesse blog!!
CurtirCurtir
Foi lindíssima. D. Rifan foi muito carismático e estava trajado qual um rei.
Os coros e os instrumentais estavam muito bem ensaiados e solenes. Nunca tinha pensado que a liturgia poderia ser tão bela quanto a que vi naquela missa.
Tudo refletiu a glória de Deus.
Só uma correção: D. João não estava na missa não, viu…também não vi padres da arquidiocese, infelizmente. Também se estavam eu não iria reconhecer por serem muitos.
Alguém sabe de algum padre da arq. de Brasília que esteve presente?
Enfim, daria tudo para participar de uma missa assim novamente…
CurtirCurtir
Caríssimos, apenas uma correção: O Arcebispo de Brasília NÃO estava presente na celebração, porém, deu permissão pessoal ao D. Rifan para que usasse todos os paramentos e insígnias naquela ocasião, uma vez que não é Ordinário do lugar.
Acompanhem as postagens nestes dias no salvem a liturgia. Estamos postanto por etapas, isto é, para mostrar parte por parte, com algumas explicações. Amanhã a tarde será postada a parte em que entra na igreja, de capa magna e sua paramentação na sacristia. E assim por diante, cada dia.
Naquela Santa Missa, tirei mais de 3.000 fotos.
De fato, é sim o “efeito Bento XVI”, vindo com toda força e efeito! Oxalá, funcione mais vezes em nossas (arqui)dioceses!!
Os nomes dos Bispos estão nos comentários das fotos, nas postagens.
Que o Senhor vos abençoe e vos guarde!
CurtirCurtir
O objetivo da VERDADEIRA MISSA não é provocar emoção nem histerismo, mas houve gente que chorou: uns de emoção, outros de tristeza por não saber QUANDO terão outra Missa dessas…
CurtirCurtir
Dentre os bispos está D. Gregório Paixão OSB, que conheço bem, porque há muitos anos ele foi monge beneditino, e eu já assisti muitas missas dele, até que foi chamado pelo Santo Padre a ser auxiliar daqui de Salvador.
Soube por um amigo que ele disse em uma ocasião que pessoalmente não rezaria a Missa, mas que também jamais seria um empecilho.
É um jovem bispo, não tem mais que 43 anos. E felizmente não tem o ódio que o episcopado idoso devota a este rito, que simboliza exatamente tudo o que eles combatem: o teocentrismo.
Mas, pobre D. Gregório… É subordinado de um cardeal que acolheu o padre Comblin (ideólogo da TL) efusivamente, a ponto do mesmo ter proferido palestra anti-católica no auditório da Cúria Metropolitana… Eu estava lá para ver…
E como se não bastasse, temos um clero altamente rebelde e muito dessacralizado e ignorante… Em comparação a lugares como i RJ de D. Tempesta, São Paulo ou Recife, estamos muito a desejar…
CurtirCurtir
Que Deus abensoe o caminhar de vossas graças em toda a vida.
CurtirCurtir
Se Dom Fernando não soubesse como, onde e quando estar, agir, falar etc (como o acusam injustamente alguns – recentemente e nesse blog mesmo vi isso), não teríamos a missa tridentina em um congresso eucarístico.
Ele tem graça de estado e unção do Esp. Sto. para servir a Cristo e sua Igreja, o que eu e todos nós não o temos.
Eis meu bispo e é uma honra ser pastoreada por ele e por pe. Jonas, comissionado por ele para atender-nos em SP.
V. Oremus et pro Antistite nostro Ferdinando.
R. Stet et pascat in fortitudine tua, Domine, in sublimitate nominis tui.
V. Tu es sacerdos in aeternum.
R. Secundum ordinem Melchisedech.
V. Deus qui populis tuis indulgentia consulis, et amore dominaris; Antistite nostro Ferdinando cui dediste regimen discipllinae, da spiritumsapientiar, ut de profectu sanctorum ovium, fiant gaudia aeterna pastoris. Per Christum, Dominum nostrum
CurtirCurtir
Estive lá!
meus lábios nao encontram para expressar o que os meus olhos viram!
Salve o Santo Padre!
Salve Dom Rifan!
CurtirCurtir
Não é inédito. Em 2006, D. Rifan celebrou missa no CEN em Florianópolis. A missa foi realizada na capela do Colégio Coração de Jesus (atual Bom Jesus Coração de Jesus), onde fiz minha Primeira Comunhão.
CurtirCurtir
graças a Deus alguma coisa boa muito boa neste congresso,muitos falam mal dele mas devemos ser justos D.Rifan no Brasil é quem mais defende a missa de sempre,quanto ao resto do co congresso da CNBB blablabla carismático.
CurtirCurtir
Estimado Vinicius.
Pax et bonum!
