Dom Antonio de Castro Mayer e a CNBB.
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dissecação de Dom Antonio de Castro Mayer ao movimento “cursillo” [Ndt: Cursilho em espanhol, em referência ao movimento Cursilhos da Cristandade, sobre o qual Dom Antonio escreveu uma Carta Pastoral em 1972] parecia ser aos outros bispos ainda uma nova afronta. Eles, é claro, não respondiam, não debatiam, não argumentavam. Adicionavam isso à sua lista de reclamações contra o Bispo de Campos e esperavam seu momento de atacar.
Esse momento chegou com um ataque ao Syllabus de Erros do Papa Pio IX. Essa vasta lista de heresias modernistas e erros de pensamento por anos gerou uma animosidade demoníaca por parte dos reformadores da Igreja, pois esse Papa, junto do Papa São Pio X em sua encíclica Pascendi, catalogou e documentou todos os pensamentos corrompidos e intenções destrutivas daqueles mesmos reformadores. Eles ressentiam tal exposição concisa e reluzente. Um jovem padre brasileiro modernista atacou abertamente o Syllabus por escrito e Dom Antonio, o cavaleiro da ortodoxia, levantou-se em sua defesa. Publicou uma resposta na qual demolia os argumentos do padre, explicava seus erros e expunha suas falhas intelectuais. Dom Antonio revelou a completa fraqueza do pensamento do jovem clérigo, mas este jovem padre tinha amigos poderosos em altas posições. No encontro seguinte da CNBB, um bispo levantou-se na assembléia e começou a publicamente atacar Dom Antonio, algo que muitos desejaram fazer no passado, mas que ninguém antes teve, na realidade, coragem. Isso foi uma violação do companheirismo oco que comumente reinava em tais encontros de bispos, assim como um claro ataque à noção modernista de colegialidade. A declamação aumentou em força e o bispo chegou mesmo ao ponto de demandar desculpas públicas de Dom Antonio de Castro Mayer. Dom Antonio permaneceu calado. Os outros bispos sentiram o cheiro do primeiro sangue que fora derramado. O ranger de dentes e as mordidas agora começaram de fato. Aqui finalmente estava a oportunidade de cravar os dentes na pele deste estrepitoso colega. Dom Antonio nada disse; manteve sua compostura ante seus acusadores e esperou pelo fim do ataque. Quando acabou, levantou-se, e sem expressar uma palavra, deixou a assembléia.
Nem apareceu no encontro seguinte programado. Sua ausência agora pesava em seus irmãos bispos tão severamente quanto sua presença no passado. De maneira curiosa, eles precisavam dele lá, pois sem ele já não tinham mais um foco para sua raiva. Entenderam sua partida como uma reprovação, e estavam certos. Outro bispo, de tipo gentil, amigável, agüado, procurou aliviar a tensão e fez uma visita ao Bispo de Campos. Ele implorou a Dom Antonio, dizendo: “Você deve voltar”. Dom Antonio respondeu: “Por quê? Minha posição é a expressa doutrina da Igreja Católica. Devo defender a doutrina da Igreja diante de meus irmãos bispos?”.
(The Mouth of the Lion – Bishop Antonio de Castro Mayer and the last Catholic diocese, Dr. David Allen White – Angelus Press, 1993 | Tradução: Fratres in Unum.com – publicado originalmente em 2008)
Me faz lembrar de São Flaviano, foi acusado, atacado, e assasinado pelos hereges durante o Latrocinium.
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É isso: o jovem clérigo “tinha amigos poderosos em altas posições.” Talvez por isso Gilberto Carvalho ri a toa e se gaba do bom trânsito com os setores progressistas da Igreja. Muitos padres apoiaram Chalita em 2010 no afã de emendas parlamentares para suas “obras sociais”. Como defender então a sã doutrina, quando “poderosos em altas posições” garantem a sustentabilidade do assistencialismo? Prevalece em muitos casos a “pastoral da manutenção”, como expressão do pragmatismo.
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Bart católico:
“Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB Não vou falar mal da CNBB..”
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Grande D. Mayer, grande Bispo, pequeno na estatura, gigante na inteligência e na santidade. Podem o taxar de retrogrado, de anacrônico, de intransigente, mas, do quilate desse Bispo houve e há poucos…
Quem o via na sua batina preta pegar o ônibus para o RJ não dizia que ali ia um Bispo Emérito… E que Bispo Emérito!!!!!
Claro que a turminha barulhenta e burriiiiinha da CNBB, emporcalhada na fossa da tl tinha que odiá-lo e fazer tudo para expulsá-lo, de maneira sórdida e baixa, pois no debate, rsssssss, esses vermezinhos não eram nem bestas de tentar…
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Tive a honra de beijar seu anel várias vezes na Catedral e na sua casa na Riachuelo…
Seu último Pontifical como Bispo de Campos naquele primeiro de novembro de 81 ficará pra sempre em nossas retinas…
Por isso, pelos 33 anos de profícuo Episcopado, pela luta que ele travou, pelas lágrimas que derramou em ver a sua SANTA IGREJA chafurdada por abjetos inconseqüentes tipo Boff e companhia, tipo Mauro Morelli, tipo D. Zumbi, tipo D. Hipólito, tipo Casaldáliga, tipo D. Arns, etcetcetc…, não é justo nem educado, seus filhos primeiros, os padres da AASJMV, o relegarem ao esquecimento, agindo como se D. Mayer não tivesse existido, pior, como se não fosse graças a ele que hoje existe a Administração. Quem pode negar isso em sã consciência????
