Íntegra da catequese do Papa Bento XVI sobre Santa Joana D’arc.

Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Mirticeli Medeiros – equipe CN Notícias)

Caros irmãos e irmãs,

Hoje gostaria de falar sobre Joana D´Arc, uma jovem santa do final do período medieval, que morreu aos 19 anos, em 1431. Esta santa francesa citada muitas vezes no Catecismo da Igreja Católica, está particularmente ligada a Santa Catarina de Sena, patrona da Itália e da Europa, da qual falei recentemente em um das minhas recentes catequeses.

De fato, são duas jovens mulheres do povo, leigas e consagradas na virgindade; duas misticas comprometidas, não na clausura, mas em meio as realidades mais dramáticas da Igreja e do mundo no tempo delas. Elas são talvez as figuras mais características entre aquelas mulheres fortes que, no fim da era medieval levaram sem medo a grande luz do Evangelho para as complexas situações da história. Poderemos colocá-las ao lado das santas mulheres que permaneceram no Calvário aos pés de Jesus crucificado e Maria sua mãe, enquanto que os apóstolos tinham fugido  e até Pedro o havia traído três vezes.

A igreja naquele período vivia a profunda crise do grande cisma do Ocidente que durou quase 40 anos. Quando Catarina de Sena morre, em 1380, existia um papa e um antipapa; quando Joana nasce, em 1412, existia um papa e dois antipapas. Junto a esta dilaceração no interior da Igreja, aconteciam continuas guerras fratricidas  entre os povos cristãos da Europa, entre as quais a mais dramática foi a interminável “Guerra dos cem anos”, entre França e Inglaterra.

Joana D’Arc não sabia nem ler  e nem escrever, mas  ficou conhecida no mais profundo da sua alma graças a duas fontes de excepcional valor histórico: os dois Processos relacionados a ela. O primeiro, o processo da Condenação (PCON) contém a transcrição dos longos e numerosos interrogatórios de Joana durante os últimos meses da sua vida (fevereiro a maio de 1431) e contém ainda as próprias palavras da santa. O segundo é o processo da nulidade da condenação ou da “reabilitação” (PNUL) que contém o depoimento de cerca de 120 pessoas que foram testemunhas oculares de todos os períodos da vida dela. (cfr Procês de Condamnation de Jeanne d’Arc, 3 vol. E Procês em Nullité de la Condamnation de Jeanne dÁrc, 5 vol., ed klincksieck, Paris 1960-1989)

Joana nasce em Domremy, uma pequena vila situada na fronteira entre França e Lorena. Os seus pais eram dois agricultores que eram conhecidos de todos como ótimos cristãos. Joana recebeu deles uma boa educação religiosa, com uma notável base da espiritualidade do nome de Jesus, ensinada por são Bernardino de Sena e difundida na Europa pelos franciscanos.

Ao nome de Jesus vem sempre unido o nome de Maria e assim embasada na religiosidade popular, a espiritualidade de Joana era profundamente cristocêntrica e mariana. Desde a infância, ela demonstrava uma grande caridade e compaixão em relação aos pobres, aos doentes, e todos aqueles que sofriam no contexto dramático da Guerra.

Através das próprias palavras de Joana, sabemos que a vida religiosa dela era madura como experiência mística a partir da idade dos 13 anos (PCON, i, p. 47-48). Através da “voz” o Arcanjo São Miguel, Joana se sente chamada pelo Senhor a intensificar a sua vida cristã e também a empenhar-se  ela própria na libertação do seu povo.

A sua imediata resposta, o seu “sim” foi por meio do voto de virgindade, com um novo empenho na vida sacramental e na oração: participação diária da Missa, confissão e comunhão frequentes, além de longos momentos de oração silenciosa diante do Crucifixo ou de Nossa Senhora.

A compreensão e o compromisso da jovem camponesa francesa diante o sofrimento do seu povo se tornaram mais intensos a partir do seu relacionamento profundo com Deus. Um dos aspectos mais originais da santidade desta jovem é justamente o da ligação entre experiencia mistica e missão politica. Depois dos anos de vida escondida e de maturidade interior, seguem os dois anos breves, mas intensos da sua vida publica: Um ano de ação e um ano de paixão.

