Publicam na rede a carta do secretário-geral da Fraternidade São Pio X, na qual indica as dificuldades para aceitar o último texto apresentado pela Santa Sé.
Por Andrea Tornielli | Tradução: Fratres in Unum.com
O caminho para a plena comunhão com os lefebvrianos poderia encontrar novos obstáculos. Assim indica uma carta circular destnada aos superiores dos distritos e dos seminários da Fraternidade São Pio X, com data de 25 de junho e classificada como “confidencial”. Um site que segue com particular atenção as negociações com os tradicionalistas acaba de publicá-la. Trata-se da comunicação interna com a assinatura de Christian Thouvenot, secretário-geral da Fraternidade São Pio X, enviada da casa geral de Menzingen aos responsávels pelas comunidades lefebvrianas.
Thouvenot escreve que “segundo diversas fontes concordantes”, a versão do preâmbulo (corrigido por Fellay) “parecia satisfazer ao Soberano Pontífice”.
Em 13 de junho, indica a nota, Levada “entregou a nosso superior-geral o texto de abril, mas com correções que, em substância, voltavam a apresentar as proposições” contidas no preâmbulo doutrinal entregue a Fellay em setembro de 2011. Desta forma, se voltaria praticamente à primeira declaração doutrinal vaticana, e as mudanças propostas pelo superior da Fraternidade teriam sido rejeitadas.
Thouvenot continua: “Fellay indicou imediatamente que não poderia assinar este novo documento, claramente inaceitável. O próximo capítulo permitirá realizar uma avaliação” sobre o andamento das relações com a Santa Sé.
Na carta se informa que Fellay revogou a faculdade de participar no capítulo do bispo Williamson, “por suas posturas que convidam à rebelião e por sua desobediência” constante. Ao fim, Thouvenot confirma a notícia que circula sobre a decisão do mesmo Fellay de postergar as ordenações de religiosos dominicanos e capuchinhos que pertencem à Fraternidade (previstas para 29 de junho), porque pretende estar seguro da “lealdade destas comunidades” antes de “impor suas mãos sobre os candidatos”. Desta forma, se confirmariam as dificuldades que era possível identificar nas linhas do comunicado da Fraternidade São Pio X, publicado depois do encontro no Vaticano, em 13 de junho.
Dificuldades às quais aludiu também Alain-Marc Nely, segundo assistente geral da Fraternidade São Pio X, durante um encontro com alguns sacerdotes do distrito da França, realizado no último dia 21 de junho. Nely confirmou que as últimas mudanças feitas na declaração doutrinal entregue por Levada a Fellay não satisfazem a Fraternidade sobre pontos essenciais, como o Concílio Vaticano II e o Novus Ordo Missae, isto é, a missa nascida depois da reforma pós-conciliar. A resposta do superior lefebvriano chegará após o capítulo geral. Fellay parece convencido da importância do reestabelecimento da plena comunhão com Roma, objetivo de Bento XVI. Nely enfatizou as palavras que concluem o comunicado da Fraternidade depois do último encontro romano sobre a esperança de que continue o diálogo para chegar a uma “solução para o bem da Igreja e das almas”.
Mit Brennender Sorge… rezemos, esperemos e aguardemos.
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Nós conhecemos bem o começo, meio e fim de toda essa história.
“O que tens que fazer, executa-o depressa.” (Jô 13, 27).
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Alguém, por favor, veja se eu consegui entender isso: Dom Fellay enviou o texto do preâmbulo corrigido para a CDF, redação que seria aceita pelo Santo Padre. Só que a CDF corrigiu de novo o preâmbulo e colocou as mesmas preposições do ano passado, voltando a estaca zero. É isso mesmo?
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Exatamente, Thiago.
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Acho (acho!) que agora as coisas estão se delineando melhor para nós que estamos de fora dos trâmites mais elevados. Não sou do tipo que quer “um acordo a qualquer custo” e nem quem “não se pode aceitá-lo custe o que custar”. Vou opinar mais amplamente pela primeira vez:
1) Nunca vi má vontade do Santo Padre nisso tudo, creio de todo o coração que ele é um homem de boa vontade, apesar de seus passos em direção ao modernismo que são muito reprováveis. Amo-o sim! Apesar do que muitos dizem aqui nos comentários. Vejo muita má vontade em membros da Cúria, eles sim, pecadores públicos e o pecado público – exceto para os carismáticos – deve ser combatido sem romantismo e “amor água com açúcar”. Amar a Deus antes de pregar o respeito humano que deve ser sim levado em conta, tratando as pessoas com polidez, mas a polidez não pode, conforme o caso, se sobrepor ao peso da Verdade.
