“Ordenação” anglicana na Catedral de Santa Maria cancelada!

Parabéns aos leitores de Fratres in Unum e aos diocesanos de Santa Maria pelas inúmeras mensagens enviadas às autoridades do Vaticano, particularmente à Congregação para a Doutrina da Fé. Tendo em vista a resposta do senhor bispo diocesano de Santa Maria, Dom Hélio Rubert, na qual defendia sua atitude ecumênica, tal mudança de direção só pode ser creditada à intervenção de autoridades superiores.

Abaixo publicamos um trecho do comunicado da “Diocese Sul-Ocidental” anglicana, subscrito pelo senhor “Cônego” José de Deus Luongo da Silveira:

Caros Irmãos em Cristo:

Pax nobis!

Lamentavelmente, a caminhada ecumênica é uma estrada difícil e pedregosa. Vejamos a ocorrência de um fato inusitado, que muito nos entristece. O Bispo Católico Romana da Diocese de Santa Maria, RS, Dom Hélio Adelar Rubert, cedeu (emprestou) a sua Catedral para a Sagração do Bispo Eleito da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Cônego Francisco de Assis Silva, uma vez que a nossa Catedral Anglicana, da mesma cidade, encontra-se em reforma.

A Ordenação e Sagração Episcopal está marcada para o dia 20 de março próximo. Todos os convites foram enviados para o clero anglicano, povo e autoridades. Na data aprazada haverá vários encontros nacionais e internacionais, inclusive, com os irmãos da província do Cone Sul (Uruguai).

Pasmem todos, menos de um mês da Sagração, Dom Hélio Rubert, inopinadamente, sem entrar em contato de modo oficial com o Bispo Primaz, com a Autoridade Eclesiástica da Diocese Sul-Ocidental, nem como o Bispo Eleito, simplesmente, vai até a Deã da Catedral Anglicana, acompanhado do seu Vigário Geral, e diz que não mais autorizará a sagração na sua Catedral, como já havia antes pactuado, porque a Igreja Anglicana ordena mulheres e gays.

[…]

Frise-se, de que as razões levantadas para caçar a cadência da Catedral Romana não encontram nenhum suporte válido, já que quatro bispos anglicanos da IEAB foram sagrados em catedrais romanas nos últimos tempos, quando já havia padres gays  nos EEUU e mulheres ordenadas na Igreja Anglicana.

Entendemos que os mecanismos que foram usados prestam um desserviço à causa ecumênica e humilha uma Igreja membro do CONIC, na véspera da Sagração de um de seus Bispos.

47 comentários sobre ““Ordenação” anglicana na Catedral de Santa Maria cancelada!

  1. Graças a Deus.
    Os anglicanos deram com o burro nágua.
    Mas nem só “porque a Igreja Anglicana ordena mulheres e gays” e sim ,principalmente,porque são hereges!

    Curtir

  2. Toda honra, glória ao Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Parabéns a todos, não podemos cruzar os braços e ficar vendo acontecer as heresias dentro da Igreja, além do que: Não vos prendais ao mesmo jugo com os infiéis. Que união pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunidade entre a luz e as trevas?
    Que compatibilidade pode haver entre Cristo e Belial? Ou que acordo entre o fiel e o infiel?
    Como conciliar o templo de Deus e os ídolos? Porque somos o templo de Deus vivo, como o próprio Deus disse: Eu habitarei e andarei entre eles, e serei o seu Deus e eles serão o meu povo (Lv 26,11s).
    Portanto, saí do meio deles e separai-vos, diz o Senhor. Não toqueis no que é impuro, e vos receberei.
    Serei para vós um Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso (Is 52,11; Jr 31,9). (II Cor 6, 14-18)

    Curtir

  3. E o anglicano pensa que a casa de Deus é casa de praia? Que você empresta, o pessoal vai lá usa e depois devolve?
    E ainda ficou surpreso pelo motivo: “não mais autorizará a sagração na sua Catedral, como já havia antes pactuado, porque a Igreja Anglicana ordena mulheres e gays.”

    Curtir

  4. Não só porque ordena gays, lésbicas, mulheres, não só porque são hereges, mas também meus irmãos é porque as ordenações são inválidas (desde que reformaram o rito, segundo o papa Leão XIII). Ora se são inválidas por terem perdido a sucessão apostólica, o que propriamente iria acontecer? Uma encenação? uma paródia? Não seria a primeira vez. D. Ivo Lorscheiter, quando era bispo participou de uma “sagração episcopal” ele participou no altar com mitra, báculo e capa. Para essa gente não há punição, e nem teria de haver, pois eles estão em conformidade com o “espírito” da seita modernista que tomou o governo e usurpa o poder na Igreja.

    Curtir

  5. Eu hein? que seita mais louca.
    Onde já se viu o cargo de “Deã”?

    So mesmo no anglicanismo…

    Deão é o mesmo que preboste ou decano. É um cargo assumido pelo cônego que chefia os outros cônegos.

    E cônegos são sacerdotes. Dizem missa.
    Temos aí uma aberração: uma pseudo-sacerdotisa, que ao mesmo tempo é superiora de um pseudo-cabido de pseudo-cônegos, seguidores de uma pseudo-igreja…

    Curtir

  6. Entrei no site onde consta a referida declaração do herege que se intitula Cônego e fiquei espantado com o liberalismo dessa tal “igreja” Anglicana. Realmente é lamentável que parte do clero da única Igreja de Cristo se preste a dialogar com pessoas impregnadas do mais fétido liberalismo, que gritam para todos os cantos seus hinos de louvores aohomossexualismo, ao casamento de divorciados e à camunhão para todos. E mais, em sua ironia, tais hereges se perguntam se por acaso nossa Mãe Igreja não ordenou algum gay. Ora, que tenhamos padres imorais e de moral pervertida, é óbvio, mas estes são frutos do modernismo do Concílio Vaticano II. O fato é que, não se trata apenas de rejeitarmos o diálogo com quem ordena mulheres e gays, e sim, com quem propaga e dilata a heresia no meio da sociedade, afinal, somente a Igreja Católica é a Igreja de Cristo, fora da qual nenhum herege encontrará salvação.

    Curtir

  7. Mensagem dos “confrades” do “bispo” eleito:

    “Também creio que está na hora de questionar a existência e continuidade do CONIC. Todos nós sabemos que a linha teológica imposta por João Paulo II nos últimos 30 anos é totalmente diferente daquela que animou os padres e bispos romanos que lutaram pelo CONIC e que, na época estavam comprometidos com a Teologia da Libertação, o CELAM e as lutas populares. Hoje a padraiada católica que está aí só quer saber de músicas melosas e sentimentais, e tremem de medo quando sabem que a Igreja Anglicana está com uma capela ou uma pastoral próxima a eles. A formação teológica católica está cada dia mais conservadora, na linha Ratzinger e hoje é bem mais fácil ter comunhão ecumênica com padres e bispos romanos idosos ou aposentados do que com os novos padres e seminaristas.” Acessado em 23/02/11 no site http://paroquiadainclusao.com/site/2011/02/16/ecumenismo-com-a-igreja-romana/

    Nem os hereges acreditam em ecumenismo. Pra quê insistir?