No início de 1429, Joana inicia a sua obra de libertação. Os numerosos testemunhos nos mostram uma jovem mulher de 17 anos como uma pessoa muito forte e decidida, capaz de convencer homens inseguros e desencorajados. Superando todos os obstáculos, encontra Delfino da França, o futuro Rei Carlos VII que em Poitiers a submete a um exame que havia sido solicitado por alguns teólogos da Universidade. A constatação deles foi positiva: Nela não viam nada de mal, mas somente traços de uma boa cristã.

Em 22 de março de 1429, Joana escreve uma importante carta ao rei da Inglaterra e aos homens que investem contra a cidade de Orléans (ibid, p. 221-222). A sua solicitação é uma proposta de verdadeira paz entre os dois povos cristãos, à luz dos nomes de Jesus e de Maria, mas a proposta foi rejeitada e Joana começa comprometer-se na luta para a libertação da sua cidade, que acontece em 8 de maio. Outro momento culminante da sua ação politica é a coroação do Rei Carlos VII em Reims, em 17 de julho de 1429. Durante todo o anos, Joana vive com os seus soldados, executando no meio deles, uma verdadeira missão de evangelização.

Numerosos eram os testemunhos deles em relação a sua bondade, a sua coragem e a sua extraordinária pureza. Ela era chamada por todos e ela mesma se autodenominava “a menininha”, isto é, a virgem.

A paixão de Joana inicia-se no dia 23 de maio e de 1430, quando se tornou prisioneira nas mãos dos seus inimigos. Em 23 de dezembro foi conduzida a cidade de Rouen. Ali ela desenvolve o longo e dramático processo de Condenação que se inicia em fevereiro de 1431 e termina em 30 de maio com a pena.

Foi um grande e solene processo presidido por dois juizes eclesiásticos, o bispo Pierre Cauchon e o inquisitor Jean le Maistre, mas na realidade  tudo foi inteiramente conduzido por um forte grupo de teólogos da célebre Universidade de Paris, que participaram do processo como assessores. São os eclesiásticos franceses que tendo feito a escolha politica oposta áquela de Joana, tiveram como prioridade o juízo negativo sobre a pessoa de Joana e sua missão.

Este processo é uma página envolvente da história e da santidade e também uma pagina iluminadora sobre o mistério da Igreja, que segundo as palavras do Concílio Vaticano II, é ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificação. (LG,8) E o encontro dramático entre esta santa e os seus juizes, pelos quais Joana foi acusada e julgada até ser condenada como herege e condenada a terrível morte amarrada a um tronco e logo depois queimada.

Diferente dos santos teólogos que haviam iluminado a Universidade de Paris, como são Boaventura, Santo Tomas de Aquino e o beato Duns Scoto, dos quais falei em algumas catequeses, este juizes foram teólogos aos quais faltou a caridade e a humildade de ver nesta jovem, a ação de Deus.

Vêm à mente as palavras de Jesus, segundo as quais os mistério de Deus são revelados a quem tem o coração dos pequeninos, enquanto permanecem escondidos aos inteligentes e sábios (cfr Lc, 10, 21). Assim, os juízes de Joana são radicalmente incapazes de compreendê-la, de ver a beleza da sua alma: não sabiam que estavam condenando uma Santa.

O apelo de Joana ao juízo do papa, em 24 de maio foi rejeitado pelo tribunal. Na manhã de 30 de maio, ela recebeu pela última vez a santa Comunhão na prisão e, logo depois, foi conduzida ao suplício na praça do velho mercado.

Ela pediu a um dos seus sacerdotes para segurar diante dela uma cruz de procissão. Assim ela morreu olhando Jesus crucificado e pronunciando muitas vezes e em alta voz o nome de Jesus (PNUL,I P. 457; cfr Catecismo da Igreja Católica, 435) Cerca de 25 anos depois, o processo de nulidade, aberto sob a autoridade do Papa Calixto III, se concluiu com a solene sentença que declarou nula a condenação (7 de julhos de 1456; Pnul, II, p 604-610). Este longo processo que recolheu o depoimento de testemunhas e juízes de muitos teólogos, todos favoráveis a Joana, trouxe à luz a inocência da santa e a sua perfeita fidelidade à Igreja.

Joana D’Arc depois foi canonizada por Bento XV, em 1920.

