Desejo expressar, primeiramente, minha gratidão a todos vós pelo zelo e entusiasmo com que promoveis a causa da restauração das verdadeiras tradições litúrgicas da Igreja.
Como sabeis, é a liturgia que aperfeiçoa a fé e sua heróica realização na vida. Ela é o meio com que os seres humanos são elevados ao nível do transcendente e do eterno: o lugar de um profundo encontro entre Deus e o homem.
A liturgia, por esta razão, nunca pode ser criada pelo homem. Pois se rezamos da forma como queremos e ajustamos as normas a nós mesmos, corremos, então, o risco de recriar o bezerro de ouro de Aarão. Devemos constantemente insistir na liturgia enquanto participação naquilo que o próprio Deus faz, correndo o risco, de outra forma, de cair na idolatria. O simbolismo litúrgico nos ajuda a nos elevarmos acima do que é humano, em direção ao divino. A esse respeito, é minha firme convicção de que o Vetus Ordo representa em grande extensão e de maneira mais satisfatória aquele chamado místico e transcendente a um encontro com Deus na liturgia. Portanto, chegou para nós a hora de não só renovarmos, por mudanças radicais, o conteúdo da nova Liturgia, mas de também encorajarmos mais e mais o retorno do Vetus Ordo, como um caminho para uma verdadeira renovação da Igreja, que foi o que os Padres da Igreja assentados no Concílio Vaticano II tanto desejaram.
A cuidadosa leitura da Constituição Conciliar sobre a Sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, demonstra que as imprudentes mudanças introduzidas posteriormente na Liturgia nunca estiveram nas mentes dos Padres do Concílio.
Assim, chegou a hora de sermos corajosos no trabalho por uma verdadeira reforma da reforma e também pelo retorno da verdadeira liturgia da Igreja, que se desenvolveu por sua história bimilenar em um contínuo fluxo. Desejo e rezo para que isso ocorra.
Possa Deus abençoar os vossos esforços com sucesso.
+Malcolm Cardeal Ranjith
Arcebispo de Colombo
24/8/2011
Carta do Cardeal Ranjith à 20ª Assembléia Geral da Foederatio Internationalis Una Voce, ocorrida em 5 e 6 de novembro de 2011, em Roma. Tradução: Fratres in Unum.com
Começou certo e terminou errado. Aposto que os Padres conciliares, pelo menos aqueles que encabeçaram as fraudes dentro do Concílio, não queriam até algo pior do que o Missal promulgado por Paulo VI, como por exemplo as sacrílegas Missas Afro.
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De que adianta voltar a verdadeira liturgia se a hierarquia não se converte e prefere chafurdar no liberalismo e no humanismo de sempre?
O problema é mais profundo que isso. Rezemos sempre em nossas intenções do Terço pela fé dos sacerdotes.
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Quisera nesse momento ser cardeal, porque já tenho meu candidato a próximo Papa!
Ele é asiático, é do Terceiro Mundo, tem pele escura, isto é, conta com os mais válidos argumentos da atualidade contra prováveis adversários. Quero ver o que os progressistas alegarão contra ele.
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Salve, Maria!
Apraz-me agradecer-vos pela fonte que sois de informação acerca da Vera Religio.
Sugiro, se me permitis, que coloqueis o scan da carta assinada pelo próprio cardeal a fim de enfatizar a validade da informação (por experiência própria, digo que mesmo com a informação há os que negam a idoneidade da fonte). A imagem, através do NLM (o qual fizestes referência), encontra-se em http://1.bp.blogspot.com/-8iKZZDYcDJo/TvkjrCdNmOI/AAAAAAAAL9g/GePng51tK1A/s1600/Ranjith%2BLetter.png
Seu em Cristo,
Rafael.
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“(…) chegou para nós a hora de não só renovarmos, por mudanças radicais, o conteúdo da nova Liturgia, mas de também encorajarmos mais e mais o retorno do Vetus Ordo, como um caminho para uma verdadeira renovação da Igreja…
Assim, chegou a hora (…) também pelo retorno da verdadeira liturgia da Igreja(…)
Desejo e rezo para que isso ocorra.”
Eminência, suas palavras não foram ditas oralmente, mas escritas, pensadas, bem pensadas.
Qual o significado de “verdadeira renovação da Igreja”? Houve, então, uma falsa renovação? Quando?
E, mais ainda, o significado de “retorno da verdadeira liturgia da Igreja”? Há também uma falsa liturgia? Qual?
Pois ao que é verdadeiro se lhe opõe o falso.
Nada digo, portanto, mas um príncipe da Igreja.
Há um mistério tal qual o do poema de Drummond:
“E agora, Joseph?”
Rudolpho Wagner Filho
Grupo de Oração e Estudo Santa Maria da Vitória
Maceió-AL
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DEpois do arranjo com os budistas para frear os protestantes, pra mim já era!
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