Respondendo a vossa pergunta, havia sim um sacerdote da arquidiocese: Padre Givanildo, pároco da São Pedro Alcântara, Lago Sul. Ele estava usando batina e barrete. Na mesma paróquia é celebrada no quarto domingo de cada mês a missa tridentina.
http://missatridentinaembrasilia.wordpress.com/
Salve Maria!
CurtirCurtir
Caríssimos,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nâo vi o novo Bispo de Franca nas fotos.
De qualquer forma, D. Pedro Luiz nos acolheu com amor paternal e permitiu sem qualquer entrave que as Missas Tridentinas prossigam aqui na diocese francana. Permitiu-as inclusive na Catedral, onde costumeiramente elas têm sido celebrada.
Aliás, apesar de suas origens na TL, pelo que soube, ele sempre viu com bons olhos a Missa Tradicional, tendo-a permitido anos antes do Motu Proprio.
CurtirCurtir
Magnificas imagens!
CurtirCurtir
Belissimo! Sem palavras!
CurtirCurtir
Este gesto merece aplausos, pois as fotos demonstram que houve um grande cuidado na liturgia.
Ações assim são realmente benéficas… O que tira as pessoas do sério não é tanto o acordo Campos x Roma, porque já passou, mas especialmente a falta de discrição do bispo, quando sai desmentindo todas as coisas que o mesmo apoiava nos tempos de padre, quando permite indiferentismos com a missa nova (isso quando não concelebra, como em Aparecida), etc, etc, etc. Creio que, das comunidades Ecclesia Dei, nenhuma causa mais revolta do que a AASJMV, porque sempre evita abster-se de situações polêmicas.
Esta atuação foi benéfica, porque os bispos que lá estavam eram jovens, e creio que quase todos nunca viram sequer uma missa rezada no rito verdadeiro, quiçá uma missa celebrada em todo o seu esplendor… E creio que há nos mesmos uma certa benevolência em relação ao assunto. Quem sabe futuramente esta impressão não traga frutos?
Por outro lado, parece-me que, de acordo com as fotografias, o público leigo também foi formado por pessoas piedosas, muitas mulheres com véu… É bom que seja assim, para que os bispos associem a liturgia tradicional a uma moral tradicional, que passa inclusive por uma forma de trajar-se mais sóbria e recatada…
CurtirCurtir
Olá Luiz.
Dom Fernando quando esteve em no CEN em Florianópolis, celebrou ( na forma extraordinária) na Capela do Hospital de Caridade da Irmandade do Senhor dos Passos. Com o então Diácono Ivoli, de Imbituba SC.
A Capela do Colégio Coração abrigou a missa em latim (forma ordinária) presidida por Dom Pedro Fedalto, e cantada pelo coral Sta. Cecília da Catedral Metropolitana, regido pelo Pe Ney Brasil.
Abraço
CurtirCurtir
Ter ou n ter uma Missa é graça de Deus e n obra humana!
CurtirCurtir
Senhor Bruno, salve Maria!
Concordando com o que o senhor diz, também lamento as peripécias de Campos, e mais exatamente a situação na qual D. Rifan se colocou e está se colocando hoje em dia, ao se expôr em reuniões como as que temos visto nos últimos dias, o que poderá até lucrar algumas vantagens para a Santa Missa e para os seus, ainda que seja com D. Rifan, não é o que queriamos, mas, é o que temos hoje. Rezemos por ele e para que ele possa favorecer bons resultados junto à CNBB para a Santa Missa.
Com relação aos fiéis que compareceram à Missa, foi resultado de um apostolado, que, embora simples, deu bom resultado. Fizemos algumas panfletagens e anúncios em blogs, sites e mobilizamos grupos de cidades do entorno da Capital que gostam da Santa Missa e outros que vão com frequência nas Missas rezadas regularmente.
Agradecemos ao “Fratres in Unum” por ter divulgado o evento e a todos que também contribuiram.
Juntemo-nos todos pela Santa Missa, para maior honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Salve Maria,
Cleber Lourenço
CurtirCurtir
É conveniente apoiar a Missa celebrada por D. Rifan?
A Missa Pontifical celebrada por D. Rifan ganhou grande notoriedade no Brasil por causa de sua novidade em Brasília, e por ter contado com maciça divulgação nos blogs. Pergunto-me, contudo, se é conveniente essa divulgação e esse apoio, e isso de acordo com a reta razão e a doutrina católica. O que discutimos, obviamente, não é a validade da Missa de Dom Rifan, e sim o apoio a essa Missa enquanto forma de propaganda doutrinária, implícita ou explícita.
A Missa é a renovação do sacrifício da cruz. Essencialmente, consiste na Consagração, e por isso tem um valor infinito, já que o sacrifício da Cruz, renovado sobre os altares, teve um valor infinito, cabendo ao sacrifício da Missa aplicar, agora, esses méritos de Cristo para nós, no tempo.
