Por Fratres in Unum.com | Com informações da agência Sir – O Cardeal Kurt Koch, Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, discursando na Reunião Plenária da Comissão para as Relações Religiosas com o Judaísmo, realizada no Vaticano de 28 a 30 de outubro, enfatizou pela enésima vez que a Declaração Nostra Aetate “não está sequer minimamente colocada em discussão pelo Magistério da Igreja”.

A questão sempre volta à tona quando recrudescem os rumores sobre uma possível regularização canônica da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Mas o Cardeal Koch ressalta: uma reaproximação “não significa que as posições de tal Fraternidade sejam aceitas ou apoiadas”.
E o purpurado vai além. Inclusive “por parte católica”, às vezes, ouvem-se vozes que afirmam que Nostra Aetate, por ser uma mera declaração, teria uma importância menor em relação aos outros documentos conciliares, não vinculando a consciência dos fiéis. A isto o Presidente para a Unidade dos Cristãos responde negativamente: “do ponto de vista do conteúdo” de todos os textos conciliares, “não se pode separar uns dos outros ou contrapô-los”, mas, antes, devem ser “lidos e considerados seriamente em sua interrelação”.
Um expoente da “parte católica” criticada pelo Cardeal Koch? Provavelmente o Cardeal Walter Brandmüller, a quem Koch parece querer rebater, pois apresenta a problemática nos mesmíssimos termos com que aquele purpurado abordou a questão na apresentação de seu livro sobre a interpretação do Vaticano II .
“O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais”, afirmou Nossa Senhora em Akita. Embora não seja um entrevero escancarado como o ocorrido entre os Cardeais Schönborn e Sodano, talvez seria oportuno, também para Koch e Brandmüller, uma reunião com Bento XVI a fim de afinar o discurso.
Isso é apenas o retrato fiel da Igreja, hoje. Desunião em todos os níveis.
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É dorzinha no cotovelo devido à FSSPX. Ele que aguarde.
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Pergunto-me as vezes se cardeais como Koch pensam que só existem iditoas e debeis mentais dentro da Igreja, pois afinal um leigo bem formado sabe bem a diferença entre uma declaração e uma constituição dogmática , sabe a diferença de uma exortação e um decreto ex catedra , sabe bem a diferença entre uma doutrina repetida por mil papas e uma novidade em termos de pastoral ou doutrina.Quem ele acha que vai enganar com essa lenga lenga de que tudo tem o mesmo peso ? Os neocons querem a todo custo salvar o CV II mesmo que para isso seja preciso mentir e falsificar a história , e até impor sofismas como verdades de hermenêutica.
Uma declaração como essa do cardeal Koch beira a vilania.
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Há um dissenso, é óbvio, mas não vejo como algo pessoal, “cardeal x cardeal”, como a edição quis insinuar. Diante das baixarias lamentavelmente trocadas entre Schoenborn e Sodano, essas discussões ainda estão em um nível, digamos, bastante republicano.
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Manda fogo, meu Senhor!!!
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Tutti buona gente…
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O Cardeal Koch fala como se existisse na FSSPX e antes do Concílio um ódio da Igreja aos judeus e que o Concílio Vaticano II foi a libertação desse sentimento “nazista”. O que é preocupante, pois nem a Igreja e nem a FSSPX podem odiar os judeus, o que a FSSPX faz é continuar a professar a doutrina católica de sempre, os judeus precisam reconhecer em Cristo Jesus o Redentor, o Messias prometido e enviado por Deus, para alcançarem a salvação. O Judaísmo foi revogado pela Imolação do verdadeiro Cordeiro, que instituiu a Nova e Eterna Aliança. Agora se o cardeal Koch vê problemas nisso, então é porque realmente o negócio é feio.
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O Card. Koch tem perfil craniano parecido com o judaico. Talvez ele seja de origem judaica, razão de sua boa-vontade para com os judeus.
(Fratres, este não é um comentário anti-semita – o clero está infiltrado de todo o tipo de gente: maçons, judeus, comunistas, fascistas, liberais, etc. Eles é que são a essência do Vaticano II.)
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