Por Fratres in Unum.com | Com informações de Katholisches – Indiscrições vaticanas já indicam o nome do provável secretário da Congregação para os Religiosos, que sucederia a Dom Joseph William Tobin, redentorista que permaneceu no cargo por apenas dois anos e que retorna aos Estados Unidos para a Sé — não cardinalícia — de Indianápolis.

Tobin, considerado demasiadamente light, quis, juntamente com o Cardeal Braz de Aviz, “não repreender, mas aprender” com as religiosas americanas que passaram por uma Visitação Apostólica à época do Cardeal Franc Rodé (antigo prefeito da congregação). Como dizíamos por ocasião da nomeação de Dom João Braz de Aviz para a chefia da congregação, em janeiro do ano passado:
“Assume o cargo no momento em que sua Congregação apresentará as medidas a serem tomadas após a Visitação Apostólica às religiosas americanas, cujos procedimentos foram muito criticados por seu excessivo rigor para com aquelas amáveis hippies dos anos 60 travestidas de freiras. Os enormes protestos dos meios progressistas nos EUA parecem ter surtido efeito: após a nomeação de um secretário conciliador, o redentorista Joseph W. Tobin, agora vem a nomeação deste insígne antístite tupiniquim para a chefia da congregação para os religiosos”.
Em suma, a dupla simplesmente jogou água no chopp do Cardeal Rodé e os resultados da visitação ainda não vieram à luz.
Para manter o equilíbrio de forças no Vaticano, assim como para atender às expectativas do episcopado americano quanto a uma reforma da vida religiosa no país, um bispo tido como conservador deve assumir a secretaria do dicastério.
E o nome seria o do também americano Dom Thomas James Olmsted, de 65 anos, atual ordinário de Phoenix, Arizona. Em seu histórico está a declaração de excomunhão de uma freira, em 2010, que procurava, dentro de uma comissão de ética, justificar um aborto realizado em um hospital católico. O bispo declarou na ocasião: “a vida de um nascituro é exatamente tão inviolável quanto a da mãe, nenhuma vida pode estar sujeita a outra”.
Outra disposição de Dom Olmsted que chamou a atenção foi a restrição do serviço do altar de sua catedral apenas a homens. “Não por conta de qualquer forma de misoginia ou sexismo clerical histérico, como alguns, que ignoram o ensinamento doutrinal católico, acusaram de forma negligente e apressada”. A decisão, justificou, visaria elevar o número de vocações, uma vez que o serviço do altar historicamente serve a este propósito como um primeiro estágio em direção à escolha da vida sacerdotal. Dom Olmsted está também entre os bispos americanos que já celebraram a Missa no rito tradicional.
O anúncio da nomeação é esperado para as próximas semanas.
Ufa! finalmente um!!!!
CurtirCurtir
Viva dom Olmsted!
CurtirCurtir