Caros irmãos e irmãs, o nome de Jesus, invocado pela nossa santa até os últimos instantes da sua vida terrena, era como um contínuo respiro da sua alma, como a batida do seu coração, o centro de toda a sua vida.

O mistério da caridade de Joana D´Arc que tanto fascinou o o poeta Charles Péguy, é este total amor de Jesus e ao próximo, em Jesus por Jesus.

Esta santa compreendeu que o amor abraça toda a realidade de Deus e do homem, do céu e da terra, da Igreja e do mundo. Jesus esteve sempre em primeiro lugar na sua vida, segundo a sua bela expressão: Nosso Senhor deve ser servido primeiro (Pcon, I, p.288;cfr Catecismo da Igreja Católica, 223). Amá-lo significa obedecer sempre a sua vontade. Ela afirma com total confiança e abandono: Confio em Deus criador, o amo com todo meu coração (ibid, p.337) Com o voto de virgindade, Joana consagrada em modo exclusivo a sua pessoa ao único amor de Jesus: é “a sua promessa feita a nosso Senhor de guardar bem a sua virgindade de corpo e de alma (ibid, p. 149-150). A  virgindade da alma foi a graça, valor supremo, para ela mais preciosa da vida: é um dom de Deus que foi recebido e guardado com humildade e confiança.

Um dos textos mais conhecidos do primeiro processo se refere a isto: “Interrogada, ela se diz estar na graça de Deus e responde: Se não estou, Deus me queira colocar, se estou, Deus me queira guardar nesta (ibid, p. 62; cfr Catecismo da Igreja Catolica, 2005).

A  nossa santa vive a oração na forma de um diálogo contínuo com o Senhor, que ilumina o seu diálogo com os juizes, o que dá a ela paz e segurança. Ela pede com confiança: “Doce Jesus, em honra da vossa santa paixão, vos peço, se vós me amais, revela-me como devo responder a estes homens da Igreja. (ibidm p, 252).

Jesus foi contemplado por Joana como o “Rei do céu e da terra”. Assim, sobre o seu estandarte, Joana fez com que pintassem a imagem de Nosso Senhor que segura o mundo. (ibid, p. 172), este, ícone da sua missão politica. A libertação do seu povo é uma obra de justiça humana, que Joana cumpre na caridade, por amor a Jesus. A sua vida é um belo exemplo de santidade para os leigos comprometidos na vida politica, sobretudo, nas situações mais difíceis.

A fé é a luz que guia cada escolha, como testemunhará um século depois, um outro grande santo, o inglês Thomas More. Em Jesus, Joana contempla também toda a realidade da Igreja, a Igreja triunfante do céu, como a Igreja militante, da terra.

Segundo as suas palavras é uma única coisa Jesus e a Igreja (ibid, p. 166). Esta afirmação citada no catecismo da Igreja Católica (n. 795), tem um caráter verdadeiramente heróico no contexto do processo de condenação diante aos seus juízes homens da Igreja, que a perseguiram e a condenaram. No amor de Jesus, Joana encontra força de amar a Igreja até o fim, também no momento da condenação.

Eu gosto de recordar como santa Joana D’Arc teve uma  profunda influência sobre uma jovem santa da época moderna: Santa Terezinha do menino Jesus. Em uma vida completamente diversa, que se desenvolveu na clausura, a carmelitana, de Lisieux, se sentia muito próxima a Joana, vivendo no coração da Igreja e participando dos sofrimentos de Cristo pela salvação do mundo. A Igreja as reuniu pronunciando o nome de Jesus (Manuscritto B, 3r) e era animada pelo mesmo grande amor a Jesus e ao próximo, vivido na virgindade consagrada.

Caros irmãos e irmãs, com o seu iluminado testemunho, santa Joana D’ Arc nos convida a uma medida alta da vida cristã: Fazer da oração o fio condutor dos nossos dias, ter plena confiança ao cumprir a vontade de Deus, qualquer que seja ela; viver a caridade sem favoritismos e sem limites e atingindo, como ela, no amor de jesus, um profundo amor pela Igreja.

41 comentários sobre “Íntegra da catequese do Papa Bento XVI sobre Santa Joana D’arc.

  1. Para quem possa responder,
    1º-De quem quem é a bela pintura do texto?
    2º-É mesmo verdade que a santa Joana D’Arc usava uma armadura masculina ou uma especialmente feita ´para ela?

