“Pôr-se de joelhos na oração exprime precisamente a atitude de adoração perante Deus”. As palavras (ao vento) do Santo Padre.

Por Francesco Colafemmina | Tradução: Fratres in Unum.com

Da catequese do Santo Padre de quarta-feira, 27 de junho de 2012:

O hino da Carta aos Filipenses oferece-nos aqui duas indicações importantes para a nossa oração. A primeira é a invocação «Senhor», dirigida a Jesus Cristo, sentado à direita do Pai: Ele é o único Senhor da nossa vida, no meio de muitos «dominadores» que a querem orientar e guiar. Por isso, é necessário dispor de uma escala de valores na qual a primazia compete a Deus, para afirmar com São Paulo: «Sim, considero que tudo isto foi mesmo uma perda, por causa da maravilha que é o conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor» (Fl 3, 8). O encontro com o Ressuscitado levou-o a compreender que Ele é o único tesouro pelo qual vale a pena despender a própria existência.

A segunda indicação é a prostração, o «dobrar-se de todos os joelhos» na terra e nos céus, que evoca uma expressão do profeta Isaías, onde indica a adoração que todas as criaturas devem a Deus (cf. 45, 23). A genuflexão diante do Santíssimo Sacramento, ou o pôr-se de joelhos na oração exprimem precisamente a atitude de adoração perante Deus, também com o corpo. Daqui a importância de realizar este gesto não por hábito e à pressa, mas com consciência profunda. Quando nos ajoelhamos diante do Senhor, professamos a nossa fé nele, reconhecemos que Ele é o único Senhor da nossa vida.

* * *

A seguir, alguns exemplos de zelo episcopal em aberto contraste com as afirmações do Santo Padre:

Igreja da Santíssima Trindade – Santuário de Fátima, dedicada em 2007 pelo Cardeal Bertone.

Capela do Centro Pastoral Diocesano de Leeds (abaixo, a capela do Santíssimo): eis o resultado da modernização desejada pelo atual secretário do Culto Divino, Dom Roche.

Igreja Kikiana

Catedral de Reggio Emilia: graças ao Arcebispo Caprioli, em vez de bancos, têm surgido recentemente cadeiras.

Cripta da nova igreja de San Giovanni Rotondo: foi Dom Crispino Valenziano quem baniu os genuflexórios.

Igreja de Santa Maria Maior em Trento: depois da reabertura, nenhum banco com genuflexório. Por vontade de Dom Bressan.

Igreja de São Francisco de Sales, em Roma, dedicada pelo Cardeal Ruini em 2005 (apenas um dos tantos exemplos de igrejas romanas horrendas construídas desde os anos 90 até hoje).

22 comentários sobre ““Pôr-se de joelhos na oração exprime precisamente a atitude de adoração perante Deus”. As palavras (ao vento) do Santo Padre.”

  1. A igreja da Santíssima Trindade em Fátima tem genuflectórios… simplesmente estes encontram-se articulados com dobradiça o que permite que sejam recolhidos, para facilitar o trânsito de fiéis entre as filas de bancos…

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  2. Pedro, pode até ser que tenha, mas ao menos nesta foto do post eu forcei muito a minha vista e não consegui ver. Será que não é algo mais recente?

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  4. Quando era criança na minha época de catecismo, isso nos anos 80, ainda tinha a mesa da comunhão em marmore que desapareceu mas já não era utilizado porque a comuhão sempre foi na mão, depois foram os altares pré CVII e o santíssimo posto do lado direito ou esquerdo, já não tinha confessionário. Na décda de 90 desapareceram os coroinhas homem, porque agora só se vê acolitas e ministras. Mas agora, estão reformando as igrejas e colocando o santíssimo em uma sala ao lado. Pia batismal algumas ainda possuem. A unica igreja que tem santíssimo e mesa de comunhão é porque foi tombada como patrimonio histórico e não pode ser reformada.

    Essas Igrejas não são mais católicas. Aliás, aquela mesa que colocaram para o banquete da eucaristia, pode muito bem servir é de sacrificio como faziam os pagãos. Mas não como renovação incruenta do sacrificio na cruz. Uma hora na internet ensina mais que dois anos de catecismo.