    Curtir

  8. Que notícia ótima!

    Concordo com o Luis Roberto. O fato da presença de gays e mulheres ordenados é só um fator adicional para recusar uma babarbaridade dessas.

    Nada como uma pressãozinha organizada às instâncias competentes!

    O texto do Galvão mostra bem o estrago pós-conciliar. Os padres que hoje têm 70/80 foram justamente os maiores entusiastas da mentalidade ecumênica pós-conciliar.

    Curtir

  9. Dêem uma olhadinha nos comentários do primeiro post sobre essas ordenações e vocês verão como muitos disseram que poderíamos esperar sentados, que não viria atitude alguma das instâncias superiores, que não adiantaria esperar nada de Roma…

    Curtir

  10. Claro que muitos acharam que n daria em nada, uma Roma que anuncia assis III e patina no safalto… pra mim n foi Roma, mas pressão local e virtual.

    Quer saber foi muito rápido pra ser Roma. Roma diria assim depois do ocorrido: com profundo pesar e dor …

    Curtir

  11. Prezados.
    Duas coisas:
    1. O autor do texto no site anglicano é um “ex” capuchinho (não precisa dizer mais nada).
    2. Viram só como eles se revoltaram e já não vale mais o ecumenismo. Foi só sair uma coisa fora da vontade deles. Como se a Igreja tivesse ORIGAÇÂO de emprestar a catedral. Claro que foi imprudência pensar nisso,mas eles não precisam tranformar isso em um motivo de guerra.

    Curtir

  12. Como é bom ter o meu protesto e o de muitos respondido, não de maneira triste como fez por e-mail D. Hélio, mas com esta corajosa atitude!

    Te Deum Laudamus!

    Curtir

  13. Leiam isto:

    Revda Lílian Linhares:

    Queridos e queridas colegas,
    Bom dia!

    Entendo o diálogo na perspectiva profética de João Batista, articulada à visão libertadora de Paulo Freire e às interações da complexidade de Edgar Morin, neste sentido, o diálogo é um bem sonhado por todos e todas que aspiram viver livres de toda e qualquer opressão; desde o ambiente doméstico até o espaços de fora de casa. A falta de ética e estética sufocam a ludicidade de um povo…
    http://paroquiadainclusao.com/site/2011/02/18/ecumenismo-com-a-ig-catolica-romana-parte-ii-o-debate-continua/

    Coitado de São João Batista! Protetor do Islã e agora fonte de inspiração profética para o ecumenismo! A raça de víboras, ainda quer livrar o povo da cruz!

    Fiquem com Deus.

    Abraço

    Curtir

  14. Fundamentalismo: está evidente que as pressões sofridas pelo bispo da ICAR são de um grupo minoritário, mas que tem ganhado força nos últimos anos. Assim como os fanáticos evangélicos, este grupo também está disposto a uma “guerra santa”.

    Eles acham que o blogue é um organismo da Igreja kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Hereges nos comparando com hereges protestantes. Além de tudo escreveram o nome do blogue errado.

    Mas isso tudo é bem feito pra esse bando de sacerdotes sem vergonha que se dizem Católicos, quem mandou ter parte com hereges!

    FORA DA IGREJA N HÁ SALVAÇÃO!!!

    ESSE DOGMA AINDA VALE!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Curtir

  15. “ATENÇÃO, este blog está sendo denunciado pelos “reverendos (as) ” anglicanos (as) como um termômetro de a quantas anda o ecumenismo na que eles respeitosamente chamam de ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana)

    Quanta honra, Fratres in Unum! Estamos sendo lidos pelos hereges anglicanos! Aposto que sairão conversões para a Única Igreja de Nosso Senhor.

    Curtir

  16. Amigos, presumo que todos nós estamos muito felizes com esta grande vitória em não mais haver “Ordenação Espiscopal Anglicana”. Contudo, convido-vos a sermos prudentes, inclusive nos nossos comentários, a fim de que eles sejam alegres, sem ser, contudo, irônicos ou pouco argumentativos. Estou nesta diocese e rezo por ela. Mas aqui estamos passando por momentos extremamente significativos. Pena que muitos de nossos sacerdotes e nosso pastor, penso, estejam pouco reflexivos sobre fatos explícitos da “Mão de Deus” falando…aliás gritando novas atitudes!
    Aquele sacerdote, chamado Enio, que defendeu o Sr Bispo e que por sinal é – há muitos anos! – reitor do “Seminário São José”, junto a seu bispo, fazem esta grande e abençoada Diocese sofrer da doença da ausência de seminaristas. Doença esta que ocorre onde vinga a maldita Teol da Libertação. Fiquei profundamente triste ao ver, nestes últimos anos, nossos seminários esvaziarem-se e me perguntava: onde está o problema? Em Deus ou nos formadores? É lógico que Deus não deixaria de chamar, mas os maus formadores impossibilitam as vocações! Bem, as muralhas intransponíveis daqueles que confortam as fragilidades do Sr. Bispo da Diocese de Santa Maria estão desabando, fragilizadas! Será que Deus não quer dizer algo com isso? Será que os padres desta Diocese não perceberam que devem ser fiéis à Doutrina de nossa Santa Madre Igrejá Católica Romana? Rezemos, todos nos rezemos, por esta ditosa Dicoese para que os ataques do demônio não a derrubem.

    Curtir

  17. “Paróquia da Inclusão” hahaha

    Esses slogans politicamente correctos são terrivelmente constrangedores. Será que se o demônio aparecer por lá eles também não o receberiam com entusiasmo, a título de “inclusão”?

    Curtir

  18. Ficaram muito acostumados com os santos de calça jeans de JPII e agora nos acham fundamentalistas.

    ‘Ser-me-á suficiente responder que jamais poupei os hereges e que empreguei todo o meu zelo em fazer dos inimigos da Igreja meus inimigos pessoais’ São Jerônimo

    Curtir

  19. O meu pensamento ao ler esta notícia foi de agradecer a Deus. A Ele se deve a decisão final.
    Mas a ação de Deus foi operada através de muitas mesnagens ao Bispo de Santa Maria, à CNBB, ao Núncio apostólico no Brasil, à Congregãção para a Doutrina da Fé, ao Secretário de Estado do Vaticano.
    E pela Justeza dessas mensagens.
    Há quinze dias, a União Europeia recusou-se a fazer um comunicado repudiando o ataque que os cristãos, especialmente os acatólicos, estão a sofrer ao longo de todo o mundo, muito em particular nos países islâmicos, devido ao veto de Portugal, Espanha, Irlanda, Luxemburgo e Chipre. Inacreditável.
    Umas dezenas de milhares de e-mails dirigidos aos ministros dos Negócios Estrangeiros de toda a Europa “obrigou-os” a fazerem esse comunicado, como foi agora decidido em Bruxelles.
    Nunca é demais lutar por causas certas, em que temos a certeza do auxílio do Senhor

    Curtir

  20. Dom Hélio é um bom bispo e uma ótima pessoa’. Ele apenas seguiu a tendencia “ecumenico” dos FOCOLARINOS, movimento a que pertençe. Contudo nao esperava a reação contrária de tantos católicos, por isso voltou atras e também por pressao dos superiores.