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  2. Deus lhes conceda inúmeras graças pela tradução. Guardarei como uma relíquia e peço licença para publicar no site Amigos da Realeza de Cristo e informo que postei o anterior comentado que já coloquei lá citando a fonte claro. Espero não haver problemas.

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  3. Tomo a liberdade para informar: Santa joana d´Arc usava uma armadura masculina nas medidas de seu corpo de mulher. Ou seja feita para ela mas no mesmo modelo dos homens. Ela afrima no processo que EVITOU matar ,mas que bem queria que suas armas fossem vitoriosas. E quando os padres lhe disseram que estava onde os ingleses eram mortos ela afirmou: “E porque não voltaram para o seu país, a Inglaterra.” Numa guerra justa, para defender uma invasão é necessário e justo matar o inimigo. Isto é e sempre foi doutrina da Igreja, infelizmente hoje silenciada pelo pacifismo de plantão. Porem Santa Joana d´Arc evitava o mais que podia os massacres e sempre pedia a paz antes de ordenar o ataque.”Primeiramente eu pedia a paz e só quando não se fazia a paz é que eu estava pronta para o combate” afirmou ela em sua sinceridade simples e direta. Quanto a gravura não sei quem é o autor, mas retrata a cena da tomada de Orleans, principal cidadela ocupada pelos ingleses.
    Santa Joana d´Arc não o unico santo guerreiro da Igreja. Recentemente o Papa Bento XVI canonizou Nuno Alves Pereira, Frei Nuno de Santa Maria, que foi um guerreiro civil, partida´rio do Rei de Portugal contra o rei da Espanha. Mas se tornou um religioso carmelita fervoroso depois da guerra. Como disse antes numa guerra é licito matar o inimigo para defender não só a própria vida mas também a liberdade do povo.

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  4. Francisco de Castro,
    Obrigado pela resposta.
    Eu não fui bem claro na questão da armadura.
    Gostaria de saber se armadura da santa mostrava suas formas femininas.
    As mais belas imagens de escultura de Joana d’Arc mostram as formas femininas da santa.
    Seriam essas esculturas fiéis ao que realmente foi?
    (digo, é claro com relação à armadura).

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  5. Caro Francisco,
    Gostaria também que me indicasse um bom livro sobre a santa.
    Em português ou inglês.

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  6. Francisco,
    Desconsidere a pergunta sobre a armadura, lendo novamente sua resposta, vi que já tinha respondido.

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  7. Lembrando que “Santa Teresinha das Rosas”, ou melhor, Santa Teresa do Menino Jesus, tinha uma grande devoção por Santa Joana D’Arc:

    “Na minha infância sonhei combater nos campos de batalha. Quando comecei a aprender a história da França, o relato dos feitos de Joana d’Arc me encantava; sentia em meu coração o desejo e a coragem de imitá-los”.
    “Adormeci por alguns instantes durante a oração. Sonhei que faltavam soldados para uma guerra contra os prussianos. Vós dissestes: É preciso mandar a Irmã Teresa do Menino Jesus. Respondi que estava de acordo, mas que preferiria bem que fosse para uma guerra santa. Afinal, parti assim mesmo.”
    “Oh! não, eu não teria tido medo de ir à guerra. Com que alegria, por exemplo, no tempo das cruzadas, teria partido para combater os hereges. Sim! eu não teria tido medo de levar um tiro, não teria tido medo do fogo!”
    “Quando penso que morro em uma cama! Eu quereria morrer em uma arena!”
    “A santidade! – é preciso conquistá-la à ponta da espada …. é preciso combater!…”.

    As almas de Santa Teresinha e de Santa Joana DÁrc são guerreiras, beeeeem diferente do “espírito do Concílio Vaticano II”, que propôe diálogo (eis aí o porquê dos católicos frouxos e acovardados que temos hoje em dia) e bem diferente das “cavalheiras” de Monsenhor Clá…

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  8. Uma questão interessante que não entendo, é porque a festa de Santa Joana D’Arc (30 de maio) não faz parte do calendário universal.
    Sua comemoração se faz em certos lugares.Bento XV bem que poderia proclamá-la universal, acredito que no início do século XX já existia grande devoção por ela.