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  5. Entendo o problema. É lamentável que isso aconteça. Para católicos conscientes, católicos adoradores, católicos verdadeiros, a falta de genuflexório não é impedimento para se por de joelhos. Pena que nem todos tem a mesma “consciência”, seja por ignorância, má catequese, perfídia…

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  6. Nossa Senhora! A nova igreja de San Giovanni Rotondo parece a nave do filme Predador 2: asfixiante! Terrível e humanamente horizontal!

    Sim, estamos – aliás, há décadas – vendo a construção da Nova Igreja.

    Tudo bem. Além da recitação diária dos 7 salmos penitenciais, acrescentarei a recitação da Via Sacra do padre Marie-Alphonse Rastibonne pela reparação de nossos pecados e conversão dos pecadores.

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  7. Reconfirmo que a Igreja da Santíssima Trindade desde a sua dedicação em Outubro de 2007 tem dos 8.633 lugares sentados, 3.175 com genuflexórios no primeiro sector, que pode ser dividido através de uma parede móvel com 2 metros de altura. Obrigado por me permitirem este esclarecimento.

    Para mais detalhes sobre a Igreja favor consultar http://www.santuario-fatima.pt/files/_Desdobravel_Igreja_da_Santissima_trindade_48e4a1417e0cc.pdf

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  8. Desde o Concilio Vaticano II que os bispos tentam “nivelar por baixo” fazendo com que a cada dia as Santas Igrejas Católicas se pareçam mais com as construções protestantes. Hoje, pelo menos por aqui em minha cidade de Maringá, algumas Igrejas já estão se desfigurando também. São poucas as imagens de nossos Santos, algumas sem genuflexórios. Estão cada dia mais “pobres” assim como as protestantes, o que é realmente uma pena! As Igrejas assim como estão sendo tratadas, não despertam nos fiéis aquele desejo de rezar, de procurar o que é sagrado.

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  9. O título da matéria está muito preciso: palavras AO VENTO. E continuarão sendo ao vento enquanto o Santo Padre escrever o que agrada à direita e continuar apoiando aqueles que não dão bola à doutrina e fazem da Igreja um circo. As palavras devem ser precedidas por ATOS.

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  10. Ora, irmãos, mas a forma exterior nada mais é do que o reflexoe a projeção da substâcia interna. Se a forma das atuais “igrejas” é horrorosa e ofensiva, se o seu aspecto mais se aproxima de um teatro de vaudeville (viram aquela com cadeiras azuis? Credo em Cruz!!!) é porque a substância da igreja atual, dessa “maravilhosa” obra do Concílio, é ruim, é confusa, é mundana, é herege e é escandalosa. De minha parte, digo que não coloco meus pés numa estrovenga dessas de jeito nenhum. Se eu assomar ao pórtico da igreja e divisar em seu interior cenas como as da foto acima, dou meia volta e me mando.
    Até quando, Deus do Céu, teremos que suportar essas infâmias!!!

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  11. É parece de devido a colegialidade o Papa fala, mas ninguém quer escutar, cada um faz o que achar “melhor” em sua diocese. O papa está se tornando apenas o bispo de Roma. Se bem que, pelo ultimo exemplo (nas fotos), nem a diocese do Papa ouve o que ele diz! No mais essas igrejas modernas, frias e horrorosas somente externalizam como anda a fé e o coração do modernismo. É mais que obvio, se diminui a noção do sagrado, da adoração, da crença… para que um lugar para ajoelhar… ajoelhar para quem? Se essa nova igreja é centralizada no homem, logo todos são iguais, então ninguém pode se rebaixar, ser submisso. O contraponto são as antigas igrejas que demonstram a fé e a adoração do povo a Deus. Mas como vimos, nem as igrejas antigas estão escapando do mal gosto e da flata de fé!

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  12. Essa igreja de San Giobanni Rotondo é uma afronta a São Pio, a Cruz que la colocaram parece feita de lego. O crucifixo da Santíssima trindade, também é muito estranho (pra dizer o mínimo), Jesus esta com uma aparência desesperada, que mais assusta do inspira piedade.

