CIDADE DO VATICANO, 9 (ANSA – via Secretum Meum Mihi) – O presidente da União de Comunidades Judaica Italianas (UCEI), Renzo Gattegna, pediu hoje que a Igreja Católica modifique a liturgia da Sexta-feira Santa, renunciando às referências à conversão dos judeus.
Essa medida constituirá, a seu juízo, um “gesto útil necessário e apreciado” para “prosseguir com a recíproca compreensão e amizade”.
Em artigo publicado hoje no L’Osservatore Romano, diário da Santa Sé, sob o título “Um futuro de amizade”, Gattegna disse que a modificação dessa liturgia “constituiria um sinal forte e significativo de aceitação de uma relação baseada na dignidade recíproca e no respeito mútuo”.
“Estas são condições indispensáveis para um futuro de amizade e solidariedade, as mesmas das quais tantos católicos deram mostras quando, pondo em risco suas próprias vidas, salvaram milhares de judeus das deportações aos campos de extermínio”, disse o responsável da UCEI.
A liturgia da Sexta-feira Santa — dia em que a Igreja recorda a crucifixão de Jesus — foi objeto de disputas entre católicos e judeus durante séculos, por conta da presença de uma oração na qual se rezava a Deus para a “conversão dos pérfidos judeus”, ou seja, distantes da fé dos cristãos.
A palavra “pérfidos” desapareceu dos missais católicos sob o pontificado de João XXIII e a nova versão da oração foi oficializada no novo missal aprovado pelo Concílio Vaticano II que, adaptando a liturgia do latim a outros idiomas, manteve apenas a oração a Deus “para que o povo primogênito de sua aliança possa chegar à plenitude da Redenção”.
Estas mudanças, contemporâneas à declaração conciliar “Nostra Aetate”, que dispôs sobre as relações da Igreja Católica com as religiões não cristãs, serviram para criar um clima de aproximação entre católicos e judeus, que foi novamente comprometido em 2007, após a publicação da carta apostólica “Summorum Pontificum”, do Papa Bento XVI.
Este “motu proprio” pontifício, com efeito, autorizava os sacerdotes a continuar utilizando, ainda que de forma extraordinária, o missal pré-conciliar — conhecido como tridentino, em alusão ao Concílio de Trento (1545-63) — embora a oração na qual se mencionava a conversão dos judeus conservasse as correções de João XXIII.
Para protestar contra esta mudança, os responsáveis pelas comunidades judaicas italianas não participaram, em janeiro do ano passado, da Semana do Diálogo Judaico-Católico, criada pelo Papa João XXIII, o que levou, por sua vez, a uma nova correção do texto, na qual se eliminam as referências à “obscuridade” em que estariam imersos os judeus por sua distância da fé cristã.[corrigindo uma imprecisão da notícia: a nova redação da oração pelo Papa Bento XVI foi lançada em fevereiro de 2008, antes, portanto, da reunião em que se ausentaram os representantes judeus. NDR.]
Agora Gattena relançou o debate sobre a possibilidade de eliminar completamente a oração, e recordou também outro tema delicado no diálogo entre judeus e católicos: a postura do Papa Pio XII perante o nazismo alemão em geral, e, mais especificamente, perante o holocausto dos judeus da Europa.
“O acalorado debate que se desenvolve há 50 anos sobre a conduta de Pio XII continua aberto”, disse o presidente das comunidades judaicas da Itália, acrescentando ainda que, embora os judeus “não queiram interferir” na questão do processo de beatificação do pontífice, atualmente em curso, “determinar a verdade histórica é algo que suscita um grande interesse”.
Referindo-se a uma reconstituição televisiva do pontificado de Pio XII produzida e transmitida pela rede de tevisão pública italiana RAI, Cattegna disse que “seria de uma importância fundamental poder seguir e completar a grande e difícil tarefa de investigação nos arquivos”, para iliminar fatos que “não podem ser tratados com rigor científico por um filme televisivo digno no aspecto artístico, mas cheio de imperfeições históricas”.
Concordo com os judeus, então para sermos todos amigos e já que todo mundo quer dar pitaco em nossa religião, sugiro que os judeus parem com as referências difamatórias contra Pio XII; que aceitem que ele praticou atos de heroismos aos perseguidos pela monstruosidade nazista; que tanto quanto Schindler o Papa também se sacrificou para salvar vidas judaicas; que parem de chamá-lo de nazista. Que tal?
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Quer dizer que o Pio XII é culpado de omissão, né?
E o que os judeus fizeram para defender o Papa contra as acusações de pedofilia?
Dois pesos…
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Também acho que a oração da Sexta-feira Santa deveria ser revisada. Sugiro que volte aos termos anteriores “pérfidos judeus”.
