Ecumenismo no Brasil: escancarando o ódio anglicano à Igreja Católica.

A mobilização dos leitores de Fratres in Unum que resultou, após grande relutância do ecumênico bispo diocesano de Santa Maria (RS), no cancelamento do empréstimo de sua Catedral para a realização da encenação de uma ordenação anglicana, reacendeu a ira — seguindo a tradição de Henrique VIII — dos tolerantes e abertos anglicanos contra a única e verdadeira Igreja de Cristo, a Católica Apostólica Romana.

Procurando lançar luz sobre o variável pensamento anglicano sobre o ecumenismo, cujo entendimento se molda à conveniência e às necessidades de maneira aproveitadora e oportunista,  publicamos abaixo o verdadeiro “pensamento” anglicano sobre o “diálogo” com a Igreja Católica, lançado inicialmente no site da “Capela da Inclusão”, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, de Campo Grande, MS.

Esta série de comentários, sub-repticiamente retirada do ar, reunia os pareceres de expoentes do anglicanismo brasileiro, demonstrando que o  tão propalado ecumenismo só é útil quando atendidos os anseios dos inimigos da Igreja, sendo, de fato, um mero instrumento com o qual procuram fazê-la renunciar sua doutrina e rejeitar todo o seu passado.

* * *

Expoentes maiores do anglicanismo no Brasil destilam ódio contra Igreja Católica. A conveniência (ou oportunismo?) ecumênico fez com que os insultos fossem rapidamente retirados do ar. Hoje os católicos são acusados de "violentos". Como seria então qualificado este debate retirado do ar de maneira sub-reptícia?
Expoentes maiores do anglicanismo no Brasil destilam ódio contra Igreja Católica. A conveniência (ou oportunismo?) ecumênico fez com que os insultos fossem rapidamente retirados do ar. Hoje os católicos são acusados de "violentos". Como seria então qualificado este debate retirado do ar de maneira sub-reptícia?

Ecumenismo com a Igreja Católica Romana ? Participe desse debate

16 de fevereiro de 2011 – originalmente publicado em http://paroquiadainclusao.com/site/2011/02/16/ecumenismo-com-a-igreja-romana/

A farsa do ecumenismo institucional envolvendo a Igreja Católica Romana continua.

Esta semana fomos informados pelo Rev. José de Deus Luongo, Presidente do Conselho Diocesano da Diocese Sul-Ocidental, sediada em Santa Maria (RS), o seguinte comunicado, que embora lamentável, ao menos tem mexido com os brios de alguns anglicanos que já se manifestaram em solidariedade àquela Diocese e ao novo bispo Francisco.

Leia abaixo o comunicado e os comentários já emitidos por algumas pessoas., inclusive o PDF com o estudo do Rev. José Luongo sobre dois recentes documentos de ROma, bem como o PDF com comentário do Rev. Calvani sobre o documento papal Anglicanorum coetibus, para recepção de anglicanos pela Igreja Romana.

Deixe seu comentário também no link abaixo.

Comunicado da Diocese Sul-Ocidental

Caros Irmãos em Cristo:

Pax nobis!

Lamentavelmente, a caminhada ecumênica é uma estrada difícil e pedregosa. Vejamos a ocorrência de um fato inusitado, que muito nos entristece. O Bispo Católico Romana da Diocese de Santa Maria, RS, Dom Hélio Adelar Rubert, cedeu (emprestou) a sua Catedral para a Sagração do Bispo Eleito da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Cônego Francisco de Assis Silva, uma vez que a nossa Catedral Anglicana, da mesma cidade, encontra-se em reforma.

A Ordenação e Sagração Episcopal está marcada para o dia 20 de março próximo. Todos os convites foram enviados para o clero anglicano, povo e autoridades. Na data aprazada haverá vários encontros nacionais e internacionais, inclusive, com os irmãos da província do Cone Sul (Uruguai).

Pasmem todos, menos de um mês da Sagração, Dom Hélio Rubert, inopinadamente, sem entrar em contato de modo oficial com o Bispo Primaz, com a Autoridade Eclesiástica da Diocese Sul-Ocidental, nem como o Bispo Eleito, simplesmente, vai até a Deã da Catedral Anglicana, acompanhado do seu Vigário Geral, e diz que não mais autorizará a sagração na sua Catedral, como já havia antes pactuado, porque a Igreja Anglicana ordena mulheres e gays.

As razões da recusa, sob a ótica anglicana não são pertinentes. Vejamos:

A ordenação de gays tem se dado na Província Anglicana dos EEUU, gerando um sério conflito em muitas partes da Comunhão Anglicana, inclusive, com possibilidade de cismas, como é do conhecimento geral.

Quanto à ordenação feminina tem sido uma grande bênção para nós anglicanos. As mulheres também participam da humanidade de Cristo, em todas as comunidades religiosas elas constituem as mais fiéis e a maioria do povo de Deus. Porque a discriminação de gênero numa sociedade que clama por igualdade de direitos humanos?

Para nós, é matéria já consensual na maioria das Províncias da Comunhão Anglicana, de que não existem sérias razões teológicas para vedar as Sagradas Ordens às mulheres, trata-se tão somente de uma vetusta tradição da Igreja. Frise-se, de que as razões levantadas para caçar a cadência da Catedral Romana não encontram nenhum suporte válido, já que quatro bispos anglicanos da IEAB foram sagrados em catedrais romanas nos últimos tempos, quando já havia padres gays nos EEUU e mulheres ordenadas na Igreja Anglicana.

Entendemos que os mecanismos que foram usados prestam um desserviço à causa ecumênica e humilha uma Igreja membro do CONIC, na véspera da Sagração de um de seus Bispos.

Que o Santo Espírito que move e anima Igreja nos dê um coração capaz de escutar e nos inspire cada vez mais para um diálogo amoroso e sincero!

Fraternalmente,

Cônego José de Deus Luongo da Silveira

Autoridade Eclesiástica Diocesana pro tempore

* * *

Rev. Carlos Eduardo Calvani:

Expresso minha solidariedade ao novo Bispo Francisco, à sua esposa Talita e ao povo da Diocese Sul-Ocidental.

Porém, o que esperar da Igreja Romana???

Eles não ordenaram mulheres, mas até parece que nunca ordenaram um gay….

“…não é sobre esse monte ou em Jerusalém, porque os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade”
(João 4)

Já que o assunto se tornou de interesse de nossa grande família episcopal-anglicana e o email também foi enviado a mim, também quero dar minha opinião como clérigo e não como representante de qualquer instituição da IEAB ou mesmo do Distrito Missionário ao qual estou canonicamente jurisdicionado.

Concordo plenamente com tudo o que foi dito pelo Rev. Elias e com a sugestão do bispo Saulo – que se monte o altar e o presbitério na avenida, com hinos clássicos da comunhão anglicana e, se possível, com a presença de bispAS na sagração. Por que nos envergonhar?

A Catedral do Mediador durante muito tempo teve como lema, a frase: “Há um único Mediador entre Deus e os homens – Jesus Cristo”. E, de fato, e dele que aprendemos tudo o que vivemos e prezamos.

Também creio que está na hora de questionar a existência e continuidade do CONIC. Todos nós sabemos que a linha teológica imposta por João Paulo II nos últimos 30 anos é totalmente diferente daquela que animou os padres e bispos romanos que lutaram pelo CONIC e que, na época estavam comprometidos com a Teologia da Libertação, o CELAM e as lutas populares. Hoje a padraiada católica que está aí só quer saber de músicas melosas e sentimentais, e tremem de medo quando sabem que a Igreja Anglicana está com uma capela ou uma pastoral próxima a eles. A formação teológica católica está cada dia mais conservadora, na linha Ratzinger e hoje é bem mais fácil ter comunhão ecumênica com padres e bispos romanos idosos ou aposentados do que com os novos padres e seminaristas.

Participei durante um tempo da Comissão Teológica do CONIC, por nomeação do nosso Sínodo de 2006 e o que percebi nas reuniões foi o total domínio da Igreja Católica, como se ela mandasse no CONIC ou se tivesse poder de veto. O documento sobre reconhecimento batismal mútuo foi um parto a fórceps (principalmente no que diz respeito às consequências desse reconhecimento – e algumas propostas que fiz foram recebidas com risinhos descarados e safados).

