O Concílio [Pastoral] em questão.

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(Summorum Pontificum Observatus) De 16 a 18 de dezembro próximo, os Franciscanos da Imaculada organizam um colóquio de estudos em Roma sobre o Concílio Vaticano II (Concilio Ecumenico Vaticano II, Un Concilio Pastorale — Analise Storico-Filosofico-Teologica), no Instituto “Maria S.S. Bambina” (via Paolo VI, 21).

Apoiando-se sobre o histórico discurso do Papa sobre as duas hermenêuticas relativas ao Concílio Vaticano II, de 22 de dezembro de 2005, os Franciscanos da Imaculado se propõem a examinar o Vaticano II,  sua natureza e seu objetivo. Trata-se de estudar esta radical novidade que quis que, pela primeira vez, um concílio não proclamasse novos dogmas e ensinamentos definitivos, nem condenações, mas se apresentasse com uma finalidade meramente pastoral.

Notamos que a versão italiana da agência Zenit, sob o título ‹‹ Il Vaticano II, un Concilio “Rivoluzionario”? ›› publicou um artigo do Padre Serafino M. Lanzetta, padre professo do Instituto dos Franciscanos da Imaculada e cura da Igreja São Salvador em Ognissanti (Florença) desde 2004. Ele ensina teologia dogmática no Instituto Teológico “Imaculada Medianeira” (Cassino – Frosinone). Desde 2006, é diretor da revista teológica Fides Catholica. Colabora com diversas revistas de caráter cultural e teológico e dirigiu a realização de dois colóquios teológicos no Cenáculo do Ghirlandaio, Florença, bem como as publicações a respeito.

Observem que Dom Velasio de Paolis, já evocado neste blog a propósito da recente ordenação diaconal nos Franciscanos da Imaculada, encerrará este colóquio onde intervirão particularmente Mons. Gherardini, o professor Roberto de Mattei, Yves Chiron, Dom Schneider, Dom Marchetto, Mons. Nicola Bux, vários membros dos Franciscanos da Imaculada de universidades pontifícias e da cúria.

4 comentários sobre “O Concílio [Pastoral] em questão.

  1. Graças ao Pontificado de Bento XVI, vozes e mais vozes, antes nas catacumbas, temerosas das perseguições dos modernistas, que ainda ocupam altos cargos na Igreuja Católica, ressoam em uníssono contra o Concílio Vaticano II …Concilium fecerunt …
    Renovo minha admiração por todos aqueles que morreram em combate – Dom Lefebvre e Dom Antonio – que, mesmo desprezados e perseguidos – combateram o bom combate.
    Ninguém, sendo católico, apostólico e romano necessita aceitar o Concílio Vaticano II.

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  2. Salve Maria.
    Tudo é muito louco e me deixa quase completamente perplexo e confuso.
    Se quer saber o que eu mais sinto, digo-lhe: sinto um grande abandono por parte da hierarquia.
    Por que se calaram? Por que se tornaram herméticos? Por que tanta omissão?
    Eles é que deviam estar discutindo isso para nós, de todos os lugares e a todos os momentos. Eles, os bispos.
    Porque a questão é crucial e importa em uma incoerência ímpar.
    A incoerência está, assim, por dentro e por fora da questão.
    Por dentro, pela questão em si e, por fora, porque a existência da questão já é uma incoerência e um abandono.
    Os pastores abandonaram as ovelhas. Isto é o mais grave para mim.
    Os pastores poderiam ter ficado confusos e deveriam dizer entre eles: “preservemos as ovelhas e discutamos entre nós até que possamos ter uma posição clara e assecuratória para elas, as ovelhas. Não as escandalizemos.”
    E depois para as ovelhas diriam: “estamos com questões e, tão logo tenhamos uma decisão, a anunciaremos”.
    Mas eles delegaram o que não poderiam ter delegado, descuidaram do que não poderiam ter descuidado.
    NÃO CERCARAM A MENTIRA. NÃO CENSURARAM. NÃO CONTRAPUSERAM AMPLAMENTE.
    Isso é um absurdo! Cristo nunca nos abandonaria assim! E eles substituem a Cristo.
    FICAM TAPANDO O SOL COM A PENEIRA, DIZENDO QUE O CVII NÃO É POLÊMICO, NÃO É, AO MENOS, AMBÍGUO!
    Ninguém merece isso!
    O que quiseram esses progressistas?
    Entenderam que Cristo mandou salvar ou converter o mundo e que as ovelhas não precisam de assistência próxima, íntima e vigilante?
    Entenderam que mais vale a ovelha perdida do que as outras 99?
    Fico triste de ver, conquanto somos leigos, de que temos de tomar uma posição sozinhos, sem nenhum cardeal conosco.
    Sem nenhum cardeal reclamando uma solução com os gritos de São João Batista.
    A obediência passou a ser única: a obediência de não poder despertar nenhum receio de desobediência.
    Por baixo dos panos, vale tudo.
    Parece-me (im)prudência demais!

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  3. Concilio ECUMENICO de carater pastoral vc quer dizer.
    Leia o oitavo mandamento!
    E sugiro tambem o pronunciamento de abertura do concilio.
    E tambem o codigo de direito canonico 749 e 750 que ja existiam no CDC de 1917.

    Pax,

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