Assim, alguém poderia pensar que, por causa desse valor intrínseco da Missa, ela devesse ser apoiada irrestritamente, independente de circunstâncias, lugar, tempo e pessoa (nesse caso, independentemente da finalidade política, perseguida claramente ou simplesmente aceita tacitamente, dessa celebração). É isso que pretendemos analisar.
Observe-se, em primeiro lugar, que uma Missa está ligada a seu celebrante: sem ele, não há missa, pelo menos aquela missa. Os católicos que freqüentam a Missa Nova costumam fazer uma grande associação entre a Missa e o Padre, e só vão na Missa de determinado Padre por questões puramente sentimentais, esquecendo-se do essencial da Missa, que é o sacrifício de Nosso Senhor.
Por outro lado, católicos dito tradicionalistas erram, em sentido oposto, considerando apenas o valor intrínseco da Missa, e não as circunstâncias acessórias, muito importantes do ponto de vista político e propagandístico. Ora, essas circunstâncias são importantes também! Como mostrou claramente o Pe. Gregoire Celier, da Fraternidade São Pio X, são justamente as cerimônias acessórias que fazem que rejeitemos a Missa Nova, que, na sua essência, por efetuar a transubstanciação, também possui valor infinito.
O fato é que o celebrante está claramente ligado à Missa que celebra. Como sabemos? Já dissemos que, sem ele, não há aquela Missa em particular. E mais: se não possuir a intenção da fazer o que a Igreja faz, não consagra verdadeiramente, de modo que não haveria sacrifício verdadeiro. Não se poderia participar, sabendo, de uma “Missa” assim, mesmo com o celebrante falando todas as palavras santas da Consagração e do Cânon. De novo, fica clara aqui, a ligação entre o celebrante e a Missa.
Essa ligação não vai tão longe a ponto de que o ministro pecador manche o sacramento a ponto de invalidá-lo só por ser pecador (julgar que o padre estando em pecado invalida a Missa é heresia donatista), mas também não é inexistente, e muito menos do ponto de vista político, a ponto de se dizer que não há ligação alguma entre celebrante e sacrifício. Tanto é assim que, em todos os sites em que a Missa foi divulgada, dizia-se claramente não que foi rezada uma missa pontifical em Brasília, mas que foi rezada por D. Rifan.
O Pe. Ripperger, da Fraternidade S. Pedro, em artigo disponibilizado na Internet (A Espiritualidade da Liturgia Antiga) escreve: “As pessoas hoje dizem que, contanto que a Missa seja válida, o estado [de alma] do sacerdote não importa muito”. O Padre segue demonstrando como o estado de alma de um padre termina influenciando no mérito secundário do sacrifício, ficando claro como elementos acessórios atuam também no mérito da Missa.
O comparecimento a essa Missa, especialmente fora de um dia preceito, pode indicar um certo apoio não só à Missa, mas sim à própria pessoa de D. Rifan. Isso se constata facilmente com um exemplo: se o Papa decidisse celebrar uma Missa tradicional, muitos gostariam de estar presentes para apoiar, não tanto a Missa em si, que às vezes já possuem em suas dioceses, e a qual poderiam assistir mais confortavelmente sem ter que fazer uma viagem transoceânica, mas sim apoiar o Papa.
Também não é impossível pensar no caso de um bom Padre que seja muito perseguido pelo Governo, por exemplo, por sua boa doutrina contra o homossexualismo: os católicos que enchessem sua Missa (que antes teria freqüência normal) estariam significando, com sua presença, um apoio muito mais ao Padre (e sua doutrina) do que à Missa.
Resssalte-se que o inimigo entende bem isso, e por isso levou os católicos a apoiar a missa de padres da TL: eles terminam não apoiando a Missa, mas sim o Padre, e suas doutrinas.
Isso tudo se torna mais problemático quando se considera do que a pessoa de D. Rifan é símbolo: por assim dizer, ele passou a ser símbolo da traição (contra Nosso Senhor). Ele, que detinha todo o conhecimento, todas as armas, que tanto escreveu acerca da inconveniência e ilicitude da Missa Nova, ele não tem justificativa sobrenatural alguma para o abandono de suas posições anteriores e de sua defesa atual da Missa de Paulo VI. Mesmo internacionalmente, é conhecido por sua posição de conciliação entre as duas Missas, de modo que, para ele, a Missa tradicional passou a ser questão de preferência, apenas, não mais um caso de consciência.
O caso de um padre que se formou no modernismo, e agora, compreendendo um pouco mais a doutrina, começa a celebrar a Missa Tradicional, é completamente diferente. D. Rifan traiu a Nosso Senhor, com grande conhecimento de causa: já esse Padre, que estava imerso nas trevas, tenta agora se aproximar da luz, e isso deve ser apoiado e estimulado com caridade. D. Rifan, pelo contrário, cava seu poço cada vez mais profundamente.