    Curtir

  21. É impressao ou tirarm o tal site do ar!!!??? hahahaha muito bom!

    Parabéns Fratres in Unum, e principalmente aos leitores…realmente Todos In Unum faz a força rsrsrs..

    Curtir

  22. Fui surpreendido com a notícia. Desde que soube do caso, mandei quatro e-mails para o bispo, todos respondidos, sendo que a primeira resposta foi aquela padrão que muitos devem ter recebido. As outras foram breves, sustentando sua posição em permitir a “ordenação”. A última resposta veio na segunda-feira passada.

    Conclui meu último e-mail da seguinte forma:
    “Enfim, o caminho sensato, embora embaraçoso, seria cancelar a permissão para o uso da Catedral. Tal fato não deveria ter ocorrido no passado e não deveria ter se repetido. Ouso dizer: não deve se repetir. A caridade cristã é terna, mas também justa. A caridade cristã reconhece os limites do certo e do errado, do justo e do injusto. Portanto, venho mais uma vez apelar ao vosso bom senso e a sua legítima autoridade episcopal para que aja perfeitamente de acordo com a doutrina e as normas de nossa amada Igreja Católica Apostólica Romana.”

    O cancelamento do evento foi uma decisão correta. Entretanto, tenho dúvidas se o bispo o fez de forma adequada. A forma adequada é explicar as razões fundamentais para tal decisão, dirigindo-se a todos aqueles a quem cabe as devidas explicações. A defesa
    da fé não exclui que se siga a devida ordem no trato com as pessoas. Inclusive considero isto um princípio do sádio ecumenismo.

    O fato da ordenação de homossexuais e mulheres, embora gravíssimo, não é a razão central pela qual o bispo não deveria ter dado a permissão para “ordenação”. Mesmo que não existissem estas “ordenações” excêntricas no Anglicanismo, ainda assim resta o fato irrefutável que os anglicanos não estão em comunhão plena com a Igreja Católica por não aceitarem a autoridade da Sé Apostólica e apenas isto já é motivo suficiente para ser inaceitável o “empréstimo” da Catedral.

    Corrijam-me se eu estiver errado em alguma coisa.

    Curtir

  23. Só pra esclarecer: na 2ª e na 3ª resposta aos meus e-mails, o Sr. Bispo não se opôs explicitamente ao cancelamento da permissão de uso da Catedral, mas sugeriu que eu examinasse os documentos da Igreja. Na última resposta, ele já parecia determinado em permitir a realização da “ordenação”.

    Enfim… os próprios anglicanos poderiam ter concluído o quão incoerente é tal situação: usar uma Catedral católica (!). Ouso até dizer que eu mesmo, se fosse anglicano, me sentiria constrangido em testemunhar um evento dessa natureza numa catedral católica.
    .
    Mas se o bom senso ofende a este ou aquele, o que podemos fazer? Ah, a coerência! É tão simples tirar determinadas conclusões. A própria lógica que todos nós temos, independente de instrução, aciona dentro da cabeça o alerta vermelho: “Tem alguma coisa errada aí!”

    Curtir

  24. Herege é dose! Adoram deletar, relembrar é viver:celeiro de heresias, padre doutô que deixou fábio de melo sozinho, alguns blogues “católico” tradicional liberal…. e agora hereges anglicanos!

    Curtir

  25. Caro Ferreti, as páginas ainda estão armazenadas no cache do Google.
    Colo abaixo uma parte da página.
    Para ver completa acesse: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:FXKIG0yXWb8J:paroquiadainclusao.com/site/2011/02/16/ecumenismo-com-a-igreja-romana/+http://paroquiadainclusao.com/site/2011/02/16/ecumenismo-com-a-igreja-romana/&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br

    *********************
    Ecumenismo com a Igreja Católica Romana ? Participe desse debate
    16 de fevereiro de 2011 6 Comentários

    A farsa do ecumenismo institucional envolvendo a Igreja Católica Romana continua.

    Esta semana fomos informados pelo Rev. José de Deus Luongo, Presidente do Conselho Diocesano da Diocese Sul-Ocidental, sediada em Santa Maria (RS), o seguinte comunicado, que embora lamentável, ao menos tem mexido com os brios de alguns anglicanos que já se manifestaram em solidariedade àquela Diocese e ao novo bispo Francisco.

    Leia abaixo o comunicado e os comentários já emitidos por algumas pessoas., inclusive o PDF com o estudo do Rev. José Luongo sobre dois recentes documentos de ROma, bem como o PDF com comentário do Rev. Calvani sobre o documento papal Anglicanorum coetibus, para recepção de anglicanos pela Igreja Romana.

    Deixe seu comentário também no link abaixo.

    Comunicado da Diocese Sul-Ocidental

    Caros Irmãos em Cristo:

    Pax nobis!

    Lamentavelmente, a caminhada ecumênica é uma estrada difícil e pedregosa. Vejamos a ocorrência de um fato inusitado, que muito nos entristece. O Bispo Católico Romana da Diocese de Santa Maria, RS, Dom Hélio Adelar Rubert, cedeu (emprestou) a sua Catedral para a Sagração do Bispo Eleito da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Cônego Francisco de Assis Silva, uma vez que a nossa Catedral Anglicana, da mesma cidade, encontra-se em reforma.

    A Ordenação e Sagração Episcopal está marcada para o dia 20 de março próximo. Todos os convites foram enviados para o clero anglicano, povo e autoridades. Na data aprazada haverá vários encontros nacionais e internacionais, inclusive, com os irmãos da província do Cone Sul (Uruguai).

    Pasmem todos, menos de um mês da Sagração, Dom Hélio Rubert, inopinadamente, sem entrar em contato de modo oficial com o Bispo Primaz, com a Autoridade Eclesiástica da Diocese Sul-Ocidental, nem como o Bispo Eleito, simplesmente, vai até a Deã da Catedral Anglicana, acompanhado do seu Vigário Geral, e diz que não mais autorizará a sagração na sua Catedral, como já havia antes pactuado, porque a Igreja Anglicana ordena mulheres e gays.

    As razões da recusa, sob a ótica anglicana não são pertinentes. Vejamos:

    A ordenação de gays tem se dado na Província Anglicana dos EEUU, gerando um sério conflito em muitas partes da Comunhão Anglicana, inclusive, com possibilidade de cismas, como é do conhecimento geral.

    Quanto à ordenação feminina tem sido uma grande bênção para nós anglicanos. As mulheres também participam da humanidade de Cristo, em todas as comunidades religiosas elas constituem as mais fiéis e a maioria do povo de Deus. Porque a discriminação de gênero numa sociedade que clama por igualdade de direitos humanos?

    Para nós, é matéria já consensual na maioria das Províncias da Comunhão Anglicana, de que não existem sérias razões teológicas para vedar as Sagradas Ordens às mulheres, trata-se tão somente de uma vetusta tradição da Igreja. Frise-se, de que as razões levantadas para caçar a cadência da Catedral Romana não encontram nenhum suporte válido, já que quatro bispos anglicanos da IEAB foram sagrados em catedrais romanas nos últimos tempos, quando já havia padres gays nos EEUU e mulheres ordenadas na Igreja Anglicana.