2) Não queria estar no lugar de Dom Fellay: – Deus, como deve ser pesado o fardo que ele carrega! Gosto muito das homilias de Dom Williamson, mas creio que sim, ele algumas vezes semeia a discórdia e a rebelião, e isso não é bom nem pra FSSPX, nem pra Roma, muito menos para os fiéis e nem pra ele mesmo. Claro, entre eles e a corja modernista, prefirmo ele, mas com reservas.
3) Não sei, juro que não sei, se foi certo ou errado os demais Bispos da FSSPX terem sido afastados das conversações, creio que isso é algo do foro interno da Fraternidade e cabe somente a eles decidirem sobre isso. Estou em paz quanto a isso!
4) Dom Fellay não é um tolo, um acordista como pintam e espalham! Ele ama a Igreja e sabe que as promessas de Cristo são para a Igreja e sabe que a solução final da crise só pode vir do Papa seja qual Papa for.
5) Agradeço a Deus por existir a Fraternidade, porque nela tenho tudo que preciso, porque ela é um ramo da videira.
6) Rezo, rezo e rezo: – Maria Santíssima, protegei a obra de Dom Marcel Lefebvre, que é iluminada pela Espírito Santo. Eles são católicos e são tratado como se fossem piores que hereges. Aos protestantes e protestantizadores é dado todo “amor”; a nós, somente as pauladas, como se os inimigos fossem todos nós.
7) Irmãos tradicionalistas, imploro: – moderem suas palavras, elas podem ter efeitos ruins. Guardem forças, sei do valor de cada um e do amor que sentem pela Tradição. Só tomemos cuidado para gastar a munição certa na hora certa.
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Corrigindo, onde se lê “Claro, entre eles e a corja modernista, prefirmo ele, mas com reservas”, favor ler: Claro, entre “ELE” e a corja modernista, “PREFIRO” ele, mas com reservas.
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Muito triste isso, mas o que mais me assusta é que, ao que parece, existem além de um Vatican Leaks um Trad leaks na parada…rs
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Repito aqui o que já disse alhures:”D. Fellay não recusa “a priori” as conversações com a Santa Sé (seria espírito sedevacantista). Outrossim, não aceita o “reconhecimento canônico sem antes resolver totalmente as dificuldades doutrinais atinentes ao CVII e ao NOM. Conclusão: humanamente falando, teremos “discussões doutrinárias” ainda por muito tempo. No meu fraco pensar, seria bom que os outros três bispos estivessem unidos ao superior até o fim”.
Acrescento: parece que, infelizmente os outros bispos, pelo menos D Tissier e D. Williamson estão mais pertos do sedevacantismo do que de uma união com o superior da FSSPX. Mas nunca deixemos de rezar! E queira a Deus que eu esteja enganado!!!
Acho que o nome da FRATERNIDADE SACERDOTAL SÃO PIO X nunca deve ser mudado, muito menos, é claro, deva ser mudado o seu carisma próprio.
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Proibiu Dom Williamson? Pode? Dom Feller não gosta de ser contrariado? Será que ele condenaria D. Lefebvre de não aceitar acordo?
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Bartolomeu, numa congregação religiosa, até onde me consta, TRADICIONALMENTE, existe um voto de obediência.
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Então uma coisa que já era esperada se concretiza, a Cúria Romana está sobrepondo a sua agenda à vontade do Santo Padre. Eles querem salvar a autoridade do Vaticano II.
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Que novela!!!!
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Espero ansiosamente a comunhão canônica da FSSPX. Apesar de assistir a Divina Liturgina principalmente nos ritos orientais (Igreja Maronita, Armênia e Melquita), aprendi amar a liturgia tridentina. A solenidade, o respeito e o silêncio deste momento sublimente.
