Ao Venerado Irmão
CARDEAL RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS
Arcebispo de Aparecida (SP) e Presidente da CNBB
Fraternas saudações em Cristo Senhor!
De bom grado me associo à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que lança uma nova Campanha da Fraternidade, sob o lema “que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Ecio 38,8), com o objetivo de suscitar, a partir de uma reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil, um maior espírito fraterno e comunitário na atenção dos enfermos e levar a sociedade a garantir a mais pessoas o direito de ter acesso aos meios necessários para uma vida saudável.
Para os cristãos, de modo particular, o lema bíblico é uma lembrança de que a saúde vai muito além de um simples bem-estar corporal. No episódio da cura de um paralítico (cf. Mi_ 9, 2-8), Jesus, antes de fazer com que esse voltasse a andar, perdoa-lhe os pecados, ensinando que a cura perfeita é o perdão dos pecados, e a saúde por excelência é a da alma, pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma?» (Mi 16,26). Com efeito, as palavras saúde e salvação têm origem no mesmo termo latino ‘salus’ e não por outra razão, nos Evangelhos, vemos a ação do Salvador da humanidade associada a diversas curas: “Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo o tipo de doença e enfermidades do povo” (Mt 4,23).
Com o seu exemplo diante dos olhos, segundo o verdadeiro espírito quaresmal, possa esta Campanha inspirar no coração dos fiéis e das pessoas de boa vontade urna solidariedade cada vez mais profunda para com os enfermos, tantas vezes sofrendo mais pela solidão e abandono do que pela doença, lembrando que o próprio Jesus quis Se identificar com eles: (pois Eu estava doente e cuidastes de Mim» (Mt 2536). Ajudando-lhes ao mesmo tempo a descobrir que se, por um lado, a doença é prova dolorosa, por outro, pode ser, na união com Cristo crucificado e ressuscitado, uma participação no mistério do sofrimento d’Ele para a salvação do mundo. Pois, «oferecendo o nosso sofrimento a Deus por meio de Cristo, nós podemos colaborar na vitória do bem sobre o mal, porque Deus toma fecunda a nossa oferta, o nosso ato de amor» (Bento XVI, Discurso aos enfermos de Turim, 2/V/2010).
Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada um, saúdo fraternalmente quantos tomam parte, física ou espiritualmente, na Campanha «Fraternidade e Saúde Pública», invocando — pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida — para todos, mas de modo especial para os doentes, o conforto e a fortaleza de Deus no cumprimento do dever de estado, individual, familiar e social, fonte de saúde e progresso do Brasil, tornando-se fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desenvolvimento. E, para confirmar-lhes nestes bons propósitos, envio uma propiciadora Bênção Apostólica.
Vaticano, 11 de fevereiro de 2012
Fonte: Rádio Vaticano
Muito bom esse post. Essa questão da Campanha da Fraternidade é bizarra. Escrevi a respeito no meu blog:
http://missaaosdomingos.blogspot.com/2012/02/campanha-da-fraternidade-2-luz-esta.html
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De fato, é isso que se passa! A CNBB está sendo catequizada pelo Santo Padre!
Infelizmente o maior interesse e a maior preocupação da maioria dos bispos e padres do Brasil se resume a questões sociais de cunho marxista e materialistas. (A propósito, vejam esta pregação do Pe. Paulo Ricardo: http://padrepauloricardo.org/audio/48-parresia-teologos-da-corte/ )
Não que não seja importante atender às necessidades materiais dos necessitados, mas a missão da Igreja é emimentemente espiritual: “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. Tendo dito estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: Rebebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (João 20,21-23)
Alguns dias atrás, no dia de Nossa Senhora de Lourdes, o Santo Padre falou justamente da importância de não restringir o cuidado dos doentes ao tratamento meramente físico, mas também deve ser oferecido aos doentes a cuidado espiritual, que sobretudo se realiza através do sacramento da confissão, da eucaristia e da unção dos enfermos. Ou seja, não se deve cuidar apenas da saúde física, mas também da saúde espiritual, da salvação eterna.