    Entendemos que os mecanismos que foram usados prestam um desserviço à causa ecumênica e humilha uma Igreja membro do CONIC, na véspera da Sagração de um de seus Bispos.

    Que o Santo Espírito que move e anima Igreja nos dê um coração capaz de escutar e nos inspire cada vez mais para um diálogo amoroso e sincero!

    Fraternalmente,

    Cônego José de Deus Luongo da Silveira

    Autoridade Eclesiástica Diocesana pro tempore

    Rev. Carlos Eduardo Calvani:

    Expresso minha solidariedade ao novo Bispo Francisco, à sua esposa Talita e ao povo da Diocese Sul-Ocidental.

    Porém, o que esperar da Igreja Romana???

    Eles não ordenaram mulheres, mas até parece que nunca ordenaram um gay….

    “…não é sobre esse monte ou em Jerusalém, porque os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade”
    (João 4)

    Já que o assunto se tornou de interesse de nossa grande família episcopal-anglicana e o email também foi enviado a mim, também quero dar minha opinião como clérigo e não como representante de qualquer instituição da IEAB ou mesmo do Distrito Missionário ao qual estou canonicamente jurisdicionado.

    Concordo plenamente com tudo o que foi dito pelo Rev. Elias e com a sugestão do bispo Saulo – que se monte o altar e o presbitério na avenida, com hinos clássicos da comunhão anglicana e, se possível, com a presença de bispAS na sagração. Por que nos envergonhar?

    A Catedral do Mediador durante muito tempo teve como lema, a frase: “Há um único Mediador entre Deus e os homens – Jesus Cristo”. E, de fato, e dele que aprendemos tudo o que vivemos e prezamos.

    Também creio que está na hora de questionar a existência e continuidade do CONIC. Todos nós sabemos que a linha teológica imposta por João Paulo II nos últimos 30 anos é totalmente diferente daquela que animou os padres e bispos romanos que lutaram pelo CONIC e que, na época estavam comprometidos com a Teologia da Libertação, o CELAM e as lutas populares. Hoje a padraiada católica que está aí só quer saber de músicas melosas e sentimentais, e tremem de medo quando sabem que a Igreja Anglicana está com uma capela ou uma pastoral próxima a eles. A formação teológica católica está cada dia mais conservadora, na linha Ratzinger e hoje é bem mais fácil ter comunhão ecumênica com padres e bispos romanos idosos ou aposentados do que com os novos padres e seminaristas.

    Participei durante um tempo da Comissão Teológica do CONIC, por nomeação do nosso Sínodo de 2006 e o que percebi nas reuniões foi o total domínio da Igreja Católica, como se ela mandasse no CONIC ou se tivesse poder de veto. O documento sobre reconhecimento batismal mútuo foi um parto a fórceps (principalmente no que diz respeito às consequências desse reconhecimento – e algumas propostas que fiz foram recebidas com risinhos descarados e safados).

    Pior foi quando pediram opinião sobre temas de uma futura Campanha da Fraternidade Ecumênica. Sugeri imediatamente que o tema da pedofilia (que nunca foi abordado) era urgente. Os padres romanos deram um pulo na cadeira e um deles quase ficou histérico… Após a reunião solicitei ao Bispo Primaz que nomeasse outra pessoa para me substituir na comissão porque meu tempo e meus interesses são muito preciosos para ficar ouvindo bobeiras.

    Aqui em Campo Grande, já fizemos questão de mostrar à ICAR e às outras Igrejas evangélicas porque estamos aqui – para construir comunidade com gente comum – divorciados, mães solteiras, GLS, etc, e não estou (estamos) nem aí com a opinião da ICAR porque nao dependemos deles. Não são eles quem pagam nossas contas de água, luz, telefone e combustível, nem compram nossas cadeiras.

    Próximo à nossa Capela existe uma Paróquia Romana. No mês em que iniciamos nossas atividades fiz questão de marcar um horário para conversar com o padre e dizer que somos ecumênicos, que nao queremos tirar ninguém de suas igrejas, etc… ele me recebeu de modo muito frio e assustado e nem o ecumenimo de cafezinho aconteceu (aliás, nem água ofereceu…).

    Em relação à nossa Pastoral da Diversidade Sexual aqui, após minha participação no Dia Internacional de Combate à AIDS e reportagem na Globo, recebi emails de evangélicos e católicos irados e indignados. Por parte da ICAR, nenhuma manifestação “oficial”, mas conversando com uma pessoa que tem livre acesso aos círculos de poder na Arquidiocese, ela me disse que o Arcebispo ficou irritadíssimo, temeu que nosso trabalho fosse confundido com as pastorais deles e pronunciou a seguinte frase: “O que os anglicanos vieram fazer aqui?”, como se a ICAR fosse dona dessa cidade. Parece que ainda vivem no saudosismo nostálgico dos tempos em que a Igreja Católica Romana era a Igreja “oficial”.

    Estou aguardando a oportunidade de ouvir pessoalmente ou por escrito esse questionamento para dizer-lhe que dou graças a Deus por NÃO ser católico-romano e que a legitimidade de nosso ministério não depende de aprovação dele, nem de qualquer bispo ou do Papa ou de quem quer que seja que use mitra para abençoar os políticos e a elite que os sustenta.

    Por isso concordo plenamente que está na hora de questionar nossa presença no CONIC. Particularmente, nao me envolvi na última “Campanha Ecumênica da Fraternidade” e me recuso a me envolver nas campanhas futuras, a não ser para agir como elemento crítico.

    Se alguém acha que pode esperar algo melhor da ICAR, que espere…………………

    Portanto, estou ao lado dos que já se pronunciaram – rev. Elias, Bispo Saulo, Rev. Fernando, Rev. Antonio Ryscak, e sou da opinião de que um pronunciamento oficial e institucional também deveria ser feito, sem meias palavras, pelas duas Câmaras.

    Rev. Carlos Eduardo Calvani
    clérigo do Distrito Missionário

    Rev. Elias Vergara (Goiânia, GO):

    Ao Bispo eleito Francisco e sua esposa.

    Ao povo da IEAB.

    Presto também minha solidariedade ao nosso querido Rev. Francisco e sua esposa, diante deste ato de tamanha franqueza e verdade, por parte do Bispo da ICAR de Santa Maria. Eles não nos toleram mesmo! Não nos respeitam mesmo! E não nos consideram como irmãos mesmo! Porque então mantermos a hipocresia? Isso sim seria lamentavel…

    Acho que apanhando aqui e ali estamos acordando para uma farsa que se mantem há décadas no Brasil: o ecumenismo institucional com a ICAR.

    Meu Bispo, Dom Maurício de Andrade, há muito tempo conhece minha opinião e pensamento sobre a prática ecumênica que temos vivido a partir do CONIC. Tudo uma grande farsa! Não há um propósito verdadeiro de unidade e de respeito pelo diferente por parte da ICAR.