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  9. Espírito acovardado não combina com as duas santas, mas o espírito de reclamar do concílio toda hora combina? A santa Joana d’Arc propôs ao rei a paz à luz dos nomes de Jesus e Maria (o que me parece ótimo), o rei rejeitou, ela não passou a vida reclamando do rei. O mesmo caso de irmã Lúcia. Cabia a elas propor soluções mas não era papel delas passar por cima das autoridades políticas ou religiosas, por mais que estivessem certas. Um discurso do tipo “o papa não é bom o suficiente, os bispos também não, os fiéis também não” combina? Acredito que não. E, para identificar melhor minha posição, espero sinceramente que o Papa acolha o pedido de lançar um syllabus condenando os erros de interpretação do concílio.

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  10. Só para esclarecer que não estou acusando ninguém especificamente de malhar a igreja, só que já vi discursos que se aproximam do tipo de discurso que indiquei, e que me parece tememário.

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  11. Senhor Antonio Augusto, santa Catarina de Sena, detonou o clero e ainda n tinha CVII, isso o senhor n vai dizer?

    Temerário é o senhor falar que passo a vida fazendo algo se o senhor n me conhece.

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  12. Bom, eu não me referia ao que você disse, e devo dizer que nunca li teu blog. Achei que estava claro que eu comentava a partir do comentário do Luis Martins.

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  13. Viva o Dinossauro Barney! Se todos fossem como o Dinossauro Barney não haveriam guerras religiosas, não haveria orgulho denominacional religiso, não haveria prepotência religiosa, não haveria farisaísmo e nenhum ódio religiosos. Se fôssemos como o dinossauro Barney saberíamos que todos nós pertencemos a mesma família humana independete de classe social, religião e outras tolices que só servem para dividir e segregar através do orgulho. Talvez o Dinossauro Barney seja o único cristão verdadeiro na face da terra! Embora não se auto-denomine cristão nem se ufane disso, ele tem muito a nos ensinar e temos muito a aprender com ele: o RESPEITO, o AMOR , a TOLERÂNCIA, a PAZ e o CONVÍVIO PACÍFICO com as DIFERENÇAS .Viva o Dinossauro Barney!

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  14. É, sr. Pe. Augusto, se tudo fosse como o senhor diz(mas graças a Deus não é), talvez não exisitissem nem mesmo padres, o que já é raro, ao menos os bons, pois, não teríamos pecados a serem confessados e perdoados e nem Sacrifícios a serem oferecidos a Deus Nosso Senhor, pois, tudo seria um “mar-de-rosas”, como os covardes desejam.

    Mas, para delírio e desconforto dos covardes, enquanto houver mentira no mundo, o que sempre haverá, ao menos até o Juízo, sempre haverá guerras, uma vez que a Verdade e a mentira não se misturam, mas degladeiam-se até que um dia, para honra e glória de Deus Nosso Senhor, a Verdade triunfará sobre a mentira e aí sim, os justos viverão a pura e verdadeira paz (“que não é deste mundo”), ao passo que os covardes (queira Deus que estajamos fora deste número) chorarão e rangerão os dentes para sempre no Inferno, por terem combatido a Verdade e defendido a mentira.

    A vossa bênção sacerdotal, padre!

    Cleber

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  15. Meu Deus do céu, não acredito no que meus olhos leram aí em cima….Acho que estou precisando de óculos, não é possível!

    : (

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  16. Padre Augusto, se todos fossem como o “santo” dinossauro Barney, a Igreja não teria nem Santa Catarina de Sena e nem Santa Joana D’arc. Os dinossauros não foram seres dotados de razão, o barney parece ser um deles e se fossemos iguais ao barney, também não teríamos razão…

    Fique com Deus.

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  17. O bondoso Pe. Augusto certamente despreza o fato de que, nestes tempos de paz e amor, tolerância e pacifismo covarde, o número de mártires cristãos é o maior da história da Santa Madre Igreja.

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  18. “A igreja naquele período vivia a profunda crise do grande cisma do Ocidente que durou quase 40 anos.”

    Achei essa frase do Santo Padre muito significativa. Creio que ele está querendo nos dizer que a Igreja já viveu outras crises gravíssimas e a superou de uma forma ou de outra e que não devemos considerar que a crise atual será a última.