FSSPX volte o mais breve possível.
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Graças a Deus,graças a intercessão de Nossa Senhora este acordo não dará certo. Não poderá haver acordo canônico sem acordo doutrinal, não pode haver acordo entre a FSSPX e a santa Sé,sem que nosso querido papa e a cúria retornem a ensinar as verdades católicas,ensinar a doutrina do Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo, deixar de elogiar heresiarcas,deixar de rezarem em mesquitas, deixar de elogiar governantes hereges,quando o papa e a cúria voltarem a ortodoxia,então tudo estará resolvido,mas mesmo se for consumada a traição de Dom Fellay, ainda teremos três bisposverdadeiramente católicos tradicionalistas :Dom Williamson, Dom Tissier e Dom Gualarreta. Quem é a favor deste acordo não entende nada da crise atual da Igreja e nunca frequentou capelas ou comunidades amigas da FSSPX,nunca conheceu padres da FSSPX, que na sua esmagadora maioria,quase unanimidade aqui na América Latina são totalmente contra este arremedo de acordo. Continuemos rezando o rosário,nossas ladainhas,fazendo penitência e jejum diariamente para que a FSSPX não seja destruida,rachada ao meio.
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Espero que as mudanças feitas pelo Papa na CDF agilizem este acordo tão esperado.
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Acredito num acordo. Porém, alguém tem que ceder no básico.Que preâmbulo mais complicado, e neste caso cabe mais a BENTO XVI que não está em condições de exigir muita coisa, uma vez que teoricamente o que estão ao seu lado, estão contra ele, e sem a necessidade de apresentação de preâmbulo e tudo mais. Porque fazem o querem, onde querem e quando querem. Bento! acorda, e resolve logo esta contenda, porque estais mais perto de se apresentar ao Juiz Supremo do que se livrar desses lobos com pele de cordeiro que te cercam.
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Pois é, meus irmãos (refiro-me a alguns) tradicionalistas! Agora nem Dom Fellay presta mais não é? Agora, os votos sagrados de obediência, que todos nós exiigimos que sejam respeitados pelos modernistas, não devem ser respeitados por Dom Williamson! Não, aí não! Onde já se viu o Superior Geral exigir obediência dos confrades? Vejo dois extremos: acordistas extremos e não-acordistas extremos.
Por essas e outras que digo: – não avaliem a preciosa Fraternidade por alguns fiéis que dela participam (inclusive eu!), ou pior, de quem nem participa e se fala tradicionalista!
Sabem que não sou um acordista, mas a obra da Dom Marcel precisa ser protegida, tanto dos inimigos de fora, quanto de nós, pobres fiéis que temos uma opinião pra tudo sem saber sequer do rascunho, do rascunho, do que foi rascunhado entre Roma e FSSPX.
Não trocaria mil Bispos modernistas por um Bispo Williamson, mas na minha opinião que não vale nada, ele excede sim em alguns pontos! Ele é um soldado precioso demais, precisamos dele, mas que se modere, pois muitos santos – não digo que ele é santo – também precisaram de moderação.
Com acordo ou sem acordo, que a Mãe do Céu proteja a obra de Dom Marcel e a Santa Igreja!
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É bom que o Fellay ponha as barbas de molho … Roma não se converteu e isso é um fato que agora eles começam a demonstrar ao próprio Fellay ! Os outros bispos são os que tem razão !
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Dom Fellay nunca se mostrou leviano e sabe o que está fazendo, por isso está indo de vagar.
Duvido muito que caso haja uma ruptura e Dom Williamson venha a formar uma nova organização ele mesmo não ponha para fora quem lhe faça oposição publicamente, como ele vem fazendo a Dom Fellay. Essa é a natureza humana. E se Dom Fellay não o fez até agora, isso se deve à sua dignidade de bispo. É triste ver a guerra que ele e alguns padres vem fazendo contra o próprio superior.
Do ponto de vista católico, o acordo é algo que não precisa ocorrer hoje, mas necessariamente tem que ocorrer em algum ponto da hístória, a bula Unam Sanctam é muito clara: “Por isso, declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à salvação de toda criatura humana estar sujeita ao romano pontífice”. Não se pode escolher apenas os dogmas que nos agradam. O estado de necessidade é real e creio sinceramente que se Dom Lefebvre não tivesse agido corajosamente no momento certo não teríamos a Tradição conservada, contudo, causa-nos perplexidade um ‘desprezo’ A PRIORI de todo e qualquer acordo (mesmo sem saber os seus termos). Esse não é um espírito católico, como disse Dom Fellay.
