(Secretum Meum Mihi) Em mais um episódio de “cardeal contra cardeal”, o tema do celibato sacerdotal volta à cena, desta vez protagonizado pelo Cardeal Arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, que, voltando aos maus hábitos, incita novamente o “debate” sobre o celibato sacerdotal (para ver um pequeno exemplo da posição sui generis deste “príncipe da Igreja” ver aqui e aqui); para ser rapidamente contestado na primeira página da edição diária de L’Osservatore Romano pelo Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero (cópia facsimilar do artigo na imagem).
Primeiro, traduzimos o registrado sobre o celibato pelo Cardeal Schönborn segundo relata a ANSA, Mar-22-2011.
“Na Igreja deve haver um debate aberto, inclusive sobre a questão do celibato”. Assim disse o Cardeal Christoph Schönborn, que participa da Conferência dos Bispos austríacos, em curso em Bressanone. O Cardeal pediu um debate aberto sobre temas controversos, e também, portanto, sobre o celibato, que – acrescestou ainda – “deve se mostrar baseado em motivos fundados. O Cardeal também interveio sobre o tema dos abusos sexuais, afirmando que “veio crescendo um sentido de consciência pelas razões das vítimas”.
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Celibato? Não se discute.
O Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação vaticana para o Clero, disse um seco “não” à reabertura do debate sobre o celibato sacerdotal, apontando essa possibilidade – apesar disso, pedido hoje pelo Cardeal de Viena, Christoph Schönborn — como “nociva” e convidando a não se deixar “influenciar ou intimidar por aqueles que não compreendem o celibato e gostariam de modificar a disciplina eclesiástica, ao menos abrindo fissuras”. Um artigo em L’Osservatore Romano.
“O debate sobre o celibato, que nos séculos periodicamente se reascende, certamente não favorece a serenidade das jovens gerações na compreensão de um dado tão determinante para a vida sacerdotal”. O Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, disse que um lacônico “não” à reabertura do debate sobre o celibato sacerdotal, apontando essa possibilidade – apesar disso, pedido hoje pelo Cardeal de Viena, Christoph Schönborn — como “nociva” e convidando a não se deixar “influenciar ou intimidar por aqueles que não compreendem o celibato e gostariam de modificar a disciplina eclesiástica, ao menos abrindo fissuras”. “Resquício pré-conciliar e mera lei eclesiástica. Estas são, em suma, as principais e mais nocivas objeções que ressurgem no freqüente reascender-se do debate sobre o celibato sacerdotal”, escreve o Cardeal Piacenza na primeira página do Osservatore Romano de amanhã”. “E ainda assim — continua ele –, nada disso tem fundamento real, seja ao olhar os documentos do Concílio Vaticano II, seja ao se deter sobre o magistério pontifício. O celibato é um dom do Senhor que o sacerdote é chamado a acolher livremente e a viver em sua plenitude”. Segundo o chefe de dicastério vaticano, “apenas uma incorreta hermenêutica dos textos do Vaticano II — começando pela Presbyterorum ordinis — poderia levar a ver o celibato como um resquício do passado do qual se deve libertar. E uma tal postura, além de histórica, teológica e doutrinariamente errada, — acrescenta — também é prejudicial sob o ponto de vista espiritual, pastoral, missionário e vocacional”.
Creio que o cardeal Christoph Schönborn, está procurando mais desafios para sua vida episcopal monótona…é certo que uma “sogra” daria mais emoção a um ministério já cambaleante como é o dele.
Entreguemos o caso nas mãos de Santo Antonio!
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É sempre assim. Sempre aparece um energúmeno para questionar o inquestionável. Será que o distinto não sabe que o celibato não é opcional? Só pode ser admitido ao seminário se assumir o celibato como regra de vida. Não há outra opção. Retirem a ordem dele.
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Numa pequena avaliação psicológica, quase óbvia, diria que Sua Eminência tem próximo de si, talvez ele próprio porque não, alguém cujo voto de castidade não é mais obedecido. Alguém cujo trabalho pastoral ou a amizade seja de grande valor à este purpurado com comportamento esquizoparanóco. Mentalmente desequilibrado por atacar um irmão Cardeal, o segundo depois de Sodano.
Deveria pensar em renuncia por sérios problemas de saúde e desequilíbrio mental e psiquico.
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Se os “conspiradores” estiverem certos, elementos como este cardeal austríaco devem fazer parte do ACORDO entre o acuado Vaticano e os arquitetos do Governo Mundial. É incrível a maneira como ele desafia e envergonha a autoridade do Papa e não toma nenhuma bronquinha por isso…
A perpétua birra dele com o celibato, a missa-rock com balões e pipoca, a missa-banquete literal com canções de Michael Jackson (aquela feita ao ar livre onde os fiéis comiam, bebiam e fumavam e paravam apenas para comungar), a missa-piscina, que dispensa descrições e a chefia da revolta contra a sagração episcopal de Mons. Wagner, que o Vaticano obedeceu, temoroso. Não é possível entender toda essa paixão e domínio hipnótico que Christoph Schoborn exerce sobre as autoridades romanas sem entrar no campo das conspirações.
Nos tempos saudáveis da Igreja este sujeito estaria devidamente reduzido ao estado laical e excomungado. Ou queimado.
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Pelo menos começamos a ter um debate sobre estas questões de destruição do Catolicismo.
Ainda bem que o Fratres in Unum nos brinda com estas traduções do alemão, para que fiquemos sabendo como andam as desobediencias na Austria e na Alemanha.
Hermann
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Professor Ratzinger, Vossa Santidade Papa Bento XVI, puxe as orelhas desse seu aluno de Ratisbona que não tem se comportado direito, afim de que, como professor, a turma toda não saia de controle (isso se já não saiu…)
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Espere ai!, Christoph Schönborn não foi aluno do Cardeal Joseph Ratzinger?
Recentemente não mostraram um documento do então Cardeal Joseph Ratzinger se dizendo que era à favor de se rever o celibato sacerdotal?
http://blogonicus.blogspot.com/search?q=celibato
Será que é por isso que Christoph Schönborn e outros prelados não são tocados e criticados e tem a liberdade para falar o que quizer e quando vir na sua cabeça?
Será que ele está mandando uma indireta a Bento XVI:
“Ou me deixe falar o que eu quizer, e quando me der vontade, ou então conto tudo o que Sua Santidade fala e ensinava na sua época de professor!”
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