Infelizmente, a grande maioria do clero brasileiro se preocupa de mais com coisas mundanas e de menos com salvação eterna da fieis.
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São oportunas também as palavras do Santo Padre, há poucos dias por ocasião do Dia Mundial dos Enfermos – 11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes:
“A fé daquele único leproso que, vendo-se purificado, cheio de admiração e de alegria, contrariamente aos demais, vai imediatamente até Jesus para lhe manifestar o próprio reconhecimento, deixa entrever que a saúde readquirida é sinal de algo mais precioso do que a simples cura física, pois constitui um sinal da salvação que Deus nos concede através de Cristo; ela encontra expressão nas palavras de Jesus: a tua fé te salvou! Quem, no seu próprio sofrimento e enfermidade, invoca o Senhor, está convicto de que o Seu amor nunca o abandona, e que também o amor da Igreja, prolongamento no tempo da Sua obra salvífica, jamais desfalece. A cura física, expressão da salvação mais profunda, revela deste modo a importância que o homem, na sua integridade de alma e corpo, reveste para o Senhor. A tarefa principal da Igreja é, sem dúvida, o anúncio do Reino de Deus, «mas precisamente este mesmo anúncio deve revelar-se um processo de cura: “…tratar os corações torturados” (Is 61, 1)» (Ibidem), em conformidade com a função confiada por Jesus aos seus discípulos (cf. Lc 9, 1-2; Mt10, 1.5-14; e Mc 6, 7-13). Por conseguinte, o binómio entre saúde física e renovação das dilacerações da alma ajuda-nos a compreender melhor os «Sacramentos de cura». […]
2. Il Sacramento da Penitência esteve com frequência no centro da reflexão dos Pastores da Igreja, precisamente devido à sua grande importância no caminho da vida cristã, uma vez que «toda a eficácia da Penitência consiste em restituir-nos à graça de Deus e em unir-nos a Ele numa amizade perfeita» (Catecismo da Igreja Católica, n. 1.468). Dando continuidade ao anúncio de perdão e de reconciliação feito ressoar por Jesus, a Igreja não cessa de convidar a humanidade inteira a converter-se e a crer no Evangelho. Ela faz seu o apelo do apóstolo Paulo: «Em nome de Cristo… sejamos embaixadores: através de nós, é o próprio Deus quem exorta. Suplicamo-vos, em nome de Jesus Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20). Ao longo da sua vida, Jesus anuncia e torna presente a misericórdia do Pai. Ele veio não para condenar, mas para perdoar e salvar, para incutir esperança também na obscuridade mais profunda do sofrimento e do pecado, para conceder a vida eterna; deste modo, no Sacramento da Penitência, na «medicina da confissão», a experiência do pecado não degenera em desespero, mas encontra o Amor que perdoa e transforma (cf. João Paulo II, Exortação Apostólica pós-sinodal Reconciliatio et paenitentia, 31).”
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/sick/documents/hf_ben-xvi_mes_20111120_world-day-of-the-sick-2012_po.html
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Concordo com você, Fidelis! Os bispos e padres do Brasil deveriam seguir o exemplo do bispo de Venice! Contudo, os padres deveriam dedicar muito mais tempo durante todo o ano a escutar a confissão dos fieis.
“Do Santo Cura d’Ars, nós, sacerdotes, podemos aprender não só uma inexaurível confiança no sacramento da Penitência que nos instigue a colocá-lo no centro das nossas preocupações pastorais, mas também o método do «diálogo de salvação» que nele se deve realizar.”
Bento XVI em sua proclamação de um Ano Sacerdotal por ocasião do 150º aniversário do Dies Natalis do Santo Cura D’Ars (a 16 de Junho de 2009).
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Kkkkkkkkkkkkkkk
Desculpem, porém, impossível não cair na risada.