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  13. Mal gosto, péssimo gosto, e o pior, falta de fé, total falta de fé, ou melhor, uma fé mutilada, horizontal, antropocêntrica, uma fé paganizada, panteísta.
    Provavelmente não estaremos mais aqui pra ver a Igreja ressurgir gloriosa dos escombros que a deixaram os miseráveis e malditos teólogos, liturgistas, bispos, padres, cardeais, embebidos e dopados pelo engodo da famigerada, pútrida, diabólica,”teologia” da libertação e “teologia” liberal…
    Não tenho medo de afirmar que a culpa maior é da hierarquia que ocupou a Igreja depois do Concílio. O famoso pós concílio é, em sua maior parte, horroroso, pois os leigos só chegaram onde chegaram, devido ao relaxo e a falta de fé que se instalou na Igreja.
    Não sou dos que deploram, ispso facto o Vaticano II, mas, se no intuito de uma maior participação, de uma maior clareza na exposição da fé, fosse necessário fazer essa baderna toda, essa zorra miserável que fizeram, penso que nem João XXIII, nem Paulo VI, convocariam um Concílio. Dizer que o Concílio, como faz, por exemplo, D. Valentini nos seus artigos sobre o mesmo, foi um sucesssssoooooo totalllll e maravilhosssoooo, é ser muito cego, muito materialista.

    Ótimo título, “palavras ao vento”, excelente…

    Certa feita um Bispo pegou a “Redemptionis Sacramentum” nas mãos e disse: “coisa feita por cardeais curiais que não entendem nada de nada de pastoral e menos ainda de liturgia”…
    Esse mesmo Bispo, que está ainda na ativa, afirmou em relação a “Veritatis Splendor”: “coisas como essas, agente faz assim,( abriu a gaveta de sua mesa jogou a encíclica dentro e fechou com força)”.
    Aqui no Brasil a tl maldita fez muito mais estrago que a teologia liberal na Europa. O que se ensina nos famosos institutos de “teologia” de norte a sul, até o diabo duvida…Claro, tudo em nooooooome do Concílio….Os Bispos, em sua maioria esmagadora, como vaquinhas de presépio, dizem amém.
    Rezemos muito, sem parar, pela Mãe Igreja, sobretudo pelo nosso Papa Bento XVI.

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  14. Salas de reuniões ou centros de convenções, não mais do que isso. A arquitetura dessas “igrejas” é fria, seca, monótona e não possui o senso de profundidade tão característico das igrejas góticas, românicas, neoclássicas e barrocas.

    O altar… não se sabe mais o que é.

    A esse propósito, cito um pequeno episódio que me pareceu emblemático: ano passado, estive participando de um Encontro de Música Antiga num conhecido convento cá de Pernambuco (do século XVII), e o altar “missa nova” precisou ser afastado para dar lugar ao cravo que seria utilizado no concerto que viria em seguida. O que fez o frade que “presidiu” a missa (novus ordo, obviamente)? Se utilizou de uma banqueta – tipo mesa de escrivaninha – para celebrar (de túnica e estola apenas, pra variar…), voltado para o povo, mesmo tendo um magnífico altar-mor atrás dele.

    Esse episódio aparentemente prosaico me permite ver cada vez mais que o novus ordo tem aniquilado a profundeza estética e ética do culto católico, e que a missa nova “bem celebrada” parece ser uma maquiagem mais ou menos pálida de algo que feito concebido para ser um culto “humanista” (muitas aspas, que nem todo humanismo é deletério… o de Bugnini, sim). Não há lugar nela para as imagens de santos, para os joelhos dobrados diante do Sacramento, para o gregoriano, a música de Gabrieli, Monteverdi, Josquin, Palestrina, Mozart e outros tantos.

    Esses templos correspondem perfeitamente à funcionalidade do “culto” para o qual servem: frio, monótono, prosaico, suscitador de sentimentalismos, onde Deus é uma vaga ideia lembrada apenas em alguns momentos. Lugares sem fé onde uma banqueta qualquer serve…

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  15. É uma vergonha!!!

    Templo Católico sem genuflexórios é imitação protestante.

    É por causa de coisas assim que a gente tem que concluir que o Progressismo não é um Catolicismo Autêntico, mas uma mistura de Catolicismo, Paganismo e Protestantismo.

    Mas também cabe-nos fazer uma pergunta: O que as instituições da Santa Sé têm feito para garantir que as pessoas tenham acesso ao Catolicismo Autêntico nas estruturas da Igreja? Se estão trabalhando, ótimo, mas trabalharam sempre nesses últimos anos??? Acho que se precisa fazer um esclarecimento melhor que tem sido feito a respeito da situação das estruturas católicas.