Pior foi quando pediram opinião sobre temas de uma futura Campanha da Fraternidade Ecumênica. Sugeri imediatamente que o tema da pedofilia (que nunca foi abordado) era urgente. Os padres romanos deram um pulo na cadeira e um deles quase ficou histérico… Após a reunião solicitei ao Bispo Primaz que nomeasse outra pessoa para me substituir na comissão porque meu tempo e meus interesses são muito preciosos para ficar ouvindo bobeiras.

Aqui em Campo Grande, já fizemos questão de mostrar à ICAR e às outras Igrejas evangélicas porque estamos aqui – para construir comunidade com gente comum – divorciados, mães solteiras, GLS, etc, e não estou (estamos) nem aí com a opinião da ICAR porque nao dependemos deles. Não são eles quem pagam nossas contas de água, luz, telefone e combustível, nem compram nossas cadeiras.

Próximo à nossa Capela existe uma Paróquia Romana. No mês em que iniciamos nossas atividades fiz questão de marcar um horário para conversar com o padre e dizer que somos ecumênicos, que nao queremos tirar ninguém de suas igrejas, etc… ele me recebeu de modo muito frio e assustado e nem o ecumenimo de cafezinho aconteceu (aliás, nem água ofereceu…).

Em relação à nossa Pastoral da Diversidade Sexual aqui, após minha participação no Dia Internacional de Combate à AIDS e reportagem na Globo, recebi emails de evangélicos e católicos irados e indignados. Por parte da ICAR, nenhuma manifestação “oficial”, mas conversando com uma pessoa que tem livre acesso aos círculos de poder na Arquidiocese, ela me disse que o Arcebispo ficou irritadíssimo, temeu que nosso trabalho fosse confundido com as pastorais deles e pronunciou a seguinte frase: “O que os anglicanos vieram fazer aqui?”, como se a ICAR fosse dona dessa cidade. Parece que ainda vivem no saudosismo nostálgico dos tempos em que a Igreja Católica Romana era a Igreja “oficial”.

Estou aguardando a oportunidade de ouvir pessoalmente ou por escrito esse questionamento para dizer-lhe que dou graças a Deus por NÃO ser católico-romano e que a legitimidade de nosso ministério não depende de aprovação dele, nem de qualquer bispo ou do Papa ou de quem quer que seja que use mitra para abençoar os políticos e a elite que os sustenta.

Por isso concordo plenamente que está na hora de questionar nossa presença no CONIC. Particularmente, nao me envolvi na última “Campanha Ecumênica da Fraternidade” e me recuso a me envolver nas campanhas futuras, a não ser para agir como elemento crítico.

Se alguém acha que pode esperar algo melhor da ICAR, que espere…………………

Portanto, estou ao lado dos que já se pronunciaram – rev. Elias, Bispo Saulo, Rev. Fernando, Rev. Antonio Ryscak, e sou da opinião de que um pronunciamento oficial e institucional também deveria ser feito, sem meias palavras, pelas duas Câmaras.

Rev. Carlos Eduardo Calvani
clérigo do Distrito Missionário

* * *

Rev. Elias Vergara (Goiânia, GO):

Ao Bispo eleito Francisco e sua esposa.

Ao povo da IEAB.

Presto também minha solidariedade ao nosso querido Rev. Francisco e sua esposa, diante deste ato de tamanha franqueza e verdade, por parte do Bispo da ICAR de Santa Maria. Eles não nos toleram mesmo! Não nos respeitam mesmo! E não nos consideram como irmãos mesmo! Porque então mantermos a hipocresia? Isso sim seria lamentavel…

Acho que apanhando aqui e ali estamos acordando para uma farsa que se mantem há décadas no Brasil: o ecumenismo institucional com a ICAR.

Meu Bispo, Dom Maurício de Andrade, há muito tempo conhece minha opinião e pensamento sobre a prática ecumênica que temos vivido a partir do CONIC. Tudo uma grande farsa! Não há um propósito verdadeiro de unidade e de respeito pelo diferente por parte da ICAR.

Acho que chegou o tempo da IEAB dizer a que veio no Brasil. Somos uma Igreja liberal sim! Casamos pessoas divorciadas sim, oferecemos eucaristia a todo o batizado sim, batizamos filhos de mães solteiras sim, ordenamos mulheres sim e ordenamos homossexuais também.

Somente nós no Brasil poderíamos ser uma Igreja Católica Alternativa e por que não somos???

Vivemos há décadas na sombra da ICAR, como que pedindo licença para sermos o que somos.

Acho que está na hora de revermos o nosso papel como anglicanos em terras brasileiras e verificar que ecumenismo corresponde ao chamamento de Jesus: “Para que todos sejam um”.

Quem sabe o Senhor da Igreja não está nos mostrando novos caminhos de testemunho evangélico, a partir deste episódio (e de tantos outros), lamentáveis, mas oportunos para que a IEAB ponha-se em profunda reflexão sobre os seus caminhos futuros de missão e companheirismo. Há um ditado antigo que diz: “Dize-me com quem andas, que te direi quem tu és!

Gostei da idéia de uma grande sagração episcopal ao ar livre. Isso seria maravilhoso!

Abraços.

* * *

Rev. Hugo Sanchez (Ariquemes, RO)
Ao nosso irmão Bispo Francisco à sua esposa, e a toda Diocese de Santa Maria.

Faço minhas as palavras do Rev. Elias Vergara, e do Rev. Carlos Calvani, faz tempo que esta palavra ecumenismo com a ICAR, foi abolida de meu dicionário, e da minha prática pastoral, desde o ano 2000, a ICAR vem sistematicamente caluniando a nossa Igreja no Estado de Rondônia, o último acontecimento que considero grave foi no Inter Eclesial de Bases, onde nosso Bispo Almir não foi acolhido pelo Arcebispo de Porto Velho, o qual não queria que Dom Almir subisse ao palco para ser apresentado como Bispo, já que o Inter Eclesial é uma prática Católica.

Acredito ser uma perda de tempo e de esforço, continuar um dialogo hipócrita com a ICAR, eu convido a quem quiser vir ao Estado de Rondônia e ver quantos padres da ICAR, são homossexual, e quantos vivem em dupla vida saindo ás primeiras horas da manhã das casas de suas mulheres. Com certeza temos que financiar a nossa representação no CONIC, este dinheiro poderia ser usado na Missão da Igreja, visto que temos tantas necessidades não podemos desperdiçar o nosso dinheiro em hipocrisia.

Certo fizeram os nosso irmãos Metodistas, em não querer mais o dialogo com a ICAR, vamos reavaliar a nossa pratica ecumênica, sempre falei que nós parecemos uma filial da ICAR, isso tem que acabar. Aos irmãos e irmãs da Diocese de Santa Maria contem com a minha oração e da Paróquia Santíssima Trindade, que a ordenação do Bispo Francisco seja uma benção para toda a IEAB.

* * *

Comentário de Dom Almir dos Santos (Bispo emérito)

ICAR será sempre ICAR, nada muda neste mundo papal, a não ser que sopre um forte vendaval do ESPIRITO SANTO. Rezemos por isso.

Sempre fui e me considero ecumênico, mas sempre sabendo com quem e por que fazer e praticar um ecumenismo de ação, de solidariedade e de respeito. Nos encontros ecumênicos que tenho participado procuro ser crítico e autêntico com minha fé anglo-católica. Assim convivi por alguns anos com o então arcebispo de Brasília Dom Falcão. Em Londrina na época com D. Fernandes na epóca da ditadura militar, quando fui acolhido na Catedral Romana para não ser preso novamente. Assim tem sido a minha caminhada ecumênica – não beijar a mão, mas procurar unir as mãos no que for necessário para o bem estar de nossas comunidades paroquias onde estivermos. Não precisamos das bênçãos dos papas e nem dos bispos, mas sim, da disposição dos padres e pastores locais com quem nos relacionamos e vivemos o nosso dia a dia das nossas sofridas comunidades.