Sei que é tempo de Quaresma, tempo de oração, penitência, jejum, esmola e mortificação.
Ou como dizem esses conciliaristas: “tempo forte”, como se os outros tempos litúrgicos fosse tais quais o concílio e seus defensores: fracos…
Infelizmente, para esse tumor maligno que é a CNB do B, essa “Carta” do Papa deveria ter chegado na segunda-feira de carnaval ou na “terça-feira gorda”, já que o conteúdo por ela tratado para esta “cão ferrância”, é no mínimo hilário.
Salvar almas?
A CNB do B?
Kkkkkkkkkkkkkkk…..
Pobre Santo Padre, ele ainda acredita que a CNB do B está se preocupando com “salvar as almas”….
Kkkkkkkkkkkkkkk…
Caso ele acredite nisso, terá, por conseguinte, que acreditar em Papai Noel e no Coelhinho da Páscoa!
A CNB do B, salvar almas?
Kkkkkkkkkkkkkkkk…
Querem “salvar” o socialismo: “avante, companheiros: Terra de Deus/ Terra de irmãos!”
Não, Santo Padre, essa gente da CNB do B está promovendo agora a “socialização dos meios de se garantir uma saúde pública com dignidade”!
A saúde aqui não é nem a do “país das maravilhas” e nem a do “concílio das maravilhas”!
Aqui é o mundo real!
Bem, acredito que tal qual o “maldito fruto da CNB do B”, o “Presidente do Povão – o homem que nada sabia”, os senhores bispos ISCARIÓTICOS não frequentam UPA’s, nem os Prontos-Atendimentos dos SUS…
Caso os frenquentassem ou se tratassem por eles, kkkkkkkkkkkkkkkk, não teriam essa “imagem idílica” que apresentam!
Estou esperando a visita de um cenebebista mitrado (sem mitra penosa – por favor!) a alguma UPA ou Pronto-Atendimento, ou ainda em algum Hospital do SUS, preferencialmente a um corredor onde dezenas esperam atendimento, internação, ou ficam esperando a morte…
Bem, caso não consigam ir, devido aos inúmeros “compromissos pastorais”, poderão simplesmente assistir nos noticiários da TV, antes da novela das nove, que tanto amam…upação deles deveria ser realmente “salvar almas”, já que a saúde pública,
Caso algum desses senhores por lá aparecerem vão ver que a única preocdesse desgoverno que eles tanto se esforçaram para eleger, tornou-se um caos.
Digo isso como Católico, pois não aceito essa tentativa de lavagem cerebral!
Senhores sucessores do ISCARIOTES, sou CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO!!! Não sou comunista!
O dia em que o Papa enxergar o mal que faz às almas e à Igreja a tal “colegialidade episcopal”, mais um dos pútridos frutos da desgraçada “primavera conciliar”, terá que tomar uma posição firme, acabando com essa “democracia liberal-maçônica” que tomou a Igreja de assalto, tal como previu a Santíssima Virgem em La Salette.
Talvez, após a Igreja retomar Sua Verdadeira Doutrina e Espiritualidade, possamos entrar nos Templos e encontrar uma atmosfera de recolhimento, piedade e convite à uma conversão profunda.
Talvez poderemos, quem sabe um dia!, encontrar bons sacerdotes atendendo Confissões…
Talvez encontremos até as imagens vedadas em roxo, sinal de luto e penitência, e apenas o Cristo Crucificado bem visível…
No momento, os pobres Católicos que entram num Templo, encontram-se com uma tal balbúrdia, uma realidade tão desgraçadamente anti-católica, que mais se parece com uma continuação do carnaval da Bahia (com todo respeito aos bons cantores da Bahia, minhas escusas a tal infeliz comparação!)…
Bem, daí é possível entender o motivo dessa “Campanha Socilizante de lavagem cerebral”, digo, campanha da fraternidade, de “saúde é o que interessa, o resto não tem pressa”: um bom Católico, ainda consciente de sua Fé, ao ouvir os “cantos da campanha”, ouvir as “reflexões da campanha” e ter que ver o repugnante “cartaz da campanha”, ficará doente de raiva ao perceber que é, uma vez mais, iludido por esse câncer maligno que é essa famigerada CNB do B!