    Se pensarmos numa mulher semi-analfabeta de 17 anos há séculos atrás, santa Joana D’Arque é mesmo um exemplo assombroso e admirável.

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  19. Credo…

    Como que pode uma pessoa escrever isso:

    “Talvez o Dinossauro Barney seja o único cristão verdadeiro na face da terra! Embora não se auto-denomine cristão nem se ufane disso, ele tem muito a nos ensinar e temos muito a aprender com ele: o RESPEITO, o AMOR , a TOLERÂNCIA, a PAZ e o CONVÍVIO PACÍFICO com as DIFERENÇAS .Viva o Dinossauro Barney!”

    Que distorção da realidade. Cristo, Nosso Senhor, quer o “Sim” ou o “Não”. O “talvez” não cabe.

    Cristo não foi um “alegre” nem um “bobo”. Jesus ensinou às claras, sem se esconder, e até brigou quando foi preciso, ao ver o que haviam feito no Templo….

    Lamentável.

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  20. Caro Roberto o melhor de todos os livros está esgotado. É de Sabastião Meirelles Teixeira: O PROCESSO DE COPNDENAÇÃO DE JOANA D´ARC editora Reedel. O Filme bom mesmo é o de Ingrid Bergaman de 1948. O mais recente é o do Luc Besson que faz de Joana um louca sanguinária e coloca fatos mentirosos como a morte da irmã De Joana pelos ingleses, fato que nunca aconteceu; tudo isto para convencer que Joana foi a guerra não por sentimentos nobres mas por vingança. Bem ao estilo do Dinossauro Barney que em nome da paz que dá o mundo, sacrifica a verdade e repudia a justiça. Joana foi bem clara: “Para os ingleses, a PAZ que convém é que estes voltem para o SEU PRÓPRIO PAÍS a Inglaterra.”
    Há também um livro bom na medida do possível, da Ed. Globo, este creio mais fácil de Encontrar: JOANA D´ARC,Uma biografia e outro da Ed. Planeta com o mesmo título.
    “Uma questão interessante que não entendo, é porque a festa de Santa Joana D’Arc (30 de maio) não faz parte do calendário universal.
    Sua comemoração se faz em certos lugares.Bento XV bem que poderia proclamá-la universal, acredito que no início do século XX já existia grande devoção por ela.” Também acho injusto que alguem tão famoso na história e que foi muito injustiça não faça parte do calendário litúrgico ao menos como memória facultativa. Elaborei uma solicitação ao papa bem antes do seu pronunciamento do dia 26, mas estou insegura se faço ou não o abaixo-assinado. Aqui em Cascavel tínhamos um grupo FRATERNIDADE SANTA JOANA DARC e há uma capela no distrito de Cascavel, esta providencial; sem a minha interferência escolheram uma santa quase desconhecida do povo para uma capela e ainda na zona rural. Como explicar? Aqui os santas de devoção entre as mulheres alem de Nossa Senhora da Conceição (A virgem Maria) só temos Santa Luzia e Santa Edwiges. Santa Joana d´Arc muitos ainda pensam que ou é santa de macumba (pois infelizmente suas imagens estão mais nos terreiros de macumba e praticamente em nenhuma igreja católica, que é uma pena) ou que nunca foi santa. Devido creio, esta mentalidade que cristão tem de que só paz e amor até com o erro e se possível tentar compreender até o diabo. Isto para quem ainda diga que há um diabo. Gostaria se possível que me informasse para onde poderia enviar o abaixo assinado para o Papa. Creio que a sua homilia foi um sinal de aprovação…espero conselhos. Em todo caso se ele não receber teria feito a minha parte não?

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  21. Caro Francisco,
    Muito obrigado pela resposta.
    Já faz muito tempo ,assisti o filme Luc Besson, não gostei.Não sei se foi esse filme ou uma minisérie de 1999 que dá a entender que a santa foi violentada durante o cárcere, horrível.
    O que salva nessa produção é a atuação de Peter O’Toole como o bispo que condena Joana D’Arc.
    De fato, o melhor de todos é da interpretação de Ingrid Bergman.
    Existe ainda um filme mudo, nunca vi.
    Eu o aconselharia antes de tentar uma carta ou solicitação, tentar com seu bispo (missão quase impossível), um privilégio para a diocese para que a festa faça parte do calendário local.Mas isto só será possível via bispo.
    Peça para seu padre tradicional rezar a missa da santa como missa votiva durante a semana, ele vai encontrar o próprio da missa na parte final do missal.
    um abraço.

