Missa pelo “Dia do Maçom” na Diocese de Pesqueira, Pernambuco.

Fotos divulgadas pela página “Maçonaria Notícias” de Missa celebrada por ocasião do “Dia do Maçom” (20 de agosto), pelo Padre Geraldo de Magela Silva, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Belo Jardim, diocese de Pesqueira, Pernambuco.

Interpelado por um fiel, o bispo diocesano, Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR, pediu desculpas e respondeu simplesmente que… acabara de chegar de viagem!

Enfim, esperando que Sua Excelência já tenha se recomposto de suas estafantes viagens — missionárias, claro! –, propomos aos leitores a famosa listinha de contatos das autoridades eclesiásticas:

BISPO DIOCESANO DE PESQUEIRA

Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR: domjosesales@gmail.com; curia@diocesedepesqueira.org;

NUNCIATURA APOSTÓLICA

Excelência Reverendíssima Dom Giovanni D’Aniello, Núncio Apostólico
Av. das Nações, Quadra 801 Lt. 01/ CEP 70401-900 Brasília – DF
Cx. Postal 0153 Cep 70359-916 Brasília – DF
Fones: (61) 3223 – 0794 ou 3223-0916
Fax: (61) 3224 – 9365
E-mail: nunapost@solar.com.br

SECRETARIA DE ESTADO DA SANTA SÉ:

Eminência Reverendíssima Dom Tarcisio Cardeal Bertone
Palazzo Apostolico Vaticano
00120 Città Del Vaticano – ROMA
Tel. 06.6988-3438 Fax: 06.6988-5088
1ª Seção Tel. 06.6988-3014
2ª Seção Tel. 06.6988-5364
e-mail: vati026@relstat-segstat.va; vati023@genaff-segstat.va ; vati032@relstat-segstat.va

CONGREGAZIONE PER IL CULTO DIVINO E LA DISCIPLINA DEI SACRAMENTI

Eminência Reverendíssima Dom Antonio Cardeal Cañizares Llovera, Prefeito desta egrégia Congregação, Palazzo delle Congregazioni
Piazza Pio XII, 10
00120 CITTÀ DEL VATICANO – Santa Sede – Tel. 06-6988-4316 Fax: 06-6969-3499
e-mail: cultidiv@ccdds.va; vpr-sacramenti@ccdds.va

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

Excelência Reverendíssima Dom Gerhard Ludwig Müller
Palazzo del Sant’Uffizio, 00120 Città del Vaticano
E-mail: cdf@cfaith.va – Tel. 06.6988-3438 Fax: 06.6988-5088

CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA – DOS SEMINÁRIOS E DOS INSTITUTOS DE ESTUDO:

Eminência Reverendíssima Dom Zenon Cardeal Grocholewski:
Piazza Pio XII, 3 00193 – Città del Vaticano – ROMA
Tel. 06.6988-3438 Fax: 06.6988-5088

CONGREGAÇÃO PARA OS INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA E SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA

Excelência Reverendíssima Dom João Braz de Aviz:
Piazza Pio XII, 3 00193 – Città del Vaticano – ROMA
Tel. 06.6988-3438 Fax: 06.6988-5088
Senhor Prefeito: +39. 06. 69884121
Senhor Arcebispo Secretário Joseph William Tobin, C.SS.R.: +39. 06. 69884584
E-mail: civcsva.pref@ccscrlife.va (Prefeito)
civcsva.segr@ccscrlife.va (Secretário)
vati059@ccscrlife.va (informação)

CONGREGAÇÃO PARA O CLERO

Eminência Reverendíssima Dom Mauro Cardeal Piacenza:
Piazza Pio XII, 3 00193 – Città del Vaticano – ROMA
Tel: (003906) 69884151, fax: (003906) 69884845
Email: clero@cclergy.va (Secretário)

SUPREMO TRIBUNAL DA ASSINATURA APOSTÓLICA

Eminência Reverendíssima Dom Raymond Cardeal Leo Burke.
Piazza della Cancelleria, 1 – 00186 ROMA
Tel. 06.6988-7520 Fax: 06.6988-7553

106 comentários sobre “Missa pelo “Dia do Maçom” na Diocese de Pesqueira, Pernambuco.

  1. Nada mais me espanta…Será que o bispo vai fazer alguma coisa? … Talvez pedir desculpas aos maçons pelo constrangimento causado por essa divulgação da noticia…Pode sobrar para o Fratres…

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  2. São Maximilano Maria Kolbe criou a Milicia da Imaculada quando viu os maçons em 1917, que marchavam em Roma com o estandarte em que Lucifer pisava em São Miguel Arcanjo.

    Foi martirizado no campo de Concentração de Auschwitz, embora fosse “antisemita”, não era ecumenico e atacava a judaico-maçonaria.

    Bem, a Revista Catolicismo fala a verdade sobre o porque que São Kolbe criou a Milicia da Imaculada. Agora a comunidade Shalom e a Canção Nova do padre que defende casamento homossexual Fábio de Melo falam que São Kolbe criou a Milicia da Imaculada do acaso.

    Mas para mim, cujo pai é maçon, não há nenhuma novidade de que os bispos e padres frequentam a maçonaria, que hoje já não é tão secreta.

    Pior é a outra sociedade secreta que infiltrando na Igreja católica diz o contrário do que Cristo pregou nos evangélios.

    Os maçons se dizem uma ordem de cavalaria, mas são a favor do homossexualismo. Dizem que construiram as catedrais medievais, enfim, o demonio macaqueia, mas nada faz.

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  3. Blasfemo! Herege! Se é a própria Maçonaria que fere o coração da Igreja. Não Diogo, não é mesmo uma Igreja católica, não aquela na qual fui feito sacerdote.

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  4. Me pergunto às vezes: se há movimento de sacerdotes para denegrir a Igreja, porque não há, também, movimento dos que querem o bem da Igreja para combatê-los? Estamos numa guerra ou não? cuidado com o pecado da omissão.

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  5. Hoje liguei na Nunciatura Apostólica em Brasília-DF. Fui muito bem atendido por uma gentil senhora chamada Márcia (ou Marcela, minha memória anda terrível). Pois bem, indaguei a respeito da Missa Maçom e perguntei se a Nunciatura se pronunciou ou pronunciaria a respeito. Abaixo transcrevo parte da conversa:
    “Márcia/Marcela: Missa do Maçom?
    Eu: Exato, celebrada em Pernambuco.
    (…)
    Márcia/Marcela: Você é jornalista?
    Eu: Não, não. Sou católico mesmo.”

    Não precisam responder aos jornalistas, meus caros responsáveis pela Nunciatura. Vocês precisam responder é aos católicos romanos.

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  6. Pensei que já tinha visto tudo nessa vida mais missa pelo dia do maçom é o cúmulo… Me perguntou o que ainda faltam para inventarem…

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  7. Que gente perigosa são vocês: eu vi isso no Facebook na hora do almoço e já ia enviar ao nosso grão-mestre Ferreti, mas vejo que a máfia está adiantada! Bom trabalho!

    A Maçonaria participou ativamente das decisões do Concílio Vaticano II, mormente da deforma litúrgica. Suspeita-se inclusive que ela o tenha convocado. Andrea Tornielli alega que Monsenhor Bugnini era maçom E TRABALHAVA para a Maçonaria, conforme as cartas levantadas do “irmão Buan”. Assim sendo… a homenagem está justíssima!

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  8. Padre de casula, estante dourada para o Missal, um belo sacrário gótico à direita do presbitério… ah, salvem a liturgia!

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  9. Caro Ferretti, infelizmente a Lista dos contatos das autoridades está desatualizada: dom William Levada não está mais à frente da CDF, mas dom Gerhardt Müller… =(

    Se não funcionava com aquele, imagine com este!

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  10. Visando a maior mobilização dos que zelam pela Santa Igreja gostaria de propor que ao final da notícia existisse um modelo de carta pronta para ser encaminhanda às autoridades eclesiásticas solicitando que se tomem as devidas providências.

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  11. A culpa não é do CVII mas sim da falta de escrupulos de certos padres católicos. Eu sou pró CVII e nunca apoiaria uma celebração em que tomasse parte a Maçonaria. Caros irmãos também não podemos esquecer o que Jesus Cristo diz no Evangelho: amar os nossos inimigos. Acho que a maneira mais cristã de amar os nossos inimigos e rezar por eles e pela sua salvação mas nunca misturar-nos com eles, pois Maçonaria e Igreja Católica é coisa que não condiz.

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  12. Só temos que pedir para Deus perdão em favor desses ereges,que se escondem dentro da nossa doutrina.

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  13. Apenas uma curiosidade, Ferreti: o que houve de ofensivo no meu comentário? Ou a sua censura é algo pessoal?

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    1. Caro Luiz Fernando, não tenho nenhuma restrição quanto a você. Nós apenas não aceitamos comentários inteiramente em maiúsculas. Aliás, isso está bem claro no “leia antes”, que ninguém lê antes… Você não eh o único a ser moderado por isso.

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  14. A Igreja, humanamente, está acabada. Reforço o “humanamente”. São poucos padres, bispos e cardeais com senso do sagrado. Eles são muito poucos para deter o tsunami. Se você tem um desses na sua cidade ou próximo, agradeça de joelhos a Deus e reze por ele.
    Só uma intervenção divina, impactante e indiscutível pode consertar a Igreja.

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  15. isso não é novidade, todo mundo sabe quem em todo lugar existe esta seita, e sabe também que eles frequentam a nossa igreja, enchem os bolsos dos padres e é disso que alguns deles gostam. Conheci um padre que certa vez expulsou todos os maçons da paróquia. Me desculpem se magoei alguém mas, é a realidade na nossa igreja, continuemos rezando por ela e pedindo a Deus “santos pastores e dignos ministros”.

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  16. Absurdo. Não posso dizer que estou surpreso, infelizmente. Pensei também, por que os maçons pediram uma Missa? Lembrei que é porque eles não veem mais a Igreja como “problema” do jeito que ela está. Eles gostam de eventos e cerimônias.

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  17. Vergonhoso !! Blasfêmia !! Desonra !! Sacrilégio !!!!
    Minha educação não permite escrever mais !! @$¨$¨%¨¨%¨!!!
    Este sujeito deve estar em comunhão com o capeta!

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  18. Bem vindo ao Brasil, maior país católico do mundo, terra onde nem mesmo os padres buscam conhecer a sua religião e ainda se dizem católicos. Bem que Nossa Senhora nos avisou que o mal havia se infiltrado na Igreja de Cristo…

    Espero que ao menos esse “padre” seja punido pelas autoridades competentes…

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  19. Viu quem autorizo a realiza essa missa para os maçons ?… o Bispo desta diocese tem que punir esse sacerdote por desobidiencia, e falta de respeito para com Deus, a maçonaria é coisa demoniaca, e o bispo terá que tomar uma atitude contra esse sacerdote !!!!!!!!!!!!!!!

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  20. Salve Maria!

    Filhos, é doloroso ver um “ministro” de Cristo, de “braços dados” com principe das trevas…
    Rosário na não, e que a Virgem Santíssima, Nossa Senhora de Fátima, socorra a Santa Igreja de Nosso Senhor, que dolorosamente sobe Seu Calvário.

    Abençôo-vos, +
    Padre Tarciso.

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  21. Sabem o que é mais engraçado meus amigos? Esse padre tem a Sanctus e consagrou o Pão e o Vinho no Corpo Sangue Alma e Divindade de Nosso Senhor validamente. Isso não é o “espírito do Concílio” mas sim como diz o Santo Padre um “antiespírito”.

    Nunca que o Concílio ou a Reforma de Paulo VI autorizou esse tipo de blasfêmia e sacrilégio. Penso o que o grande Leão XIII diria se estivesse ainda entre nós. Com certeza mandaria suspender permanentemente esse cara.

    Hereges, hereges… Em sua missão incansável de destruir a Igreja por dentro… Triste mas já estão derrotados pois “as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” A Igreja vive! E nada, nenhum sacrilégio ou abuso litúrgico será capaz de revogar a promessa de Nosso Senhor.

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  22. Eu não entendo porque tem gente falando mentiras em certos comentários. Pe. Fábio de Melo nunca defendeu casamento homossexual. Outra coisa: quando 1 padre, digo, 1, faz uma coisa errada, todo mundo cai em cima dele, e se esquecem que existe 1000 outros fazendo o que é certo…. Ô raça pra só ver trevas, parece até que tem uma trave no olho…

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  23. Eu não entendo porque tem gente falando mentiras em certos comentários. Pe. Fábio de Melo nunca defendeu casamento homossexual. Outra coisa: quando 1 padre, digo, 1, faz uma coisa errada, todo mundo cai em cima dele, e se esquecem que existe 1000 outros fazendo o que é certo…. Ô raça pra só ver trevas, parece até que tem uma trave no olho…

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  24. Que vergonha! Adoradores de Baphomet dentro da Igreja, fim do mundo isso! Notifiquem o bispo e a Sagrada Congregação para Doutrina e Fé, minha gente.

