Tucano chora e recebe bênção em missa do padre Marcelo Rossi.

Folha de São Paulo – Um dia depois de perder a dianteira na disputa pela Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB) chorou ao participar de uma missa do padre Marcelo Rossi. O tucano foi convidado pelo sacerdote e acompanhou a cerimônia da primeira fila do altar.

Chamada “missa de cura e libertação”, a celebração tem, tradicionalmente, forte conteúdo simbólico.

Rossi falou a Serra sobre a missa há cerca de 20 dias, durante rápido encontro na Bienal do Livro. Na ocasião, ressaltou que a missa era transmitida pela internet a “cerca de 500 mil pessoas”. Ontem, outras 15 mil acompanharam a cerimônia in loco.

“Serra, você vai ver que missa emocionante é essa”, avisou Rossi, logo no início.

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, em missa celebrada pelo padre Marcelo Rossi.
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, em missa celebrada pelo padre Marcelo Rossi.

O padre pregou sobre superação de adversidades. Durante a palavra, citou um versículo de Eclesiástico. “Não entregues tua alma à tristeza e não aflijas a ti mesmo com tuas preocupações”, disse, lendo o texto. “No mundo, querem nos derrubar com mentiras e inverdades. Aqui não”, falou em outro trecho.

Serra comungou. “Nada poderá me abalar. Nada poderá me derrotar”, dizia a música que embalou a ceia.

No fim da missa, o tucano falou. Parabenizou o padre e dom Fernando Figueiredo pelo santuário que vão inaugurar. “Eles desconhecem os limites do impossível”, disse.

Depois, chorou ao lembrar que, já no fim da vida, sua mãe recebeu uma bênção de dom Fernando. “Isso me marcou muito”. Serra recebeu água benta e saiu. “A porta está aberta para todos,” disse padre Marcelo. “Mas amigo é amigo” concluiu.

8 comentários sobre “Tucano chora e recebe bênção em missa do padre Marcelo Rossi.

  1. Gosto muito das músicas do padre Marcelo [me apedrejem] e não vejo nada de errado nisso. Porém, abomino músicas assim na Missa; principalmente quando acompanhadas de palmas e de uma certa glossolalia… Acho [achismo me apedrejem] que não deve existir esteriótipos a respeito do Sacrifício [sacrifício, me apedrejem os modernistas]; ou seja, nada de Missa de cura ou libertação, ou Missa “normal”, pois todas têm Jesus Eucarístico, e aliás, toda a Missa é de cura e de libertação, estou certo? O Santo Padre deveria ter conhecimento a respeito deste RCCismo nada litúrgico na Missa, ele deveria [quanta ousadia de minha parte!] encontrar uma maneira de proibir essas coisas! Olha, a situação tá muito ruim! Mas até aí, de extraordinário, até que o reverendo está comportado diante das Missas crioulas, sertanejas, afros e tantas outras blasfêmias de todos os tamanhos e cores… Em conclusão, o que me irrita, é dar destaque a um político [seja quem for] ainda mais em época de eleição!!!!!! Será que o reverendo não está apelando? Huuuuum, santurário hein?

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  2. Dinheiro, poder e mídia, que mais esperar do Padre Marcelo Rossi e seu bispo?

    Não obstante, o que mais me deixa indignado é o silêncio protocolar dos “católicos conservadores” das redes sociais. Quando um liberal ateu e promotor de diversas medidas para regulamentar o “aborto legal” (quando Ministro da Saúde) sobe ao altar de um padre politiqueiro, ninguém fala nada. Agora, se um candidatozinho a vereador do interior ligado a TL vai numa Missa dominical e um Padre dá bom dia, o sacerdote massacrado como se fosse o diabo em pessoa.

    Liberalismo = comunismo = iluminismo = modernismo = inimigos da tradição católica

    Leiam mais Chesterton e menos Hayek.

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  3. Quem sabe numa hora emocionante destas, sua consciência de político tenha pesado. Deus queira que todos pudessem colocar sua consciência a serviço das leis de Deus, e não houvesse tanta corrupção. Não acredito em lágrimas de emoção. Acredito que, de alguma forma saiba que a concorrência é desleal mesmo, e que na política, os que batem são cachorros grandes, que não se preocupam com valores cristãos. Vejam aí o Lula! Pregava igualdade, direitos aos pobres, ajuda, etcc. enquanto era pobre. Ao ser eleito instituiu o bolsa família, não para ajudar os pobres, mas para garantir votos nas eleições. Aproveitou-se disto, e a ampliou, na época em que quis eleger a Dilma, e continuará posando de grande benemérito enquanto o povo aproveita do dinheiro que recebe para não ter que trabalhar. Isto é melhorar a vida do povo brasileiro, ou deixá-lo mais preguiçoso?
    O próprio Cristo evidenciou que ao praticarmos a caridade, não podemos nos assemelhar aos hipócritas, falsos, que fazem algumas obras com aparência de amor, mas o único propósito é alcançar o próprio galardão, buscando o reconhecimento dos homens, no entanto, o Mestre exorta para que não saiba a mão esquerda o que faz a tua direita (a mão esquerda são as pessoas do seu convívio), que façamos a caridade ocultamente, para que o nosso Pai que vê secretamente nos abençoe publicamente.

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  4. Dessa geração da RRC, o padre Marcelo é ainda o mais razoável… E olha que para o padre Marcelo ser o mais razoável, é sinal de que a coisa é complicadíssima.

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  5. Será que o Serra estava chorando de arrependimento pela norma técnica do aborto (http://www.providaanapolis.org.br/gestao.htm)? Mas o juízo não é temerário apenas para o mal!
    E o meu xará, por que não chorou ainda por profanar a Missa tantas vezes e de modo público? Talvez por ter quem o declare “evangelizador do ano” (http://padremurilo.blogspot.com.br/2010/10/padre-marcelo-rosse-evangelizador.html).
    Serra e Pe. Marcelo Rossi: dois iludidos. O primeiro é iludido pelo segundo e este por mais de uma autoridade religiosa juridicamente maior.
    Chalita parece que está mesmo sem moral, em todos os sentidos! Rsrsrs!

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