Senhores bispos ISCARIÓTICOS, convertam-se e creiam no Evangelho!
Evangelho ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo, pregado por Seus Santos Apóstolos!
Não o evangelho de Marx, Engels, Gramisci, Boff, Küng, Sobrino, Montini/Bugnini!
Senhores, o que resta de suas ovelhas quer ver e ouvir Jesus Cristo, não essa baboseira que é despejada nos ouvidos e corações dos simples e pequeninos!
Senhores, convertam-se ao Cristo, fonte de Vida e Santidade!
Afinal, como disse o Divino Redentor: “não pode um cego conduzir outro cego”!
Arrependam-se e mudem de vida!
Como esses senhores gostam de repetir:
“Convertei-vos e crede no Evangelho!”
Ou como sempre disse a Igreja Católica Apostólica Romana:
“Lembra-te de que és pó e ao pó hás de tornar!”
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Muito boa a fala do Santo Padre!
Pelos mesmíssimos motivos de Sua Santidade, de bom grado NÃO me associo à Campanha da Fraternidade.
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Marcos
Sou colaborador e tradutor da revista católica nipo-brasileira “Horizonte” da Pastoral Nipo-Brasileira e lembrei-me de um texto que escrevi em 2008, infelizmente não publicado pela revista, mas válido para qualquer ‘campanha da fraternidade’ …
A propósito da Campanha da Fraternidade 2009 e da Beatificação de 188 Mártires Japoneses
Hoje, 24 de novembro de 2008, a Igreja Católica do Japão celebrou, em Nagasaki, numa grande solenidade, a Beatificação de 188 Mártires japoneses mortos entre 1603 e 1639.
A história do Martírio Católico em qualquer época e lugar revela uma única convicção defendida até o ‘ecumênico’ e pastoral Vaticano II: uma confiança incondicional em Jesus Cristo e Nossa Senhora e na Santa Igreja Católica como único caminho para a salvação. É, ao mesmo tempo a convicção de que a felicidade eterna não se obtém neste mundo não importa quão grande o esforço humano.
Jesus disse a Pilatos: “O Meu Reino não é deste mundo” (S. João, 18, 36). Disse ainda aos apóstolos, “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque vós não sois do mundo, antes eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos aborrece (…) Se eles me perseguiram a mim, também vos hão de perseguir”. (S. João, 15, 19~20).
Em outras palavras, a nossa dependência do mundo não pode substituir aquilo que a transcende.
A fim de forçar o abandono da verdadeira Fé e antes de serem submetidos às terríveis torturas e à morte, os Mártires foram tentados através de variadas ofertas de benefícios e lucros (mundanos e materiais). Será que estou equivocado quando ao ler os textos da Campanha da Fraternidade 2009 da CNBB, que me foram entregues para tradução, sinto o mesmo tipo de tentação?
Será que a Paz é unicamente a ausência de guerras, lutas e dificuldades? Será que apenas com uma ‘paz’ puramente material, um ‘paraíso terrestre’ (desprovido de Deus), buscada pelas ideologias do Capitalismo, Socialismo e pelos ‘teólogos da libertação’, poderemos alcançar a salvação e felicidade eternas?
Cristo não mostrou aos Seus seguidores que as provações, doenças, sofrimentos e perseguições são instrumentos inestimáveis para eles adquirirem a verdadeira fortaleza, sabedoria e aprofundarem a completa dependência de Deus?
Por que os mais de trezentos mil Mártires do Japão, que incluíam crianças e idosos, suportaram terríveis sofrimentos e humilhações até à morte, proclamando e testemunhando que a Fé Católica é a única vereda para a salvação?
