Caso Recife – Comunicado Urgente. Atualização sobre a audiência.

Do amigo Thiago Santos de Moraes:

Ação antecipada – URGENTE!!!!!!!!

Os planos de redação e assinatura de um texto solicitando ao senhor Arcebispo D. Fernando Saburino a nomeação de um pároco para celebrar no rito gregoriano para o grupo estável de fiéis ligado à prévia tradição litúrgica da Igreja Católica tiveram que ser abrupta e urgentemente alterados.

O senhor Arcebispo já marcou, para amanhã (quinta-feira, 15 de julho) às 8:30 da manhã, uma audiência com o Gustavo Souza, o padre Nildo e mais um pequeno grupo representativo dos fiéis que eram assistidos na Missa da Imbiribeira, a fim de conversar sobre o assunto.

Quem puder, compareça à Cúria para assinar o documento que será entregue (lembro, só um pequeno grupo será recebido, mas é bom “marcar presença”).

[Atualização – 15 de julho de 2010, às 13:07] Comentário do Thiago:

O fato é que a AUDIÊNCIA FOI UM SUCESSO!

D. Fernando deu todo o seu apoio a nossa causa e disse que Pe. Nildo pode continuar a celebrar sem o menor problema a Missa no rito gregoriano e, se por acaso ele não quiser, outro padre (que todos aqui aprovam) será posto na capelania dos fiéis tradicionalistas.

Obrigado a todos que oraram pela nossa vitória, que é uma vitória da Igreja.

Mais informações aqui.

37 comentários sobre “Caso Recife – Comunicado Urgente. Atualização sobre a audiência.

  1. Caros irmãos de Recife,
    Longe de Pernambuco, uno-me em oração a vocês por esse momento tão dramático.
    Auxílio dos Cristãos, rogai por nós.

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  2. Caros,

    É péssima a idéia de pedir ao ordinário um pároco para celebrar a Missa Tridentina. Ora, com o apoio ingênuo dos que pedem isso, Dom Saburido irá assim trocar um padre que gosta da Missa Tridentina e tem afeição pelas coisas da Tradição (ou seja, um padre Católico) por outro padre de sua confiança que detesta a Tradição, ou que no mínimo é a ela indiferente (que considera uma forma ou outra da Missa só uma questão de gosto). Um padre como esse pode, à sua própria iniciativa ou a mando do bispo, instrumentalizar suas homilias para desmerecer a tudo e a todos ligados à Tradição, chamar todos de hereges, alegradores das almas do inferno, dizer que no Missal Tridentino há muitos excessos, que a Missa Nova é melhor em muitos pontos, etc.

    Eu diria que a própria presença nessa reunião é reforçadora da tese cismática de que o motu proprio não vincularia nada. O Summorum Pontificum diz que nenhum pároco precisa consultar ordinário nenhum para rezar a Missa, bastando que o faça por conta própria ou que um grupo de fiéis o solicite. Para que diabos se vai pedir isso ao bispo, que sabidamente é filo-comunista e associado à Igreja de Dom Helder? Era o caso, sim, de pedir à Roma sua intercessão. E o que acontecerá nessa reunião? Dom Saburido irá pedir aos presentes uma “profissão de fé” segundo o super-dogma do Concílio Vaticano II?! Não me surpreenderia se isso acontecesse.

    Se uma ou outra dessas acontecer, Dom Saburido sairá ganhando. Talvez ganhasse mais se a Missa fosse simplesmente suprimida e ficassem todos lamentando em seus cantos. Provavelmente em razão da repercussão internacional do caso — coisa detestável para pessoas que necessitam de boa fama, vem agora tentar colocar rédeas à situação. Se a Missa continuar, e se não for o padre Nildo quem a rezará, terão todos trocado a ausência da Missa por uma Missa atentadora às consciências de quem sabe, para dizer muito pouco, porque ela foi quase suprimida. Que troca. Melhor seria aproveitar o ataque injusto do inimigo para deflagrar uma bem justa e fundamentada defesa, e não ajudar a colocar panos quentes em uma situação como essa.