Rezo para que Deus ilumine a todas as partes envolvidas e que tenhamos uma solução benéfica para a Igreja e para as almas.
Agora, esperar que “Roma se converta integralmente” para assinar um bendito dum acordo parece simplesmente irreal. Seria interessante lembrar de Santa Catarina de Sena nessas horas e o que ela escreveu no “Diálogos”.
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O que me alenta disso tudo é que a maioria (os três Bispos) estão lúcidos e fiéis ao espírito do piedosíssimo fundador e quando for necessário poderão dar continuidade.
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Excelência Reverendíssima sr. Dom Fellay, D.D. superior da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, coragem porque há milhares de católicos rezando para que Vossa Excelência combata sempre o Modernismo e evite igualmente o Sedevacantismo. Pelo menos posso garanti-lo da parte de meus fiéis e dirigidos.
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Se o Papa e sua cúria são pecadores ou não, isso é irrelevante. O Catecismo Romano ensina que isso não lhes tolhe a autoridade.
Se fossem farsantes, aí sim. Senão, não.
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Essas conversações vão muito mais tempo ainda…
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Senhor Gregoriano, há vários tradicionalistas que não frequentam as capelas da FSSPX e até mesmo que não tem acesso à Missa de Sempre e são muito mais tradicionalistas do que alguns aqui que batem no peito e reclamam para si um “tradicionalismo” quatrocentão.
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Cá entre nós: O assunto já está se tornando ridículo.
A FSSPX emiti um documento CONFIDENCIAL e ele já esta internet ??
Como foi dito, é Vatileaks de um lado, e agora, Tradileaks do outro.
Tudo, agora, na FSSPX vaza !!!!
A despeito disso, espero que eles se entendam logo.
Para desespero dos inimigos internos de ambos os lados.
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“Perigosíssimos” FRATRES;
Noooooooooooooossaaaaaaaaaaaaaa !!!
Mons. Fellay descobriu que está diante de uma armadilha!!!
Hummm…
Ficou mal, ein?
Caso o “Capítulo” não dê um “jetinho”, hummm…, os modernistas alcaçaram seu intento: destruíram a unidade da Tradição.
Ah, aquela tchurminha não usou de verdade…
Ah… Não se espante!
Basta ver os “outros” que assinaram um tal “Acordo”, que foram devidamente “reconhecidos”…
Hummm…
Não adianta dizer que foi enganado. Melhor se tivesse ouvido, ao menos, os outros Bispos…
Como dizem aqui nas Geraes: “essa prosa ainda vai longe…”
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Francamente não entendi o que o Sr. Padre Élcio Murucci quis dizer em relação ao nome da Fraternidade:
“Acho que o nome da FRATERNIDADE SACERDOTAL SÃO PIO X nunca deve ser mudado, muito menos, é claro, deva ser mudado o seu carisma próprio.”
Será que tem relação com alguma mudança campista?
Ou com a Fraternidade São Pedro ou com o IBP?
Sei não…
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Quanto ao “espanto” em relação às reações romanas, hummm…
Aqueles que “acreditaram” que poderiam ir e se “livrar” da aceitação do “mega evento”…
Não deu…
Ainda bem que fora a minoria…
A maioria dos Filhos de Mons. Lefebvre parece estar fiel à luta de nosso amado “Atanásio do século XX”.
Quanto àquela “tchurminha” que muito se aproximou do fogo… acabou se queimando.
Se não se queimaram, chamuscaram as batinas ou, ao menos, ficaram com cheiro da fumaça…
Mons. Fellay acredita não está com a batina chamuscada, tampouco “cheirando fumaça”…
Não, não está. Só está com uma grande queimadura…
Ninguém sabe o porque…
Não ensinaram para ele que não se pode brincar com fogo.
Ou se queima, ou faz **** na cama à noite!
