Liturgia banal “dissuade anglicanos”.

30 de junho de 2011 – The Tablet: A “banalidade” das liturgias paroquiais desde o Concílio Vaticano Segundo tem sido o maior obstáculo para que muitos anglicanos ingressem em plena comunhão com a Igreja Católica, afirmou uma proeminente professora em um encontro sobre o Ordinariato em Melbourne. A Professora adjunta Tracey Rowland, reitora do Instituto João Paulo II para o Matrimônio e Família em Melbourne, disse em um encontro sobre a estrutura do ordinariato para receber grupos de anglicanos na Igreja Católica que o Papa Bento XVI estaria igualmente preocupado com a “sacro-pop” e a “música utilitária” na liturgia. Você pode ler o discurso da Professora Rowland aqui.

WikiLeaks mostra críticas do Vaticano ao Brasil.

O Estado de S.Paulo

Em documento revelado pelo site WikiLeaks, conversas entre o ex-embaixador americano Francis Rooney e membros do Vaticano sobre a situação da Igreja Católica no Brasil, pouco antes da visita de Bento XVI ao País, em maio de 2007, mostram críticas à quantidade e à qualidade do clero e apreensão com o crescimento dos evangélicos.

O monsenhor brasileiro Stefano Migliorelli, que chefiava a seção brasileira da Secretaria de Estado do Vaticano e comandava os preparativos para a visita, teria lamentado a falta de padres “em grande parte da América Latina” e dito que, na região, o nível de educação deles seria muito baixo. Outra crítica é a de que a obediência a certos padrões, como o celibato, deixaria a desejar.

O diplomata tratou do crescimento dos evangélicos, lembrando que em 1980, época da primeira visita do papa João Paulo II, os católicos eram 89% da população, enquanto que, no Censo de 2000, esse número havia caído para 74%.

Em tópico sobre “a ameaça da teologia da libertação”, Rooney teria dito que, apesar de João Paulo II, com ajuda do então cardeal Joseph Ratzinger – hoje Bento XVI -, ter combatido “essa análise marxista da luta de classes”, ela estaria ressurgindo em várias partes da América Latina. As informações são da Agência Pública.

Faleceu o Padre Stefano Gobbi, fundador do Movimento Sacerdotal Mariano.

Secretum Meum Mihi – O conhecido sacerdote Padre Stefano Gobbi faleceu ontem, 29 de junho de 2011. Segundo o sítio Spirit Daily “a morte foi confirmada oficialmente”. O famoso padre faleceu às 15 horas locais em Collavalenza, Itália. Padre Gobbi havia sofrido um ataque cardíaco em 19 de junho de 2011, festa da Santíssima Trindade, e foi levado de imediato a um hospital local, onde foi entubado e colocado em estado de coma induzido. A entubação foi removida ontem, 29 de julho de 2011, às 12 horas, e o Padre Gobbi faleceu às 15 horas.

De acordo com o sítio Signs and wonders of our times, o corpo de Padre Gobbi foi levado à casa de retiros do Santuário do Amor Misericordioso de Collevalenza, onde habitualmente ocorriam os retiros anuais do Movimento Sacerdotal Mariana, do qual foi fundador.

As exéquias provisoriamente estão planejadas para sábado, 2 de julho de 2011, festa do Imaculado Coração de Maria no novo calendário.

R.I.P. Padre Stefano Gobbi.

A decisão de um Papa que governa.

A nomeação de Scola demonstra a autonomia de um pontífice que escuta a todos, mas imediatamente decide. Sem se deixar influenciar pelos equilíbrios “políticos”. A análise de um experiente vaticanista.

Andrea Tornielli – Vatican Inside

Tradução: Fratres in Unum.com

O Patriarca de Veneza, Angelo Scola, foi nomeado por Bento XVI arcebispo de Milão e sucessor do Cardeal Diogini Tettamanzi. Uma designação destinada a influenciar o equilíbrio da Igreja italiana e mundial: embora Scola tenha diante de si um episcopado não muito grande, o Papa Ratzinger quis enviá-lo à diocese ambrosiana, entre as maiores do mundo em número de sacerdotes.