    Eu sugiro a todos de Recife encorajar o padre Nildo e outros a rezarem a Missa, mesmo a contragosto do bispo. Deixem Dom Saburido com suas CEBs e ponham esse povo (não é assim que eles gostam de serem chamados?) em vossas orações. Mas exijam, enquanto isso, o devido respeito a lícitas celebrações, avalizadas por uma bula (Quo Primum) de um papa Santo, e um motu proprio (Summorum Pontificum) de um papa gloriosamente reinante.

    Abraço,

    Antonio

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  3. Antônio, você não conhece os detalhes de todo o caso e de nosso contexto eclesiológico, portanto é bom abaixar o tom das críticas.

    O fato é que a AUDIÊNCIA FOI UM SUCESSO!

    D. Fernando deu todo o seu apoio a nossa causa e disse que Pe. Nildo pode continuar a celebrar sem o menor problema a Missa no rito gregoriano e, se por acaso ele não quiser, outro padre (que todos aqui aprovam) será posto na capelania dos fiéis tradicionalistas.

    Obrigado a todos que oraram pela nossa vitória, que é uma vitória da Igreja.

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  4. Curiosa essa situação.

    Se o bispo dá “todo o seu apoio” à celebração da Missa gregoriana, por que raios a Missa periclitou durante os últimos dias? Quem pressionou o padre, ou a mando de quem?

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  5. Há ainda um fato que poucos dão importância ou, se dão, não atinam para a sua gravidade: de que adianta uma Missa Tridentina se, no mais das vezes, os sermões são de mediocres a péssimos?…
    Os católicos tradicionalistas que querem preservar as rúbricas, também devem salvaguardar a teologia que a anima – nisso incluso os Padres.
    Há Padres que querem rezar a Missa Tridentina por acha-la “bela e solene”, mas ficam só nisso: um esteticismo respeitoso, mas oco.
    O que devemos fazer é ajudar a restituir tudo conforme a Tradição, e não conforme a “imagem” dela!
    Mais forma e menos figura!!!

    O Renato Felipe levantou uma questão deveras petinente: se assim fosse, por que uma intervenção episcopal?…
    Será aquele velho estratagema de criar dificuldades para negociar facilidades?!…
    Com isso se fica mais “por dentro” do que anda tramando o “inimigo”…
    Espero que os fiéis e o(s) Padre(s) não caiam nessa manifestação clara de “compreensão e apoio”…
    O histórico de Vossa Eminência Reverendíssima deixa algumas dúvidas no ar.

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  6. Renato, neste momento não convém relembrar de onde vieram as pressões. Neste tópico no Orkut você pode obter alguns detalhes:

    http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=12901339&tid=5492928632330991079&start=1

    O que importa é que tivemos uma vitória de cunho prático que tornou, em termos formais, o bispo nosso aliado. Ele se comprometeu, explicitamente, a combater o preconceito dos padres contra os fiéis tradicionalistas.

    Ressalto que o combate dos últimos dias foi feito exclusivamente por leigos. Na audiência também só foram leigos, das mais diversas origens e tendências internas da Igreja.

    Cada luta tem um tempo de ser travada e uma guerra ocorre de batalha em batalha. Sejamos espertos ;)

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  7. “Há ainda um fato que poucos dão importância ou, se dão, não atinam para a sua gravidade: de que adianta uma Missa Tridentina se, no mais das vezes, os sermões são de mediocres a péssimos?…”

    Certamente não é nosso caso.

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  8. Vejam:

    http://www.deuslovult.org/2010/07/15/dom-fernando-acolhe-e-apoia-catolicos-que-assistem-a-missa-tridentina/

    Destaco:

    “Somos provavelmente – como foi colocado para o senhor Arcebispo – o mais heterogêneo grupo de católicos desta Arquidiocese. De paróquias distantes (alguns inclusive de outras cidades e municípios), de atividades pastorais diversificadas (há pessoas que são catequistas, que fazem pastoral com drogados, que realizam missões, etc.), tendo em comum o amor à Santa Missa celebrada em Sua Forma Extraordinária. Não queremos senão ser católicos.”