    Acho que chegou o tempo da IEAB dizer a que veio no Brasil. Somos uma Igreja liberal sim! Casamos pessoas divorciadas sim, oferecemos eucaristia a todo o batizado sim, batizamos filhos de mães solteiras sim, ordenamos mulheres sim e ordenamos homossexuais também.

    Somente nós no Brasil poderíamos ser uma Igreja Católica Alternativa e por que não somos???

    Vivemos há décadas na sombra da ICAR, como que pedindo licença para sermos o que somos.

    Acho que está na hora de revermos o nosso papel como anglicanos em terras brasileiras e verificar que ecumenismo corresponde ao chamamento de Jesus: “Para que todos sejam um”.

    Quem sabe o Senhor da Igreja não está nos mostrando novos caminhos de testemunho evangélico, a partir deste episódio (e de tantos outros), lamentáveis, mas oportunos para que a IEAB ponha-se em profunda reflexão sobre os seus caminhos futuros de missão e companheirismo. Há um ditado antigo que diz: “Dize-me com quem andas, que te direi quem tu és!”

    Gostei da idéia de uma grande sagração episcopal ao ar livre. Isso seria maravilhoso!

    Abraços.

    Rev. Hugo Sanchez (Ariquemes, RO)
    Ao nosso irmão Bispo Francisco à sua esposa, e a toda Diocese de Santa Maria.

    Faço minhas as palavras do Rev. Elias Vergara, e do Rev. Carlos Calvani, faz tempo que esta palavra ecumenismo com a ICAR, foi abolida de meu dicionário, e da minha prática pastoral, desde o ano 2000, a ICAR vem sistematicamente caluniando a nossa Igreja no Estado de Rondônia, o último acontecimento que considero grave foi no Inter Eclesial de Bases, onde nosso Bispo Almir não foi acolhido pelo Arcebispo de Porto Velho, o qual não queria que Dom Almir subisse ao palco para ser apresentado como Bispo, já que o Inter Eclesial é uma prática Católica.

    Acredito ser uma perda de tempo e de esforço, continuar um dialogo hipócrita com a ICAR, eu convido a quem quiser vir ao Estado de Rondônia e ver quantos padres da ICAR, são homossexual, e quantos vivem em dupla vida saindo ás primeiras horas da manhã das casas de suas mulheres. Com certeza temos que financiar a nossa representação no CONIC, este dinheiro poderia ser usado na Missão da Igreja, visto que temos tantas necessidades não podemos desperdiçar o nosso dinheiro em hipocrisia.

    Certo fizeram os nosso irmãos Metodistas, em não querer mais o dialogo com a ICAR, vamos reavaliar a nossa pratica ecumênica, sempre falei que nós parecemos uma filial da ICAR, isso tem que acabar. Aos irmãos e irmãs da Diocese de Santa Maria contem com a minha oração e da Paróquia Santíssima Trindade, que a ordenação do Bispo Francisco seja uma benção para toda a IEAB.

    Comentário de Dom Almir dos Santos (Bispo emérito)

    ICAR será sempre ICAR, nada muda neste mundo papal, a não ser que sopre um forte vendaval do ESPIRITO SANTO. Rezemos por isso.

    Sempre fui e me considero ecumênico, mas sempre sabendo com quem e por que fazer e praticar um ecumenismo de ação, de solidariedade e de respeito. Nos encontros ecumênicos que tenho participado procuro ser crítico e autêntico com minha fé anglo-católica. Assim convivi por alguns anos com o então arcebispo de Brasília Dom Falcão. Em Londrina na época com D. Fernandes na epóca da ditadura militar, quando fui acolhido na Catedral Romana para não ser preso novamente. Assim tem sido a minha caminhada ecumênica – não beijar a mão, mas procurar unir as mãos no que for necessário para o bem estar de nossas comunidades paroquias onde estivermos. Não precisamos das bênçãos dos papas e nem dos bispos, mas sim, da disposição dos padres e pastores locais com quem nos relacionamos e vivemos o nosso dia a dia das nossas sofridas comunidades.

    Atualmente como Bispo Emérito, convivo bem com o pades local e com o Bispo da diocese romana em Caldas. Tenho concelebrado, pregado, feito romarias e participado da pastoral carcerária. Tudo isso com a presença do bispo romano e com o consentimento do meu bispo diocesano Dom Maurício. Confesso que me sinto a vontade e assim tenho participado de encontros de bispos em nivel nacional e internacional nestes últimos tempos, sempre sabendo que há bispos e bispos, por isso temos que ter o discernimento próprio para cada evento que participamos. Tenho feito minhas críticas; algumas não aceitas. Mas entendo que devemos nos representar e questionar quando possível. Nem tudo são rosas e nem tudo são espinhos. Creio que devemos ser sábios com os sábios e nos fazer ignorantes com os mesmos. Cada situação deve ser olhada e analisada com sabedoria e decidida com a ação do Espírito Santo. Não pela simples emoção.

    Quanto ao CONIC deve ser repensado. Haverá uma Assembleia agora em março. Quem sabe nossa delegação toca fundo neste assunto? SEM RODEIOS. Quanto a Celebração faço coro de ser EM PRAÇA PÚBLICA, COM BANDA DE MÚSICA, CORAIS, MULHERES ORDENADAS. Quem sabe uma pregadora para a ocasião? Creio que Dom Jubal tem cacife para pedir a praça. Pois a praça é nossa, a praça é do povo.

    No mais caros irmãos. Façamos a nossa parte. Peçamos a direção de Deus e Ele no mais tudo fará. Meu apoio e meu abraço a todos. Que Deus esteja iluminando o novo bispo em sua Sagração. Saúde e Paz .

    do bispo emérito ALMIR/Caldas Novas

    Rev. Arc. Antonio Ryscak

    Amados Irmãos e Irmãs

    Graça e Paz

    Reforço a afirmação de alguns no sentido de que nada pode diminuir, prejudicar ou influenciar de alguma forma negativa este abençoado momento de nossa Diocese Sul-Ocidental, inclusive a colocação de Dom Saulo me parece central, “quem sabe, vamos fechar a Av. Rio Branco, colocar um palanque no meio da praça e fazer um evento que a cidade de Santa Maria nunca esqueça”.

    Deus nosso Senhor, vai nos guiar e inspirar no sentido de que seja uma festa muito abençoada.

    De qualquer forma surge com esta atitude uma questão importante: Até que ponto o movimento ecumênico é verdadeiro? Até que ponto somos ecumênicos? Pois, o que já percebi inclusive na vivência pratica junto de alguns movimentos ecumênicos é que este em muitos casos é usado de forma de manter perto de si um possível “inimigo”, ou seja, eu faço parte do movimento ecumênico, me passo como ecumênico mas no sentido de estar acompanhando de perto as outras instituições religiosas, acompanhar suas atividades, seus projetos. Isso eu afirmo, a partir do que vi acontecer em uma realidade muito recente na minha área de atuação pastoral. Podemos dizer que isso é ecumenismo de fachada, pois quando se exige um passo além, uma ação concreta você pula fora, ou ainda, quando você percebe que será questionado, tirado da sua zona de conforto da mesma forma pula fora.