É claro que a intenção de apoiar a Missa é, em si, boa. A Missa Tradicional deve ser apoiada e divulgada. Mas não podemos usar todos e quaisquer meios para isso. Um fim bom não justifica o emprego de um meio mal.
Ademais, perceba-se que a Missa não é um fim em si mesmo, mas um meio; um meio prescrito por Deus, é verdade, para que nos unamos a Ele pelo sacrifício, adorando-O, agradecendo-lhe, pedindo-lhe coisas convenientes e perdão de nossos pecados.
Mas não deixa, no fundo, de ser um meio. Como sabemos? Simples: tudo aquilo que é um fim em si mesmo não pode ser dispensado. Nosso Senhor mandou que o amássemos sobre todas as coisas. Isso é um fim: não posso ser dispensando por um padre na confissão de amar a Deus sobre todas as coisas; ele não pode me dizer: “nessa situação, não ame a Deus acima de todas as coisas”.
Mas a obrigação do preceito dominical (que inclui a assistência à Missa) pode ser dispensada, dependendo da situação (caso grave de saúde, distância, etc.). O que é um fim em si mesmo não pode ser dispensado: portanto, a Missa é um meio para nos unirmos a Deus, para amá-lo mais, mas não o fim último.
Se alguém vivesse no tempo de Lutero, depois que ele começasse a fazer suas pregações heréticas, mas antes de ser condenado oficialmente pelo Papa, poderia ir à Missa celebrada por ele, se tivesse conhecimento da doutrina? Claro que isso não seria conveniente.
Apliquemos isso ao caso de D. Rifan: uma Missa celebrada por um Bispo símbolo da conciliação entre as duas Missas, que afirma explicitamente (na sua orientação Pastoral, e implicitamente em seu sermão) que quem rejeita a Missa Nova como um perigo à fé é cismático, que o rito tradicional é mais um dos ritos da Igreja (colocando-os em certo pé de igualdade), e uma questão de preferência (e que, por cima de tudo isso, era alguém que defendia a verdade antes, pura e simplesmente), essa Missa, dizemos, pode ser um perigo para a fé, especialmente daqueles novatos nessas questões, e que facilmente irão aderir a essas idéias. Comentários em vários blogs confirmam essa hipótese: D. Rifan foi extremamente elogiado por suas posições errôneas.
Ora, o católico deve ir à Missa simplesmente para ir à Missa ou como um meio para amar mais a Deus? Ouvindo coisas perigosas para a fé, o católico amará mais a Deus? Estará mais unido com Deus aquele que ouve que os “tradicionalistas” são cismáticos?
Para mim, a resposta é clara.
CurtirCurtir
Bom saber, Cleber. Por graça de Deus houve uma missa digna, mas por trás da Administração Apostólica, também houve da parte de vocês de Goiás e Brasília um empenho para contribuir na dignidade do evento.
Graças a Deus, parece-me que o resultado (ao menos estético) foi bom.
Só não sei quanto a homilia, porque nada ouvi a respeito. Mas parabéns! Contribuiram com suas presenças para que o lugar não parecesse uma missa para curiosos, gente que parou ali sem saber o que estava acontecendo…
Claro, queremos que a missa seja difundida, mas foi bom que os bispos vissem o comportamento dos fiéis, além da solene liturgia pontifical, com direito a cappa magna e tudo. Se há uma coisa que não critico em D. Fernando é o cuidado neste aspecto estético… Enfim, alguma coisa de bom e inequívoco é capaz de fazer o senhor bispo…
CurtirCurtir
Ah! viva Dom Fernando!!!
CurtirCurtir
Senhores,
Uma grande quantidade de comentários foi moderada por conta de embates absolutamente impertinentes e sem relação alguma com o tema do artigo. Vale ressaltar que o blog não se propõe a ser espaço para debates repetitivos e, sobretudo, fora dos ditames do bom senso, respeito e caridade. Portanto, este post está sendo fechado neste momento para comentários. É pertinente, ainda, relembrar a política de comentários do blog, conforme está disposta na Nota do Editor em nossa barra lateral:
Este blog é eminentemente jornalístico. Portanto, a mera veiculação de matérias e entrevistas não significa, necessariamente, adesão às idéias nelas contidas. Do mesmo modo, os links aqui elencados devem ser considerados à luz do objetivo jornalístico deste blog, não sendo a simples indicação garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post; toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, de maneira alguma, nossa posição; o espaço para comentários é encerrado automaticamente após quinze dias de publicação do post. O editor deste blog se reserva ao direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material deste site é de livre difusão, contanto que um link remeta à sua fonte.
CurtirCurtir