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  25. Isso é realmente uma vergonha! A que ponto chega a passividade dos fiéis ante a inescrupulosidade de certos sacerdotes? Eu poderia questionar ainda até onde vai a permissividade de certos bispos. Deus que vele por nós, esses padres haverão de prestar contas a Deus por terem colocado adoradores de Baal no recintro consagrado a Nosso Senhor. Vergonha, vergonha, vergonha!

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  26. Nossa, FRATRES!!!
    Pra que tanto escândalo?
    Até parecem que não sabem que a igreja conciliar aceita tudo?
    Claro!
    Viva os excluídos!
    Ou vocês estão pensando ainda em excomunhão”ipso facto”???
    Nossa muito antiquado quem pensa nisso!
    Uma pessoa em sã consciência sabe que Deus é Dez! Que Deus nos ama e que quer que todos os seres humanos se paroximem dele, independente de religião, afinal, somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai!
    É o Ecumenismo Conciliar!
    Nossa, que trste vocês ainda não aceitarem que todos somos chamados a participar da mesa do Senhor! Que todos, independentemente de religião somos Filhos de Deus!
    Ah vocês ficam insistindo naquelas cerimônias complicadas e excludentes, cheirando a mofo!
    Ah o Papa Paulo VI e seu fiel Mons. Bugnini, elaboraram uma nova liturgia, muito mais aberta, muito mais inclusiva, onde a criatividade é o principal.
    Nessa nova liturgia, na Celebração do Memorial da Ceia, todos, sem exceção são chamados a Partilhar!!!
    Coisa que essa gente aqui do FRATRES não sabe!
    Deus, amiguinhos, é Dez!
    Deus não faz exceções!
    Claro, as únicas exceções são aqueles que defendem uma tal Igreja Católica, que insistem na tal “Tradição multissecular da Igreja”, que são fiéis aos Apóstolos, que são contrários ao liberalismo e ao modernismo!
    Uma turminha “perigosíssima”, que insiste numas coisas chamadas Dogmas, em outras coisas chamadas devoções… ah, em coisas que já não mais existem!
    A celebração do memorial da Ceia é algo inclusivo, próprio da abertura conciliar!
    Afinal, depois da desgraça conciliar, a falsa religião mundial, a nova igreja, com sua nova missa, com seus novos sacramentos, não são mais aquela velha Igreja (fundada por Cristo).
    Não! Não e não!
    Agora é a igreja conciliar, a favor do diálogo com o mundo, da paz e do amor…
    Nossa, que pena.
    Pra essa gente inexistem exigências, tais quais os “Preâmbulos”…
    Não, todos eles são bem-vindos!
    Não se assustem, mas em pouco tempo, durante as celebrações da desgraça conciliar, haverá muitos membros das “loggia” a comemorar!
    E, lamentavelmente, podemos perceber que na igreja conciliar está repleta de membros da tal “fraternidade universal”, basta se lembrar do “Cardeal”(Príncipe da igreja conciliar – evidentemente) o tal D. Aviz…
    Daí eu pergunto:
    ESSA IGREJA CONCILIAR É SÉRIA?
    E tem muita gente que fica com “raivinha”…
    Diante de tudo isso, e muito mais, que nós, meros mortais não o sabemos, que ocorre na “calada da noite”, nos corredores e salas daquele micro-Estado, incrustado na cidade de Roma, pergunto aqui:
    Alguém se lembra da Mensagem de la Salette: “(…) e Roma perderá a Fé e tornar-se-á a sede do Anticristo”.
    Vendo tudo isso, há alguma dúvida?
    Ou, por acaso, diante da “comunicação” da Nunciatura com o FRATER Douglas Pelegati, tem alguém esperando alguma reação, ou mesmo alguma “punição” por parte da igreja oficial?
    Ah, se tem alguém esperando, que espere sentada, ou melhor, deitada em colchão de água, para não ficar com bolhas ou escaras…
    Daí, faço aquela “perguntinha” básica (e extremamente “incômoda” – especialmente para os Neo Con):
    É COM ESSA GENTE QUE MONS. FELLAY QUER ESTAR EM PLENA COMUNHÃO?
    Meu Deus, tenha piedade de nós!
    Desculpem-me a extensão do texto.
    Bom fim de semana a todos!
    E, claro, rezemos, rezemos muito, a fim de que Deus tenha Misericórida de nós e do que sobrou de Sua Igreja, em avançado processo de autodemolição.

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  27. Hereges comendo farinha, nada mais que isso.

    *************** Olha só o padre Tarcísio nos chamou de filhos, quero a morte quando um padre me chama me irmã!

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  28. Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o Anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora.
    Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos.

    (I São João 2,18-19)

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  29. Sou sacerdote, Pe. Carlos Vanderlei Unterrichter de Melo. Há poucos meses atras, o Pe. Ricardo, se não erro, da Diocese de Cuiabá SP, foi fortemente atacado por outros padres por ter usado algumas palavras, segundo eles ofensivas, contra os padres que se comportam in modo indigno. Esse padre que celebrou a Missa para o dia do maçom deve ser louco, e se não é louco é um demônio paramentado. Espero que as autoridades competentes tomem as devidas providencias. A maçonaria, sabemos, é demoníaca.

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  30. Sabia que isso acontecia – na mesma cidade de Pesqueira, se não me engano, já houve Missa celebrada pelo Bispo dentro de loja maçônica. Eu até estava lendo numa boa, dentro da esculhambação a que já estamos acostumados, estava rindo dos aventais ridículos dos maçons e tudo mais… mas quando vi o compasso, o malhete e o equadro em cima do altar do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, foi demais. Vieram-me as lágrimas…

    Até quando, Senhor? Zombam de nós os inimigos, dizendo: Onde está o teu Deus, onde está?

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  31. Absurdo!!! Absurdo!!! Absurdo!!! Esse “sacerdote” precisa ser denunciado e expulso do clero!!! Eu senti uma tristeza quando li essa notícia e vi as fotos… Eu senti uma vontade imensa de acreditar que aquilo não aconteceu em uma Paróquia da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, e que fosse, sim, uma “igreja” anglicana, ou uma “paróquia” da “igreja” católica brasileira ou algo similar. Nossa… Que tristeza… Meu Bom Jesus…!!!

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  32. Declaração sobre a maçonaria – Congregação para a Doutrina da Fé
    Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé
    26.11.1983

    Íntegra da declaração sobre a Maçonaria dirigida aos fiéis católicos em 26 de novembro de 1983 pelo cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (v. L’Osservatore Romano de 26.11.83):

    Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da Maçonaria, pelo fato de que no novo Código de Direito Canônico ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.

    Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério redacional seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.

    Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.

    Não corresponde às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas com um juízo que implique derrogação de quanto acima estabelecido e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, p.240-241).

    O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, e ordenou a sua publicação.

    Joseph Card. Ratzinger
    Prefeito da Sagrada Congregação da Fé

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  33. Meu Deus mais uma vez vemos o altar do Senhor ser profanado, mais uma vez vemos Seu Santíssimo Corpo e Sangue ser derramado no erro! Que sacerdote hipócrita, filho das trevas, enviado de Satanás para abrir as portas da Igreja e deixar que subam ao Lugar Santo do Senhor com mentiras. Cadê os CATÓLICOS VERDADEIROS desta paróquia? Cade os filhos da Igreja, que deixaram isso acontecer e/ou participaram deste ato de sacrilégio com a Eucaristia? Onde vamos parar se os ministros do Senhor que deveriam estar a serviço do Reino se perderam e estão a serviço de Satanás e de seu exército??? Gente é hora de guerra, peguemos a Mão de Maria Santíssima e vamos a batalha, só Ela pode livrar a Igreja deste grande perigo, pois algo é certo Ela pisará a cabeça da serpente e verá sua Igreja vitoriosa. Paz e Bem.

    Salve Maria Imaculada.

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  34. “Apaga-se a verdadeira fé e uma falsa luz difunde-se sobre o mundo. A Igreja sofrerá uma crise horrenda. Roma perderá a fé e tornar-se-á a sede do anticristo. A Igreja será eclipsada e o mundo ficará na desolação”.

    Profecia de Nossa Senhora La Salette

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  35. Quantos problemas a Maçonaria já causou à Santa Igreja Católica? O bispo d. Vital, de Olinda e o bispo do Pará d. Antônio Macedo da Costa nos idos de 1872 foram presos pelo imperador no Brasil por questões religiosas com a maçonaria. D. Vital ficou prisioneiro por 4 anos, executando trabalhos forçados motivado por obediência papal de não aceitar católicos filiados a lojas maçônicas. A Igreja Católica deveria rever essa questão e punir esse padre que não sabe a história da sua igreja.

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  36. E adianta escrever para o Bispo??

    Vejam isso:

    “PESQUEIRA – Às 19 horas, missa celebrada pelo Bispo Diocesano em Ação de Graças pelo Dia do Maçom. ”

    Está no próprio site do GOIPE (Grande Oriente Independente de Pernambuco)
    http://goipe.chez.com/gabinete.html

    Era para o bispo ter celebrado a missa. Assim, ou estava mesmo viajando, ou faltou-lhe coragem.

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  37. Misericórdia… Falta tão pouco assim pra o fim? Missa para o dia do maçom? Padre Geraldo de Magela escolha apenas um lado. Não, não é possível comungar da fé cristã e da maçonaria. Deus tenha misericórdia de todos que mal representam a Igreja Católica Apostólica Romana. Sendo padre ou leigo.
    Paz e bem.

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  38. Essa celebração é um completo absurdo. É espantoso haver padres desobedecendo abertamente à Igreja. Por exemplo, Pe. Marcelo Rossi há alguns dias declarou tranqüilamente seu apoio ao maçom José Serra. Ora, Pe. Rossi não conhece as repetidas condenações da Igreja à maçonaria?
    Abaixo, está um vídeo do Serra comemorando o dia do maçom.

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  39. Não sei qual é o problema de alguém ir assistir a missa, seja maçom, evangélico, judeu, hinduísta, muçulmano, até porque a missa é o momento em que os fiéis se unem para prestar um sacrifício de louvor a Deus. E Então quer dizer agora que o padre vai ter que ficar na porta da igreja olhando “cara-crachá” e só vai entrar os cristãos católicos que o padre sabe quem são de verdade?? pois é só o que tá faltando pedirem agora.

    Pelo que eu saiba, com toda minha ignorância, o Código de Direito Canônico proibi que membros da Igreja Católica tenham ligação com a Maçonaria e não que alguém que professe outra religião, ou seita, seja proibido de assistir a missa.

    Existem pessoas que estão tão alienadas com essa visão ultra-conservadora (que para mim esta visão não é isso) que chegam a questionar a validade da consagração das espécies do Pão e Vinho que são o Corpo e Sangue de Cristo. Ora, pelo que entendi, os maçons não concelebraram a missa, não fizeram nenhum ato litúrgico que não lhes seja permitido e porque a consagração não é válida??? Quer dizer então que se um padre celebrar uma missa e dentre os fiéis que estejam presentes na celebração um ou mais for de outra religião, sei lá, de uma seita, ai a consagração não vai ser válida????

    Minha gente é bom a gente lembrar que Cristo é amor e amor é entendimento, é compaixão, é misericórdia!!!

    Só mais um recado: parem de ficar chamando os outros de hereges, de apostatas, de capeta, porque isso não leva a nada. ao invés de ficar apontando os erros dos outros vão procurar um doente pra ajudar, uma pessoa que tá passando fome para dar de comer ou então vá visitar um presidiário que precisa de um ombro amigo, porque é o que eu também vou fazer agora!!!

    haaa! já ia esquecendo, e para os que dizem que a Igreja vai acabar e que o demônio entrou na Igreja e blá blá blá … LEMBREM-SE DA PROMESSA DE CRISTO “Matheus 16:18”. num se estressem não!!!

    Um abraço a todos!!!

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  40. Misturar o Corpo e Sangue de Cristo com símbolos maçons no mesmo Altar???
    Não podemos servir a dois senhores…

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  41. Eis a jaculatória original composta por São Maximiliano Maria Kolbe, OFMConv (1894-1941) para ser rezada diariamente pelos membros da Milícia da Imaculada: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós e por quantos a vós não recorrem, de modo especial, pelos maçons e por aqueles que a vós estão recomendados.”