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  9. Não é possível que ainda haja quem se queixe. De fato, ter só a Santa Missa Extraordinária sem ter uma correspondência prática com a Tradição, fragiliza de certa forma a idéia em torno da Missa. Mas ter a Santa Missa – e com apoio do ordinário – é uma vitória e tanto, coisa que infelizmente não tenho em minha Diocese, onde após 3 anos de negociações com o Bispo, o mesmo nos chamou em nossa última reunião de “tradicionalistas, revanchistas” e disse que a Santa Missa era puro modismo. Engraçado que para referido Bispo, Missa Afro não é um modismo, como tem freqüentemente em nossa Diocese (http://www.arquidiocesedelondrina.com.br/noticias.php?id=MTE3OA==). Parabéns pela vitória dos senhores, isso os coloca um grande passo à frente na restauração da Tradição em vossa Diocese, coisa que muitos dos que freqüentam este Blog não podem contar.

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  10. Adoro ditados populares!
    “Quando a esmola é grande, o Santo desconfia!”…

    Tiago, meu caro, nunca “confie desconfiando”, mas “confie conferindo”!

    É possível uma mudança de atitude?
    Sim.
    É provável?
    Não.
    O histórico corrobora a tese.

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  11. Salve, Maria!

    Eu não uso o Orkut, por isso não conheço os detalhes envolvidos nessa situação.

    Mas eu gostaria de saber se o Padre Nildo esteve presente, se ele vai continuar com a missa de sempre ou se ele vai embora para outra paróquia…

    E se os fiéis é que vão chamar, por exemplo, algum sacerdote diocesano da Administração apostólica? Ou ainda se só o bispo é quem manda na coisa toda.

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  12. Pe. Nildo não esteve presente. Como falei, os leigos é que tomaram a frente de tudo (aliás, como é o comum em toda a história da resistência tradicionalista – um claro sinal de contradição para os progressistas). Em princípio ele continuará a celebrar; isso só depende da vontade dele. Caso ele não queira, a Arquidiocese de Olinda e Recife possui outros padres capacitados para essa tarefa (e que já celebravam para nós sempre que o Pe. Nildo viajava).

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  13. Tiago, e não era um traje conforme o hábito atual?…
    E o hábito atual não é… digamos… despojado, casual, e/ou simples?…

    O problema com certos tradicionalistas é não querer ver as coisas como são. Creio ser problema de postura.
    A “complicância” não são os comentários de certos tradicionalistas, mas as atitudes de certos dignatários.

    A realidade se impõe: é uma vitória, mas uma vitória que precisa se consolidar com fatos e constância.
    Isso não é desmerecer o empenho, mas alertar para que a luta – seja ele em que frente for! – não caia num adesismo tácito e um otimismo precipitado.

    Acho que estou chovendo no molhado: todos sabem de que estou falando.
    Não mais tecerei comentários que aludem este tema.

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  14. Meus parabéns pela batalha conquistada Thiago. Vocês de Recife dão uma grande lição a muitos de nós em sua batalha em defesa da Missa e da Tradição, pois vocês mostram a muitos que conhecimento doutrinal não basta. É necessário ter maturidade no ambiente em que está inserido e esta é a grande lição que passa para muitos (e para mim).

    Que Nossa Senhora da Soledade os guie, caríssimo!

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  15. Ao Thiago, Jorge Ferraz e todos os irmãos de Recife,
    Parabenizo vocês por esta maravilhosa conquista.
    Tenho para mim que “forças ocultas” vindas da Cúria Romana deram um telefonema a D. Saburino em tom de “exortação” (para bom entendedor meia palavra basta) para liberar a Missa Tridentina.
    Em nome do grupo de fiéis do Rio, rogo pela causa tradicionalista em Recife e pela conversão de todo o povo pernambucano, inclusive de meu irmão protestante que mora em Olinda.
    Invoquei S. Pio V na hora da reunião.