Não é assim que se fala? Ao menos no interior paulista e mineiro a gente ainda ouve essa expressão…
Mas Mons. Fellay não está com a sotaina chamusca nem cheirando a fumaça…
Afinal ele mandou fazer uma novinha, novinha, num dos inúmeros alfaiates romanos…
Pena que ficou com o cheiro da lama do Tévere e da sujeira dos corvos que habitam certas praças e basílicas romanas…
Hummm, que mau cheiro!
Antes ficasse com cheirinho de fumaça…
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Eduardo Gregoriano,
Concordo!
Tem muitas pessoas por aí que dizem ser “tradicionalistas” só porque lêem e comentam blogs do gênero. Essa gente não leva uma vida de católico verdadeiro. É conivente com a missa de Paulo VI e cúmplice de todo o Modernismo. Não é difícil encontrar pessoas com essas características. Basta vê os comentários do fratres in unum, bem como uma enquete sobre o Acordo ou Não Acordo. Basta vê quem comenta pró “reforma da reforma”, quem acha que os padres da Canção Nova que vestiram casula romana vivem uma ortodoxia católica, que tem esperança que a CNBB vai tomar posições católicas em discussões políticas, quem acha indiferente vê mulher de calça e até quem compre calça para sua esposa ou namorada, quem promova o uso de anti-concepcionais, controle de natalidade, que se mantém neutro na questão do aborto, que não se posiciona contra a agenda homossexual e tudo o mais que vai contra a doutrina católica.
Essa gente é a escória do catolicismo. Não sabe os valores que estão por trás de um acordo ou não. Não entendem nada da crise que se instalou com o Concílio Vaticano II e do plano demôniaco para destruir a fé católica.
Muitos não sabem o verdadeiro motivo da existência da Fraternidade São Pio X. Não sabem o motivo pelo qual os 4 bispos foram sagrados por Mons. Lefebvre e Dom Antonio.
Acreditam que o Motu Proprio Summorum Pontificum é a salvação da fé católica. Onde estão os frutos do Motu Proprio Summorum Pontificum no Brasil? Qual o percentual de paróquias onde este documento é aceito e aplicado?
É assim que vocês querem a FSSPX? Mendigando e fazendo abaixo assinado para que um bispo local autorize a Missa Tridentina? Não, missa tridentina não, pois essa gente chama “Rito Extraordinário”. Que coisa mais medonha.
Vocês não tomam a Administração Apostólica (Campos), a Fraternidade Sac. São Pedro, o Instituto Cristo Rei, o Instituto do Bom Pastor e outras instituições ligadas à tradição como exemplo (estudo de caso para ser mais preciso). Nestes intitutos há excelentes padres, seminaristas, boa formação. Disso eu não duvido. Todavia, há um problema sério: TODOS SE CALARAM. Nos bastidores ensinam o perigo do modernismo, sobretudo da missa nova, mas fazem um desserviço ao ficarem omissos aos problemas da Fé.
Caríssimos, não se assustem. É fácil procurar um lugarzinho onde a missa nova é bem celebrada, segundo as rubricas de Paulo VI. É fácil alegar como desculpa não ter missa tridentina em sua cidade ou até mesmo estado. É fácil jugar-se mais católico do que aqueles que são atendidos pela FSSPX. Gente, difícil é ser católico de verdade. Suportar os ataques que o inimigo faz à Igreja diariamente, inclusive com ataques internos, como a metastase de um câncer maligno.
Vejam o quanto os padres da FSSPX se deslocam para atender os fiéis espalhados por diversos estados brasileiros. Tenho amigos em diversos estados que juntam-se para arcar as despesas com deslocamento dos padres. E porquê? Porque acreditam que ali está a reserva da fé católica. Não se trata de exclusividade. Existem muitos padres que não são da FSSPX que fazem um belo apostolado pelo Brasil, mas são minoria em suas dioceses. Conheço muitos e sou atendido por alguns, o qual só posso agradecer a Deus. Todos esses padres, mesmo não sendo da FSSPX, sofrem anciosos todo esse drama do Acordo ou Não Acordo, que para nós leigos é mais notícia para comentar.
Sejamos prudentes. Analisemos os perigos de um Acordo ou Não Acordo.
A melhor coisa que podemos fazer é rezar. E rezar muito!