Atualmente como Bispo Emérito, convivo bem com o pades local e com o Bispo da diocese romana em Caldas. Tenho concelebrado, pregado, feito romarias e participado da pastoral carcerária. Tudo isso com a presença do bispo romano e com o consentimento do meu bispo diocesano Dom Maurício. Confesso que me sinto a vontade e assim tenho participado de encontros de bispos em nivel nacional e internacional nestes últimos tempos, sempre sabendo que há bispos e bispos, por isso temos que ter o discernimento próprio para cada evento que participamos. Tenho feito minhas críticas; algumas não aceitas. Mas entendo que devemos nos representar e questionar quando possível. Nem tudo são rosas e nem tudo são espinhos. Creio que devemos ser sábios com os sábios e nos fazer ignorantes com os mesmos. Cada situação deve ser olhada e analisada com sabedoria e decidida com a ação do Espírito Santo. Não pela simples emoção.

Quanto ao CONIC deve ser repensado. Haverá uma Assembleia agora em março. Quem sabe nossa delegação toca fundo neste assunto? SEM RODEIOS. Quanto a Celebração faço coro de ser EM PRAÇA PÚBLICA, COM BANDA DE MÚSICA, CORAIS, MULHERES ORDENADAS. Quem sabe uma pregadora para a ocasião? Creio que Dom Jubal tem cacife para pedir a praça. Pois a praça é nossa, a praça é do povo.

No mais caros irmãos. Façamos a nossa parte. Peçamos a direção de Deus e Ele no mais tudo fará. Meu apoio e meu abraço a todos. Que Deus esteja iluminando o novo bispo em sua Sagração. Saúde e Paz .

do bispo emérito ALMIR/Caldas Novas

* * *

Rev. Arc. Antonio Ryscak

Amados Irmãos e Irmãs

Graça e Paz

Reforço a afirmação de alguns no sentido de que nada pode diminuir, prejudicar ou influenciar de alguma forma negativa este abençoado momento de nossa Diocese Sul-Ocidental, inclusive a colocação de Dom Saulo me parece central, “quem sabe, vamos fechar a Av. Rio Branco, colocar um palanque no meio da praça e fazer um evento que a cidade de Santa Maria nunca esqueça”.

Deus nosso Senhor, vai nos guiar e inspirar no sentido de que seja uma festa muito abençoada.

De qualquer forma surge com esta atitude uma questão importante: Até que ponto o movimento ecumênico é verdadeiro? Até que ponto somos ecumênicos? Pois, o que já percebi inclusive na vivência pratica junto de alguns movimentos ecumênicos é que este em muitos casos é usado de forma de manter perto de si um possível “inimigo”, ou seja, eu faço parte do movimento ecumênico, me passo como ecumênico mas no sentido de estar acompanhando de perto as outras instituições religiosas, acompanhar suas atividades, seus projetos. Isso eu afirmo, a partir do que vi acontecer em uma realidade muito recente na minha área de atuação pastoral. Podemos dizer que isso é ecumenismo de fachada, pois quando se exige um passo além, uma ação concreta você pula fora, ou ainda, quando você percebe que será questionado, tirado da sua zona de conforto da mesma forma pula fora.

Podemos sim encontrar pessoas, lideranças que realmente partilhem de uma visão ecumênica, mas são casos muito isolados, que eu até agora vi muito pouco.

E reafirmo a colocação de que está na hora de repensarmos sim as nossas relações ecumênicas.

Que Cristo o Senhor da Igreja nos oriente na busca de uma vivência verdadeira dos seus ensinamentos.

Em Cristo

* * *

Rev. Arc. Antônio Ryscak

Estudo do Rev. José Luongo da Silveira sobre Documentos romanos:

O MUNDO VISTO DE ROMA (Rev. José Luongo)

2a manifestação do Rev. Elias Vergara (Goiânia):

Colega José Luongo,

Parabenizo-o pela sua brilhante reflexão sobre Sacramentum Caritatis e Anglicanorum Coetibus.

Fico pensando que a atitude tomada pela Câmara dos Bispos Metodistas, há alguns anos atrás, quando decidiram NÃO mais participar de qualquer instituição ecumênica, onde a ICAR estivesse presente, não foi aprofundada devidamente, nem por nós anglicanos e nem pelo próprio CONIC.

Lembro-me que eu estava na Comissão da CF2005, quando a notícia do desligamento da Igreja Metodista chegou ao CONIC. Pe. Gabriele (filho da CNBB) leu a carta Metodista com desprezo e ironia, tentando fazer valer a idéia de que a decisão Metodista era resultado da predominância carismática no poder decisório daquela Igreja.

Eu então perguntei: Nós (a comissão da CF 2005) não vamos refletir sobre “todas” as razões que envolvem esta decisão da Igreja Metodista? Por que a ICAR é apontada como a contradição do Ecumenismo? … Mas infelizmente (assim como no caso do Rev. Calvani) também minha voz foi ignorada.

A gente fica achando que estes documentos emitidos pela sua santidade, o papa, não têm implicações nas nossas relações de cooperação do cotidiano. Mas não podemos nos esquecer que para a ICAR, documento do papa, vale tanto quanto os documentos bíblicos – possuem valor de fé!

Por isso Rev. Luongo, seu trabalho é muito relevante e precisa ser divulgado para toda a IEAB. Você não é ofensivo e nem toma uma posição de ruptura, apenas demonstra a ofensividade e o desejo de manutenção da ruptura, vinda dos documentos de Roma.

Acho que estamos acordando………. Bendita AURORA que nos está chegando no advento da sagração do Bispo Francisco de Assis.

Alíás, foi pela vida e testemunho de um “Francisco” que a Igreja de Cristo sofreu uma profunda reforma. Não custa a gente se perguntar: Onde está a Igreja dos pobres, dos oprimidos, dos excluídos, dos marginalizados, dos que tem fome e sede de justiça? Onde está a igreja que claramente pactue com a defesa da natureza, onde todos os seres vivos, o sol e a lua possam voltar a ser nossos irmãos? Onde está a Igreja que publicamente e em todas as suas ações pastorais defenda a Carta Magna dos Direitos Humanos e de todas as declarações universais dela derivadas?

Acho que a ruptura que estamos começando a ver é mais para além das questões de gênero e de sexualidade. Estamos diante de uma ruptura em função do horizonte evangélico. Milton Schwantes nos dizia há muitos anos atrás: “Haverá um tempo em que teremos somente duas Igrejas: A Igreja ecumênica e as demais igrejas”. Acho que é importante e urgente que possamos clarear, onde é que nós da IEAB estamos???

Tenho proposto a discussão e a prática por um outro ecumenismo. Este se dá a partir das pessoas que acreditam na unidade e nos princípios fundantes do Evangelho de amor e de solidariedade de Jesus. Postulo também por outro movimento no Brasil, do qual a Igreja Anglicana tem sido protagonista em tantos outros países: trata-se da experiência das IGREJAS UNIDAS. Temos pelo menos uma meia dúzia de Igrejas pequenas oriundas da reforma e que sozinhas nunca terão condições de fazer a diferença nesta cultura brasileira. Que belo testemunho os cristãos destas Igrejas poderiam dar se aceitassem o desafio de unir forças em torno do projeto da Igreja Unida! Poderíamos começar com a união da Igreja Anglicana e Luterana (IECLB). Cada uma mantendo a sua característica e identidade, mas sob um projeto maior: O projeto da Igreja Unida. Neste projeto teríamos como horizonte o Evangelho do Cristo Libertador e na prática teríamos ações pastorais comuns, poderíamos também compartilhar tempos (que na maioria dos casos são tão ociosos), compartilhar mão de obra, compartilhar recursos.

Enfim fica aí minha provocação!

E como dizia meu avô Olavo: Vamos ver que bem virá deste mal !

* * *

Artigos do Rev. Calvani sobre ecumenismo:

Pezinho pra frente pezinho pra tras (fevereiro de 2000)

Obrigado Bento XVI (novembro de 2009)

Comentário do Rev. Ives Vergara, ost :

Car@s Colegas em Cristo,

Paz e Bem!