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  42. Que Jesus tenha misericordia de nos! Necessitamos orarmos com frequencia pela santificacao de nossos sacerdotes. Sao nossos pastores e necessitam da nossa intescecao junto a Santissima Trindade. Pois o mal que esta enraisado na sociedade quer se infiltrar nos filhos prediletos de Nossa Senhora, e enfraquecer a doutrina.
    Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir as ciladas do demonio. Ef 6, 11

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  43. Eduardo Gregoriano eu peço a Deus e a Nossa senhora que me deem paciência e não força; porque se me derem força e eu encontrar esse padreco safado na rua eu quebro a cara dele. Eu não vou comentar mais nada, pois sei que o blog é sério e não vai publicar os meus “palavrões”, que, apesar de serem “palavrões”, são mais “limpos e decentes’ do que a moral e o caráter desse pulha traidor. Corja imunda e maldita!

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  44. “Já estão automaticamente excomungados, ad maiorem Dei Gloriam!”

    Só que Roma não liga mais pra isso, pois como o Vaticano II tudo permite, eles continuam em comunhão plena.

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  45. Este mesmo parde já cometeu outros sacrilégio.Na cidade de Belo jardim ele usou o altar para pedir votos para uma candidata a prefeita ,e teve problemas beatas da paroquia ,e com o candidato da oposição,no que resultou na demissão do sacristão por não concorda com ele .isto foi publicado na folha de pernambuco e nos bolgs da região .

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  46. Boa noite, só mesmo quem não conhece a história universal, pode tecer comentários como esses, a maçonaria foi trazida ao Brasil por jesuítas e seminaristas católicos, a maçonaria construiu as grandes catedrais católicas da europa, que hoje é cartão postal de muitas cidades europeias, a discidência com a igreja católica ocorreu porque ela parou de dar dinheiro para a igreja católica e o alto escalão da igreja católica sabe desta ajuda, porque não lembrar os cavaleiros templários que foi um braço da maçonaria que deu proteção aos cristãos que visitavam a terra santa. Pergunto esqueceram isto, ou não ensinaram nos estudos de teologia da igreja, é fácil denecrir a imagem de uma instituíção milenar como a maçonaria sem conhecer os verdadeiros fatos ocorridos. Só pra vocês saberem sou católico e maçon.

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  47. Manoel, nunca postei aqui antes, mas lendo su comentário não resisti.
    Vc não entendeu a gravidade do fato simplesmente por que não quiz.
    Esse zelo todo com pobres e doentes não condiz com seu escárnio com a igreja de cristo.
    Espero que se converta antes do dia: SEU HEREGE!

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  48. Manoel, você não entendeu o problema, então vamos lá: 1) Um sacerdote celebrou uma Missa na qual, premeditadamente ou não, deixou que se prestasse homenagem à Maçonaria; 2) Este mesmo sacerdote deu a Sagrada Comunhão a um maçon devidamente identificado como tal; 3) Este mesmo sacerdote permitiu que maçons intervissem “liturgicamente” na Missa, uma vez que alguns deles entraram pelo corredor central da igreja portanto símbolos maçônicos; 4) Este mesmo sacerdote fez tudo isto publicamente e portanto, deu diante dos fiéis um endosso tácito (na melhor hipótese…) à Maçonaria. Manoel, considerando que a Igreja determina que os católicos que ingressam conscientemente à Maçonaria cometem pecado grave e NÃO PODEM SE APROXIMAR DA SAGRADA COMUNHÃO, como conciliar a atitude deste sacerdote com aquele conjunto de atitudes que se espera de um sacerdote comprometido com Nosso Senhor e com Sua Igreja? Espero sua resposta. A Igreja não policia a entrada de pessoas para assistir a Santa Missa, não é esta a questão. Entretanto, é no mínimo discutível que um sacerdote deva permanecer calado diante de um grupo de pessoas que entrem no espaço de culto paramentados ou portando objetos que “batam de frente” com aquilo que está sendo celebrado. A isto se pode qualificar de apenas duas formas: ignorância ou provocação. Nosso Senhor escolheu duríssimas palavras contra o pecado de escândalo. Como lidar com a confusão psicológica de um fiel em ver um grupo de maçons agindo como tais e vestidos como tais participando da Santa Missa?

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  49. Manoel, não sei se percebeu, estão celebrando o Dia do maçom com uma missa !
    Sem entrar em detalhes, porque só Deus sabe da consciência de cada um e do padre.
    O (falso) deus da Maçonaria não é o mesmo que o Nosso Deus.
    Será que o padre crê também no g.a.d.u ?
    Qual a intenção dele ? o g.a.d.u. ou Jesus Cristo ?
    No meu (pouco) conhecimento do assunto, há motivo para duvidar da validade.
    Talvez te esclareçam melhor.

    PS.
    claro que os maçons podem participar da Igreja. Basta Arrepender-se; renunciar a Satanás/Maçonaria; Confissão,etc.

    PS 2 –
    maçons não “fieis” . São, no mínimo, infiéis.

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  50. Papa Leão XIII documento Sobre a Maçonaria
    Humanum Genus
    Sobre a Maçonaria

    Carta encíclica do Papa Leão XIII
    promulgada em 20 de Abril de 1884.

