
O Padre Alain-Marc Nely, segundo Assistente Geral da FSSPX, de fato dirigiu algumas palavras para os clérigos e fiéis que se reuniram ontem à noite [quinta-feira, 21] na sede do distrito da França em Suresnes.
Ele traçou um pequeno histórico das relações entre a Sé Apostólica e a Fraternidade desde a publicação do decreto de levantamento das excomunhões, em 25 de janeiro de 2009.
Ressaltou os avanços e retrocessos dessas relações, em torno de um preâmbulo várias vezes modificado e que foi e voltou diversas vezes entre o Palácio do Santo Ofício, em Roma, e a Casa Geral [da FSSPX], em Menzingen. Várias vezes, a versão corrigida pela FSSPX não era conveniente para as autoridades romanas. Desta vez, parece que as últimas modificações não satisfizeram a Fraternidade sobre pontos essenciais de seu combate: o Concílio Vaticano II e o Novus Ordo Missae. Isso é o que sugere, de todo modo, o último comunicado da Casa Geral que se refere às dificuldades sobre estes dois pontos, assim como a novas discussões futuras. O padre apontou que Dom Fellay daria uma resposta em breve, sem dúvida após a reunião do capítulo geral de Écône, capítulo que deve se reunir normalmente, como a cada seis anos.
O segundo assistente, além disso, comparou a atmosfera deste ano 2011-2012 àquela de 1987-1988, e mostrou o papel nocivo da internet que fazia com que as palavras do menor pregador fossem conhecidas em todo o mundo em poucos minutos.
Eis, parece-me, um resumo de suas observações. Aqueles que desejam ver esse processo se interromper dirão que este é o ponto final das relações. Mas nas etapas anteriores, onde a versão encaminhada pela FSSPX não agradava a Roma, recordemo-nos que os progressistas, por sua parte, anunciavam o fim das relações, esperando que ela viesse. De maneira realista, parece-me que o Papa, que apostou muito neste caso (um pontificado, o que não é pouco, mas também as oposições de episcopados inteiros), não se dará por satisfeito, ao fim de doze anos de negociações, de um deselance que todos previam iminente. A este respeito, leia-se novamente a conclusão do comunicado da FSSPX que termina assim: “Após esta reunião, expressou-se o desejo de que se continue o diálogo que permitirá chegar a uma solução para o bem da Igreja e das almas”.
Do relato de Ennemond no Fecit-Forum | Tradução: Fratres in Unum.com
Realmente, a situação da Igreja é muito complicada, porque não cessam de existir aqueles prelados que entendem o Vaticano II como um “super-dogma” que derruba todos os demais concílios, toda a tradição doutrinal e litúrgica da Santa Igreja. O “dogma” Vaticano II, se brincar, é defendido com mais valentia que os verdadeiros dogmas da fé católica. Conversava com o ex-pároco da minha paróquia e, para ele, tudo foi lícito, para ele os demais elementos da liturgia, os chamados humanos, podem ser modificada ao bel-prazer da Igreja, sem levar em conta a grande tradição litúrgica. Isso sem contar as inovações, para ele sempre existiram inovações doutrinais na Igreja. Se nós temos clérigos assim na Congregação para a Doutrina da Fé, então será um diálogo entre surdos.
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Thiago as vezes parece ser um diálogo entre surdos sim; porem, corremos o risco de ver um diálogo entre surdos e cínicos.
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Humanamente falando. Parece impossível haver um acordo; entre Roma e a Fraternidade nos dias atuais.
Uma vez, que existem inúmeros obstáculos que precisam ser abolidos, antes que haja esta união.
Roma atual, continua defendendo os mesmos pricípios de cinquenta anos para cá. Ou seja: Os erros do Concílio Vaticano II, a missa nova, liberdade religiosa… É bém verdade; que todos nós podemos ver, um certo “avanço” em direção àTradição. De um tempo para cá, vemos uma certa liberdade, em relação a verdadeira Missa. Ou seja: A Missa que Santa Igreja sempre celebrou, o levantamento da “excumunhão” dos Bispos sagrados por Dom Lefebvre. Uma possível crítica ao Concílio Vaticano II… Isto é um pequeno orifício aberto nesta “barreira” onde era um “crime” alguém discordar destes erros, até pouco tempo.
Isto é um prenúncio, que um dia; quem sabe,não muito longe. Haverá um retorno de Roma à Tradição.
Não precisamos, ficar temerosos se isto irá acontecer ou não. Isto é certo! A Igreja, sempre triunfou, e irá de triunfar até o fim do mundo. Porque Ela é Divina. Nosso Senhor, tem infinitos meios de triunfa-La. Cabe a nós, sermos fiéis aquilo que foi sempre crido e por todos ensinados.
Joelson Ribeiro Ramos.
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