Tenho lido com atenção todas as manifestações, a partir da informação que nos foi trazida pelo Revdo. Luongo.

-Em primeiro lugar minha solidariedade ao Revdo. Francisco e Talita, assim como a todo o povo da Diocese Sul Ocidental.

– E diante do ocorrido penso que a própria Diocese Sul Ocidental, neste momento, e o episcopado do Revdo. Francisco, em um futuro próximo, possam aproveitar esta situação para marcarem posição na sociedade. Deixando cada vez mais claro nosso ethos, nossa busca constante pela inclusividade e nossa coragem de enfrentar, e não esconder embaixo do tapete, situações do nosso tempo, como a ordenações de mulheres, de gays, de lésbicas, assim como o casamento de divorciados e quem sabe num futuro também de casais homoafetivos. Mas também nosso jeito de debater estes assuntos, de tomar decisões e de partilhar o poder. São marcas das quais devemos sim ter orgulho. Assim sendo, acredito que deste ”limão podemos fazer uma limonada” (dito popular). Ou seja, fazer algo ainda mais forte e belo na cidade de Sta Maria, por ocasião da Sagração do novo Bispo. Demarcando na sociedade nosso jeito e convidando os desconformados da própria ICAR a estar conosco, seja em praça pública, seja em algum ginásio. Se deixar abater por este fato, jamais. Divulgar na mídia o ocorrido e abrir um debate com a sociedade, marcar posição e convidar o povo a opinar. Temos alegria nos avanços que tivemos, abater-se seria dar razão ao conservadorismo e arrogância romana.

– Em outro aspecto lendo os argumentos à respeito da questão ecumênica, tirando as paixões, mas considerando seriamente a importância e profundidade do que ali é expresso, entendo que é realmente um momento oportuno para questionarmos o que o ecumenismo com os romanos tem trazido a nossa igreja e a todo o movimento ecumênico brasileiro. O que, como igrejas ligadas ao CONIC, temos apresentado à sociedade brasileira? O que temos testemunhado ou profetizado nestes tempos?

– Por onde anda e para que serve a Comissão Bi-Lateral Anglicana -Católica Romana, se ainda acontece algo tão primitivo e unilateral como a atitude deste bispo insano, pois já havia anteriormente concordado?

– Em março teremos Assembléia Geral do CONIC, momento importante e oportuno para um debate deste porte. Lembrando que temos vários membros na estrutura do CONIC: nosso primaz no Conselho Curador, Dom Filadelfo como vice-presidente, a Sra. Lídia Crespo, como tesoureira, Revdo. Luiz Alberto, como secretário executivo e eu como Presidente do Conselho Fiscal, ou seja se mesmo com este´nível de presença e compromisso anglicano com o ecumenismo não somos respeitados para que serve nosso esforço? E qual é realmente o compromisso e esforço romano pelo ecumenismo brasileiro? Serve mais para emperrar ou impulsionar o ecumenismo a presença romana no CONIC e em outras instituições ecumênicas em nosso país?

Por fim afirmo-lhes que isto que aqui expresso é um posição pessoal e um exercício do livre pensar entre colegas, e também não ligado a qualquer cargo ou função atualmente por mim ocupado. Mas certamente estes cargos e funções ajudam e amadurecem profundamente a reflexão.

Em Cristo, humilde e respeitosamente vosso irmão

+ Ives Vergara Nunes, ost
Presidente do Conselho Diocesano da DM
Coordenador do SENHA – SErviço Ecumênico de Novo Hamburgo (RS)
Presidente do Conselho Fiscal do CONIC

* * *

Revda. Dilce Paiva de Oliveira
Reitora da Paróquia Divino Semeador – Diocese Anglicana de Pelotas

Prezados colegas

Infelizmente esta atitude da ICAR não me causa grande espanto. Já há muito tempo tenho o sentimento de que o ecumenismo vivido por ALGUNS representantes da ICAR tem sido uma falsa bandeira que visa mostrar como eles são compassivos a participar de grupos e/ou eventos com os não católicos romanos. Para a ICAR só existem duas categorias eles, os “católicos”, e os não católicos, onde, como num saco, se coloca todas as outras denominações, ignorando origem, doutrina, historicidade e etc. Reconheço que realmente alguns padres e bispos procuram viver verdadeiramente o ecumenismo, mas não representam a postura da instituição em relação as demais instituições, e sim, um desejo pessoal e particular de uma nova visão de igreja e unidade do povo de Deus.

´Realmente a celebração realizada em um templo religioso tem muito mais sentido e parece preservar mais todo o ritual. Quando precisamos nos valoer de ginásios, as pessoas, de uma forma geral, perdem um pouco da postura eclesial. Mas, como escreveram alguns colegas, onde quer que estejamos nossa liturgia, música e cerimonial tem condições de apresentar uma bela sagração. Isto inclusive me faz pensar se não teríamos opções de outros templos, igualmente espaçosos, entre outras denominações, como luteranos, por exemplo, que poderiam ter esta posição de despojamento e acolhimento para com nossa Igreja?

Penso que não devemos tentar argumentar diante das colocações do Bispo da ICAR de Santa Maria quanto as ordenações de mulheres e homossexuais. Isto deve ser para nós motivo de orgulho, por seremos uma Igreja que reconhece em cada pessoa a capacidade de servir e amar a Deus. Precisamos assumir e justificar quem somos e porque este é o nosso jeito de ser. Temos a coragem de viver a nossa identidade, e não viver com hipocrisias tentando justificar a transferência de padres que não conseguem viver no celibato, e exigir dos leigos da igreja uma postura que seus líderes não são capazes de manter.

Assim como já foi afirmado por outros colegas, desejo que a IEAB possa, a partir deste triste fato, realmente refletir sobre o ecumenismo com a ICAR. Tenho certeza que toda esta discussão que foi levantada na IEAB deve ser um apoio ao Rev. Francisco, de que a sua sagração realmente é um assunto de enfase nacional e não apenas pessoal ou diocesana, e com certeza teremos condições de fazer uma bela celebração, onde quer que seja.

Fraternalmente
Revda. Dilce Paiva de Oliveira.
Reitora da Paróquia Divino Semeador – DAP

* * *

Mazukielves Pereira (Goiânia, GO):

IGREJA ROMANA:

INCLUSIVA E ECUMÊNICA,

EXCLUSIVA MAS ECUMÊNICA OU

EXCLUDENTE MAS ECUMÊNICA?

Este episódio me fez relembrar meus tempos de seminarista (Romano)…

1999, Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília, numa sala de aula com 21 alunos…. O Padre lecionava história da Igreja…

Num determinado momento questionava-se a validade da ordenação ou sagração de sacerdotes e bispos não-romanos, então fiz a “infeliz” (hoje) feliz pergunta sobre a ordenação de mulheres(…) Fui automaticamente criticado pela maioria dos colegas (90%), sem contar que mais tarde 90% destes estariam fora do seminário casados e outros assumiriam sua homoafetividade. Já naquele tempo se realizava a chamada “Semana da Unidade” realizada na catedral Nacional (ICAR), junto com várias denominações religiosas, maioria Cristã. Sacerdotes (homens e mulheres), pastores, padres e bispos rezavam pela unidade dos cristãos… (ou como já se percebe, pela unidade com a igreja de Roma). Homens e mulheres com clergyman, uns com estolas “imitando os romanos” (pensava eu…). Lamentavelmente, já nos seminários romanos se cria nos seminaristas o conceito de que a Igreja de Roma é a “verdadeira igreja” e as demais “filhos pródigos” que em breve voltariam para a mãe. O ecumenismo da ICAR é simplesmente para ficar em panfletos, pois na prática não é verdadeiro. Não existe respeito. Não existe fraternidade. Gostaria que fosse exagero, mas não é.

Concordo plenamente com nossos reverendos sobre a ordenação de nosso Bispo Xico ser em praça pública, sem templo feitos de tijolo e telha, pois somos o templo de que Jesus tanto falou. Nossa Igreja não precisa de templo para levar o evangelho, precisa sim de gente que tem coragem de gritar isso ao mundo. Hoje sou anglicano por me sentir acolhido pelo que eu sou. Sem preconceitos, sem discriminações (Tiago 2, 8). Desejaria que mais pessoas conhecessem a IEAB, sua forma de evangelizar, de acolher pessoas como Jesus fez.