    Podemos sim encontrar pessoas, lideranças que realmente partilhem de uma visão ecumênica, mas são casos muito isolados, que eu até agora vi muito pouco.

    E reafirmo a colocação de que está na hora de repensarmos sim as nossas relações ecumênicas.

    Que Cristo o Senhor da Igreja nos oriente na busca de uma vivência verdadeira dos seus ensinamentos.

    Em Cristo

    Rev. Arc. Antônio Ryscak

    Estudo do Rev. José Luongo da Silveira sobre Documentos romanos:

    O MUNDO VISTO DE ROMA (Rev. José Luongo)

    2a manifestação do Rev. Elias Vergara (Goiânia):

    Colega José Luongo,

    Parabenizo-o pela sua brilhante reflexão sobre Sacramentum Caritatis e Anglicanorum Coetibus.

    Fico pensando que a atitude tomada pela Câmara dos Bispos Metodistas, há alguns anos atrás, quando decidiram NÃO mais participar de qualquer instituição ecumênica, onde a ICAR estivesse presente, não foi aprofundada devidamente, nem por nós anglicanos e nem pelo próprio CONIC.

    Lembro-me que eu estava na Comissão da CF2005, quando a notícia do desligamento da Igreja Metodista chegou ao CONIC. Pe. Gabriele (filho da CNBB) leu a carta Metodista com desprezo e ironia, tentando fazer valer a idéia de que a decisão Metodista era resultado da predominância carismática no poder decisório daquela Igreja.

    Eu então perguntei: Nós (a comissão da CF 2005) não vamos refletir sobre “todas” as razões que envolvem esta decisão da Igreja Metodista? Por que a ICAR é apontada como a contradição do Ecumenismo? … Mas infelizmente (assim como no caso do Rev. Calvani) também minha voz foi ignorada.

    A gente fica achando que estes documentos emitidos pela sua santidade, o papa, não têm implicações nas nossas relações de cooperação do cotidiano. Mas não podemos nos esquecer que para a ICAR, documento do papa, vale tanto quanto os documentos bíblicos – possuem valor de fé!

    Por isso Rev. Luongo, seu trabalho é muito relevante e precisa ser divulgado para toda a IEAB. Você não é ofensivo e nem toma uma posição de ruptura, apenas demonstra a ofensividade e o desejo de manutenção da ruptura, vinda dos documentos de Roma.

    Acho que estamos acordando………. Bendita AURORA que nos está chegando no advento da sagração do Bispo Francisco de Assis.

    Alíás, foi pela vida e testemunho de um “Francisco” que a Igreja de Cristo sofreu uma profunda reforma. Não custa a gente se perguntar: Onde está a Igreja dos pobres, dos oprimidos, dos excluídos, dos marginalizados, dos que tem fome e sede de justiça? Onde está a igreja que claramente pactue com a defesa da natureza, onde todos os seres vivos, o sol e a lua possam voltar a ser nossos irmãos? Onde está a Igreja que publicamente e em todas as suas ações pastorais defenda a Carta Magna dos Direitos Humanos e de todas as declarações universais dela derivadas?

    Acho que a ruptura que estamos começando a ver é mais para além das questões de gênero e de sexualidade. Estamos diante de uma ruptura em função do horizonte evangélico. Milton Schwantes nos dizia há muitos anos atrás: “Haverá um tempo em que teremos somente duas Igrejas: A Igreja ecumênica e as demais igrejas”. Acho que é importante e urgente que possamos clarear, onde é que nós da IEAB estamos???

    Tenho proposto a discussão e a prática por um outro ecumenismo. Este se dá a partir das pessoas que acreditam na unidade e nos princípios fundantes do Evangelho de amor e de solidariedade de Jesus. Postulo também por outro movimento no Brasil, do qual a Igreja Anglicana tem sido protagonista em tantos outros países: trata-se da experiência das IGREJAS UNIDAS. Temos pelo menos uma meia dúzia de Igrejas pequenas oriundas da reforma e que sozinhas nunca terão condições de fazer a diferença nesta cultura brasileira. Que belo testemunho os cristãos destas Igrejas poderiam dar se aceitassem o desafio de unir forças em torno do projeto da Igreja Unida! Poderíamos começar com a união da Igreja Anglicana e Luterana (IECLB). Cada uma mantendo a sua característica e identidade, mas sob um projeto maior: O projeto da Igreja Unida. Neste projeto teríamos como horizonte o Evangelho do Cristo Libertador e na prática teríamos ações pastorais comuns, poderíamos também compartilhar tempos (que na maioria dos casos são tão ociosos), compartilhar mão de obra, compartilhar recursos.

    Enfim fica aí minha provocação!

    E como dizia meu avô Olavo: Vamos ver que bem virá deste mal !

    Artigos do Rev. Calvani sobre ecumenismo:

    Pezinho pra frente pezinho pra tras (fevereiro de 2000)

    Obrigado Bento XVI (novembro de 2009)

    Comentário do Rev. Ives Vergara, ost :

    Car@s Colegas em Cristo,

    Paz e Bem!

    Tenho lido com atenção todas as manifestações, a partir da informação que nos foi trazida pelo Revdo. Luongo.

    -Em primeiro lugar minha solidariedade ao Revdo. Francisco e Talita, assim como a todo o povo da Diocese Sul Ocidental.

    – E diante do ocorrido penso que a própria Diocese Sul Ocidental, neste momento, e o episcopado do Revdo. Francisco, em um futuro próximo, possam aproveitar esta situação para marcarem posição na sociedade. Deixando cada vez mais claro nosso ethos, nossa busca constante pela inclusividade e nossa coragem de enfrentar, e não esconder embaixo do
    tapete, situações do nosso tempo, como a ordenações de mulheres, de gays, de lésbicas, assim como o casamento de divorciados e quem sabe num futuro também de casais homoafetivos. Mas também nosso jeito de debater estes assuntos, de tomar decisões e de partilhar o poder. São marcas das quais devemos sim ter orgulho. Assim sendo, acredito que deste ”limão podemos fazer uma limonada” (dito popular). Ou seja, fazer algo ainda mais forte e belo na cidade de Sta Maria, por ocasião da Sagração do novo Bispo. Demarcando na sociedade nosso jeito e convidando os desconformados da própria ICAR a estar conosco, seja em praça pública, seja em algum ginásio. Se deixar abater por este fato, jamais. Divulgar na mídia o ocorrido e abrir um debate com a sociedade, marcar posição e convidar o povo a opinar. Temos alegria nos avanços que tivemos, abater-se seria dar razão ao conservadorismo e arrogância romana.

    – Em outro aspecto lendo os argumentos à respeito da questão ecumênica, tirando as paixões, mas considerando seriamente a importância e profundidade do que ali é expresso, entendo que é realmente um momento oportuno para questionarmos o que o ecumenismo com os romanos tem trazido a nossa igreja e a todo o movimento ecumênico brasileiro. O que, como igrejas ligadas ao CONIC, temos apresentado à sociedade brasileira? O que temos testemunhado ou profetizado nestes tempos?

    – Por onde anda e para que serve a Comissão Bi-Lateral Anglicana -Católica Romana, se ainda acontece algo tão primitivo e unilateral como a atitude deste bispo insano, pois já havia anteriormente concordado?