    [ Papa Leão XIII ]
    ________________________________________
    CARTA ENCÍCLICA
    A todos os Nossos Veneráveis Irmãos os Patriarcas, Primazes, Arcebispos e Bispos do orbe católico, em graça e comunhão com a Sé Apostólica: sobre a Maçonaria.
    LEÃO XIII, PAPA.
    Veneráveis Irmãos, Saudação e Benção Apostólica.
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    As duas cidades
    1. Desde quando, pela inveja do demônio, miseravelmente se separou de Deus, a quem era devedor do seu chamado à existência e dos dons sobrenaturais, o gênero humano dividiu-se em dois campos inimigos, que não cessam de combater, um pela verdade e pela virtude, o outro por tudo o que é contrário à virtude e à verdade. – O primeiro é o reino de Deus na terra, a saber, a verdadeira Igreja de Jesus Cristo, cujos membros, se lhe quiserem pertencer do fundo do coração e de maneira a operar a sua salvação, devem necessariamente servir a Deus e a seu Filho único, com toda sua alma, com toda a sua vontade O segundo é o reino de Satanás. Sob o seu império e em seu poder se acham todos os que, seguindo os funestos exemplos do seu chefe e de nossos primeiros pais, recusam obedecer à lei divina e multiplicam seus esforços, aqui para prescindir de Deus, ali para agir diretamente contra Deus. Esses dois reinos, viu-os e descreveu-os Santo Agostinho com grande perspicácia sob a forma de duas cidades opostas uma à outra quer pelas leis que as regem, quer pelo ideal que colimam; e, com engenhoso laconismo, pôs em relevo nas palavras seguintes o princípio constitutivo de cada uma delas: Dois amores deram nascimento a duas cidades: a cidade terrestre procede do amor de si até ao desprezo de Deus; a cidade celeste procede do amor de Deus levado até ao desprezo de si (De Civit. Dei, lib. XIV, c. 17).
    A sociedade dos mações
    2. Em toda a séria dos séculos que nos precederam, essas duas cidades não têm cessado de lutar uma contra a outra, empregando toda sorte de táticas e as armas mais diversas, posto que nem sempre com o mesmo ardor, nem com a mesma impetuosidade. Na nossa época, os fautores do mal parecem haver-se coligado num imenso esforço, sob o impulso e com o auxílio de uma Sociedade difundida em grande número de lugares e fortemente organizada, a Sociedade dos mações. Estes, com efeito, já não se dão o trabalho de dissimular as suas intenções, e rivalizam entre si em audácia contra a augusta majestade de Deus. É publicamente, a céu aberto, que empreendem arruinar a Santa Igreja, a fim de, se possível fosse, chegarem a despojar completamente as nações cristãs dos benefícios de que são devedoras ao Salvador Jesus Cristo. Gemente à vista desses males, e sob o impulso da caridade, muitas vezes nos sentimos levados a clamar para Deus: Senhor, eis que os vossos inimigos fazem grande bulha. Os que vos odeiam levantaram a cabeça. Urdiram contra o vosso povo projetos cheios de malícia, e resolveram perder os vossos santos. Sem, disseram eles, vinde e expulsemo-los do seio das nações (Sl 82, 2-4).
    3. Entretanto, em tão urgente perigo, em presença de um ataque tão cruel e tão obstinado desfechado contra o cristianismo, é dever Nosso assinalar o perigo, denunciar os adversários, opor toda a resistência possível aos seus projetos e à sua indústria, primeiro para impedir a perda eterna das almas cuja salvação Nos foi confiada, e depois a fim de que o reino de Jesus Cristo, que somo encarregados de defender, não somente fique de pé e em toda a sua integridade, mas faça pela terra toda novos progressos, novas conquistas.
    Exortações dos Romanos Pontífices
    4. Em suas vigilantes solicitudes pela salvação do povo cristão, Nossos predecessores bem depressa reconheceram esse inimigo capital no momento em que, saindo das trevas de uma conspiração oculta, se lançava ao assalto em pleno dia. Sabendo o que ele era, o que queria, e lendo por assim dizer no futuro, eles deram aos príncipes e aos povos o sinal de alarma, e os alertaram contra os embustes e os artifícios preparados par a surpreendê-los. O perigo foi denunciado pela primeira vez por Clemente XII (Const. In eminenti, 24 Abril 1738) em 1738, e a constituição promulgada por esse Papa foi renovada e confirmada por Bento XIV (Const. Providas, 18 Maio 1751). Pio VII (Const. Ecclesiam a Jesu Christo, 13 Setembro 1821) seguiu as pegadas dos Pontífices, e Leão XII, enfeixando na sua constituição apostólica Quo graviora (Const. De 13 Março 1825) todos os atos e decretos dos precedentes Papas sobre essa matéria, retificou-os e confirmou-os para sempre. No mesmo sentido falaram Pio VIII (Enc. Traditi, 21 Maio 1829), Gregório XVI (Enc. Mirari, 15 Agosto 1832) e, repetidas vezes, Pio IX (Enc. Qui pluribus, 9 Novembro 1846. – Alloc. Multiplices inter, 25 Setembro 1865, etc.).
    5. O intuito fundamental e o espírito da seita maçônica tinha sido posto em plena luz pela manifestação evidente dos seus modos de agir, pelo conhecimento dos seus princípios, pela exposição das suas regras, dos seus ritos e dos seus comentários, aos quais, mais de uma vez, se haviam juntado os testemunhos dos seus próprios adeptos. Em presença desses fatos, simplíssimo era que esta Sé Apostólica denunciasse, publicamente a seita dos mações como uma associação criminosa, não menos perniciosa aos interesses do cristianismo do que aos da sociedade civil. Decretou, pois, contra ela as penas mais graves com que a Igreja costuma fulminar os culpados, e proibiu filiar-se a ela.
    Irritados com essa medida, e esperando, já pelo desdém, já pela calúnia, poder escapar às condenações ou lhes atenuar a força, os membros da seita acusaram os Papas que as haviam lançado, ora de haverem proferido sentenças iníquas, ora de haverem excedido a medida nas penas infligidas. Assim foi que se esforçaram por burlar a autoridade ou diminuir o valor das Constituições promulgadas por Clemente XII, Bento XIV, Pio VII e Pio IX. Todavia, nas próprias fileiras da seita não faltaram associados para confessar, mesmo a contragosto, que, dadas a doutrina e a disciplina católicas, os Pontífices romanos nada haviam feito senão de mui legítimo. A essa confissão cumpre juntar o assentimento explícito de certo número de príncipes ou de chefes de Estado que tiveram a peito ou denunciar a Sociedade dos mações à Sé Apostólica, ou fulminá-la por si mesmos como perigosa, decretando leis contra ela, conforme foi praticado na Holanda, na Áustria, na Suíça, na Espanha, na Baviera, na Sabóia e em algumas partes da Itália.
    A confirmação dos fatos
    6. Importa sumamente fazer notar o quanto os acontecimentos deram razão à sabedoria dos Nossos predecessores. As suas solicitudes previdentes e paternais nem em toda parte nem sempre tiveram o êxito desejado: o que cumpre atribuir quer à dissimulação e à astúcia dos homens alistados nessa seita perniciosa, quer à imprudente leviandade daqueles que, no entanto, teriam tido o interesse mais direto em vigiá-la atentamente. Daí resulta que, no espaço do século e meio, a seita dos mações fez progressos incríveis. Empregando simultaneamente a audácia e a astúcia, invadiu ela todas as categorias da hierarquia social, e começa a assumir, no seio dos Estados modernos, um poder que equivale quase à soberania. Dessa rápida e formidável extensão resultaram justamente para a Igreja, para a autoridade dos príncipes, para a salvação pública, os males que Nossos predecessores desde muito haviam previsto. Chegou-se ao ponto de haver razão para conceber pelo futuro os receios mais sérios; não, por certo, no que concerne à Igreja, cujos sólidos fundamentos não podem ser abalados pelos esforços dos homens, mas com relação à secularidade dos Estados, no seio dos quais se tornaram poderosíssimas ou essa seita da Maçonaria ou outras associações similares que se fazem suas cooperadoras e seus satélites.
    7. Por todos estes motivos, mal deitáramos a mão ao leme da Igreja, claramente sentimos a necessidade de resistir a tamanho mal e de contra ele dirigir, tanto quanto possível, a Nossa autoridade apostólica. – Por isto, aproveitando todas as ocasiões favoráveis, havemos tratado as principais teses doutrinais sobre as quais as opiniões perversas da seita maçônica parecem ter exercido a maior influência. Foi assim que, na Nossa encíclica Quod apostolici muneris, Nos esforçamos por combater os monstruosos sistemas dos socialistas e dos comunistas. Nossa outra encíclica Arcanum permitiu-Nos por em luz e defender a noção verdadeira e autêntica da sociedade doméstica, de que o matrimônio é a origem e a fonte. Na encíclica Diuturnum, fizemos conhecer, consoante os princípios da sabedoria cristã, a essência do poder político, e mostramos as suas admiráveis harmonias com a ordem natural, tanto quanto com a salvação dos povos e dos príncipes. Hoje, a exemplo dos Nossos predecessores, resolvemos fixar diretamente a nossa atenção sobre a sociedade maçônica, sobre o conjunto da sua doutrina, sobre os seus projetos, sentimento e atos tradicionais, a fim de por em evidência mais brilhante o seu poder para o mal, e deter nos seus progressos o contágio desse flagelo funesto.
    Conspiração de diversas seitas
    8. Existe no mundo um certo número de seitas que, embora difiram umas das outras pelo nome, pelos ritos, pela forma, pela origem, se assemelham e estão de acordo entre si pela analogia da finalidade e dos princípios essenciais. De fato, elas são idênticas à Maçonaria, que é para todas as outras como que o ponto central de onde elas procedem e para o qual convergem. E, se bem que no presente elas tenham a aparência de não gostarem de ficar ocultas, se bem que façam reuniões em pleno dia e sob as vistas de todos, se bem que publiquem seus jornais, todavia, se se for ao fundo das coisas, pode-se ver que elas pertencem à família das Sociedades clandestinas e que lhes conservam os usos. Com efeito, há nelas espécies de mistérios que a sua constituição proíbe com o maior cuidado serem divulgados não somente às pessoas de fora, porém mesmo a bom número de seus adeptos. A esta categoria pertencem os Conselhos íntimos e supremos, os nomes dos chefes principais, certas reuniões mais ocultas e interiores, bem como as decisões tomadas, com os meios e os agentes de execução. Para esta lei do segredo concorrem maravilhosamente: a divisão, feita entre os associados, dos direitos, ofícios e cargos; a distinção hierárquica, sabiamente organizada, das ordens e graus; e a disciplina severa a que todos são sujeitos. Na maioria das vezes, os que solicitam a iniciação devem promete, muito mais, devem fazer juramento solene de nunca revelar a ninguém, em momento nenhum, de maneira alguma, os nomes dos associados, as notas características e as doutrinas da sociedade. É assim que, sob aparências mentirosas, e fazendo da dissimulação uma constante regra de conduta, como outrora os maniqueus, os mações não poupam esforço algum para se ocultarem e só aos seus cúmplices terem por testemunhas. – Sendo o seu grande interesse não parecerem o que são, eles fingem de amigos das letras ou de filósofos reunidos para cultivar as ciências. Só falam do seu zelo pelos progressos da civilização, do seu amor ao pobre povo. A lhes dar crédito, o seu único intuito é melhorar a sorte da multidão e estender a maior número de homens as vantagens da sociedade civil. Mas, suposto fossem sinceras, estariam essas intenções longe de lhes esgotar todos os desígnios. Com efeito, os que são filiados devem prometer obedecer cegamente e sem discussão às injunções dos chefes; manter-se sempre prontos, à menor notificação, ao mais leve sinal, para executar as ordens dadas, votando-se de antemão, em caso contrário, aos tratamentos mais rigorosos e mesmo à morte. De fato, não é raro que a pena do último suplício seja infligida aos dente eles que são convencidos ou de haverem entregue a disciplina secreta, ou de haverem resistido às ordens dos chefes; e isso se pratica com tal destreza que, na maioria das vezes, o executor dessas sentenças de morte escapa à justiça estabelecida para velar sobre os crimes e vingá-los. – Ora, viver na dissimulação e querer ser envolvido de trevas; acorrentar a si pelos laços mais estreitos, e sem lhes haver feito previamente conhecer a que é que se comprometem, homens assim reduzidos ao estado de escravos; empregar em toda sorte de atentados esses instrumentos passivos de uma vontade estranhas; armar para o morticínio mãos com cujo auxílio é assegurada a impunidade do crime; aí estão práticas monstruosas condenadas pela própria natureza. A razão e a verdade bastam, pois, para provar que a Sociedade de que falamos está em oposição formal com a justiça e a moral naturais.
    9. Outras provas, de grande clareza, juntam-se à precedentes e fazem ver ainda melhor o quanto, pela sua constituição essencial, essa associação repugna à honestidade. Efetivamente, por maiores que possam ser entre os homens a astuciosa habilidade da dissimulação e o hábito da mentira, impossível é que uma causa, seja qual for, não se deixe trair pelos efeitos que produz: Uma árvore boa não pode dar maus frutos, e uma árvore má não pode dar bons frutos (Mt 7, 18). Ora, os frutos produzidos pela seita maçônica são perniciosos e dos mais amargos. Eis aqui, com efeito, o que resulta do que precedentemente indicamos, e esta conclusão nos entrega a última palavra dos desígnios dela. Trata-se, para os mações – e todos os seus esforços tendem a este fim – trata-se de destruir completamente toda a disciplina religiosa e social que nasceu das instituições cristãs, e de substituí-la por uma nova, formada de acordo com as idéias deles, e cujos princípios fundamentais e leis são tirados do naturalismo.
    10. Tudo o que acabamos de dizer ou que Nos propomos dizer deve se entendido da seita maçônica encarada no seu conjunto, enquanto abrange outras Sociedades que são para ela irmãs e aliadas. Não pretendemos aplicar todas estas reflexões a cada um dos seus membros tomados individualmente. Entre eles, com efeito, alguns podem-se achar, e mesmo em bom número, que, embora não isentos de culpa por se haverem filiado a semelhantes Sociedades, não coparticipam dos seus atos criminosos e ignoram o escopo final que essas Sociedades forcejam por atingir. Do mesmo modo ainda, pode suceder que alguns dos grupos não aprovem as conclusões extremas a que a lógica deveria forçá-los a aderir, visto decorrerem elas necessariamente dos princípios comuns a toda a associação. Porém o mal traz consigo uma torpeza que, por si mesma, repele e assusta. Além disto, se circunstâncias particulares de tempo ou de lugares podem persuadir a certas frações ficarem aquém do que desejariam fazer, ou do que fazem outras associações, nem por isso daí se deve concluir que esses grupos sejam alheios ao pacto fundamental da Maçonaria. Esse pacto pede ser apreciado, menos pelos atos praticados e pelos seus resultados, do que pelo espírito que o anima e pelos seus princípios gerais.
    Os ensinamentos do Naturalismo
    11. Ora, o primeiro princípio dos naturalistas é que em todas as coisas a natureza ou a razão humana deve ser senhora e soberana. Isto posto, se se trata dos deveres para com Deus, ou eles fazem pouco caso deles, ou lhes alteram a essência por opiniões vagas e sentimentos errôneos. Negam que Deus seja o autor de qualquer revelação. Para eles, fora daquilo que a razão humana pode compreender, não há nem dogma religioso, nem verdade, nem mestre em cuja palavra, em nome do seu mandato oficial de ensino, se deva ter fé. Ora, como a missão inteiramente própria e especial da Igreja Católica consiste em receber na sua plenitude e em guardar numa pureza incorruptível as doutrinas reveladas por Deus, tanto como a autoridade estabelecida para ensiná-las com os outros socorros dados pelo céu em mira a salvar os homens, é contra ela que os adversários desenvolvem mais sanha e dirigem os seus ataques mais violentos. – Agora, veja-se a seita dos mações em obra nas coisas que dizem respeito à religião, principalmente onde quer que a sua ação pode exercer-se com liberdade mais licenciosa: e diga-se se ela não parece ter-se dado por mandato por em execução dos decretos dos naturalistas. – Assim, ainda quando lhes custasse um longo e obstinado labor, propõe-se ela reduzir a nada, no seio da sociedade civil, o magistério e a autoridade da Igreja; donde esta conseqüência que os mações se aplicam a vulgarizar e pela qual não cessam de combater, a saber: que é preciso absolutamente separar a Igreja do Estado. Por conseqüência, eles excluem das leis, tanto quanto da administração da coisa pública, a salutaríssima influência da religião católica, e terminam logicamente na pretensão de constituir o Estado inteiro fora das instituições e dos preceitos da Igreja. – Não lhes basta, porém, excluir de toda participação no governo dos negócios humanos a Igreja, esse guia tão prudente e tão seguro: mister se faz ainda que a tratem como inimiga e usem de violência contra ela. Daí a impunidade com que, pela palavra, pela pena, pelo ensino, é permitido atacar os próprios fundamentos da religião católica. Nem os direitos da Igreja, nem as prerrogativas com que Providência a dotara, nada lhes escapa aos ataques. Reduz-se a quase nada a liberdade de ação dela, e isso por leis que, em aparência, não se afiguram demasiado opressivas, mas que, na realidade, são expressamente feitas para agrilhoar essa liberdade. No número das leis de exceção feitas contra o clero, assinalaremos particularmente as que teriam como resultado diminuir notavelmente o número dos ministros do santuário e reduzir sempre mais os seus meios indispensáveis de ação e de existência. Os restos dos bens eclesiásticos sujeitos a mil servidões são colocados sob a dependência e o beneplácito de administradores civis. As comunidades religiosas são suprimidas ou dispersadas.