Sobre a ordenação de mulheres e gays é pura e simples hipocrisia. Coitada da Igreja romana se houvesse uma conscientização acerca da importância da mulher e sua participação direta… Pesquisas mostram que as mulheres compõem 70% dos bancos das igrejas. O que seria dos seminários sem freiras? O que seria das instituições educacionais católicas e creches sem as freiras?

O que seria da Igreja Romana sem as freiras atuando como secretarias e às vezes como “cozinheiras, lavadeiras e passadeiras” de padres e bispos? Acho que as mulheres católicas deveriam fazer boicote ao machismo imposto como sacramento. Como fazer isso? Resposta: Convidando-as para virem para nossa Igreja, onde serão tratadas com igualdade e respeito.

Agora usar a homossexualidade como pretexto de impor uma “falha” na moral da IEAB é pura hipocrisia farisaica. Conheço muitos padres romanos, quase todos eles são homossexuais… então de onde vem o preconceito? Dos bispos? Mas não são eles que ordenam seus seminaristas? Se a homossexualidade fosse algo tão ruim na Igreja romana então porque ela não demite 90% de seus padres? Desejo então que 90% de seus padres procurem seus caminhos construam Igrejas próprias ou venham para a IEAB onde a sexualidade humana é respeitada com base nos direitos humanos e na inclusividade que Jesus tanto falava.

Eu comentava há um tempo atrás com o Rev. Elias Vergara, meu Pároco, sobre a necessidade de um pequeno distanciamento da IEAB com a ICAR, devido “à semelhança” litúrgica que as duas possuem. Além disso, os católicos que não querem mais pertencer ao grupo dos católico-romanos nos procuram por gostar de nosso “JEITO DE SER ANGLICANO” e aqui se completam e nos completam. Amei uma frase que dizia: “SEJA HUMANO, SEJA ANGLICANO”, sendo humano e anglicano é oportuno o momento de dizer que não abrimos mão de qualidades Anglicanas, sendo elas: amar nossos irmãos e irmãs independentes de sexo ou orientação sexual.

Espero que a IEAB proponha uma nova conduta do CONIC como conselho Nacional de Igrejas Cristãs e não como propriedade da ICAR. Se for o caso, proponho que a IEAB crie um orgão “Verdadeiramente Ecumênico” caso não seja ouvida todas as queixas contra a ICAR.

Somos uma Igreja inclusiva e me orgulho em fazer parte dela, pois acredito que a verdadeira igreja de Cristo não exclui. Nem é exclusiva e sim Inclusiva.

Não sou sacerdote anglicano e por acaso li esta “corrente do bem” pelo respeito e igualdade, também me sinto feliz de poder expressar minha opinião e indignação guardada há tempos na garganta em relação à ordenação de mulheres ou gays…

Mazukielves Pereira,

PASTORAL DA DIVERSIDADE SEXUAL, Goiânia, Goiás.

27 comentários sobre “Ecumenismo no Brasil: escancarando o ódio anglicano à Igreja Católica.

  1. irmãos ecumenismo realmente não existe: todos partem de suas verdades e morrem de ódio de Roma!
    No mais é um averdade quando afirma que a nossa Igreja está cheia de hossexuais,lésbicas, etc…
    O “sopro de Satanas” ( o cachorro) infelizmente entrou na Igreja, e muitos católicos de sacristia fazem vista grossa a isso. Tlaves se nos juntarmos e provocarmos Roma novamente alguam coisa mude, e o Padre Santo faça algo, fundamentalmente o Espirito Santo nos guie! Dominus Vobiscum!

    Curtir

  2. Interessante como os liberais enclausuram artifícios ardilosos nas palavras: “vetusta tradição”! Ora, “tradição” tem de ir à origem, à fonte ou Causa Primeira, ao que disse e fez o Senhor, assim como os apóstolos e que, porém, não chegou a ser escrito. A tradição é mais que vetusta, é original pela causalidade!
    Outra expressão fraudulenta que costumam usar: “anacronismo da Igreja”, usada para contrapô-la ao “evolucionismo”, evitando referência à defesa da Verdade que não passa, pois que o Cristo é a Verdade e É o mesmo, ontem, hoje e sempre. Então, Deus, enquanto Verdade, não É “anacrônico”, É atemporal, eterno e absoluto.
    E Sua Esposa Amada deve guardar a Verdade como seu dote infinito e imutável, como a Identidade do Esposo para a qual é mais do que intimamente cúmplice.
    Por fim, o “fundamentalismo” que tanto marca o limite do argumento liberal, como o de Frei Betto. Parece que até esgota sua contra-argumentação. Fundamental e mandamental se confundem. Mandamento é alicerce ou fundamento para a fé verdadeira. Se somos fiéis à sagrada Tradição por cumprimento “primordial” do primeiro mandamento, do qual decorrem e dependem todos os outros, somos fundamentalistas de forma saudável, reverencial e santa, indispensável para o estado de graça, sem o qual estaremos em grave risco de perda.
    Mas, então, usam “fundamentalismo” e “fundamentalistas”, recorrendo à imagem dos embrutecidos terroristas da “jihad islâmica” ou do “11 de setembro”, como se nós, católicos também pregássemos uma “jihad” ou como se, com nossa Tradição, imediatamente, pegássemos em armas para matar nossos “impugnantes”, como os marxistas, os gays, os evangélicos, os carismáticos, os evolucionistas… Seria muitíssima gente para “matarmos” ou o mundo quase inteiro, porque somos um “resto” como o era o “Resto de Israel”. No entanto, se somos tradicionais, somos porque queremos cumprir os mandamentos à risca, olhando a Deus no face-à-face, sem tergiversar, sem desviar para a esquerda ou para a direita, sem adicionar doutrinas humanas, mas ouvindo o que Deus falou de Si mesmo e de Seus atos e promessas, inclusive, então, para cumprirmos todos os seus mandamentos e preceitos, sem exceção ou relativismo, inclusive, o de não matar e o de não buscar viver de nada além ou aquém da Verdade. Mas, é a este propósito que odeiam!

    Curtir

  3. Prezados irmãos do Fratres, a Paz.

    Os comentários caluniosos desses anglicanos não é de se estranhar! Nosso Senhor, em seu tempo,advertira: “No mundo havereis de ter aflições…” E ainda: “Bem aventurados quando vos caluniarem por causa de meu nome…”. Os anglicanos quando sendo o que sempre foram:Filhos do adultério – por conta de seu fundador.Felizes os que reconheceram seu erro e pediram ingresso na única Igreja. Esses outros…são cães danados e raivosos.

    De qualquer modo, esses comentários(deles) servem bem pra mostrar a incoerência do tal diálogo ecumênico e interreligioso; pois há um só Deus e uma só fé. Portanto, uma só Igreja – que foi fundada sobre a Rocha.

    Um fraterno abraço.

    Curtir

  4. É o que esperar da escória de Henrique VIII, e de sua filha a Elizabeth Tudor, com sua “inquisição Anglicana”, povoaram o Céu de milhares de mártires Católicos, por serem fiéis a Nosso Senhor, na pessoa do Santo Padre e na Sã doutrina… essa é a “Igreja Alternativa”, onde tudo é liberado, seu fundador foi um hedonista escancarado, assassino de esposas e um adultero. Ta esplicado tanta libertinagem, e ainda tentam fazer tudo isso parecer “Santo”.

    Curtir

  5. E ainda tem gente que sonha com ECUMENISMO!
    Espero sonhar com a Fidelidade da ùnica Igreja fundada por Jesus Cristo, edificada sobre o Apostolo Pedro ao seu Senhor, sempre afirmando que o “nosso sim seja sim e o não seja não”

    Curtir

  6. Parabéns ao Fratres in Unum , sem dúvida o melhor site católico do Brasil.

    Eu penso que os liberais dentro da ICAR, foram os responsáveis por ter criado essa idéia falsa de ecumenismo.

