Cardeal Brandmüller: Nostra Aetate e Dignitatis Humanae “não tem um conteúdo doutrinal vinculante”.

“Há uma enorme diferença entre uma grande constituição e simples declarações. Curiosamente, os dois documentos mais controversos [sobre a liberdade religiosa e sobre a relação com não-cristãos] não têm um conteúdo doutrinal vinculante, então é possível dialogar sobre eles.

Assim, não compreendo porque nossos amigos na Fraternidade São Pio X se concentram quase que exclusivamente sobre esses dois textos. E lamento que o façam, pois eles são os dois mais fáceis de se aceitar, se considerarmos a sua natureza canônica”.

Palavras do Cardeal Walter Brandmüller no lançamento do livro “As ‘chaves’ de Bento XVI para interpretar o Vaticano II”, do qual é co-autor juntamente com Dom Agostino Marchetto e Padre Nicola Bux.

* * *

De nossa parte, Eminência, não podemos compreender a atitude daqueles que terminantemente exigem, de dois textos que “não têm um conteúdo doutrinal vinculante” e sobre os quais supostamente se pode “dialogar”, uma adesão irrestrita quase aos moldes daquela exigida aos dogmas…

11 comentários sobre “Cardeal Brandmüller: Nostra Aetate e Dignitatis Humanae “não tem um conteúdo doutrinal vinculante”.”

  2. “De nossa parte, Eminência, não podemos compreender a atitude daqueles que terminantemente exigem, de dois textos que “não têm um conteúdo doutrinal vinculante” e sobre os quais supostamente se pode “dialogar”, uma adesão irrestrita quase aos moldes daquela exigida aos dogmas” [2]

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  3. Confesso que nunca tinha lido o Nostra Aetate, mas vendo esse artigo dei uma vasculhada e não deu para ler até o fim, é horrível o conteúdo irenista.

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  4. Meus parabéns ao “Fratres” pela oportuna, acertada e irrefutável observação “ad hominem”!

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  5. Mas parece que na igreja vatII só este cardeal sabe disso,pois o restante da hierarquia os impoem como se fosse dogma e ele diz contraditoriamente que eles são os mais fáceis de aceitar.Como assim?Se eles não são obrigatórios então para que aceitá-los?

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  6. Tendo em conta a opinião autorizada do Cardeal Walter Brandmuller de que as declarações do CVII não têm “conteúdo doutrinal vinculante”, tomo a liberdade de então declarar que eu ACEITO estes docs do Vaticano II:

    – Aceito-os como uma catástrofe;
    – Aceito-os como uma tragédia;
    – Aceito-os como a abertura das portas para a difusão de erros na Igreja;
    etc, etc, etc.

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  7. Agora com a palavra os que fazem do Concílio Vaticano II o “super-concílio” , que deve ser aceito com a mesma adesão dos concílios infalíveis de Trento e Vaticano I .
    O que eles tem a falar ? onde estão ?
    Estão em plena comunhão com o pensamento do Cardeal Brandmüller , Dom Agostino Marchetto e Padre Nicola Bux.? (risos )

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  8. Concordo integralmente com o comentário do Fratres. Por essa e por outras, a FSSPX não deve ceder um milímetro …

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  9. “De nossa parte, Eminência, não podemos compreender a atitude daqueles que terminantemente exigem, de dois textos que “não têm um conteúdo doutrinal vinculante” e sobre os quais supostamente se pode “dialogar”, uma adesão irrestrita quase aos moldes daquela exigida aos dogmas” [2]

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  10. Caríssimos,
    Salve Maria!

    Evidentemente os documentos da Igreja possuem graus de autoridade distintos, de onde não se pode ver nada além do que a forma do documento exprime. Dizer que a Declaração da Dignitatis Humanae, é apenas uma declaração, não diminui e nem resolve o problema, pois ali a liberdade religiosa, não é afirmada como um direito natural da pessoa humana?

    Bom, neste ponto entra a dúvida:

    Para tratar de um direito natural, poderia ser utilizado um outro documento, além de uma declaração?

    Fiquem com Deus.

    Abraço

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  11. “Perigosíssimos” FRATRES;
    Essa gente modernista quer que aceitemos esses “grandes documentos”, essas “pérolas” do “mega evento conciliar”.
    Ok.
    Porém, será que eles aceitam a REALIDADE???
    Será que eles não percebem o quanto esses “grandes documentos” ajudaram no processo de “auto-demolição da Igreja”, expressão utilizada por um dos defensores do próprio concílio, o papa Paulo VI (co-criador da nova missa)
    Será que essa gente seria capaz de aceitar a realidade?
    Bem, caso eles aceitem a realidade, a destruição causada pelos seus “grandes, lindos, maravilhosos e vitaminados documentos do ‘mega evento’ conciliar”, creio que não mais pedirão que ninguém os aceite, a não ser o fogo e o lixo.
    Com o “mar de lama” que os envolve a todos, creio que a sujeira e a lama, misturadas ao resultado de susas diarreias mentais, acabaram por tornar-lhes como que cegos…
    Pior, tornou-os como mortos, pois somente um morto não conseguiria perceber o caos que esta desgraça conciliar provocou na Igreja.
    FRATRES, guardemos a nossa Fé!
    Busquemos nossa força na oração e na devoção à Virgem Santíssima, uma vez que em la Salette, a Virgem nos disse que :
    “Roma perderá a Fé e tornar-se-á a sede do anticristo”.
    Kyrie Eleison.
    Nossa Senhora de Salette, rogai por nós!

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