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  22. Roberto o filme que sugere a violência é outro. Com Lilee Sobiesk. E tem duas grandes mentiras; a morte do irmão de Joana na guerra (ele morreu muito depois dela quando a guerra já havia acabado.) E o bispo condenou Joana Pierre Couchon não era amigo de Carlos VII na verdade ele era partidário dos ingleses e nunca foi arcebispo de Reims, este era Reginald chartes. Deram este papel a ele só para destacar o ator. Houve na época do grupo a missa do próprio das virgens. O padre celebrava .Agora depois que este acabou nem na capela em que ela é padroeira o padre atual faz. Tudo é do dia comum. Tudo é do dia da semana. Não porque ele não sabe não , já que na capela de São Francisco, que não é o padroeiro de Cascavel tudo é do próprio dos santos religiosos. Não tenho contato com padre da tradição. Aqui em Fortaleza não tem padre tradiconalista. Só a missa no domingo no Rito Extraordinário mas o padre é da Congregação dos Missionários do Coração de Jesus. Santa Joana tem a sua glória no céu. Se for da vontade de Deus que esta apareça mais no mundo ele fará com que ela seja colocada no calendário universal e se eu for um instrumento para isso creio que terei os meios e os sinais. Quanto a pintura que perguntaram, esta é de um pintor inglês da era vitoriana. William Etty 1787-1849.

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  23. Tem o livro da Regine Pernoud(grande historiadora sobre a Idade Media)sobre Santa Joana Darc,mas infelizmente não li.Nem sei se existe uma edição brasileira.

    No link abaixo vocês podem baixar o filme citado acima,de 1949,com Ingrid Bergman como Joana Darc.
    Uma maravilha de filme.Mas tem que ter paciência,pois por ser gratuito o download demora pra baixar.MAS VALE A PENA!E está em português e com muito boa imagem.

    Lembrava de ter visto este filme a muito,mas muito tempo atrás.Ai fui atrás dele na web e encontrei.

    fiquem com Deus.

    Flavio DG

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  24. Obrigado Flavio.
    Obrigado Francisco.
    Nós não sabemos o dia de amanhã, caso você volte a ter a Santa Missa, quem sabe lá pelo mês de maio, no dia 30, peça para ser a Missa do “Missae pro aliquibus locis” de Santa Joana D’Arc, mesmo porque será dia de São Felix I e, senão me engano é classificada como simples.Você pode até pedir para ser rezada no domingo caso tenha um número razoável de fiéis.
    A mesma esperança tenho eu.Não deixarei de incluir seu nome nas intenções e ao que tudo indica, você parece ser grande devoto dessa filha da França.
    Quando rezar pedindo sua intercessão lembre-se de mim.
    Um grande abraço.

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  25. Ferretti, desculpe-me por ser indiscreto e também por esse comentário meu não tem nada haver com esta postagem.

    Mas, o senhor terminará com a caixinha de comentários nas postagens?

    Estou notando que as ultimas postagens não há mais…

    Bom e santo domingo para o senhor.

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  26. Fiquei surpreso ao ler num site espanhol EX ORBE que me parece da tradição uma critica ao discurso do papa para com Santa Joana d´Arc. Não leio espanhol mas da pra entender alguma coisa quando se sabe do assunto. A critica lá é porque Santa Joana d´Arc assumiu uma missão guerreira por vontade Deus. O autor diz que isto não e digno de um santo e coloca Santa Catarina de Sena lá nas alturas, afirmando que nada tem a ver uma com a outra, como se o papa tivesse comparando a santidade entre as duas santas, cuja a glória só Deus sabe. Chega a dar a entender que Joana só foi santa porque morreu na fogueira como se não houvesse existindo a Joana Guerreira poderia ter existido a Joana de Ruan ou seja a Joana acusada de heresia e bruxaria. Pois justamente por ser dizer enviada por Deus para salvar a França foi que ela foi condenada. Se um site tradicional pensa assim imagina os sites progressista e pacifistas…Santa Joana tão incompreendida em vida e ainda na glória, rogai por nós.

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