    Para eles o ecumenismo nada mais é do que uma forma por meio da qual chegamos a uma versão conciliatória do cristianismo. Um pouquinho disso , daquilo , daquilo outro. Tudo juntinho. Daí um cristianismo ecumenico.

    A verdade é a verdade! A verdade é uma só ! A verdade não caminha de mãos dadas ecumenicamente com o erro , nem com a heresia.

    O protestantismo é uma heresia! O Anglicanismo nasceu do desejo de Henrique VIII de adultério. Nasceu da revolta ao Papa. São cegos guiando cegos revoltados contra a única Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo e confiada a Pedro e seus legítimos sucessores: a Santa Igreja Católica Apostólica e Romana.

    “Papa Inocêncio III (1198-1216): “De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva”.

    Papa Pio XI (1922-1939), Mortalium Animus: ” Os esforços [do falso ecumenismo] não tem nenhum direito à aprovação dos católicos porque eles se apoiam sobre esta opinião errônea que todas as religiões são mais louváveis naquilo que elas revelam, e traduzem todas igualmente, se bem que de uma maneira diferente, o sentimento natural e inato que nos leva para Deus e nos inclina ao respeito diante de seu poder(…) Os infelizes infestados por esses erros sustentam que a verdade dogmática não é absoluta, mas relativa, e deve pois, se adaptar às várias exigências dos tempos e lugares às diversas necessidades das almas”.(…) “Os artesãos dessas empresas não cessam de citar ao infinito a Palavra de Cristo: ‘Que todos sejam um. Haverá um só rebanho e um só pastor’( Jo XVII,21; X,16), e eles repetem esses texto como um desejo e um voto de Cristo que ainda não teria sido realizado. Eles pensam que a unidade da fé e de governo, característica da verdadeira e única Igreja de Cristo, quase nunca existiu no passado e que não existe hoje… Eles afirmam que todas ( as igrejas) gozam dos mesmos direitos; que a Igreja só foi Una e Única, no máximo da época apostólica até os primeiros Concílios Ecumênicos(…). Tal é a situação. É claro, portanto, que a Sé Apostólica não pode por nenhum preço tomar parte em seus congressos, e que não é permitido, por nenhum preço, aos católicos aderir a semelhantes empreendimentos ou contribuir para eles; se eles o fizerem dariam autoridade a uma falsa religião cristã completamente estranha à única Igreja de Cristo”

    Curtir

  7. A Santa Igreja de Deus não cederá ante tais ameaças. Nós sabemos muito bem o quanto os verdadeiros sacerdotes católicos prezam, estimam e pregam, por isso devemos nos dirigir a eles, eles mais o fiéis seguidores da única fé são a Igreja Católica. Irmãos, rezemos para que o Santo Padre tenha forças para resolver mais essa bomba, que os separados se voltem à comunhão com a única e vrdadeira Igreja de Cristo e assim brilhe a glória e majestade de Deus. Assim seja
    Pax et Bonum

    Curtir

  8. Bla… Bla… Bla… Bla…

    agora que desabafei, estou receptivo a dispor de algum tempo, para ouvir o que os Senhores da Igreja Anglicana têm para dizer.

    Mas vamos voltar as coisas ao contrário. Porque é que não voltam eles há verdade da Fé, reconheçam o abuso cometido por Henrique VIII, e se convertam de todo o coração. Acho que já tiveram tempo suficiente.

    De certo modo, o ecumenismo mascara e é conivente com práticas, que não resolvem as divisões e problemáticas.

    É preciso repensar o ecumenismo!

    Curtir

  9. Que bom que os pingos nos is estão sendo colocados de ambos os lados: os fiéis permaneçam católicos. Os aleluiantes consagradores de mulheres e gays, ou seja, infiéis, permaneçam fora do Redio. Melhor que esclarecer quem são os lobos é que se arrependam e se convertam à Verdadeira Igreja de Cristo. Mas como isso está ecumenicamente difícil, que se mostrem os lobos.

    Curtir

  10. Era de se esperar toda esta movimentação por conta da desistência de emprestar a catedral para que fosse realizada a Sagração do Bispo Eleito da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Cônego Francisco de Assis Silva. Agora o que me causa tamanha tristeza é com relação ao seguinte comentário: Para nós, é matéria já consensual na maioria das Províncias da Comunhão Anglicana, de que não existem sérias razões teológicas para vedar as Sagradas Ordens às mulheres, trata-se tão somente de uma vetusta tradição da Igreja. Frise-se, de que as razões levantadas para caçar a cadência da Catedral Romana não encontram nenhum suporte válido, já que quatro bispos anglicanos da IEAB foram sagrados em catedrais romanas nos últimos tempos, quando já havia padres gays nos EEUU e mulheres ordenadas na Igreja Anglicana.
    Jesus Cristo antes de escolher os seus apostolos passou a noite em oração pedindo a DEUS orientação para o que iria fazer pela manhã, e o que aconteceu? Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus.
    Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos.(Lc 6, 12-13)

    Curtir

  11. Vetusta tradição da Igreja não, é Doutrina do Nosso Senhor Jesus Cristo, aquEle que É a Cabeça do Corpo, ou seja, da Igreja Católica Apostólica Romana, não é por vontade de homem nenhum e sim de Jesus Cristo!!!

    Curtir

  12. Não sou contra o “ecumenismo”.
    Mas o verdadeiro. Aquele que permite e trabalha
    para a volta à Igreja dos protestantes.

    Curtir

  13. E, pelos infinitos merecimentos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores!

    Curtir

  14. Uma nota antes de tudo:
    Unamo-nos cruzados, como fizemos para impedir essa aberração ‘ecumênica’ dentro da Catedral! Evitemos, pois, essa aberração nojenta e nefanda, escândalo que se quer realizar em praça pública, desgraça à toda cidade de Santa Maria! Honremos o Santo Nome de Deus e de Maria Santíssima, como verdadeiros Católicos, Apostólicos e Romanos, filhos da unica Santa e Verdadeira Igreja de Cristo. Combatamos, com rosários e ações, rezemos por esse Católico (talvez, mesmo que à força) Bispo, para que levante-se contra essa miserável iniciativa que querem empreender em praça pública como fizeram na revolução francesa. Ajamos! Ajamos! Nem que seja necessário que usemos espadas, pois “maldito aquele que não ensanguentar sua espada”.
    Que ecoe pela cristandade esse chamado! E que chegue aos ouvidos de Deus Nosso Senhor Jesus Cristo por intermédio da Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria Santíssima, Senhora e Flor do Carmelo, esse nosso brado de indignação! Nos disse S. S. Pio XII na Páscoa de 1958: Ou com Deus ou contra Deus!
    Que São Miguel Arcanjo nos ajude, nesta guerra, a levantar o estandarte da Santa Cruz, nesta terra que é Dela.

    Ad Majorem Dei Gloriam, per Mariam auxilium!
    Higor Ribeiro da Costa
    Com orgulho, filho e servo de Deus e da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, cruzado de N. S. Jesus Cristo e vassalo de Nossa Senhora do Carmo.

    Curtir

  15. Pois bem, uma frase que eu achei interessante, vinda do senhor Elias Vergara: “A gente fica achando que estes documentos emitidos pela sua santidade, o papa, não têm implicações nas nossas relações de cooperação do cotidiano. Mas não podemos nos esquecer que para a ICAR, documento do papa, vale tanto quanto os documentos bíblicos – possuem valor de fé!”

    Deo gratias que ainda eles veem isso!
    Sua Santidade reina glorioso, in nomine Dómine, Benedictus [qui venit,]! Eis uma comprovação disso!
    Eis que ele caminha lenta, poderosa, prudente, magnânima e majestosamente, como convém a um Rei, como convém a um Pontífice, (como convém) ao Sumo Pontífice, ao Vigário de Cristo nessa terra!