    Perseguição da Sé Apostólica
    12. A respeito da Sé Apostólica e do Pontífice romano, a inimizade desses sectários tem redobrado de intensidade. Depois de, sob falsos pretextos, haverem esbulhado o Papa da sua soberania temporal, garantia necessária da sua liberdade e dos seus direitos, reduziram-no a uma situação simultaneamente iníqua e intolerável, até haverem enfim, nestes últimos tempos, os fautores dessas seitas chegado ao ponto que desde muito tempo era o escopo dos seus secretos desígnios, a saber: proclamar chegado o momento de suprimir o poder sagrado dos Pontífices romanos e de destruir inteiramente esse Papado que é de instituição divina. Para por fora de dúvida a existência de um tal plano, à míngua de outras provas bastaria invocar o testemunho de homens que pertenceram à seita, e cuja maioria, quer no passado, quer em época mais recente, têm atestado como certa a vontade em que estão os mações de perseguirem o catolicismo com inimizade exclusiva e implacável, com a firme resolução de só pararem depois de haverem arruinado completamente todas as instituições religiosas estabelecidas pelos Papas. – Se nem todos os membros da seita são obrigados a abjurar explicitamente o catolicismo, esta exceção, longe de prejudicar o plano geral da Maçonaria, serve-lhe antes aos interesses. Permite-lhe primeiro enganar mais facilmente as pessoas simples e sem desconfiança, e torna acessível a um maior número a admissão na seita. Ademais, abrindo suas fileiras a adeptos que a elas vêm de religiões as mais diversas, eles se tornam mais capazes de acreditar o grande erro do tempo presente, que consiste em relegar para a categoria das coisas indiferentes o cuidado da religião, e em colocar em pé de igualdade todas as formas religiosas. Ora, por si só, esse princípio basta para arruinar todas as religiões, e particularmente a religião católica, porquanto, sendo a única verdadeira, não pode ela, sem sofrer a última das injúrias e das injustiças, tolerar lhe sejam igualadas as outras religiões.
    Negação dos princípios fundamentais
    13. Vão ainda mais longe os naturalistas. Audaciosamente embrenhados na trilha do erro sobre as questões mais importantes, são arrastados e como que precipitados pela lógica até conseqüências mais extremas dos seus princípios, seja por causa da fraqueza da natureza humana, seja pelo justo castigo com que Deus lhes fere o orgulho. Daí, se não mais guardarem eles na sua integridade e na sua certeza nem mesmo as verdades acessíveis à simples luz da razão natural, tais como são seguramente a existência de Deus, a espiritualidade e a imortalidade da alma. Enveredando por essa nova trilha de erro, a seita dos mações não tem escapado a esses escolhos. Com efeito, embora, tomada em seu conjunto, a seita faça profissão de crer na existência de Deus, o testemunho dos seus próprios membros estabelece que essa crença não é, para cada um deles individualmente, objeto de assentimento firme e de certeza inabalável. Eles não dissimulam que a questão de Deus é entre eles causa de grande dissentimentos. Está mesmo provado que há pouco tempo se travou entre eles séria controvérsia a este respeito. De fato, a seita deixa aos iniciados liberdade inteira de pronunciar-se em tal ou tal sentido, quer para afirmar a existência de Deus, quer para negá-la e os que negam resolutamente esse dogma são tão bem recebidos à iniciação como os que, de certo modo, o admitem ainda, mas desnaturando-o, com os panteístas, cujo erro consiste justamente em, embora retendo do ser divino não se sabe que absurdas aparências, fazer desaparecer aquilo que há de essencial na verdade da sua existência. Ora, quando esse fundamento necessário é destruído ou sequer abalado, por si mesmo resulta vacilarem na razão humana os outros princípios da ordem natural, e não saber ela mais a que se ater, nem sobre a criação do mundo por um ato livre e soberano do Criador, nem sobre o governo da Providência, nem sobre a sobrevivência da alma e a realidade de uma vida futura e imortal que sucede à vida presente.
    Corrupção dos costumes
    14. O desmoronamento das verdades que são a base da ordem natural e que tanto importam à conduta racional e prática da vida, terá repercussão sobre os costumes privados e públicos. – Passemos em silêncio essas virtudes sobrenaturais que, a não ser por um dom especial de Deus, ninguém pode nem praticar nem adquirir; essas virtudes de que é impossível achar qualquer vestígio nos que fazem profissão de ignorar desdenhosamente a redenção do gênero humano, a graça, os sacramentos, a felicidade futura a conquistar no céu. – Falamos simplesmente dos deveres que resultam dos princípios da honestidade natural. Um Deus que criou o mundo e o governa pela sua Providência; uma lei eterna cujas prescrições ordenam respeitar a ordem da natureza e proíbem perturbá-la; um fim último colocado para a alma numa região superior às coisas humanas e para além desta hospedaria terrestre; eis as fontes, eis os princípios de toda justiça e honestidade. Fazei-os desaparecer (e é esta a pretensão dos naturalistas e dos mações), e impossível será saber em que é que consiste a ciência do justo e do injusto, ou em que é que ela se apoia. Quanto à moral, a única coisa que achou indulgência perante os membros da seita maçônica, e na qual eles querem que a juventude seja instruída com cuidado, é aquela a que eles chamam “moral cívica – moral independente – moral livre” – noutros termos, moral que não dá lugar algum às idéias religiosas. Ora, o quanto uma tal moral é insuficiente, até que ponto carece de solidez e verga ao sopro das paixões, pode-se vê-lo bastante pelos tristes resultados que ela já tem dado. Com efeito, onde quer que, depois de tomar o lugar da moral cristã, ela começou a reinar com mais liberdade, viu-se prontamente deperecerem a probidade e a integridade dos costumes, crescerem e se fortificarem as opiniões mais monstruosas, e a audácia dos crimes transbordar por toda parte. Esses males provocam hoje em dia queixas e lamentações universais, às quais fazem eco às vezes bom número daqueles mesmos que, muito a contragosto, são forçados a prestar homenagem à evidência da verdade.
    15. Além disso, tendo sido a natureza humana viciada pelo pecado original e havendo-se, por causa disso, tornado muito mais disposta ao vício do que à virtude, a honestidade é absolutamente impossível se os movimentos desordenados da alma não forem reprimidos e se os apetites não obedecerem à razão. Nesse conflito, muitas vezes é forçoso desprezar os interesses terrenos e resolver-se aos trabalhos mais duros e ao sofrimento, para que a razão vitoriosa fique de posse do seu principado. Mas, não emprestando nenhuma fé à revelação que recebemos de Deus, os naturalistas e os mações negam que o pai do gênero humano tenha pecado e, por conseguinte, que as forças do livre arbítrio estejam de algum modo “debilitadas ou inclinadas para o mal” (Conc. Trid. Sess. VI, De Justif., c. I). Muito pelo contrário, exageram o poder e a excelência da natureza e, colocando unicamente nela o princípio e a regra da justiça, não podem sequer conceber a necessidade de fazer constantes esforços e de desenvolver uma grandíssima coragem para comprimir as revoltas da natureza e impor silêncio aos seus apetites. Por isso, vemos multiplicar e pôr ao alcance de todos os homens tudo o que lhes pode lisonjear as paixões. Jornais e brochuras de onde a reserva e o pudor são banidos; representações teatrais cuja licença excede os limites; obras artísticas em que se ostentam, com um cinismo revoltante, os princípios disso a que hoje em dia se chama de realismo; invenções engenhosas destinadas a aumentar as delicadezas e os gozos da vida; numa palavra, tudo é posto em obra para satisfazer o amor do prazer, com o qual acaba se ponde de acordo a virtude adormecida. Seguramente, são culpados, mas ao mesmo tempo são conseqüentes consigo mesmos, aqueles que, suprimindo a esperança dos bens futuros, rebaixam a felicidade ao nível das coisas perecíveis, a mais baixo mesmo do que os horizontes terrenos. Em abono dessas asserções, fácil seria aduzir fatos certos, posto que incríveis em aparência. De feito, não obedecendo ninguém com tanto servilismo a esses hábeis e astutos personagens como aqueles cuja coragem se enervou e quebrou na escravidão das paixões, têm-se achado na Maçonaria sectários para sustentarem que era preciso sistematicamente empregar todos os meios de saturar a multidão de licenças e vícios, bem certos de que com essas condições ela estaria toda nas mãos deles e poderia servir de instrumento ao cumprimento dos seus projetos mais audaciosos.
    Conseqüências na vida doméstica
    16. Relativamente à sociedade doméstica, eis aqui a que se resume o ensino dos naturalistas. O matrimônio é uma mera variedade da espécie de contratos; pode, pois, ser legitimamente dissolvido à vontade dos contratantes. Os chefes do governo têm poder sobre o vínculo conjugal. Na educação dos filhos, não há nada a lhes ensinar metodicamente nem a lhes prescrever em matéria de religião. A cada um deles compete, quando estiver em idade, escolher a religião que lhes aprouver. – Ora, não somente os mações aderem inteiramente a estes princípios, mas se aplicam a fazê-los passar aos costumes e às instituições. Já, em muitos países, mesmo católicos, está estabelecido que, fora do casamento civil, não há união legítima. Noutros lugares, a lei autoriza o divórcio, que outros povos se aprestam a introduzir na sua legislação o mais depressa possível. Todas essas medidas apressam a realização próxima do projeto de alterar a essência do matrimônio e de reduzi-lo a não passar de uma união instável, efêmera, nascida do capricho de um instante, e podendo ser dissolvida quando esse capricho mudar. A seita concentra também todas as suas energias e todos os seus esforços em se apoderar da educação da juventude. Os mações esperam poder facilmente formar de acordo com suas idéias essa idade tão tenra, e dobrar-lhe a flexibilidade no sentido que eles quiserem, nada devendo ser mais eficaz do que isso para preparar à sociedade civil uma raça de cidadãos tal como eles sonha dar-lhe. É por isso que, na educação e na instrução das crianças, não querem eles tolerar os ministros da Igreja, nem como censores, nem como professores. Já em vários países eles conseguiram fazer confiar exclusivamente a leigos a educação da juventude, como também proscrever totalmente do ensino da moral os grandes e santos deverem que unem o homem a Deus.
    Conseqüências políticas
    17. Vêm em seguida os dogmas da ciência política. Eis aqui quais são nesta matéria as teses dos naturalistas: os homens são iguais em direitos, todos, e sob todos os pontos de vista são de igual condições. Sendo todos livres por natureza, nenhum deles tem o direito de mandar a um de seus semelhantes, e é fazer violência aos homens pretender submetê-los a uma autoridade qualquer, a menos que essa autoridade proceda deles mesmos. Todo poder está no povo livre; os que exercem o mando só são detentores pelo mandato ou pela concessão do povo, de tal sorte que, se a vontade popular mandar, há que destituir da sua autoridade os chefes do Estado, mesmo contra a vontade deles. A fonte de todos os direitos e de todas as funções civis reside quer na multidão, quer no poder que rege o Estado, mas quando este foi constituído de acordo com os novos princípios. Além disto, deve o Estado ser ateu. De feito, ele não acha nas diversas formas religiosas razão alguma para preferir uma à outra; portanto, todas devem ser postas em pé de igualdade.
    18. Ora, que essas doutrinas sejam professadas pelos mações, que tal seja para eles o ideal segundo o qual entendem constituir as sociedades, isto é quase sobejamente evidente para precisar ser provado. Já há muito tempo que eles trabalham abertamente para realizá-lo, empregando nisso todas as suas forças e todos os seus recursos. Abrem assim o caminho a outros sectários numerosos e mais audaciosos, que se mantêm prontos a tirar desses falsos princípios conclusões ainda mais detestáveis, a saber, a repartição igual e a comunidade dos bens entre todos os cidadãos, depois que toda distinção de categoria e de fortuna tiver sido abolida.
    Resumo dos erros
    19. Os fatos que acabamos de resumir põem em luz suficiente a constituição íntima dos mações e mostram claramente por que estrada eles se encaminham para a sua meta. Os seus dogmas principais estão em desacordo tão completo e tão manifesto com a razão, que nada se pode imaginar mais perverso. Realmente, querer destruir a religião e a Igreja estabelecidas pelo próprio Deus e por ele asseguradas de uma perpétua proteção, para restabelecer entre nós, após dezoito séculos, os costumes e as instituições dos pagãos, não é o cúmulo da loucura e da mais audaciosa impiedade? Mas o que não é nem menos horrível nem mais suportável é ver repudiar os benefícios misericordiosamente adquiridos por Jesus Cristo, primeiro para os indivíduos e depois para os homens agrupados em famílias e em nações: benefícios que, no testemunho dos próprios inimigos do cristianismo, são do mais alto preço. De certo, em plano tão insensato e tão criminoso bem lícito é reconhecer o ódio implacável de que Satanás está animado para com Jesus Cristo, e a sua paixão de vingança. O outro intento para cuja realização os mações empregam todos os seus esforços consiste em destruir os fundamentos principais da justiça e da honestidade. Com isso, fazem-se eles auxiliares daqueles que quereriam que, a exemplo do animal, não tivesse o homem outra regra de ações a não serem os seus desejos. Este intento não tende a nada menos do que a desonrar o gênero humano e a precipitá-lo ignominiosamente na sua perdição.
    20. O mal aumenta com todos os perigos que ameaçam a sociedade doméstica e a sociedade civil. Conforme expusemos alhures, todos os povos, todos os séculos concordam em reconhecer no matrimônio algo de sagrado e de religioso, e a lei divina tem provido a que as uniões conjugais não possam ser dissolvidas. Mas, se elas se tornarem puramente profanas, se lícito for rompê-las ao gosto dos contraentes, logo a constituição da família será presa da perturbação e da confusão; as mulheres serão descoroadas da sua dignidade; toda a proteção e toda segurança desaparecerão para os filhos e para os seus interesses.
    21.Quanto à pretensão de fazer o Estado completamente alheio à religião e podendo administrar os negócios públicos sem levar em conta a Deus mais do que se ele não existisse, é uma temeridade sem exemplo, mesmo entre os pagãos. Estes traziam tão profundamente gravada no mais íntimo de suas almas não somente uma idéia vaga dos deuses, mas a necessidade social da religião, que, no senso deles, mais fácil seria a uma cidade manter-se de pé sem estar apoiada no solo do que privada de Deus. De fato, a sociedade do gênero humano, para a qual a natureza nos criou, foi constituída por Deus, autor da natureza. Dele, como princípio e como fonte, promanam na sua força e na sua perenidade os benefícios inúmeros com que ela nos enriquece. Por isto, assim como a voz da natureza lembra a cada homem particular a obrigação em que está de oferecer a Deus o culto de uma piedosa gratidão porque a Ele é que somos devedores da vida e dos bens que a acompanham, dever semelhante se impõe aos povos e às sociedade. – Daí resulta com a última evidência que os que querem quebrar toda relação entre a sociedade civil e os deveres da religião não cometem só uma injustiça, mas, pelo seu procedimento, provam a sua ignorância e inépcia. Efetivamente, é pela vontade de Deus que os homens nascem para ser reunidos e para viver em sociedade; a autoridade é o vínculo necessário à manutenção da sociedade civil, de tal sorte que, quebrado esse vínculo, ela se dissolve fatal e imediatamente. A autoridade tem, pois, por autor o mesmo ser que criou a sociedade. Por isto, seja qual for aquele em cujas mãos o poder reside, ele é o ministro de Deus. Por conseguinte, na medida em que o exigem o fim e a natureza da sociedade humana, cumpre obedecer ao poder legítimo que manda coisas justas, como à própria autoridade de Deus que governa tudo; e nada é mais contrário à verdade do que sustentar que da vontade do povo depende recusar essa obediência quando lhes aprouver.
    22. Do mesmo modo, se considerarmos que todos os homens são da mesma raça e da mesma natureza e que devem todos atingir o mesmo fim último, e se olharmos aos deveres e aos direitos que decorrem dessa comunidade de origem e de destino, não é duvidoso que eles sejam iguais. Mas, como nem todos eles têm os mesmos recursos de inteligência, e como diferem uns dos outros, seja pelas faculdades do espírito, seja pelas energias físicas: como, enfim, existem entre eles mil distinções de costumes, de gostos, de caracteres, nada repugna tanto à razão como pretender reduzi-los todos à mesma medida e introduzir nas instituições da vida civil uma igualdade rigorosa e matemática. Com efeito, do mesmo modo que a perfeita constituição do corpo humano resulta da união e do conjunto dos membros, que não têm nem as mesmas forças nem as mesmas funções, mas cuja feliz associação e concurso harmonioso dão a todo o organismo a sua beleza plástica, a sua força e a sua aptidão para prestar os serviços necessários, assim também, no seio da sociedade humana, acha-se uma variedade quase infinita de partes dissemelhantes. Se elas fossem todas iguais entre si e livres cada uma por sua conta de agir a seu talante, nada seria mais disforme do que tal sociedade. Pelo contrário, se, por uma sábia hierarquia dos merecimentos, dos gostos, das aptidões, cada uma delas concorre para o bem geral, vedes erguer-vos diante de vós a imagem de uma sociedade bem ordenada e conforme à natureza.