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  16. Summorum Pontificum no Brasil, fadado ao insucesso.
    Meus parabens ao pessoal de Recife e ja adianto tambem meus pesames.
    A outra missa(Paulo VI) que esse padre reza, com certeza vai destruir tudo.
    A Santa Missa nao pode se contaminar (atraves dos sermoes e outros desrespeitos).Nao da para servir a dois senhores.
    Pura ilusao passageira, a primeira mudanca de horario geralmente e o sinal de que tudo vai acabar.
    Pura politicagem,negociam o Santo Sacrificio como se fosse um pedaco de carne no acougue.
    Ai daqueles!
    Caes danados!
    Malditos!

    Roberto F Santana
    robertofsantana@aol.com

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  17. Em se tratando da atual hierárquia, todo cuidado é pouco. Mas a sucessão de contratempos em Recife (creio que não deva ser a primeira batalha…), como em outros lugares do Brasil, capacitaram nos a tomar todos esses cuidados para não perdermos o nosso trabalho. Considerando esta capacitação e confiando na assistência do Espírito Santo dada aos fiéis da tradição, parabenizo ao Thiago e aos fiéis de Recife pela vitória conquistada. Espero que possam manter contato com Dom Fernando para que um dia ele também possa celebrar a Missa Tridentina, fortalecido na fé pelo contato com os fiéis ligados a tradição.

    Viva Cristo Rei!

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  18. Não vou nem comentar essas colocações de Roberto. Não estou numa “vibe” que me permita ter paciência com posições sectárias e acientíficas.

    Como eu já disse aqui, nós não somos crianças. A maioria tem um apostolado concreto na Igreja; não vive no “mundo da fantasia” neoconservador, nem no “paraíso perdido” de certos tradicionalistas. Eu tenho 30 anos e a 15 trabalho no apostolado de uma paróquia na região central de Recife. Sou acólito, vicentino e catequista de adultos, e já cuidei de uma iniciativa apostólica que ajudava drogados, prostitutas e garotos de programa (por causa desse apostolado cheguei a ser seqüestrado). Já lidei com todo tipo de padre, diácono ou fiel, dos santos aos desmiolados. Pedi pela primeira vez a Missa no rito gregoriano em 1997 e só consegui que ela fosse celebrada em 2006 (nesse meio tempo alguns padres ligados à FSSPX, que são meus amigos embora eu divirja em muita coisa deles, celebraram por aqui). Enfim, o que quero dizer é que falar é fácil, mas mostrar serviço por anos e anos é que é complicado. Quem vive numa dimensão paralela não consegue suportar a realidade encarnada da Igreja militante.

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  19. A Igreja militante passa, necessariamente, pela Igreja padecente: entre as perseguições dos homens e as consolações de Deus muitas coisas ocorrem.
    Elencar distinções de honra ao mérito para desqualificar quaisquer críticas pertinentes ao fato em questão é, antes de tudo, argumento de autoridade; o que, no caso, valem somente para comprovar o valor pessoal de inegável empenho, mas não impugnam os fatos elencados.
    Não se nega que a conquista para a Tradição é real e meritória – mesmo que o empenho leigo supere em muito o eclesiástico.
    O que não se pode fazer é tomar tudo pelo bagaço ou achar que há mais amigos que inimigos dentro das hostes clericais.

    Por uma questão de prudência estratégica não mais falarei sobre o tema.

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  20. Thiago,
    Não atire pedras e saia correndo.
    Volta aqui!
    Vá xingar essa patota (acólito, vicentino, catequista de adultos, drogados, prostitutas e garotos de programa) de seu apostolado de sectário e acientífico.
    Pára um pouco e pensa, você pedindo a Missa(para o bispo), está indo de encontro ao Motu do Sumo Pontífice!

    P.S.Conheço três dimensôes e até a quarta(tempo) mas dimensão paralela?!

    Roberto F Santana
    robertofsantana@aol.com

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  21. Marcus, você não elencou fatos, fez suposições.

    Roberto, não tome minha classificação de suas postagens como xingamentos, mas como uma descrição objetiva. Quando você entender a diferença entre Missa, rito e liturgia poderemos conversar. Corrija-se e mostre trabalho antes de jogar pedras.

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