    – Em março teremos Assembléia Geral do CONIC, momento importante e oportuno para um debate deste porte. Lembrando que temos vários membros na estrutura do CONIC: nosso primaz no Conselho Curador, Dom Filadelfo como vice-presidente, a Sra. Lídia Crespo, como tesoureira, Revdo. Luiz Alberto, como secretário executivo e eu como Presidente do Conselho Fiscal, ou seja se mesmo com este´nível de presença e compromisso anglicano com o ecumenismo não somos respeitados para que serve nosso esforço? E qual é realmente o compromisso e esforço romano pelo ecumenismo brasileiro? Serve mais para emperrar ou impulsionar o ecumenismo a presença romana no CONIC e em outras instituições ecumênicas em nosso país?

    Por fim afirmo-lhes que isto que aqui expresso é um posição pessoal e um exercício do livre pensar entre colegas, e também não ligado a qualquer cargo ou função atualmente por mim ocupado. Mas certamente estes cargos e funções ajudam e amadurecem profundamente a reflexão.

    Em Cristo, humilde e respeitosamente vosso irmão

    + Ives Vergara Nunes, ost
    Presidente do Conselho Diocesano da DM
    Coordenador do SENHA – SErviço Ecumênico de Novo Hamburgo (RS)
    Presidente do Conselho Fiscal do CONIC
    -0-0-0

    Revda. Dilce Paiva de Oliveira
    Reitora da Paróquia Divino Semeador – Diocese Anglicana de Pelotas

    Prezados colegas

    Infelizmente esta atitude da ICAR não me causa grande espanto. Já há muito tempo tenho o sentimento de que o ecumenismo vivido por ALGUNS representantes da ICAR tem sido uma falsa bandeira que visa mostrar como eles são compassivos a participar de grupos e/ou eventos com os não católicos romanos. Para a ICAR só existem duas categorias eles, os “católicos”, e os não católicos, onde, como num saco, se coloca todas as outras denominações, ignorando origem, doutrina, historicidade e etc. Reconheço que realmente alguns padres e bispos procuram viver verdadeiramente o ecumenismo, mas não representam a postura da instituição em relação as demais instituições, e sim, um desejo pessoal e particular de uma nova visão de igreja e unidade do povo de Deus.

    ´Realmente a celebração realizada em um templo religioso tem muito mais sentido e parece preservar mais todo o ritual. Quando precisamos nos valoer de ginásios, as pessoas, de uma forma geral, perdem um pouco da postura eclesial. Mas, como escreveram alguns colegas, onde quer que estejamos nossa liturgia, música e cerimonial tem condições de apresentar uma bela sagração. Isto inclusive me faz pensar se não teríamos opções de outros templos, igualmente espaçosos, entre outras denominações, como luteranos, por exemplo, que poderiam ter esta posição de despojamento e acolhimento para com nossa Igreja?

    Penso que não devemos tentar argumentar diante das colocações do Bispo da ICAR de Santa Maria quanto as ordenações de mulheres e homossexuais. Isto deve ser para nós motivo de orgulho, por seremos uma Igreja que reconhece em cada pessoa a capacidade de servir e amar a Deus. Precisamos assumir e justificar quem somos e porque este é o nosso jeito de ser. Temos a coragem de viver a nossa identidade, e não viver com hipocrisias tentando justificar a transferência de padres que não conseguem viver no celibato, e exigir dos leigos da igreja uma postura que seus líderes não são capazes de manter.

    Assim como já foi afirmado por outros colegas, desejo que a IEAB possa, a partir deste triste fato, realmente refletir sobre o ecumenismo com a ICAR. Tenho certeza que toda esta discussão que foi levantada na IEAB deve ser um apoio ao Rev. Francisco, de que a sua sagração realmente é um assunto de enfase nacional e não apenas pessoal ou diocesana, e com certeza teremos condições de fazer uma bela celebração, onde quer que seja.

    Fraternalmente
    Revda. Dilce Paiva de Oliveira.
    Reitora da Paróquia Divino Semeador – DAP

    Mazukielves Pereira (Goiânia, GO):

    IGREJA ROMANA:

    INCLUSIVA E ECUMÊNICA,

    EXCLUSIVA MAS ECUMÊNICA OU

    EXCLUDENTE MAS ECUMÊNICA?

    Este episódio me fez relembrar meus tempos de seminarista (Romano)…

    1999, Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília, numa sala de aula com 21 alunos…. O Padre lecionava história da Igreja…

    Num determinado momento questionava-se a validade da ordenação ou sagração de sacerdotes e bispos não-romanos, então fiz a “infeliz” (hoje) feliz pergunta sobre a ordenação de mulheres(…) Fui automaticamente criticado pela maioria dos colegas (90%), sem contar que mais tarde 90% destes estariam fora do seminário casados e outros assumiriam sua homoafetividade. Já naquele tempo se realizava a chamada “Semana da Unidade” realizada na catedral Nacional (ICAR), junto com várias denominações religiosas, maioria Cristã. Sacerdotes (homens e mulheres), pastores, padres e bispos rezavam pela unidade dos cristãos… (ou como já se percebe, pela unidade com a igreja de Roma). Homens e mulheres com clergyman, uns com estolas “imitando os romanos” (pensava eu…). Lamentavelmente, já nos seminários romanos se cria nos seminaristas o conceito de que a Igreja de Roma é a “verdadeira igreja” e as demais “filhos pródigos” que em breve voltariam para a mãe. O ecumenismo da ICAR é simplesmente para ficar em panfletos, pois na prática não é verdadeiro. Não existe respeito. Não existe fraternidade. Gostaria que fosse exagero, mas não é.

    Concordo plenamente com nossos reverendos sobre a ordenação de nosso Bispo Xico ser em praça pública, sem templo feitos de tijolo e telha, pois somos o templo de que Jesus tanto falou. Nossa Igreja não precisa de templo para levar o evangelho, precisa sim de gente que tem coragem de gritar isso ao mundo. Hoje sou anglicano por me sentir acolhido pelo que eu sou. Sem preconceitos, sem discriminações (Tiago 2, 8). Desejaria que mais pessoas conhecessem a IEAB, sua forma de evangelizar, de acolher pessoas como Jesus fez.

    Sobre a ordenação de mulheres e gays é pura e simples hipocrisia. Coitada da Igreja romana se houvesse uma conscientização acerca da importância da mulher e sua participação direta… Pesquisas mostram que as mulheres compõem 70% dos bancos das igrejas. O que seria dos seminários sem freiras? O que seria das instituições educacionais católicas e creches sem as freiras?

    O que seria da Igreja Romana sem as freiras atuando como secretarias e às vezes como “cozinheiras, lavadeiras e passadeiras” de padres e bispos? Acho que as mulheres católicas deveriam fazer boicote ao machismo imposto como sacramento. Como fazer isso? Resposta: Convidando-as para virem para nossa Igreja, onde serão tratadas com igualdade e respeito.

