O Papa Bento XVI receberá uma aposentadoria mensal no valor de 2.500 euros (cerca de R$ 6.550) após a renúncia ao pontificado. A informação, segundo o portal UOL, foi confirmada pelo Vaticano. O Fratres esclarece: trata-se, na realidade, do montante comumente pago aos bispos aposentados na Itália.
O Papa viverá em uma modesta cela do mosteiro Mater Eclesiae, dentro do Vaticano. A Santa Sé, evidentemente, custeia todos os gastos do mosteiro. Mas tendo em vista os elevados preços na Europa, trata-se de uma quantia módica — para aquele se que definiu como “um humilde servo da vinha do Senhor” — com a qual dificilmente se poderia imaginar outros chefes de Estado aposentados vivendo.
Pra idade dele e levando em conta o estilo de vida que ele optou ao renunciar está bom até demais. Uma coisa eu tenho certeza, até o final da vida dele ele terá todas as necessidades atendidas, independente de dinheiro.
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Antes ler alguns comentários, ao menos não sou cego!
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Uma aposentadoria muito simplória, se levarmos em conta o custo de vida lá na Itália. Que sirva de lição para os nossos padres que ostentam roupas caríssimas da Armani Exchange ao invés de simples batinas. Carrões do ano (semana passada vi um certo padre pop da arquidiocese na concessionária olhando sua futura compra, sendo que já ostenta um Focus Sedã top de linha – 70000 reais) ao invés de se preocupar em comprar um carro funcional apenas. E ter uma vida simples em uma casa paroquial, ao invés de morar em apt’s em bairros de luxo (como muitos vivem por aqui).
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Caro Eduardo Gregoriano,
Salve Maria!
Faço minhas as suas palavras.
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Eu sinceramente não sei como existe Católico que se choca com votos de pobreza e viver segundo a Providencia.
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Gercione, concordo com vc. Isto deveria ser a regra em relação ao modo de vida dos padres e bispos. Porém para esses “filhos do CVII” viver segundo a Providência é motivo de escândalo. O culto ao dinheiro é fomentado dentro dos seminários e hoje em dia a maioria das (arqui)dioceses presenteiam os padres recém-ordenados com alguns mimos, como um carro zero km ou até uma viagem para o exterior. E quando ele vê seu bispo morando em uma casa avaliada em 5 milhões de reais em um condomínio de alto luxo e o vigário de uma paróquia X passeando no seu carrão e ostentando roupas de alta grife, aí é que ele “se joga na onda” de vez.
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Caro frater Uislei,
Por acaso as (arqui)dioceses que você conhece ficam nailha da fantasia?!
Aqui na Arquidiocese de Aracaju nunca acontece o que disse sobre os mimos aos padres novos. Semana passada estive na posse de um deles: casa simples, em estado deplorável; igreja matriz em construção, parada há meses por falta de recursos; o carro (que não é do padre, mas da paróquia para uso do padre) popular e bastante desgastado; …
É muito comum encontrar padre novo andando de ônibus, enquanto muita gente continua pensando e dizendo aos quatro cantos que os padres nadam em dinheiro.
Na minha paróquia o padre, mesmo com estudos em Roma, vive uma vida extremamente simples, tendo até que fazer algumas renúncias pessoais para que a paróquia, que é pobre, tenha o mínimo de dignidade. Diga-se que é um diocesano, que não fez votos de pobreza.
De fato o exemplo do Santo Padre impõe-se, e todos os eclesiásticos deveriam seguir-lhe. Mas não vamos generalizar a crítica,como se todos tivessem sido pervertidos pela cultura mundana,consumista e idólatra do dinheiro.
Rezemos sempre pela santificação do clero. É ato de grande caridade dos fiéis.
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