    Esperemos em Deus por Assis III, para que Sua Santidade o use para desbaratar o plano dos inimigos da Igreja, fazendo um mandato à conversão! Se assim houver este encontro.
    Sua Santidade é sempre cheio de surpresas.
    Que sabe não chegará ele a Assis de Tiara sobre a Sédia Gestatória, como S. S. Pio XII quando fora à igreja de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma.
    E assim mostra a supremacia da Santa Igreja Católica.
    Devaneios meus? Não sei, não apenas eu penso assim…
    Não alimentemos expectativas, esperemos, antes de tudo, em Deus Nosso Senhor Jesus Cristo e na poderosíssima mediação de Sua Mãe Santíssima, Auxilium Christianorum. Mas é certo que o Santo Padre sempre tem “uma carta na manga”… Bem, rezemos, e que Nosso Senhor nos auxilie e que Nossa Senhora interceda.

    ***

    Vejamos quanto ódio destilado à Santa Igreja, e quanto não nos é valoroso ver as entrelinhas de como anda o “ecumenismo” no Brasil. Deo gratias que tal qual a “vaca”, o ecumenismo está “indo para o brejo”.
    Que bênção vermos acabando essas coisas!
    Até no inter eclesial das cebs (eca!)…
    Olhem que prodígio.
    Nosso Senhor nos está provendo muitas bênçãos de certos males, diga-se de passagem.

    Mas vejam quanta audácia e pertinácia dos inimigos de Deus e de Sua amada Igreja, vejam quantos falsos testemunhos. Caem eles no ridículo e mostram o quão é falho esse “ecumenismo” tão pregado por alguns.
    Se a situação deles é essa: “predestinação (kkk)” à ruína. Esperemos pelo mesmo quanto às Campanhas Ecumênicas da Fraternidade.
    Roguemos a Deus e a Nossa Senhora que a Igreja volte “aos seus trilhos”. Em breve…

    Em breve pedimos a Deus que estejamos de espadas empunhadas ao cantarmos o Te Deum após tão demorada guerra, que já se estende há quase 50 anos…
    Dentro das Catedrais! Sem mais abusos, sem mais falsos católicos, sem mais hereges profanando nossos altares.
    Nas Catedrais… Como os Cruzados de outrora!
    Assistindo à Santa Missa, de sempre, como Deus, como a valentia e a devoção dos combatentes da Fé.

    Queremos Deus que É Nosso Rei, Queremos Deus que É Nosso Pai!

    Exurge Dómine, quare obdormis?
    Ó filhos da Santa Igreja, levantemo-nos contra o inimigo. Eles já tem o Anglicanorum Coetibus:
    já tiveram (e ainda tem) a chance de remissão mas não a querem, preferem continuar inimigos de Deus e da Santa Igreja. E dentro dessa guerra, mais uma batalha começa… Ad Majorem Dei Gloriam, carreguemos, com o auxílio de São Miguel, de Santo Elias e de Nossa Senhora do Desterro, o Estandarte da Santa Cruz.

    Ut inimícos sanctas Ecclésiae humiliáre dignéris, te rogámus, audi nos.

    In Cordis Iesu et Mariae, semper!
    Higor R. da Costa

    Viva o Papa!

    Curtir

  16. Não estamos nem azúis com tais declarações!!! Só há uma Igreja de Cristo, ela é a Igreja Católica!

    Apenas dói o quanto o relativismo religioso está assustadoramente ganhando proporções desastrosas

    Curtir

  17. Essas seitas se acham no direito de criticar a única Igreja de Cristo. De quem elas tem mandato? De Nosso Senhor Jesus Cristo é que não foi, pois Ele fundou a Igreja sobre a Rocha de Pedro. Não passam de hereges e cismáticos que com eles, em outros tempos, não precisaríamos nos preocupar. Mas, hoje, quando a própria Cidade de Deus está sitiada e traída até dentro de seus muros, há lobos em pele de cordeiro que insistem em fazer amizade com tais entes e criar essas tais Conics e congêneres. Rezemos à Santíssima Virgem para que este câncer seja extirpado de dentro da Igreja e que triunfe o Seu Coração Imaculado.

    Curtir

  18. Tudo isto acontece porque a hierarquia católica atualmente assume uma posição duvidosa em relação ao erro dos hereges, querendo agradar a todos, e não segue as palavras do Divino Mestre:-“Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno” (Mt 5,35).Antes querem dizer sim só quando quando agrada a todos. A verdade perdeu seu caráter objetivo.

    Curtir

  19. A Igreja Catolica Apostolica Romana deve fazer um ecumenismo verdadeiramente correto.
    E a única forma de fazer este acontecer, respeitando a liberdade religiosa é pela oração, nunca haverá a tao esperada unidade com as demais seitas se todos nao compreenderem que é necessario a aceitação total da ortodoxa doutrina da Igreja de Roma.
    E, devo salientar, que duvido, se um padre tradicional, até mesmo membro da FSSPX, pedir a sua Excelencia Reverendissima a catedral para uma Missa, no rito extraordinário, este a negará, nem se dará o trabalho de ouvir com muita atenção o pedido, mas é lógico que se ninguém se elvantar contra, e pedir a uma so voz, que nao tenhamos participação com as seitas cristãs por nao aceitarem a nossa doutrina ortodoxa, e desde que o Santo Padre nao saiba, as paróquias, oratórios e catedrais serão generosamente emprestadas para ordenações que segundo o magisterio da Igreja do Santo Padre Leao XIII nao possuem carater sacramental.
    Enquanto, as missas genuinamente catolicas, a Missa Tridentina, que fala a verdade e traduzem a doutrina da Igreja ao povo assim como os demais ritos ligados ao Missal do Sacrificio de Pio V deve ser realizada nos porões.
    A verdade dói.
    Mas conheceis a verdade e esta vos libertará.
    EXTRA ECCLESIAM NULLA SALUS
    Pax, in Iesus et Maria

    Curtir

  20. A “Igreja” Anglicana, como sempre, dando um inigualável e espetacular show de hilaridade. A seita fundada por Henrique VIII costuma ser mais charmosa e elegante no Velho Mundo e nos EUA; cá em solo tupiniquim deixou-se envolver pela Teologia da Libertação. É um belo arranjo!

    O Ecumenismo é um “dogma” entre os anglicanos. Tiveram o seu “dogma” afrontado pelos papistas e logo cerraram dentes e punhos, numa atitude de defesa da sua, digamos, “fé”. A mesmíssima reação se nota em outros grupos com os quais o clero católico afetado pelo modernismo insiste em “dialogar” e se ecumenizar. Não dançar a música do outro vai deixar o outro ofendido, evidentemente, mas não se costuma ver os acatólicos dançar a “música” que a doutrina católica canta. Já vimos nosso Papa anterior receber sinal hindu na testa e beijar o Corão, magoando sua prole espiritual (equivale a ver a mãe bêbada), mas não vimos muçulmanos ajoelhados diante do Santíssimo Sacramento nem protestantes recitando o rosário. A atitude “católica” de auto-depreciação é o inverso daquele provérbio brasileiro: “Venha a nós, e a vosso reino nada”.

    Por fim, gostaria de “congratular” o “reverendo” pastor anglicano Calvani por enxergar o ÓBVIO e manifesta-lo: a INUTILIDADE DO DIÁLOGO ECUMÊNICO. Parabéns “reverendo”! O que um anglicano adepto da “diversidade sexual” enxergou, os “católicos” não viram ou não quiseram ver. Desejo sinceramente que a IEAB e todas as “igrejas” protestantes possam seguir adiante e abandonar os clubes ecumênicos, deixando os prelados católicos da “plena comunhão” dialogando com as paredes por lá. Em 2007 o “Sínodo” Metodista do Brasil decidiu retirar-se de todos os movimentos ecumênicos com participação “católica” e recebeu os parabéns até da Montfort.

    O diálogo ecumênico é um flerte ridículo e pueril, sempre movido por gente iludida à gente que não presta.

    Curtir

  21. Fico feliz por ter podido manifestar-me contra o evento anglicano na Catedral de Santa Maria, cidade onde moram alguns de meus parentes, destarte poupados do escândalo. Penso com os anglicanos que eles deveriam, sim, sair do CONIC! Afinal, sem bispos validamente ordenados, não são Igrejas, mas Comunidades Eclesiais separadas.