A resposta é que eles foram capazes de dar prioridade e preservar no seu íntimo a PAZ com Deus em meio às tribulações.
Não se consegue alcançar a paz e a justiça sem uma conversão a Deus. Não se consegue chegar à verdadeira paz com movimentos exteriores, mas unicamente com a profunda transformação interior.
A Igreja Católica brasileira pós-Concílio Vaticano II, assemelhando-se a um falso profeta, parece estar preocupada unicamente com as coisas passageiras do mundo abstendo-se daquilo que é primordial para a sua Missão: a salvação das almas.
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Bento XVI salvando a CNBB de si mesma!
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Estou pensando em escrever um ensaio, um artigo sobre o seguinte tema: “A sucessão apostólica e o “carisma e múnus” de Judas Iscariotes: a necessidade de haver sucessores do mesmo para a continua paixão e ressurreição da Igreja enquanto Esposa e Corpo Místico-Eucarístico de Cristo, através das eras”
O que acham? É uma tese filosófico-teológica que venho elaborando há algum tempo.
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“Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada um”
As alegrias e esperanças da CNBB são que haja hospitais mais dignos para os pobres e saúde publica, de qualidade para todos, mas promovidos pelo governo do PT; que aliás considera como problema de saúde pública numero 01, legalizar o aborto com pena das milhares de mulheres, que coitadas, por falta de hospitais dignos para esse serviço, arriscam a vida em clinicas de aborto clandestinas. Terá coragem a CNBB de responder ao PT que aborto, camisinha nas escolas, NÃO são questões de saúde publica?
Que os bispos se preocupem com o atendimento digno aos doentes estou de pleno acordo, porque verdadeiramente saúde publica no Brasil não é de boa qualidade. Quem depende do SUS para se tratar deve se entregar a misericórdia de Deus, porque um exame é marcado em algumas situações no prazo de ano depois, e pedir para a doença esperar quetinha até se fazer o exame ou iniciar o tratamento. E esta situação merece sim, ser refletida porque é uma questão seria para o ser humano manter a saúde. Mas não durante a quaresma. Não é o tempo certo para reflexão der cunho sócio-político, embora legitimo. Quaresma é tempo para se pensar em pecado pessoal, conversão e confissão. E Meditar na Redenção de Cristo que dá sentido a tudo. Até mesmo a doença, porque sem a Redenção e sem Deus nenhum mal do mundo faz sentido. Pois só Deus pode tirar do próprio mal o maior Bem.
Melhor faria a CNBB transferir esta Campanha da Fraternidade para o tempo comum logo após o Pentecostes, no mês missionário de outubro ou em outra data qualquer.
E acredito, ao final das contas, que muitos poucos terão conhecimento da mensagem do Papa Bento XVI. Certamente esta não será lida nas missas e os cantos e textos da CNBB sobre a campanha, sem duvida, que sim. Já estou com medo até das letras dos cânticos. Certamente ficaria surpreso se pelo menos um deles mandasse um político se tratar pelo SUS. Aí sim, teríamos uma CNBB sem medo e verdadeiramente revolucionária.
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Todos os anos o Papa Bento XVI vai consertar as campanhas da fraternidade da CNBB por meio de suas cartas, foi assim desde que ele sentou na cátedra de são Pedro.
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Prezado e “perigosíssimo” FRATER Marcos Tetsuji Morita
Desculpe-me, mas o que aconteceu com os Mártires do Japão, tanto quanto com os Mártires Ingleses, os Mártires de Vandeia, os Mártires Cristeros, os Márires da Espanha (sob o desgoverno marxista), foi que eles foram fiéis ao Ensinamento Sagrado de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Derramaram seu sangue, ofereceram suas vidas pela Fidelidade ao Cristo e à Sua Santa Igreja.