    Se os católicos têm que colocar os joelhos no chão, então a Santa Sé, com as Reformas Litúrgicas aprovadas por ela, precisam ser as primeiras a darem o exemplo.

    Na minha opinião, a reforma litúrgica que a Santa Sé aprovou contribui gravemente, pelo menos em alguma coisa, a que os católicos deixassem de colocar os joelhos no chão. Um exemplo é a liberação da Comunhão na mão e de pé, que está clara na Redemptionis Sacramentum e, a meu ver, com uma concessão maior ainda que aquela dada pela Memoriale Domini de Paulo VI.

    Não adianta cobrar o povo sem cobrar as instituições e os pastores, dos quais o povo recebe o Catolicismo. Se o duto estraga, então o fluxo de fluído é comprometido.

    Fulano, Cicrano, Deotrano baniu os genuflexórios, mas o que a Santa Sé fez para impedir???

    Pelo menos que NÃO tenha conseguido impedir – isso é evidente.

    Verdade também é que o povo católico no geral foi e está ainda sendo obrigado a engolir goela abaixo a decadência litúrgica, moral, espiritual, teológica, disciplinar, artística etc nas estruturas da própria Igreja.

    Se até a arte ajuda a elevar o espírito a Deus (cfr. Musicae Sacrae Disciplina, de Pio XII), então a decadência artística necessariamente ajuda a afastar o espírito de Deus, e assim, não é apenas Tradição com T maiúsculo que precisa ser conservada, mas também as tradições, sobretudo de piedade.

    Substituir uma coisa superior por outra inferior, acho que é algo que uma mente sana, pelo menos normalmente, não pode aceitar.

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  16. Conheço um padre que insiste, cobra e obriga os fiéis a
    levantarem-se logo após a Consagração.
    Quer que as pessoas se ajoelhem na Santa Missa apenas quando da
    Consagração.

    Mais um filhote da fami(gerada no inferno) TL.

    **Ressalve-se, a imensa maioria não age, nem nunca agiu assim. ***

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  17. Vocês já viram o monstrengo que está virando a Basílica de Aparecida? Lá , Cristo é apenas um elemento vazado. As figuras em azulejo são deformadas, parecem almas penadas. É uma bela Igreja em sua arquitetura mas foi tomada de assalto por um bando que vê no feio o belo e só isso. Belo, para eles, tem que ser feio, se possível muito feio.

    Lá existe a Basílica Velha que só continua de pé porque é tombada, é linda, arquitetura barroca, lugar de oração e piedade. Igreja , graças a Deus, verdadeiramente católica. Indo a Aparecida despreze a nova e vá a Basílica Velha, tenho certeza que Nossa Senhora ficará mais feliz.

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  18. É próprio do diabo e dos seus amigos nao querer ser ajoelhar diante do Senhor.
    No mais todos um dia terao obrigatoriamente se dobrar diante do Senhor. Deus ajude que esse dia nao demore.
    O Papa da o exemplo para que a comunhão seja distribuida so de joelhos. Muitos o seguem. Outros o proibem. Uma norma valeria muito. Uma pena que o nosso mundo nao quer exemplos, reclamam das normas mas os preferem seguir.

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  19. De facto, a Igreja da Santíssima Trindade em Fátima tem genuflexórios (estão escondidos na zona abaixo da prateleira horizontal, que aparece na parte de trás dos bancos). Já estive lá algumas vezes, tenho a certeza.
    O problema de serem desdobráveis é parecerem acessórios…já para não falar do resto da igreja.

    Ps- Não publique o meu comentário anterior, por favor.

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  20. Desculpem-me mas não compreendo alguns comentários…

    Será que é preciso ‘genuflexórios’ para ajoelharmo-nos numa igreja?!…

    Vamos recuar ao tempo em que não haviam bancos nem ‘genuflexórios’ nas igrejas; será que os nossos avós não se ajoelhavam?!…

    Afirmo e cada vez com mais força: quando a igreja não nos incute princípios, somo nós que temos que procurar ter princípios para com Deus!

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  21. Pingback: De rodillas ante Dios | Plataforma Cívica de Familias Cristianas

  22. O Santuário nacional de Aparecida também não tem Genuflexório, nem onde o santíssimo fica exposto nas Quintas Feira, Faltou o santuário nacional.

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