    Agora usar a homossexualidade como pretexto de impor uma “falha” na moral da IEAB é pura hipocrisia farisaica. Conheço muitos padres romanos, quase todos eles são homossexuais… então de onde vem o preconceito? Dos bispos? Mas não são eles que ordenam seus seminaristas? Se a homossexualidade fosse algo tão ruim na Igreja romana então porque ela não demite 90% de seus padres? Desejo então que 90% de seus padres procurem seus caminhos construam Igrejas próprias ou venham para a IEAB onde a sexualidade humana é respeitada com base nos direitos humanos e na inclusividade que Jesus tanto falava.

    Eu comentava há um tempo atrás com o Rev. Elias Vergara, meu Pároco, sobre a necessidade de um pequeno distanciamento da IEAB com a ICAR, devido “à semelhança” litúrgica que as duas possuem. Além disso, os católicos que não querem mais pertencer ao grupo dos católico-romanos nos procuram por gostar de nosso “JEITO DE SER ANGLICANO” e aqui se completam e nos completam. Amei uma frase que dizia: “SEJA HUMANO, SEJA ANGLICANO”, sendo humano e anglicano é oportuno o momento de dizer que não abrimos mão de qualidades Anglicanas, sendo elas: amar nossos irmãos e irmãs independentes de sexo ou orientação sexual.

    Espero que a IEAB proponha uma nova conduta do CONIC como conselho Nacional de Igrejas Cristãs e não como propriedade da ICAR. Se for o caso, proponho que a IEAB crie um orgão “Verdadeiramente Ecumênico” caso não seja ouvida todas as queixas contra a ICAR.

    Somos uma Igreja inclusiva e me orgulho em fazer parte dela, pois acredito que a verdadeira igreja de Cristo não exclui. Nem é exclusiva e sim Inclusiva.

    Não sou sacerdote anglicano e por acaso li esta “corrente do bem” pelo respeito e igualdade, também me sinto feliz de poder expressar minha opinião e indignação guardada há tempos na garganta em relação à ordenação de mulheres ou gays…

    Mazukielves Pereira,

    PASTORAL DA DIVERSIDADE SEXUAL, Goiânia, Goiás.

    Curtir

  26. Post do Luis Roberto, linhas de ouro:

    “Hoje sou anglicano por me sentir acolhido pelo que eu sou”
    Ou seja, a igreja precisa se moldar ao que ele é e não ao contrário!

    “(sobre as campanhas da fraternidade)…solicitei ao Bispo Primaz que nomeasse outra pessoa para me substituir na comissão porque meu tempo e meus interesses são muito preciosos para ficar ouvindo bobeiras”

    Hahaha até os hereges perceberam…

    Curtir

  27. Os fortes não precisam dizer que são fortes…apenas o são”, dizia um filósofo. Agora fico a pensar: por que tanta perturbação na “includente” IEAB com tantos comentários revolucionários!? Que fragilidade doutrinal e psicológica para reagir desta maneira! Se de fato acreditassem no ecumenismo, estariam buscando respostas do porquê o Sr. Bispo não mais aceitou tal evento na sua catedral. Se a IEAB tivesse uma unidade no clero e fora dele e não uma “arca de nóe”, estariam debatendo de forma madura diante dos altos escalões da hierarquia, e não estariam se preocupando em atacar este bispo que apenas ouviu o Espírito Santo através deste abençoado site e de inúmeros fiéis e voltou atrás! Isto é atitude de fortaleza e valentia.
    Brigar publicamente, como está acontecendo, onde até mesmo reverendos e bispos externam suas frustrações, é algo lamentável. Percebe-se aí a fragilidade de uma suposta igreja que inclui a todos! Brigar desta forma, pra mim, é sinal de que realmente esta igreja herética está com seus dias contados!
    Os fortes não precisam gritar sua fortaleza, assim como os fracos também não. Pra mim a IEAB grita em nome de uma fortaleza inexistente, mas reafirma e declara, com comentários imaturos neste site, sua terrível e aguda fraqueza. Deus salve a verdadeira Igreja! Deus salve o Papa!

    Curtir

  28. É possível misturar óleo e água. Não! assim também não é possivel conviver com os opostos. Não é possível que o preto seja branco e o branco seja preto, nem é possível afirmar que o alto é baixo e vice-versa. Por igual motivo não se pode acender uma vela a DEUS e outra ao diabo. “Que o vosso falar seja sim ou não. Tudo o mais vem do maligno”. “Sejais quentes ou frios; se fordes mornos vos vomitarei”. “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia (…)”. Ora, as coisas do mundo, dentre outras: união homossexual, aborto, divórcio e posterior casamento (Henrique VIII X Ana Bolena) … Enfim, tudo vale para não perder receita, já que a fortuna também é coisa do mundo. Mas, “o meu Reino não é deste mundo”. Logo, quem omite a verdade para agradar ao mundo não terá parte no Reino de Deus. Só faltava ver os cismáticos invocarem o nome de Deus em vão e as luzes do Espírito Santo. Pura blasfêmia. Nos Evangelhos Jesus Cristo sentencia: Naquele dia dirão: Senhor, não curamos doentes, não expulsamos demônios,
    etc, etc, em teu nome? Eu vos direi: Não vos conheço. Afastaivos de mim, obreiros da iniquidade. Ide arder para sempre no fogo eterno. Portanto, está muito claro, Anglicanos e CIA, voltem para a Única e verdadeira Igreja de Cristo, a única que salva, fundada sob Pedro e perpetuada pela sucessão Apostólica. Venham para o lado do Profeta Elias, não fiquem do lado do “profeta” Baal para não serem mortos ao fio da espada no dia do Juízo final. Como diz nosso Papa Bento XVI, o verdadeiro ecumenismo consiste em voltar e aceitar as verdades da única Igreja de Cristo: a ICAR. Lamentamos, profundamente, vermos bispos e padres envolvidos de corpo e alma na defesa de cismáticos e heréticos, quando deveriam ser fiéis no pastoreio das almas que lhes foram confiadas. Para estes, vale lembrar o Profeta Oséias (5,1-7) “Ouvi isto, ó sacerdotes,sede atentos, chefes de Israel, escuta, gente de casa do rei! Contra vós será feito o julgamento, porque vos tornastes um laço para a sentinela, uma rede estendida no Tabor. Os perseguidores levaram ao extremo a maldade, mas vou castigá-los a todos. Conheço Efraim, e Israel não me é oculto. Ora, Efraim transviou-se e Israel maculou-se; seu proceder não lhes permite voltar ao seu Deus, porque um espírito de prostituição os possui; eles desconhecem o Senhor. A arrogância de Israel dá testemunho contra ele, Israel e Efraim tropeçarão em sua iniquidade, e também Judá cairá com eles. Irão buscar o Senhor com suas ovelhas e seus bois, mas não o encontrarão. O Senhor retirou-se deles porque o traíram, porque geraram filhos bastardos. O destruidor vai devorá-los, eles e seus campos. (…)”. A Justiça Divina virá e nenhum destes “espertinhos” que hoje zombam terá desculpes esfarrapadas a apresentar, como as que vimos do Bispo de Santa Maria para justificar a profanação da Casa de Deus (Catedral).

    Curtir

Os comentários estão desativados.