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É sempre bom lembrar,
Até mesmo o Missal de 1962 já vem com uma modificação interessante feita pela comissão de Bugnini em 1955;
Na oração pela conversão dos judeus não se ajoelhava e nem se dizia “Oremos”(é o que se faz na versão de 62), justamente para não lembrar as genuflexões que os judeus fizeram diante de Nosso Senhor em sinal de deboche.A Comissão para Reforma Litúrgica tratou de acabar com isso, também mudou o nome das Orações pelos Hereges e Cismáticos para um “Oração pela Unidade dos Cristãos”.
Tudo isso, em 1955.
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Ou então, coloque-se “pela conversão dos Filhos malditos da Serpente”, assim, não haverá o que se questionar, porque não haverá referência ao termo judeus.
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Eduardo, isso é o efeito “benfazejo” do concílio e sua política de compadrio com os não católicos e, especialmente, os judeus na declaração Nostra Aetate. Essa gente se arroga senhores da História e vítimas da humanidade. Adoram atirar pedras e fazer acusações como seus antepassados Anás, Caifás e toda a caterva do sinédrio.
Faz falta um papa de pulso firme para mostrar para eles quem dita normas no catolicismo. O problema é que quase 50 anos de “coleguismo” ecumênico deu liberdade pra pitaco de qualquer um fora da Igreja, menos de católicos tradicionais.
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Era só o que nos faltava! Então, não podemos mais rezar pela conversão dos judeus! Atender a esse desejo seria o equivalente a negar a nossa própria fé.
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Sei lá…
Do jeito que andam as coisas, não duvido que a alta hierarquia se humilhe novamente apenas para não desagradar os judeus e, renegando (mais uma vez) o passado glorioso da Igreja, realmente retire a oração da liturgia da Sexta-feira Santa.
Afinal, a sucessão de humilhações parece não ter fim e nada me faz seguro de que mais uma não esteja já a caminho.
Tristes, tristíssimos dias.
São Gregório, rogai por nós!
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Este “motu proprio” pontifício, com efeito, autorizava os sacerdotes a continuar utilizando, ainda que de forma extraordinária, o missal pré-conciliar — conhecido como tridentino, em alusão ao Concílio de Trento (1545-63)
Eles podem ficar tranquilos, já há muito de CVII em muitas Missas Tridentinas por aí.
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Os progressistas na Igreja, inclusive na hierarquia, não estariam obedecendo diretamente aos iluminatti? Veja bem, disseram-me que os iluminatti remontam aos judeus, assim como a maçonaria e que, um ramo deles, o dos Rothchild, pelo menos, teria vindo diretamente da maçonaria judaica, a qual sempre foi gnóstica, desde o Egito. A maçonaria no mundo inteiro teria abraçado tanto o marxismo como a ideologia gaysista. Todos bem infiltrados na Igreja para alegrarem com deboches histéricos nossos seminários. Então, não estariam todos juntos, bem unidos, para ocultarem a verdadeira fé e para destruírem a Igreja por dentro, impossibilitando que sua voz chegue até fora dela?
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Meus Amigos…
Isso não me surpreende nem um pouco , a sucessão de humilhações certamente não vai parar não . Eu estou convencido que a Igreja mais do que nunca segue os passos de Jesus em direção ao calvário.
Assim como Nosso Senhor Jesus foi desfigurado, humilhado, não parecia mais um homem, como anunciou o Profeta Isaías, a Igreja que é o Corpo Místico também será desfigurada, humilhada sim , deve acompanhar o mestre e passar pela morte …
Mas Jesus ressuscitou e Ela também ressuscitará gloriosa.
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Também acho que a oração da Sexta-feira Santa deveria ser revisada. Sugiro que volte aos termos anteriores “pérfidos judeus”. [2]
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Seja feita a vontade de Deus, Nosso Senhor, que permite, para nossa santificação, que vivamos nesses dias terríveis…
A sinagoga de Satanás não se cansa…
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Também acho que a oração da Sexta-feira Santa deveria ser revisada. Sugiro que volte aos termos anteriores “pérfidos judeus”. [3]
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Quero ver os idolatras das Sinagogas de Satanás do Mídia Sem Máscara falar alguma coisa a respeito disso
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Se depender de Bento XVI isto nunca acontecerá! Nun-ca!
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SÓ lembrando aos pró delenda iudeia, que se não fosse Israel, não existiria cristãos hj no libano. Israel apoiou e armou as milícias cristãs; manteve o seu exército nas aldeias cristãs para evitar que fossem massacradas pela turma do hesbolah.
ah, e antes que me chamem de qualquer coisa, eu mesmo falo, sou fã da máquina de guerra israelense, e de carteirinha. Não dorme nem cochila o guardião de Israel (Sl 121).