    Curtir

  22. Promover a restauração da unidade entre todos os cristãos é um dos principais propósitos do sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II. “Pois Cristo Senhor fundou uma só e única Igreja”. Todavia, são numerosas as Comunhões cristãs que se apresentam aos homens como a verdadeira herança de Jesus Cristo. (Unitatis R. 1).

    “Nesta una e única Igreja de Deus já desde os primórdios surgiram algumas cisões, que o Apóstolo censura asperamente como condenáveis”. (U. R. 3).

    “Deste modo, a Igreja Católica afirma que, ao longo dos dois mil anos da sua história, foi conservada na unidade com todos os bens que Deus quer dotar a sua Igreja, e isto apesar das crises, por vezes graves, que a abalaram, as faltas de fidelidade de alguns dos seus ministros, e os erros que diariamente investem os seus membros. A Igreja Católica sabe que, graças ao apoio que lhe vem do Espírito Santo, as fraquezas, as mediocridades, os pecados, e às vezes as traições de alguns dos seus filhos, não podem destruir aquilo que Deus nela infundiu tendo em vista o seu desígnio de graça. E até « as portas do inferno nada poderão contra ela » (Mt 16, 18). Contudo, a Igreja Católica não esquece que, no seu seio, muitos eclipsam o desígnio de Deus. Ao evocar a divisão dos cristãos, o Decreto sobre o ecumenismo não ignora « a culpa dos homens dum e doutro lado », reconhecendo que a responsabilidade não pode ser atribuída somente aos « outros ». Por graça de Deus, porém, não foi destruído o que pertence à estrutura da Igreja de Cristo e nem mesmo aquela comunhão que permanece com as outras Igrejas e Comunidades eclesiais. ( Ut unum sint 11).

    O Senhor Jesus, único Salvador, não formou uma simples comunidade de discípulos, mas constituiu a Igreja como mistério salvífico: Ele mesmo está na Igreja e a Igreja n’Ele (cf. Jo 15,1ss.; Gal 3,28; Ef 4,15-16; Actos 9,5); por isso, a plenitude do mistério salvífico de Cristo pertence também à Igreja, unida de modo inseparável ao seu Senhor.( Dominus Iesus 16).
    Os fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica — radicada na sucessão apostólica53 — entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica: « Esta é a única Igreja de Cristo […] que o nosso Salvador, depois da sua ressurreição, confiou a Pedro para apascentar (cf. Jo 21,17), encarregando-o a Ele e aos demais Apóstolos de a difundirem e de a governarem (cf. Mt 28,18ss.); levantando-a para sempre como coluna e esteio da verdade (cf. 1 Tim 3,15). Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste [subsistit in] na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele ».54 Com a expressão « subsistit in », o Concílio Vaticano II quis harmonizar duas afirmações doutrinais: por um lado, a de que a Igreja de Cristo, não obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja Católica e, por outro, a de que « existem numerosos elementos de santificação e de verdade fora da sua composição »,55 isto é, nas Igrejas e Comunidades eclesiais que ainda não vivem em plena comunhão com a Igreja Católica.56 Acerca destas, porém, deve afirmar-se que « o seu valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada à Igreja Católica ».57 (Dominus Iesus 16).

    « Os fiéis não podem, por conseguinte, imaginar a Igreja de Cristo como se fosse a soma — diferenciada e, de certo modo, também unitária — das Igrejas e Comunidades eclesiais; nem lhes é permitido pensar que a Igreja de Cristo hoje já não exista em parte alguma, tornando-se, assim, um mero objecto de procura por parte de todas as Igrejas e Comunidades ». ( Dominus Iesus 17).

    Os Padres do Concílio Vaticano II, debruçando-se sobre o tema da verdadeira religião, afirmaram: « Acreditamos que esta única verdadeira religião se verifica na Igreja Católica e Apostólica, à qual o Senhor Jesus confiou a missão de a difundir a todos os homens, dizendo aos Apóstolos: “Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações, baptizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei” (Mt 28,19-20). Por sua vez, todos os homens estão obrigados a procurar a verdade, sobretudo no que se refere a Deus e à sua Igreja, e a abraçá-la e pô-la em prática, uma vez conhecida ».( Dignitates Humanae 1).

    Eis alguns textos claros sobre a doutrina do ecumenismo que a Igreja Católica propõe. Se este ou aquele cardeal, teólogo, Bispo ou padre diz ou faz o contrário, problema é deles… Se a turminha das cebs, se os adoradores de Boff, se os Lorscheiters da vida, se a dona CNBB fizeram uma salada que nem eles mesmos sabem digerir, ao seu bel prazer, fazendo um “magistério” paralelo ao da Igreja Romana, problema é deles…
    Por que esses cães raivosos da “igreja” anglicana estão tão furiosos? Digo “igreja” entre aspas, pois a “igreja” fundada por Henrique VIII, esfacelou-se totalmente… Aliás, já desde Leão XIII, foi dito claramente que eles não possuem ordenação válida.
    Não tapamos o sol com a peneira como muitos dos “reverendos” raiovosos anglicanos, tentam nos impugnar. Sabemos claramente, ad nauseam, que há muitos padres católicos que não honram nem seu Batismo, imagine suas Promessas Sacerdotais. Mas, daí querer igualar a Igreja Una Santa Católica e Apostólica às outras seitas e igrejolas é pura fantasia e ilusão de tolos que ouvem o galo cantar e não sabe onde…
    Por que será que Bento XVI criou o “Anglicanorum Coetibus”? Não foi para trazer os anglicanos, sérios, para o seio da Igreja Católica? É difícil para esses “reverendos” raiovosos da “igreja” anglicana do Brasil perceberem isso? Ordenem mulheres, ordenem gays, façam a zorra que desejarem, mas, não fiquem na ilusão de que também fazem parte da Igreja verdadeira que é uma só: IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
    Nem o CONIC, nem a dona CNBB, nem as trocentas milhões de comissões e sub comissões da dona CNBB estão acima da Tradição bi milenar da Igreja Católica.
    Se o Eumenismo não tem por objetivo trazer os dissidentes de volta ao seio da Igreja, não é o Ecumenismo querido pela Igreja Católica.
    Eis o perigo a que se expôs a Igreja promovendo e participando dos tais encontros ecumênicos, onde só a Igreja Católica cede nas suas convicções para agradar aos protestantes, coisa condenada por Pio XI.
    E pensar que o Papa irá promover mais um encontro em Assis…

    Curtir

  23. Amigos do Frates in Unum. Solicito orações novamente por minha Diocese de Santa Maria. Está chegando um novo padre. Seu nome é Pe. Clésio dos Santos. Um padre ordenado por Dom Hélio há alguns anos, mas que estava emprestado para a arquidiocese de Vitória, ES. Já esta diocese está decadente nas vocações, foi preciso trazer novamente este padre. O fato é que Pe. Clésio têm idéias um tanto questionáveis, basta conferir em seu seu blog: http://blogsanto-wwwpeclesio.blogspot.com/. Ali ele faz suas, as palavras postadas num artigo de um professor chamado Antonio Ribeiro de Almeida, desvelado opositor de nossa Santa Igreja Romana. O conteúdo de seu artigo é uma apologia ao término do celibato dos padres. Então, como este padre tratará seu ministério se é claramente opositor ao seu estado de consagração? Não seria hipocrisia? Bem, não quero julgá-lo, mas apenas lamentar por nós, pobres e indefesos católicos desta querida Diocese. Peço vossas orações para que aqui, lugar já tão sacrificado pelas ideologias da Teologia da Libertação, possa agora ter um novo alento, e não mais ataques dos inimigos, sejam nos atos, sejam com idéias. Que as idéias oposicionistas deste novo padre não minem nossos cristãos. Amém.

    Curtir

  24. Desconfiado estou, mas não pode ser indagado? Desconfio de que, onde há Tradição, a CNBB faz de um tudo para que chegue a Libertação. Até imagino que diriam às autoridades de Roma (à Cúria) que um novo bispo de corrente contrária atrairia novos fiéis e antigos fiéis que se sentiriam alijados e isto sobre a esperança de uma síntese hegeliana, a grande esperança que quer se confundir com a continuidade.

    Curtir

Os comentários estão desativados.