Após a desgraça conciliar, não há mais mártires, tampouco alguém que possa oferece sua vida por uma igreja onde tudo é permitido, onde pululam os falsos testemunhos e os falsos pastores, falastrões e canastrões como o pai deles, o príncipe da mentira…
Duvida? É so relembrar as “arapiraquices” no clero, nos feminários, as casas de deformação, os escândalos na cúria espúria…
Que testemunho dessa gente conciliarista…
É, esses são os frutos da “primavera conciliar”…
Respnda-me:
Alguém poderia oferecer sua vida por isso?
Hummm…
Ah, melhor fazer-se campanhas socializantes…
O que todos os inimigos da Igreja, em todos os lugares e em todos os tempos jamais conseguiram, uma grupicho de “Pastores em comunhão com o Papa” o fez em pouquíssimo tempo: o mega evento, o super, o híper, o vitaminado: Concílio Vaticano II.
Um dia, caríssimo Marcos, quando Nosso Senhor “voltar para julgar os vivos e os mortos”, como ainda consta no Credo (ainda não foi “abolido” pelo Sacrossanto Cocílio) veremos a multidão de mártires, vestidos de branco e trazendo a palma do martírio à mão, enquanto veremos esses lobos em peles de cordeiro, esses falsos pastores, esses legítimos sucessores do Apóstolo JUDAS ISCARIOTES acompanharem à danação eterna seu mestre e o pai da desgraça conciliar!
Rezemos para que Deus, em Sua Infinita Misericórdia tenha piedade e possa restabelecer a Igreja, Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana, onde possamos ter certeza que a Igreja, como durante quase dois milênios possa sempre e eternamente ser “Mãe e Mestra da Verdade”!
Por enquanto, rezemos e peçamos aos Santos Mártires que intercedam pala Igreja, à qual testemunharam com suas vidas e à qual hoje tantos pastores desalmados A lançam no lamaçal da ignomínia, do desprezo, do escândalo e do escárnio do mundo!
Nossa Senhora de Salette, rogai por nós!
Rogai pela Igreja!
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Precisa ser bem mais difundida entre os Reverendíssimos Bispos da CNBB a biografia de São João Esmoler (+619) Patriarca de Alexandria
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/jan/joaoesmoler2301.htm
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Sou católio de rito oriental(nas igrejas orientais – Melquita, Maronita e Armênia), graças a Deus a ênfase nesta “Campanha da Fraternidade” que a maioria ods bispos latinos tanto apreciam, os bispos orientais não dão muita importância.
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Enquanto isso! A ONG Cnb do “B”, ensina como salvar o Planeta; o Índio; o Macaco;a Água; a Saúde; o grito dos Excluídos…. E a nossa alma quem nos ensina a salvar ? A isso deixa para a Igreja de verdade.
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“Da mihi animas, cetera tolle tibi”; esse deveria ser o lema dos nossos bispos reunidos em assembléia; e digo isso sem ignorar a situação calamitosa da saúde pública no nosso país, e a.necessidade de promover sua melhora. Nossos prelados, entretanto, ignorando o precioso sangue derramado através dos séculos, e a “coronam martyrii”, se preocupam apenas com a saúde física do seu rebanho, e invertem o pensamento bíblico parecendo dizer ao mundo algo como: “da mihi cetera, animas tolle tibi”.
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Pior é o neocardeal Aviz exigindo a democratização das decisões de Pedro: http://blogonicus.blogspot.com/2012/02/ate-quando-diz-cardeal-bras-de-aviz.html
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Ótimo post Sir Vinicius Farias,acho que Sua Eminência está confundindo o vermelho sangue do barrete cardinalício com uma bandeira vermelha com o martelo e a foice!
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Exageros a parte, depois que eu li alguns textos da campanha (hino, oração, VIA da teologia da libertação SACRA) esta carta do Santo Padre foi um tapa, ou melhor, um murro bem dado na cara da CNBB.