    Perigos para os Estados
    23. Os maléficos erros que acabamos de relembrar ameaçam os Estados com os perigos mais temíveis. De feito, suprimi o temor de Deus o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; daí livre curso e incentivo à mania das revoluções; largai a brida às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas; e a seita dos mações não tem o direito de se dizer alheia aos atentados delas, de vez que lhes favorece os desígnios e, no terreno dos princípios, está inteiramente de acordo com elas. Se esses princípios não produzem imediatamente e em toda parte as suas conseqüências extremas, não é nem à disciplina da sita nem à vontade dos sectários que cumpre atribuí-lo; mas primeiramente à virtude dessa religião divina que não pode ser aniquilada, e depois também à ação dos homens que, formando a parte mais sã das nações, recusam suportar o jugo das sociedades secretas, e lutam com coragem contra as insensatas empresas delas.
    24. E oxalá que todos, julgando a árvore pelos seus frutos, soubessem reconhecer o germe e o princípio dos males que nos acabrunham, dos perigos que nos ameaçam! Lidamos com um inimigo astuto e fecundo em artifícios. Ele prima em fazer cócegas agradavelmente nos ouvidos dos príncipes e dos povos; tem sabido prender uns e outros pela doçura de suas máximas e pelo engodo das suas lisonjas. – Os príncipes? Têm –se os mações insinuado no favor deles sob a máscara da amizade, para fazerem deles uns aliados e uns poderosos auxiliadores, com a ajuda dos quais oprimissem mais seguramente os católicos. A fim de aguilhoar mais vivamente o zelo desses altos personagens, eles perseguem a Igreja com calúnias impudentes. É assim que a acusam de invejar o poder dos soberanos e de lhes contestar os direitos. Seguros, por essa política, da impunidade da sua audácia, eles começaram a gozar de um grande crédito sobre os governantes. Aliás, mantêm-se sempre prontos a abalar os fundamentos dos impérios, a perseguir, a denunciar e mesmo a expulsar os príncipes, todas as vezes que estes parecem usar do poder diversamente do que exige a seita. – Os povos? Eles zombam deles adulando-os por processos semelhantes. Têm sempre na boca os temos “liberdade” e “prosperidade pública”. A crê-los, foi a Igreja, foram os soberanos que sempre fizeram obstáculo a que as massas fossem arrancadas a uma servidão injusta, e libertadas da miséria. Têm seduzido o povo por essa linguagem falaz, e, excitando nele a sede das mudanças, têm-no lançado ao assalto dos dois poderes, eclesiástico e civil. Todavia, a realidade das vantagens esperadas fica sempre abaixo da imaginação e dos seus desejos. Bem longe de se haver tornado mais feliz, o povo, esmagado por uma opressão e uma miséria crescentes, vê-se ainda destituído das consolações que com tanta facilidade e abundância poderia achar nas crenças e práticas da religião cristã. Quando os homens atacam a ordem providencialmente estabelecida, por uma justa punição do seu orgulho acham, muitas vezes, a aflição e a ruína em lugar da fortuna próspera com que temerariamente haviam contado para a satisfação de todos os seus desejos.
    Igreja e Estado
    25. Quanto à Igreja, se acima de tudo ela ordena aos homens obedecerem a Deus, soberano Senhor do universo, far-se-ia contra ela um juízo calunioso se se acreditasse ser ela invejosa do poder civil ou cogitar de se arrogar os direitos dos príncipes. Longe disto. Ela coloca sob a sanção do dever e da consciência a obrigação de dar ao poder civil aquilo que lhe é legitimamente devido. Se ela faz emanar do próprio Deus o direito de mandar, daí resulta para a autoridade um acréscimo considerável de dignidade e uma facilidade maior de confiar a si a obediência, o respeito e a boa vontade dos cidadãos. Aliás, sempre amiga da paz, é ela quem entretém a concórdia, abraçando todos os homens na ternura da sua caridade materna. Unicamente atenta a promover o bem dos mortais, não se cansa de lembrar que se deve sempre temperar a justiça pela clemência, o mando pela equidade, as leis pela moderação; que o direito de cada um é inviolável; que é um dever trabalhar para a manutenção da ordem e da tranqüilidade geral, e em toda a medida do possível, pela caridade privada e pública, vir em auxílio dos sofrimentos dos infelizes. Mas, para empregar muito a propósito as palavras de Santo Agostinho, eles crêem ou procuram fazer crer que a doutrina cristã é incompatível com o bem do Estado, porque querem fundar o Estado não na solidez das virtudes, mas na impunidade dos vícios (Epist. 137 ad Volusianum, c. V, n. 20). Se tudo isso fosse mais bem conhecido, príncipes e povos dariam prova de sabedoria política e agiriam conformemente às exigências da salvação geral, unindo-se à Igreja para resistir aos ataques dos mações, ao invés de se unirem aos mações para combater a Igreja.
    Em busca de remédios
    26. Suceda o que suceder, o Nosso dever é aplicar-Nos a achar remédios proporcionados a um mal tão intenso e cujas devastações são apenas sobejamente extensas. Bem o sabemos: a nossa melhor e mais sólida esperança de cura está na virtude dessa religião divina que os mações odeiam tanto mais quanto mais a temem. Sumamente importa, pois, fazer ela o ponto central da resistência contra o inimigo comum. Por isso, todos os decretos emitidos pelos Pontífices romanos, Nossos predecessores, em mira a paralisar os esforços e as tentativas da seita maçônica; todas as sentenças por eles pronunciadas para desviar os homens de filiar-se a essa seita ou para determiná-los a sair dela, entendemos ratificá-los de novo, tanto em geral como em particular. Cheio de confiança a esse respeito, na boa vontade dos cristãos, em nome da sal salvação eterna lhes suplicamos e pedimos terem para si como uma obrigação sagrada de consciência nunca se afastarem, nem sequer de uma linha, das prescrições promulgadas a esse respeito pela Sé Apostólica.
    27. Quanto a Vós, Veneráveis Irmãos, rogamo-Vos, conjuramo-Vos a unirdes Vossos esforços aos Nossos, e empregardes todos o Vosso zelo em fazer desaparecer o contágio impuro do veneno que circula nas veias da sociedade e a infeta toda. Trata-se para Vós de promover a glória de Deus e a salvação do próximo. Combatendo por tão grande causas, nem a coragem nem a força Vos hão de falhar.
    Arrancar as máscaras
    28. Pertence-Vos determinar, na Vossa sabedoria, por que meios mais eficazes podereis triunfar das dificuldades e obstáculos que se levantarem contra Vós. – Porém, já que a autoridade inerente ao Nosso múnus Nos impõe o dever de Vos traçar por Nós mesmo a linha de conduta que consideramos a melhor, dir-Vos-emos: Em primeiro lugar, arrancai à Maçonaria a máscara com que ela se cobre, e fazei-a ver tal qual é. Em segundo lugar, por Vossos discursos e por Cartas pastorais especialmente consagradas a esta questão, instruí Vossos povos; fazei-lhes conhecer os artifícios empregados por essas seitas para seduzir os homens e atraí-los às suas fileiras, mostra-lhes a perversidade das suas doutrinas e a infâmia dos seus atos. Lembrai-lhes que, em virtude das sentenças várias vezes proferidas pelos Nossos predecessores, nenhum católico, se quiser permanecer digno do seu nome e ter da sua salvação o cuidado que ela merece, sob qualquer pretexto, pode filiar-se à seita dos mações. Que ninguém, pois, se deixe enganar por falsas aparências de honestidade. Algumas pessoas, com efeito, podem crer que, nos projetos dos mações, não há nada formalmente contrário à santidade da religião e dos costumes. Todavia, sendo condenado pela moral o princípio fundamental que é como que a alma da seita, não pode ser permitido aliar-se a ela, nem auxiliá-la de qualquer modo.
    Instrução religiosa
    29. Em seguida, com o auxílio de instruções e exortações freqüentes, importa fazer com que as massas adquiram conhecimento da religião. Neste intuito, aconselhamos muito expordes, seja por escrito, seja de viva voz e em discursos ad hoc, os elementos dos princípios sagrados que constituem a filosofia cristão. Esta última recomendação tem sobretudo por fim curar, por uma ciência de bom quilate, as doenças intelectuais dos homens, e premuni-los conjuntamente contra as formas múltiplas do erro e contra as numerosas seduções do vício, mormente num tempo em que a licença dos escritos corre parelhas com uma insaciável avidez de aprender. Para realizá-lo, tereis antes de tudo o auxílio e a colaboração do Vosso clero, se derdes todos os Vossos desvelos a bem formá-lo e a mantê-lo na perfeição da disciplina eclesiástica e na ciência das sagradas letras.
    Todavia, uma causa tão bela e de tão alta importância chama ainda em seu socorro a dedicação inteligente dos leigos que unem os bons costumes e a instrução ao amor da religião e da pátria. Ponde em comum, Veneráveis Irmãos, as forças dessas duas ordens, e daí todos os Vossos desvelos a que os homens conheçam a funda a Igreja Católica e a amem de todo seu coração. Porque, quanto mais esse conhecimento e esse amor cresceram nas almas, tanto mais aversão se conceberá pelas Sociedades secretas, tanto mais solicitude se terá por fugir delas.
    A Ordem Terceira de S. Francisco
    30. Propositadamente aproveitamos o novo ensejo que nos é oferecido para insistir sobre a recomendação por Nós já feita em favor da Ordem Terceira de S. Francisco, a cuja disciplina aduzimos prudentes temperamentos. Cumpre por um grande zelo em propagá-la e firmá-la. De feito, tal como foi estabelecida pelo seu autor, ela consiste toda nisto: atrair os homens ao amor de Jesus Cristo, ao amor da Igreja, à prática das virtudes cristãs. Pode ela, pois, prestar grandes serviços em ajudar a vencer o contágio dessas seitas detestáveis. Faça, pois, essa santa Associação todos os dias novos progressos. Entre as numerosas vantagens que se podem esperar dela, uma há que prima sobre todas as outras: essa Associação é uma verdadeira escola de Liberdade, de Fraternidade, de Igualdade, não segundo a maneira absurda como os mações entendem estas coisas, porém tais como com elas Jesus Cristo quis enriquecer o gênero humano, e como S. Francisco pôs em prática. Falamos, pois, aqui da liberdade dos filhos de Deus, em nome da qual recusamos obedecer a senhores iníquos que se chamam Satanás e as más paixões. Falamos da fraternidade que Nos prende a Deus como ao Criador e Pai de todos os homens. Falamos da igualdade que, estabelecida sobre os fundamentos da justiça e da caridade, não sonha com suprimir toda a distinção entre os homens, mas excele em fazer da variedade das condições e dos deveres da vida uma harmonia admirável e uma espécie de concerto maravilhoso com que naturalmente aproveitam os interesses e a dignidade da vida civil.
    Grêmios e Confrarias
    31. Em terceiro lugar, uma instituição devida à sabedoria de nossos pais e momentaneamente interrompida pelo curso dos tempos poderia, na época em que estamos, tornar a ser o tipo e a forma de criações análogas. Queremos falar daquelas corporações operárias destinadas a proteger, sob a tutela da religião, os interesses do trabalho e os costumes dos trabalhadores. Se a pedra de toque de uma longa experiência tinha feito os nossos antepassados apreciarem a utilidade dessas associações, talvez a nossa idade tirasse delas maiores frutos, tantos recursos preciosos elas oferecem para combater com êxito e para esmagar o poder das seitas. Aqueles que só escapam à miséria à custa do labor de suas mãos, ao mesmo tempo que, pela sua condição, são sumamente dignos da caridosa assistência dos seus semelhantes, são também os mais expostos a ser enganados pelas seduções e astúcias dos corifeus da mentira. Mister se faz, pois, ajudá-los com grande habilidade, e abrir-lhes as fileiras de associações honestas, para impedi-los de ser alistados nas más. Em conseqüência, e para a salvação do povo, ardentemente desejamos ver se restabelecerem, sob os auspícios e patrocínio dos bispos, essas corporações apropriadas às necessidades do tempo presente. Não é para Nós medíocre alegria o já termos visto constituírem-se em vários lugares associações desse gênero, bem como Sociedades patronais, sendo o fim de umas e de outras auxiliar a honesta classe dos proletários, assegurar-lhes às famílias e aos filhos o benefício de um patrocínio tutelar, fornecer-lhes os meios de conservar, com bons costumes, o conhecimento da religião e o amor da piedade.
    Conferências de S. Vicente de Paulo
    32. Não poderíamos aqui passar em silêncio uma Sociedade que tem dado tantos exemplos admiráveis e que tanto tem merecido das classes populares: queremos falar daquela que tomou o nome de seu pai, S. Vicente de Paulo. Conhecem-se bastante as obras realizadas por essa Sociedade e o fim que ela se propõe. Os esforços dos seus membros tendem unicamente a aplicar-se, por uma caridosa iniciativa, ao socorro dos pobres e dos infelizes, o que eles fazem com maravilhosa sagacidade e não menos admirável modéstia. Porém, quanto mais essa Sociedade oculta o bem que opera, tanto mais apta está a praticar a caridade cristã e a aliviar as misérias dos homens.
    Cuidado com a juventude
    33. Em quarto lugar, a fim de mais facilmente alcançarmos a meta dos nossos desejos, recomendamos com nova insistência à Vossa fé e à Vossa vigilância a juventude, que é a esperança da sociedade. – Aplicai à formação dela a maior parte das vossas solicitudes pastorais. Quaisquer que já possam ter sido a este respeito o Vosso zelo e a Vossa previdência, crede que nunca fareis o bastante para subtrair a juventude às escolas e aos mestres junto aos quais estaria ela exposta a respirar o sopro peçonhento das seitas. Por entre as prescrições da doutrina cristã, há uma sobre a qual deverão insistir os pais, os pios educadores, os curas, sob o impulso de seus bispos. Queremos falar da necessidade de lhes premunir os filhos ou os alunos contra essas Sociedades criminosas, ensinando-os cedo a desconfiar dos artifícios pérfidos e variados com o auxílio dos quais seus prosélitos procuram enlaçar os homens. Os que têm encargo de preparar os jovens para receber os sacramentos como convém, agiriam sabiamente se induzissem cada um deles a tomar a firme resolução de não se agregar a nenhuma Sociedade sem ciência dos pais, ou sem haverem consultado antes seu cura ou seu confessor.
    Recurso à oração
    34. De resto, sabemos muito bem que nossos comuns labores para arrancar do campo do Senhor essas sementes perniciosas seriam totalmente impotentes se, do alto do céu, o Senhor da vinha não secundasse os nossos esforços. Necessário é, pois, lhe implorarmos a assistência e o socorro com grande ardor e por solicitações reiteradas, proporcionadas à necessidade das circunstâncias e à intensidade do perigo. Ufana dos seus sucessos precedentes, a seita dos mações levanta insolentemente a cabeça, e sua audácia parece já não conhecer limites. Ligados uns aos outros pelo vínculo de uma federação criminosa e dos seus projetos ocultos, prestam-se esses adeptos mútuo apoio e se provocam entre si a ousar e a fazer o mal. A um ataque tão violento deve responder uma defesa enérgica. Unam-se, pois, também as pessoas de bem, e formem uma imensa coligação de oração e de esforços. Em conseqüência, pedimos-lhes fazerem entre si, pela concórdia dos espíritos e dos corações, uma coesão que as torne invencíveis contra os assaltos dos sectários. Além disso, estendam elas para Deus mãos súplices e esforcem-se seus gemidos por obter a prosperidade e os progressos perseverantes do cristianismo, a tranqüila fruição, para a Igreja, da liberdade necessária, o retorno dos transviados ao bem, o triunfo da verdade sobre o erro, da virtude sobre o vício.
    35. Roguemos à Virgem Maria, Mãe de Deus, se faça nossa auxiliar e nossa intérprete. Vitoriosa de Satanás desde o primeiro instante da sua conceição, desenvolva ela o seu poder contra as seitas reprovadas que tão evidentemente fazem reviver entre nós o espírito de revolta, a incorrigível perfídia e a astúcia do demônio. Chamemos em nosso auxílio o príncipe das Milícias celestes, S. Miguel, que precipitou nos infernos os anjos revoltados; depois S. José, o esposo da Santíssima Virgem, o celeste e tutelar padroeiro da Igreja Católica, e os grandes apóstolos S. Pedro e S. Paulo, esses infatigáveis semeadores e esses campeões invencíveis da fé católica. Graças à proteção deles e à perseverança de todos os fiéis na oração, temos a confiança de que Deus se dignará de enviar um socorro oportuno e misericordioso ao gênero humano exposto a tamanho perigo.
    Nesse ínterim, como penhor dos dons celestes e como testemunho da Nossa benevolência, do fundo do coração Vos enviamos a benção apostólica, a Vós, Veneráveis Irmãos, bem como ao clero e aos povos confiados à Vossa solicitude.
    Dado em Roma, em S. Pedro, a 20 de Abril de 1884, sétimo ano do nosso Pontificado.
    LEÃO XIII, PAPA.