Fê-lo porque estima o Patriarca de Veneza, a quem conhece há 40 anos, quando ainda era um jovem sacerdote, no nascimento da revista Communio. E o fez contribuindo para derrubar um tabú, o da impossibilidade de ter um arcebispo proveniente de CL (movimiento milanês Comunhão e Libertação) na cidade que viu nascer, não sem contrastes, o movimento fundado por Don Giussiani. Fê-lo, colocando no centro das atenções a figura do Patriarca de Veneza, para o qual se lançava até mesmo a hipótese da presidência da CEI (Conferência Episcopal Italiana), designação que se esvaiu devido aos diferentes projetos da Secretaria de Estado, intencionada a colocar sob a égide vaticana os rumos das relações com a política italiana.

A nomeação, anunciada oficialmente após semanas de investigações, representa mais uma prova de que Bento XVI é um Papa que governa. Um Papa que consulta a todos, mas que ao fim decide com plena autonomia, sem deixar se influenciar. Demonstrou-o a menos de um ano com a nomeação do novo Arcebispo de Turim e o demonstra agora com a decisão de Milão.

Muitos consideram que Bento XVI tinha a idéia de nomear Scola como sucessor de Tettamanzi há muito tempo. Outros pontífices antes dele, no século passado, nomearam os arcebispos de Milão sem passar por fases normais de consultas ou sem que discutissem nem votassem os cardeais membros do dicastério que colabora com o Pontífice nestas nomeações. Ratzinger, por sua vez, quis que Milão tivesse o mesmo tratamento que qualquer outra diocese, sem atalhos. Ao mesmo tempo, alguns de seus colaboradores mais próximos da cúria romana, conhecendo a idéia do Papa, apoiaram a candidatura de Scola, por muitos dada como certa. Ao fim, foi o único nome que o Cardeal Marc Ouellet entregou à congregação dos bispos, justamente o nome que o Papa desejava.

A tarefa do novo Arcebispo de Milão não é fácil. A diocese ambrosiana atravessa um período com mais de um mal-estar, devido a duas decisões irreversíveis: o agrupamento de paróquias em comunidades pastorais, causado pela diminuição do clero, e a promulgação do novo missal ambrosiano (que introduziu na liturgia passagens das Sagradas Escrituras difíceis de serem assimiladas). Além disso, há a relação com a política. Cada vez mais, nos últimos anos, o Cardeal Tettamanzi se converteu em alvo da Lega Nord (partido do norte da Itália), que chegou a defini-lo “Imã” por suas aberturas para com os fiéis islâmicos que buscavam lugares de oração e por suas declarações em defesa dos ciganos.

De um lado, em certos ambientes políticos e culturais, alguns expoentes da grande e estruturada cúria ambrosiana temem ou esperam uma “normalização” do estilo que caracterizou os episcopados de Martini e Tettamanzi. Mas de lado, os que esperam a “restauração” arriscam sobrepor esquemas e slogans à realidade. Basta, de fato, recordar a experência pastoral de Scola em Veneza para compreender que seu episcopado milanês não será, em nada, “reacionário”. « Me empenho, disse o novo arcebispo, em desenvolver este serviço favorecendo a pluralidade dentro da unidade. Sou consciente da importancia que a igreja ambrosiana tem para os desenvolvimentos do ecumenismo e do diálogo interreligioso ».

Dia 30 de Outubro: Peregrinação da Juventude Católica do Rio de Janeiro ao Cristo Redentor.

Retransmitimos o convite do amigo Allan Lopes dos Santos:

O Santuário do CRISTO REDENTOR comemora 80 anos, e no dia 30 de outubro de 2011, que no calendário do Rito Romano na sua forma extraordinário a Santa Igreja Católica celebra o dia de CRISTO REI do Universo, nós jovens Católicos subiremos o CRISTO Redentor em peregrinação com estandartes e músicas para honrar a CRISTO REI!
Convocamos a todos para estarem presentes! Seja do interior do Rio de Janeiro, seja de outro estado, venham!

Nossa peregrinação será aos moldes das peregrinações à Chatres (veja aqui, aqui e aqui) e Luján (veja aqui).

Entretanto, só conseguimos 50 ‘bilhetes de cortesia’ para a entrada no Santuário, isto é, o restante precisará de pagar. Entre em contato conosco pelo e-mail:

Esta peregrinação é uma iniciativa dos sites SALVEM A LITURGIA e A VIDA SACERDOTAL.

O Pe. Anderson Batista da Silva nos acompanhará como diretor espiritual e irá celebrar a Santa Missa ao fim da peregrinação.