À propósito, quantos aqui rezam o rosário diariamente? Quantos aqui rezam pelo Papa? Pelo seu próprio bispo (que falam mal dia e noite)? Pelos sacerdotes? Seminaristas? Familiares? Amigos e inimigos? Não tem vida de oração e quer ser católico tradicional? Tradicional só no perfil do facebook!
Salve Maria.
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Pedro fez o melhor comentário: “Que novela!!!”
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Senhor Gregoriano, há vários tradicionalistas que não frequentam as capelas da FSSPX e até mesmo que não tem acesso à Missa de Sempre e são muito mais tradicionalistas do que alguns aqui que batem no peito e reclamam para si um “tradicionalismo” quatrocentão.
Concordo contigo Derico! Que bom – sem retórica – que há melhores tradicionalistas que nós, que bebemos do doce mel da Igreja na FSSPX! Bendito seja Deus por isso, bendito seja Deus por vocês! Porque ademais, não queremos ser vistos como “os melhores tradicionalistas”, queremos apenas sermos filhos da Igreja que somos e isso nos basta! Se no fim da vida, Deus me dizer “você foi o pior de todos, mas lhe concedo a morada a eterna”, pra quero mais?
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O que é “tradicionalista quatrocentão”?
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O que nos entristece e preocupa sobremaneira, é saber que, quando, através de D. Fellay, a FSSPX for reconhecida oficialmente pela Santa Sé, os outros três bispos continuem no mesmo espírito sedevacantista, e, um dia, venham a ser excomungados. (Basta lembrar que um dia terão que sagrar bispos). Caríssimos, rezemos muito para que algo tão triste não venha a acontecer. Rezemos, outrossim, para que D. Fellay seja um outro São Máximo.
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Reverendíssimo Padre Elcio Murucci.
Lamentável ficar acusando os três bispos de sedevantistas. Eu não acredito que haja sedevantismo entres esses bispos. Se eles , no momento, não querem se aproximar de Roma e logo temem é por justas razões. Os padres de Campos se aproximaram de Roma, oficialmente, e hoje publicamente aceitam a missa nova e D. Fernando até concelabra para demonstrar plena comunhão. Os padres da Administração que não concordam com tais coisas podem ter até as suas ordens suspensas. Um padre da diocese chegou a avisar a um grupo de freiras da Administração que ela ( Administração) estava perdendo sua “identidade”, nós sabemos o que o padre da diocese estava querendo dizer. Volto a falar: lamentável ficar acusando os três bispos de sedevantistas.
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Se eu depender desse pessoal pra ir pro céu, eu tô no sal.
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Que outras palavras mais pomposas ou politicamente-corretas devemos utilizar para os três bispos que se recusam a obedecer ao Santo Padre (e ao Superior Geral da FSSPX), Júnior? Ao menos que mudem de comportamento, eles são sim sedevacantistas práticos! Se o Papa pede ajuda, estende a mão à FSSPX para que aceite um acordo prático e deixa as discussões doutrinárias para um momento posterior é dever daqueles que se dizem católicos e que reconhecem a autoridade do Papa obedece-lo, pois aqui não está em jogo a fé e a moral. “Por isso, declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à salvação de toda criatura humana estar sujeita ao Romano Pontífice” (Bula Unam Sanctam).
Aquele que verdadeiramente ama, obedece!
O argumento de que Roma deve se converter primeiro antes de qualquer acordo prático é uma espécie de sedevacantismo. Pressupõe que há uma instância que julgará a conversão de Roma. Além disso, se Roma precisa se converter, Roma não é mais católica.
Por acaso o Espírito Santo mudou-se de Roma e atualmente habita Econe?
Francamente, é cada comentário que tenho que ler…
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Acaso opor-se a um acordo com Roma, -neste- momento, é sedevacantismo, afinal?
Bom, desses três bispos, o mais “querido” por vocês, D. Williamson, negou e continua a negar essa doutrina (vejam os Comentários Eleison 198 e 199, para se inteirarem).
De duas, uma:
-Ou o bispo mentiu e continua a mentir, no que eu não acredito;
-Ou tais acusações são calúnia.
Escolham a opção de vocês.