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  51. Manoel,

    Você considera a mesma coisa um maçom estar assistindo uma Missa e uma Missa ser celebrada em homenagem/agradecimento/comemoração ao dia do maçom (com direito aos símbolos da maçonaria no altar e procissão dos maçons paramentados)?
    É óbvio que não se pode impedir ninguém de assistir a uma Missa, nem ninguém espera por isso. Quer compreender melhor a diferença? Vamos substituir “maçom” por “prostituta”. A Igreja não proíbe que uma prostituta assista à Missa, mas nenhum católico em sã consciência aprovaria uma Missa celebrada em comemoração ao “dia da prostituição”. Entendeu agora?

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  52. José Carlos,

    Não duvido que a maçonaria tenha chegado ao Brasil através de sacerdotes. Esse celebrante aí por exemplo eu suponho que seja sacerdote. Os padres da TL são hereges e comunistas e continuam padres, Lutero antes de iniciar a revolução protestante era membro da Igreja, Judas Iscariotes foi discípulo de Cristo, Satanás foi um anjo do Céu. Acho que já está bom de exemplos, não é? Não é porque alguém oficialmente pertence ou pertenceu à Igreja que suas ações estão de acordo com a doutrina.
    Já que você é maçom, pegue o que diz a maçonaria e o que ensina a Igreja (me refiro à doutrina oficial, não a homilias de certos padres, nem a novidades teológicas) e veja se é a mesma coisa. Você vai ver que não é (se é que já não viu). A maçonaria é anticlerical e isso é óbvio. Muita coisa pode ser dita sobre o assunto, mas fiquemos apenas com uma: Jesus Cristo (que é Deus) não fundou uma fraternidade secreta, ele fundou uma Igreja. Se você não crê nisso, não pode se considerar católico com honestidade.

    Que Deus tenha misericórdia de nós (inclusive de você).

    OBS: Historicamente essa ligação entre os templários e a maçonaria só existe em escritos de maçons, não há comprovação histórica. Você pode até acreditar nisso, mas não venha querer imputar ignorância a quem não acredita.

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  53. Ana você é ótima….
    José Carlos, a maçonaria sempre se infiltrou na Igreja para destruí-la…. não venha com esse papinho de que ela construiu catedrais e que muitos padres são maçons…O objetivo sempre foi acabar com a Igreja.
    Outra coisa…..você não é católico e maçom…isso não existe…..você é somente maçom, algo diabólico e eterno inimigo de Jesus Cristo.

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  54. Prezados amigos, tenho me eximido de fazer comentários, mas há certos momentos em que o sangue ferve, não só com o teor das matérias, mas com alguns comentários dos arautos da ignorância. Primeiro, muito me admira uma pessoa se dizer católica e maçom ao mesmo tempo. Ora, será que esse indivíduo nunca leu isso:

    “Lembrai-lhes que, em virtude das sentenças várias vezes proferidas pelos Nossos predecessores, nenhum católico, se quiser permanecer digno do seu nome e ter da sua salvação o cuidado que ela merece, sob qualquer pretexto, pode filiar-se à seita dos mações. Que ninguém, pois, se deixe enganar por falsas aparências de honestidade. Algumas pessoas, com efeito, podem crer que, nos projetos dos mações, não há nada formalmente contrário à santidade da religião e dos costumes. Todavia, sendo condenado pela moral o princípio fundamental que é como que a alma da seita, não pode ser permitido aliar-se a ela, nem auxiliá-la de qualquer modo.” (Leão XIII, Papa, Humanum Genus, 28)

    Ah, já sei, certamente tal indivíduo estava entretido com as fábulas de sua lojinha. Mas eis que até aí o senhor, caro José, que deveria valorar o próprio nome e seguir o exemplo do grande São José, se mostra muito inapto como “amente da história”.

    Falando sobre o gótico A. Castaing diz: “Antes das comunas, antes dos bispos, foi a própria realeza que começou a proibir o clero regular de se ocupar da construção das catedrais: “Suger, diz o monge que escreveu sua história, chamava de diversos pontos do território operários de todo tipo, pedreiros, carpinteiros, pintores, ferreiros, fundadores, ourives e lapidários renomados em sua arte(4).” Os principais destes artesãos formaram uma confraria, da qual Suger foi o primeiro grão mestre, e que tomou o nome de franco-maçonaria (pedreiros-livres) para distinguirem-se dos irmãos-pedreiros pertencentes às ordens monásticas. É bom se observar que a palavra pedreiro (maçon) significa, ainda, arquiteto, construtor em geral(5). Os vários ofícios que pretendiam remontar seus estatutos até Carlos Martel(6) se fundiram no grande conjunto, e é daí que deriva a instituição do companheirismo e do dever, existente ainda entre nossos operários. Quanto à franco-maçonaria moderna, ela é uma instituição de origem inglesa da primeira metade do século 18: marcada pelo livre pensamento dirigido contra o sentimento religioso, e, ao mesmo tempo, pela profunda ignorância dos fatos da história, caracterizada pelas fábulas bíblicas de Salomão, Hirão e o mestre Jacques, pretendidos fundadores do G.*.O.*.”

    Poderia dar mais citações, mas recomendo que o senhor leia: A conjuração Anti-cristã, de Monsenhor Henry Delassus, L’Abomination de la désolation, de Justin Fèvre, Maçonnisme et Catholicisme, de D. Sarda Y Salvany, La franc-maçonnerie, synagogue de Satan, de Mgr Léon Meurin, S.J.; e Les sociétés secrètes et la societé, de N. Deschamps. Creio que isso já bastará para o senhor, que adora história, só não sei se são aquelas dos quadrinhos ou mesmo daquelas que aparecem em revistas que os “intelectoais” do “Brazil” tanto amam.

    Quanto ao amigo Manoel, meu caro, o padre não pode proibir ninguém de entrar em uma igreja, agora, ele tem uma obrigação diante de Nosso Senhor, a de zelar pela salvação do seu rebanho. E todo maçom estando em pecado grave, excomungado, não pode comungar, muito mesmo subir ao presbitério daquela que eles devem “écraser” (esmagar) para vomitar seu lixo anti-católico. Existem uma diferença muito sutil entre acolher um indivíduo, independentemente de sua condição, e em fazer apologia ao erro desse indivíduo.

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  55. Senhores…esta estória de “automaticamente excomungados” é muito bonita, mas só valia antes da tragédia conciliar. Antes do desastre, ou se estava na Igreja, ou fora dela, onde não existe salvação. Depois, pode-se estar na Igreja, ou fora dela, onde haveria “elementos” dela, criando uma “comunhão imperfeita” da qual o “espírito” não deixa de agir para conduzir as almas ao céu…E se até o neobeato da igreja conciliar teceu loas à seita maçônica, quem somos nós para discordar?