Tu es Sacerdos In Aeternum.

«Non iam servos, sed amicos» – « Já não vos chamo servos, mas amigos» (cf. Jo 15, 15). Passados sessenta anos da minha Ordenação Sacerdotal, sinto ainda ressoar no meu íntimo estas palavras de Jesus, que o nosso grande Arcebispo, o Cardeal Faulhaber, com voz um pouco débil já mas firme, nos dirigiu, a nós novos sacerdotes, no final da cerimónia da Ordenação. Segundo o ordenamento litúrgico daquele tempo, esta proclamação significava então a explícita concessão aos novos sacerdotes do mandato de perdoar os pecados. «Já não sois servos, mas amigos»: eu sabia e sentia que esta não era, naquele momento, apenas uma frase «de cerimónia»; e que era mais do que uma mera citação da Sagrada Escritura. Estava certo disto: neste momento, Ele mesmo, o Senhor, di-la a mim de modo muito pessoal. No Baptismo e na Confirmação, Ele já nos atraíra a Si, acolhera-nos na família de Deus. Mas o que estava a acontecer naquele momento, ainda era algo mais. Ele chama-me amigo…

Bento XVI, Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, 29 de Junho de 2011

* * *

Pude dedicar-me totalmente, pelo menos nos últimos dois meses, à preparação para o grande passo: a ordenação sacerdotal, que recebemos na Sé Catedral de Freising das mãos do Cardeal Faulhaber, na festa de São Pedro e São Paulo, no ano de 1951. Éramos mais de quarenta candidatos; quando fomos chamados respondemos Adsum, ‘Eis-me aqui’. Era um esplêndido dia de Verão, que se tornou inesquecível como o momento mais importante da minha vida. Não devemos ser supersticiosos, mas no instante em que o velho arcebispo impôs as suas mãos sobre mim, um pássaro – talvez uma calhandra – levantou voo por cima do altar-mor e entoou um breve canto muito alegre; para mim, foi como se uma voz do Alto me dissesse: está tudo bem, escolheste a estrada certa.

Seguiram-se depois quatro semanas de Verão, que foram uma grande festa. No dia da Missa Nova, a nossa igreja paroquial de São Osvaldo estava iluminada em todo o seu esplendor, e a alegria que a enchia, quase materialmente, envolveu todos naquela ação sagrada, na forma intensa de uma participação ativa, que não necessitava de um ordenamento exterior especial. Éramos convidados a levar todas as casas a bênção da Missa Nova e fomos acolhidos em todo o lado, inclusive por pessoas de todo desconhecidas, com uma cordialidade que até aquele momento nem sequer teria imaginado.

Desse modo, experimentei muito diretamente as expectativas e a esperança que os homens depositam num sacerdote, aquilo que esperam da sua bênção, que resulta da força do sacramento. Não se tratava da minha pessoa ou da pessoa do meu irmão; que significado podiam ter dois jovens, como nós, para tantas pessoas que encontrávamos? Eles viam em nós pessoas a quem Jesus Cristo tinha confiado a missão de levar a Sua presença aos homens. E precisamente por não sermos nós os protagonistas é que nasciam tão rapidamente relações amigáveis.

 Joseph Ratzinger. A minha vida: autobiografia

Errata – Esclarecimento sobre a proibição da Comunhão na mão em Colombo

Agradecemos aos amigos do blog “A vida sacerdotal” pela informação:
ERRATA: A notícia correu na internet, porém era falsa, infelizmente. A equipe d’A VIDA SACERDOTAL, na pessoa da Fernanda, recorreu à Diocese de Colombo e verificou para ver se era verdade. Eles responderam por e-mail que NÃO proibiram a Comunhão na mão, mas apenas recomendaram que a Comunhão seja dada de joelhos e na boca. Proibiram as palmas e as músicas barulhentas, isso sim.

Ordenações no IBP.

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Agradecemos ao seminarista Luis Carlos de Lima o envio das fotos das ordenações diaconais (Sergiusz Orzeszko, Polônia; Giorgio Lenzi, Itália; Yvain Cartier, França; e o brasileiro Daniel Pinheiro) e sacerdotal (Pe. Rémy Balthazard, França) conferidas por Sua Eminência Reverendíssima Dom Dario Cardeal Castrillon Hoyos no último sábado, na Igreja de Saint-Eloi, em Bordeaux, sede do Instituto do Bom Pastor.