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Dom Fernando e os demais padres que fazem isso (não são todos, não são nem a maioria) fazem isso porque querem. É muito fácil culpar o acordo. Já vi padres da Administração criticarem a missa nova e eles, que eu saiba, ainda não foram suspensos. Assim como também há tradição no IBP, na Fraternidade São Pedro, em diocese, em instituto religioso, etc.
Agora vamos aprender a usar a palavra “sedevacantista” direito, pelo amor de Deus. Em primeiro lugar, não sei por que essa demonização dos sedevacantistas. Eles não comem criancinhas nem conspiram pela morte do Papa. Pelo contrário, são gente muito santa que têm uma opinião perfeitamente amparada pelo magistério da Igreja, que é a de suspeita da pessoa do Papa. Ninguém pode afirmar categoricamente “este é um farsante” a não ser um outro Papa por uma simples questão de autoridade – alguns “sedevacantistas” o fazem e estão errados -, mas qualquer um pode suspeitar e portanto negar-lhe a sujeição e não deve ser considerado cismático por isso. O próprio Dom Lefebvre recebia sem problemas membros sedevacantistas na Fraternidade, alguns até dizem que ele por um tempo o foi também. Ele só tomou uma opinião definitivamente não-sedevacantista quando do início das conversações com o então Cardeal Ratzinger – o que ocasionou a separação de muitos membros da Fraternidade que eram sedevacantistas.
Eu já não concordo, eu não consigo ver nem João Paulo II e nem Bento XVI como farsantes. Não acho que eles estejam excomungados, nem que sejam hereges. Talvez tenham lá seus pecados, mas o catecismo ensina que isso é irrelevante no que toca à autoridade. Se alguém provar que Bento XVI é herege, provou automaticamente que ele não é mais papa – mas quem pode fazer afirmações sobre a Fé do próximo?
Agora, a opinião dos outros três bispos e de quem é contra o acordo parece para mim muito mais complicada. Não vejo como seria lícito obedecer ao Papa, se ele realmente é Papa, naquilo que não é pecaminoso. Pode até ser que estejam certos, eu acho difícil mas concedo o benefício da dúvida, afinal de contas meu julgamento é muito falível.
E insisto: não acredito que Dom Fellay vá deixar haver acordo de qualquer jeito e esta notícia é só mais prova disso. Não sabemos o que ele escreveu no preâmbulo doutrinal, muito menos se o Santo Padre dará condições para uma possível prelazia pessoal operar sem depender da estrutura diocesana (é possível), então não acho justo nós o acusarmos de traidor.
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O senhor é tão inteligente e piedoso, senhor Gregoriano, procure se informar sobre um tradicionalista quatrocentão. Afinal, o senhor não faz acepção de tradicionalistas e tradicionalistas, não é mesmo?
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A. Carlos
Acho que exagerei mesmo a respeito da Administração. Soube apenas de um caso de um padre que teve
a ameaça de ter sua ordem suspensa, não sei se outros tiveram a mesma ameaça, eu acredito que não. Também já vi padres criticarem a missa nova nos sermões mas de uma maneira sutil, educada, entendemos o porquê. O caso das freiras é verdade, quem nos contou foi um padre da Administração. No resto se cometi exageros que Deus me dê o seu perdão.
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Está chegando o momento da FSSPX mostrar sua identidade. Ou obedece ao Papa e aceite a Igreja como ela é ou deixe de reconhecer as autoridades romanas do pós-concílio. Essa posição intermediária adotada pela FSSPX está ficando cada vez mais insustentável. O Papa está certo em pressionar a FSSPX para demonstrar aquilo o que ela é, para que veio e para onde vai.
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André Law,
Que outras palavras mais pomposas ou politicamente-corretas devemos utilizar para os três bispos que se recusam a obedecer ao Santo Padre (e ao Superior Geral da FSSPX)?
Não são necessárias palavras pomposas, só é necessário não faltar com a verdade. Por não obedecer, você pode chamá-los de desobedientes, mas de sedevacantistas? Acaso sabeis o que é sedevacantismo? Parece que não.
Ao menos que mudem de comportamento, eles são sim sedevacantistas práticos!