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  56. Sr. José Carlos isso que o senhor está dizendo é mentira. O senhor talvez seja um “pedreiro livre” e por isso está tão melindrado com os comentários de autênticos católicos. Seu conhecimento sobre a Igreja com relação a essa seita do inferno, é mais resumido do que aquele tipo de “cultura” de verbete de dicionário. Vá se informar melhor sobre o que os Papas escreveram a respeito dessa seita, e qual deve ser a postura de um filho da Santa igreja Romana sobre sobre a maçonaria. Depois que o senhor aprender, certamente fará um comentário inteligente sobre o assunto. Qualquer clérigo no passado e no presente que teve a estupidez de colaborar com essa seita inimiga da Fé, como fez este padreco imbecil, seja réu do fogo do inferno pois excomungado está.

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  57. É preciso, tirar isto da nossa cabeça; de uma vez para sempre. “Eu estava viajando…” Eu não sabia…” A maçonaria está infiltrado dentro da Igreja. Pessoas da alta hierarquia da Igreja, trabalha para destrui-la.
    Toda “tragédia” do Concílio Vaticano II. Foi pranejada por homens que só visava, a destruição das bases católicas.
    Basta olhar os frutos do mesmo. Vejamos as estatísticas, elas estão aí para não deixar ninguém mentir.
    Os milhões de católicos, lá se foram para as seita. Como fica a responsabilidade dos homens da Igreja na hora da sua morte?
    Agora, uma grande parcela da Igreja. Comemora os cinquenta anos do Concílio Vaticano II. Comemorar o que? Cinquenta anos de destruição? Nossa vozes, não podem calar, nestes momentos do “poder das trevas”.
    Precisamos encher, os nossos corações de esperânça. A vitória é certa! Isso é um “pouco de tempo”. O sol voltará brilhar no horizonte novamente. Deus é infinitamente poderoso. Precisamos confiar Nele.
    Joelson Ribeiro Ramos.

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  58. ‎”A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina Luciferiana. Se Lúcifer não fosse Deus, será que Adonai {sic}, cujas ações provam sua crueldade, perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus sacerdotes o calunariam?” (Albert Pike, maçon, trecho retirado do livro: A. C. de LaRive, La femme et l’efant dans la Franc, Maçonnerie Universele, Paris, 1889, p. 588)

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  59. O CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO (Obra citada, pág. 70 a 72)

    “O Código de Direito Canônico de 27-5-1917 contém os seguintes cânones relativos à maçonaria”:

    Cân. 684: “Os fiéis fugirão das associações secretas, condenadas, sediciosas, suspeitas ou que procuram subtrair-se à legítima vigilância da Igreja”.

    Cân. 2333: “Os que dão seu próprio nome à seita maçônica ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra os legítimos poderes civis, incorrem ipso facto na excomunhão simpliciter reservata à Sé Apostólica”.

    Cân. 2336: “Os clérigos que cometeram o delito de que tratam os cânones 2334 e 2335 devem ser punidos, não somente com as penas estabelecidas nos cânones citados, mas também com a suspensão ou privação do mesmo benefício, ofício, dignidade, pensão ou encargo que possam ter na Igreja; os religiosos, pois com a privação do ofício e da voz ativa e passiva e com outras penas de acordo com suas constituições. Os clérigos e os religiosos que dão o nome à seita maçônica ou a outras associações semelhantes devem, além disso, ser denunciados à Sagrada Congregação do Santo Ofício”.

    Cân. 1399, nº 8 – são ipso facto proibidos: “Os livros que, tratando das seitas maçônicas ou de outras associações análogas, pretendem provar que, longe de serem perniciosas, elas são úteis à Igreja e à sociedade civil”.

    Ver ainda os cânones: 693; 1065; § 1 e § 2, 1240; 1241.

    “Desses cânones do Código de 1917 resulta claramente que:

    Todo aquele que se inicia na maçonaria, incorre, só por este fato, na pena de excomunhão (cân. 2335).

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  60. A linha 5 da CNBB, desde alguns anos vem realizando com a presença de bispos e sacerdotes, bem como um grupo de maçons convidados – nós comparecemos em quatro reuniões – cujo assunto principal era saber se a doutrina católica, era ou é compatível com a doutrina maçônica. Após inúmeras discussões, que duraram anos, os maçons não conseguiram obter nenhuma declaração favorável à maçonaria. Sempre esbarraram nos cânones do Vaticano, em vigor até hoje. Na última reunião, realizada no dia 13/10/l997, o tema conciabilidade entre maçonaria e igreja católica foi abandonado, e agendado: o simbolismo dos três primeiros graus, com interpretação católica e interpretação maçônica.

    Por tudo o que já foi apresentado documentadamente, preferimos concordar com o Padre Jesus Hortal:

    “Maçonaria e Igreja Católica são simplesmente inconciliáveis, com uma inconciabilidade que não depende de conjunturas históricas, nem de ações particulares, mas que é intrínseca à própria natureza de ambas as instituições”.

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  61. Em 1917, quando foi promulgado o primeiro Código de Direito Canônico, manter-se a proibição dos católicos filiarem-se à Maçonaria. Lá estava bem clara a pena de excomunhão (cânon 2335). Passaram-se mais 57 anos, e, em 1974, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (SCDF) enviou uma carta a algumas conferências Episcopais mantendo a pena do Cânon 2335 (excomunhão) para os que se inscreverem na ordem maçônica.

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  62. Prezados, quando a página da maçonaria no facebook percebeu a polêmica e viu os comentários de católicos indignados, retirou imediatamente as fotos do ar. Foi uma pena que não dei um print screen nos comentários de uma das fotos. Apareceram dois sujeitos se dizendo católicos e exaltando a maçonaria, gabando-se de serem membros dessa organização. Um deles, muito audacioso, ainda zombava de nós, afirmando algo mais ou menos assim: “vocês convivem com maçons e nem sabem… Pois fiquem sabendo que a maioria dos ministros, líderes de pastorais e pessoas engajadas nas paróquias são maçons, como este que vos fala”. Estarrecedor, não? Quando um padre amigo meu falava do problema de “infiltração maçônica” em sua paróquia, eu achava que o problema deveria ser de um ou outro fiel, algo raro. Agora vejo que subestimei a Medusa.

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  63. Alguma novidade sobre as providencias tomadas ? É inacreditável, como nenhum outro fiel tomou nenhuma providencia enquanto acontecia isto ?? Santo Deus, misericórdia !

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  64. Caro Lucas Janusckiewicz Coletta, você poderia me dizer onde a Comunidade Shalom disse que a Milicia da Imaculada foi fundada por acaso? Desde ja agradeço; Deus abençoe.

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  65. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
    E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
    E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
    Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
    Mateus 24:10-13

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  66. O bonito disso tudo minha gente é a LIBERDADE de expressão dentro da “m”issa, a IGUALDADE de todos que crêem em Deus (seja ele qual for) e o espírito de FRATERNIDADE que envolve essa festa!

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  67. Veja essa frase de um Maçom e veja se combina com a igreja. ” Satanás é aquele anjo suficientemente orgulhoso para acreditar que era Deus; corajoso o suficiente para comprar a sua independência ao preço da eterna tortura e eterno sofrimento; belo o suficiente para ter adorado a si próprio em divina luz; forte o suficiente para ainda reinar na escuridão em meio à agonia, e para ter feito um trono para si próprio desta pira inextinguível” (Eliphas Levi; 1860, Histoire de La Magie, páginas 16,17)

    http://www.oapocalipse.com/home/estudos/religiao_maconaria_o_braco_direito_do_diabo_parte_1.html

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  68. Alguem percebeu que @ queenannelodge é maçom e lá no blog dela(e) foi defender a maçonaria dizendo que não há nada de contraditório entre eles e nós e que atualmente a Igreja não tem absolutamente nada contra eles?

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  69. Segue aqui o que me perguntou o Sr. Radameques, é um artigo que havia escrito em abril mas nunca publicado sobre São Kolbe:

    Vejamos o que dizem os católicos fariseus da Canção Nova:

    “Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado ‘Milícia da Imaculada’. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia.” (http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?dia=14&mes=8. Acessado em 30/04/2012).

    E os fariseus da “Comunidade Shalon”:

    “Em 1917, movido por um incondicional amor a Maria, fundou o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. A milícia seria uma ferramenta nas mãos da Medianeira Imaculada para a conversão e santificação de muitos. No ano seguinte, 1918, foi ordenado sacerdote e voltou à sua pátria, onde foi designado para lecionar no Seminário Franciscano, em Cracóvia. Então, organizou o primeiro grupo da milícia fora da Itália” (http://www.comshalom.org/formacao/santos/maximiliano_kolbe.html, acessado em 30/04/2012).

    Veja bem qual a função de São Kolbe em fundar a MI, foi o que disse a Revista catolicismo – que teve como fundador também o Bispo de Campos:

    Segue trecho da Revista Catolicismo que informa seus leitores com a veracidade histórica:

    No ano de 1917, a maçonaria mundial celebrava o segundo centenário de sua fundação, mediante comemorações principalmente em Roma. Grupos de exaltados carbonários desfilavam pelas ruas da Cidade Eterna, empunhando bandeiras negras com a figura de satanás em atitude de esmagar São Miguel Arcanjo. Isso provocou a mais profunda indignação em Frei Maximiliano que, em contrapartida, fundou com seis de seus condiscípulos uma associação, a Milícia da Imaculada, com o fim de “converter pecadores, hereges e cismáticos, particularmente franco-maçons, e trazer todos os homens ao amor de Maria Imaculada. (http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/23F3B65E-C09F-3428-CE957B44A4F1EA0D/mes/Agosto2007).

    Mas aproveitando a oportunidade segue o ensinamento do Prof. Plinio Correia de Oliveira em sua obra magister:

    “6. Os Agentes da Revolução: A maçonaria e as demais forças secretas.
    Uma vez que estamos estudando as focas propulsoras da Revolução, convém que digamos uma palavra sobre os agentes desta.
    Não acreditamos que o mero dinamismo das paixões e dos erros dos homens possa conjugar meios tão diversos, para a consecução de um único fim, isto é, a vitória da Revolução.
    Produzir um processo tão coerente, tão continuo, como o da Revolução, através de mil vicissitudes de séculos inteiros, cheios de imprevistos de toda ordem, nos parece impossível sem a ação de gerações sucessivas de conspiradores de uma inteligência e um poder extraordinários. Pensar que sem isso a revolução teria chegado ao estado em que se encontra, é o mesmo que admitir que centenas de letras atiradas por uma janela poderiam dispor-se espontaneamente no chão, de maneira a formar uma obra qualquer, por exemplo a “ode a Satã”, de Carducci.
    As forças propulsoras da revolução tem sido manipuladas até aqui por agentes sagacíssimos, eu delas se tem servido como meios para realizar o processo revolucionário.
    De modo geral, podem qualificar-se agentes da Revolução todas as seitas, de qualquer natureza, engendradas por ela, desde seu nascedouro até nossos dias, para a difusão do pensamento ou a articulação das tramas revolucionárias. Porém a seita mestra, em torno da qual todas se articulam como simples forças auxiliares – por vezes conscientemente, e outras vezes não – é a Maçonaria, segundo claramente decorre dos documentos pontifícios, e especialmente da encíclica Humanum Genus de leão XIII, de 20 de abril de 1884.
    O êxito que até aqui tem alcançado esses conspiradores, e particularmente a maçonaria, deve-se não só ao fato de possuírem incontestável capacidade de se articularem e conspirarem, mas também ao seu lúcido conhecimento do que seja a essência profunda da Revolução e de como utilizar as leis naturais – falamos das da política, da sociologia,da psicologia, da arte, da economia, etc. – para fazer progredir a realização de seus planos.
    Neste sentido, os agentes do caos e da subversão fazem como o cientista, que em vez de agir por si só, estuda e põe em ação forças, mil vezes mais poderosas, da natureza.
    É o que, além de explicar em grande parte o êxito da Revolução, constitui importante indicação para os soldados da Contra-Revolução.”

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  70. Victor David
    agosto 24, 2012 às 6:36 pm
    Visando a maior mobilização dos que zelam pela Santa Igreja gostaria de propor que ao final da notícia existisse um modelo de carta pronta para ser encaminhanda às autoridades eclesiásticas solicitando que se tomem as devidas providências.

    Para nós, os verdadeiros católicos, esses afrontes devem ser denunciados. Por isso concordo com Victor David que se alguém puder propor um modelo de carta respeitosa e esclarecedora as autoridades competentes, seria muito caridoso. Pois nem todos temos o dom da escrita clara e compreensível. Eu mesma serei a primeira a usar o modelo para pedir providências. Obrigada.

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