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“Perigosíssimos” FRATRES: Vinícius e Ailton:
Esse senhor que vocês estão a tratar nesse post é membro das “loggia”, portanto, altamente favorável à “democratização das decisões”.
Porém, quando é para se discutir algo que o coloque em “questão” ou “seu ensinamento inerrante”, ele é extremamente totalitário, a exemplo de seus “mestres” Robespierre, Lênin, Stalin, Fidel (o morto-vivo I) e Chávez (o morto-vivo II).
Bem nos avisou a Santíssima Virgem em la Salette: “Cuidado com quem receberão nos conventos e seminários…”
O “Príncipe” Aviz não me contradiz!
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Assistindo ontem à Santa Missa, estava já aflita para ler a Carta do Papa dirigindo-se à Nossa Campanha da Fraternidade. Estive deveras curiosa e somente agora pude ver. Que pena! Que pena! Esforço-me para ser crédula e não enxergar conforme estas críticas anteriores. Às vezes duvido,… e tenho receio de estar pecando. MAS, vou confessar; dou razão a estes senhores que criticaram e associo-me a eles.
Na paróquia que habito não vejo mais os ensinamentos que meus pais biológicos, meu pai Abrãao, meu pai Isaac ( meu filho se chama Isaac), meu pai Jacó, meu Pai Jesus Cristo, me deram, os quais sigo até hoje e passo para meu filho.
Conto-vos o que segue para terem uma ideia do que os Bispos Diocesanos nas Foranias ou aonde quer que estejam, não sabem, ou fingem não saber, ou ainda, não querem saber: as paróquias estão à deriva.
Segue: houve uma celebração de Primeira Eucaristia na minha comunidade e meu afilhado estava entre as crianças que foram formadas para tão relevado Sacramento. Como madrinha, fui convidada, claro, se não fosse, iria assim mesmo. Acompanho tudo na vida do meu afilhado, hoje com doze anos de idade: chama-se Filipe. Tenho coragem para declarar, pois já fui convidada para vários campos de ajuda à Igreja, mas ainda não me encontrei à altura, mesmo porque, quando eu sentir o Chamado de Deus, vou assumir sem reservas, e vou brigar pela Igreja de Nosso Senhor Jesus e de Sua Santíssima Mãe, que ficou no Cenáculo com os 12 Escolhidos, formando-Os para evangelizarem em nome de Seu Filho. No dia do Sacramento, continuando o relato, fazia-se a maior algazarra que a Capela já viu e nenhuma das “catequistas” fazia nada para amenizar, aliás, estavam entre a balbúrdia. E Nosso Senhor no Sacrário,… como meu pai me ensinou e, creio, deveriam ter ensinado para as crianças. Bem, chegada a hora da Eucaristia, cada madrinha subia em torno do altar para acompanhar seu afilhado neste momento tão importante da vida dele, quando receberia o Deus Verdadeiro em seu coraçãozinho de Cristão. No momento que o Sacerdote ofereceu a Hóstia Consagrada ao Filipe, uma ministra consagrada da Eucaristia chegou com o Cálice contendo o Precioso Sangue de Cristo. Sem entender, o Filipe com o Corpo de Cristo em uma mãozinha levou o dedinho da outra mãozinha para dentro do Cálice e já ia molhá-lo, quando tive que intervir e auxiliá-lo: “Não Filipe, segure o Corpo do Cristo firmemente e molhe-O no Cálice Sagrado, e comungue, meu filho”.