Não! Eles podem ser desobedientes, sedevacantistas até o momento nenhum declarou ser, já estão lhes imputando novas injúrias, uma vez que não podem mais chamá-los de excomungados.
Se o Papa pede ajuda, estende a mão à FSSPX para que aceite um acordo prático e deixa as discussões doutrinárias para um momento posterior é dever daqueles que se dizem católicos e que reconhecem a autoridade do Papa obedece-lo,
Na verdade é dever daqueles que se dizem católico buscar a verdade, primeiramente através da doutrina e não deixar a “doutrina para um momento posterior”, o principal deve vir primeiro. Devemos obedecer sim ao Papa em tudo o que estiver conforme a Doutrina. A FSSPX é quem mais reconhece a autoridade Papal (de todos os papas), nunca ouvi de nenhum padre da fraternidade e nem de monsenhor Galarreta algo que fosse contra a Doutrina e ao que os papas ensinaram. O que não se obedece é o erro!
pois aqui não está em jogo a fé e a moral.
Como é? A Fé e a moral não estão em jogo? O que está em jogo então?
“Por isso, declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à salvação de toda criatura humana estar sujeita ao Romano Pontífice” (Bula Unam Sanctam).
Estar sujeito ao Romano Pontífice é ser católico, e isso todo mundo está cansado de saber (alguns fingem não saber) que eles são católicos. O último a declarar isso foi o cardeal Burke como foi noticiado por este “nosso” blog.
Aquele que verdadeiramente ama, obedece!
Cuidado com a subserviência e obediência cega! Aqui neste link você poderá entender melhor o que é a verdadeira obediência: http://www.permanencia.org.br/drupal/node/1357
O argumento de que Roma deve se converter primeiro antes de qualquer acordo prático é uma espécie de sedevacantismo. Pressupõe que há uma instância que julgará a conversão de Roma. Além disso, se Roma precisa se converter, Roma não é mais católica.
Parece que você ainda não percebeu toda a crise em que a Igreja se encontra…crise de Fé!
Por acaso o Espírito Santo mudou-se de Roma e atualmente habita Econe?
Jamais, em tempo algum, nenhum padre ou bispo da fraternidade disse isso. Agora começam a colocar palavras na “boca dos outros”. Começam a deduzir o que se passa na mente dos outros.
Francamente, é cada comentário que tenho que ler…
É cada comentário que tenho que ler e responder!
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André Law, também seria oportuno ler este texto: O dever da desobediência
http://www.permanencia.org.br/drupal/node/1403
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Fique tranquilo pelo amor de Deus Júnior, você só falou o que já sabia, não cometeu nenhum pecado.
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Aliás, só agora percebi que me enganei na minha mensagem anterior. Onde se lê
“Não vejo como seria lícito obedecer ao Papa, se ele realmente é Papa, naquilo que não é pecaminoso.”
, tenham a bondade de ler
“Não vejo como seria lícito desobedecer ao Papa, se ele realmente é Papa, naquilo que não é pecaminoso.”
por favor.
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Esse André Legalista Law positivista nem precisa ler os artigos do Permanência. Basta ler a bula Cum Ex Apostolatus Officio aí também vai achar que é obrigatório ser sedevacantista, ainda mais diante dessa tentativa de estelionato que foi a alteração do texto já aprovado do preâmbulo.
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Caros amigos comentaristas do Fratres
O artigo acima é de um jornalista que, apesar de bem iformado, emite um juizo seu, não oficial. Aliás, é sempre assim. As partes se encontram (Roma e FSSPX), se manifestam oficialmente e ponto. Daí, vem os vaticanistas, “achistas” e outros “istas” e formulam teses e conclusões extraoficiais que passam a ter o selo de autenticidade.
Mesmo que as informações sejam, na minha opinião, “plantadas” pelos que não vem com bons olhos a regularização (eu diria reconhecimento) da FSSPX, o que vale é que as partes já se pronunciaram.
Aliás, o P. Nely (se não me engano) e o P. de Cacqueray tem se manifestado neste sentido, isto é, as suposições apressadas de pessoas não competentes (incluindo padres e bispos, por exemplo, os bispos alemães e Dom Williamson) interferem no processo. Claro, que, em assuntos de Fé o sensus fidei, o que não é o caso.
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