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diante de tudo isso, do abrir maõ das nossas crenças para agradar outros, sou obrigado a dizer que Dom Lefevre é que tinha razão: a desobediÊncia aparente é an verdade a verdadeira obediência! Deus nos proteja!
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Pessoal, a única coisa que não entendo é por que essa implicância toda com o Concílio Vaticano II, como se ele não fosse da Igreja, como se não tivesse legitimamente convocado pelo Papa reinante (João XXIII)…
À parte as questões relacionadas aos judeus, de que trata o post, não posso deixar de dizer o que penso: se não somos obedientes, não estamos em plena comunhão com o Papa e com a verdadeira Igreja fundada por Jesus Cristo, nosso Senhor.
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Nada há mais racista do que judeus. Claro que nem todos, mas é um fato.
Entre os próprios judeus da palestina, eles mesmo se desprezam, porque consideram os askenazis da Europa Centro-oriental superiores aos sefaradis, judeus do mediterrâneo e grupos iemenitas. Por sua vez, os judeus etíopes de pele negra, os judeus indianos etc são ainda menos considerados…
Dentre eles mesmos há uma complexidade gritante, porque existem os ultra-ortodoxos, os hassidicos, os ortodoxos, os reformistas… Existem até mesmo casos de judeus NAZISTAS. Alguns judeus russos de religião cristã (sic)ortodoxa também são vistos com perplexidade por lá…
Sem contar que debaixo de tudo isso, há também muitos liberais. Tel Aviv, por exemplo, é muito célebre por ser um lugar altamente “gay-friendly”. Trabalhei numa pousada e um hóspede homossexual me disse que lá era comum os casais gays andarem de mãos dadas em público, fora os travestis, as boates onde até aquele ator americano (?) Keanu Rivers era visto com o tal namorado, que seria o próprio guarda-costas israelense…
Os israelenses por sua vez são um povo opressor e genocida, desde que apoiem estes governos sucessivos que, não contentes em tomar pela força uma região habitada há muitos séculos pelos palestinos (cristãos, drusos ou muçulmanos), agora faz com eles o mesmo que Hitler fazia, os reduzindo a partes do território cercadas por muralhas… Aprenderam bem a tática dos campos de concentração. Separam bem os goiym dos yehudin…
Perguntem onde estão os cristãos de Israel? Estão na Palestina, em Nazaré e alhures. E diminuem a olhos vistos cada vez mais, visto que é comum terem seus vistos de entrada negados.
Quanto aos cristãos autoctones? Não estão mudando de religião, não pararam de ter filhos… Mas é muito curioso constatar que os mesmos estão diminuindo tão rapidamente, que não será exagero falar em extinção cristã na Terra Santa.
Uma Terra Santa “christienrein”, talvez…
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“Também acho que a oração da Sexta-feira Santa deveria ser revisada. Sugiro que volte aos termos anteriores “pérfidos judeus”. [4]
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Depois de mil anos de paz, Deus libertaria Satanás para reunir todas as nações contra Cristo. Lembro que já ficava intrigado com a resposta de Deus para Moisés acerca de um fim oportuno para o Faraó no Egito. Deus respondeu mais ou menos assim: “Não. Ele ainda não fez todo o mal que deseja fazer o seu coração”. Para depois dizer que seria glorificado às custas do Faraó. Gente, pare e pense. Serão todos os inimigos juntos. Vai piorar. Ainda tem inimigo escondido. Jesus advertiu que nunca houve nem haverá tribulação igual ou maior. Nossos pecados também mereceram. Quando tínhamos, desprezamos. Deus pegará de vez Satanás como pegou o Faraó e o fará glorificá-lO até para separar o joio do trigo. Essa turma do meio-termo e do lero-lero ecumênico terá de se mostrar sem disfarces e terá de cair nas armadilhas que esconderam para os outros. A contradição deles, que tende ao extremo, evidenciará a Verdade e também a exatidão divina para todos os tempos. Nada restará, nem do discurso ou “sabedoria” humana nem das obras do orgulho do homem. Deus é tão bom que dará toda corda ao mal, soltando-a com regra para Jesus não perder nenhum dos que Lhe foram dados, mas Satanás e seus adeptos vomitarão todo o seu veneno e estrebucharão, quando, então, eles mesmos deixarão claro que só Deus É e que não há ninguém como Deus. Aí, Jesus os soprará para a prisão definitiva, de onde nunca mais sairão.
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Comer carne de porco eles num querem não né?
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Ataque COVARDE e INGRATO chamar Pio XII de colaborador do nazismo depois de provas do contrário. Continuemos a rezar pela conversão dos judeus.
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