Gente, fiquei muito chateada com o pouco ensinamento/preparo que foi passado às crianças para tão elevado momento. Falei para a coordenadora da catequese, que apenas serviu-se das palavras seguintes: “os pais não nos ajudam a formar as crianças, que estão muito rebeldes e brincalhonas nas aulas quando não faltam também”. Ora, ora… cadê o Padre, hoje chamado de Administrador Paroquial. Igreja, povo de Deus, casa de oração, templo sagrado, aonde está o Santíssimo Sacramento diariamente para ser adorado, visitado todos os dias, não é uma empresa que precisa de gestão, os resultados não são meramente mensurados em metas monetárias, e sim em ganhos piedosos de almas. Os padres paroquiais ficam transferindo ao povo leigo a obrigação de evangelizar e depois desaparecem, ficam administrando paróquias e deixando as comunidades por conta de uma leiga, porque, homem não quer saber de ajudar na Igreja, que ainda acho ser coisa mais para HOMEM que para mulher; nada contra as mulheres, mas os serviços do altar deveriam ser cuidados por HOMENS. Mulher cuida demasiadamente da aparência e não deve ficar desfilando ao derredor do altar, abrindo a torto e a direito o Sacrário para verificar se há Hóstias Consagradas suficientes para a Celebração, quando os “Fieis” estão em algazarra, conversação, aguardando a Missa, sem o preparo antecipado devido para uma Santa Celebração. Hoje está assim a Casa de Deus, como disse o outro, a fumaça de satanás entrou nos santuários. Rezemos gente, PELO AMOR DE DEUS, NOSSO PAI CRIADOR E SALVADOR!
Isto os Bispos não sabem e não procuram saber. E os padres estão perdidos também. Digo padres, pois os Santos Padres, aqueles que auxiliarão a Jesus Cristo separar o joio do trigo no juízo final, estes eu percebo, agem diferente. Quase escrevi um relato para nosso Bispo.
Este negócio também, de ficar enviando livrinhos para as comunidades, para cada rua fazer sua novena disso e daquilo, já fui coordenadora deste evento e confesso, não gostei nem um pouco. Não evangeliza ninguém. A evangelização cabe aos Santos Padres, desculpem-me os demais e demais bispos, pois, conforme sei, toda a Bíblia trata-se de uma grande instrução PARA OS PADRES, para que seja verdadeiramente ensinada ao povo de Deus e de como procederem para a busca da salvação. E que seja falado que há pecado e que existe o inferno, que levem, firmemente, as almas para o Céu. Nossa Senhora está ansiosamente esperando que cheguem, prementes, para Seu Filho Misericordioso.
Deus seja louvado, e quando eu esquecer de agradecê-Lo, que no louvor constante dos Santos Anjos esteja junto meus agradecimentos.
O PAPA NÃO SABE O QUE OCORRE NA IGREJA CATÓLICA PELO MUNDO AFORA, ELE EVANGELIZA O APÓSTOLO BISPO E O APÓSTOLO BISPO PRECISA SER, SABER,OU PELO MENOS, DEMONSTRAR SER SANTO E NÃO FICAR INCITANDO OU DESENVAGELIZANDO O POVO DE DEUS COM ESTES ASSUNTOS FORA DO PROPÓSITO DE MOMENTO TÃO IMPORTANTE COMO A QUARESMA.
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Não adianta. Eles fazem o querem. O que Roma diz, pouco interessa, e entra ano e sai ano e essas campanhas vazias. Certa vez perguntei a um sacerdote se a Igreja não tinha algo mais importante pra fazer do que ficar se preocupando com terra e natureza. Ficou me olhando e não disse nada.
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Salve Maria!
Ontem ouvi uma leiga (daquelas que pensam que são mais que o padre) dizendo que foi para Brasília, para participar do tal encontro de “formação” para a “campanha da fraternidade”, e disse ela que ficou decepcionada, porque só lembraram em dinheiro e nada de “fraternidade” e nem de oração. Outra coisa que ouvi ela dizer (não tem relação com esse assunto, mas fiquei chocado) é que ela conhece um padre que não consegue acompanhar o Rito descrito no Missal, disse que ele fica todo perdido, porque ele reza Missa raramente, pode um absurdo desse, e nem batismo ele consegue seguir o Ritual.
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Anderon,
Culpa maior recai sobre quem acompanhou a formação e ordenou este projeto de padre. A ele cabe tão somente deixar o sacerdócio.
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