Onde está a gratidão do seu secretário, o então Pe. Rifan, que tantas vezes o representou e o defendeu em reuniões horrorosas do Regional, onde se falava de tudo, menos da fé católica? E os outros padres ainda vivos, filhos de D. Mayer, que compactuam com esse silêncio horrível de D. Rifan, esquecendo-se de que quando foram expulsos de suas Paróquias e suspensos, foi D. Mayer que os apoiou, não fazendo um Magistério paralelo, mas os apoiando, quando tinham que sair pelas ruas com o Smo. Sacramento para uma pequeno local provisório até que a poeira abaixasse…
Não cito nomes por respeito e questão de ética, mas, muitos deles freqüentam esse blog e lerão esse comentário…
Por fim, a última pérola:
“Os elementos mais visíveis ( da Reforma) foram: deixar o latim, o canto gregoriano e outras expressões ligadas a uma história gloriosa e significativa, mas que não falam mais aos tempos de hoje”…
Essa pérola dessa fala é ouvida por um filho de D. Mayer, na mesma CNBB onde este foi escarnecido, e não recebe nem um questionamento desse mesmo filho, ao menos numa nota de repúdio a tamanha tolice vomitada por um Bispo…
Podem seus filhos o esquecerem e querer apagar sua memória na mente dos mais novos, mas, o nome de D. ANTÔNIO DE CASTRO MAYER está gravado na HISTÓRIA BI MILENAR DA IGREJA CATÓLICA!
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Esses Hereges não valiam nem 10% do Grande Leão de Campos.
São, como Nossa Senhora de Salette dizia: “cloacas de impurezas”.
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Antes mesmo de conhecer os Tradicionalistas, quando ainda era carismático, eu sempre me incomodava com as regalias que a doutrina oficial concedia à vivência cristã e ainda neste tempo quando lia algum artigo de papas como Leão XIII ou Pio XII ali me encontrava com a verdadeira Igreja Católica, sentia segurança e paz que vêem justamente ao lado da renúncia ao mundo e austeridade exigidas por NSJC. Olhando esses relatos da luta ferrenha do clero modernista e progressista contra os Tradicionalistas fico ainda incomodado porém agora me bate junto ao incomodo também a tristeza, pois vemos claramente que aqueles que são fiéis a Jesus e a sua Igreja são perseguidos pelos próprios irmãos no clero e estes são excomungados, desprezados e demonizados. Se algum irmão entendido da situação da Igreja atual puder me responder, eu ficaria muito agradecido: há a possibilidade do Concílio Vaticano II ser revogado – e de quebra derrubando assim todos os desmandos que estão corroendo a vida cristã na própria Igreja de Cristo – e voltarmos assim em paz para a situação normal da Igreja Católica? Será que realmente estamos errados por querer permanecer na Tradição ou algum dia o Vaticano reconhecerá que esses 50 anos não foram de primavera alguma mas só de desespero e destruição?
Abraço a todos os irmãos.
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Dom Antonio de Castro Mayer. Tinha esta virtude que poucas pessoas tem. Calar muitas vezes, para não atender a vontade do adversário. Ema caracterísca do sábio, é descobrir o que eles querem, para que façamos, sempre o contrário.
Quando o demônio, quis que Nosso Senhor transformassem aquelas pedras em pão. O Divino Mestre, não atendeu. Assim Dom Mayer, como é conhecido, muitas vezes; ele silenciava no meio do rebuliço, dos inimigos da Santas Igreja. Só se pronunciava, na hora oportuna.
Eu estive o prazer de viver muitos anos juntos, assistindo as suas conferências, seus retiros, tirando dúvidas pessoais… Posso dizer, com base. Certamente, jamais vou ver; uma pessoa agir com tanta prudência nos seus atos.
Joelson Ribeiro Ramos.
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Talvez dom Antonio não tenha dito palavra alguma porque o atacado era ele próprio, a sua própria pessoa. Fosse no mesmo plenário atacada a Fé, a tradição ou a Missa, ele se levantaria com certeza. Enorme diferença dos “bispos conservadores” brasileiros de hoje, que aturam passivamente os disparates de “palestrantes” durante os encontros da ímpia Conferência, para a ridicularização da Igreja e, por conseguinte, deles próprios, já que são “levemente” apegados, ma non troppo às “glórias do passado” que a CNBB catalogou no museu católico do esquecimento.
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VAMOS INICIAR UMA CHAMADO GERAL À CNBB?
Acho que as pessoas precisam entrar em contato com a CNBB de todas as formas possíveis, como no “blogdacnbb.com no facebook, como eu e deixei esse recado abaixo:
“Existem paroquias que praticam um catolicismo socializado, padres ligados à Teologia da Libertação, apoiam o PT e outras ideologias contrarias ao cristianismo.Precisam debater isso e tomarem resoluções´para barrarem tais comunistas padres”.
A interpelação do povo católico poderá ser sinal de alerta de insatisfação: estamos cansados de sermos enganados por comunistas no poder, perseguição explícita à doutrina da Igreja, aos cultos e promoção de mazelas de todas as formas, como os comunistas do PT no poder, os BBBs da vida e as sexo novelas da Globo etc., e os padres nas paroquias nas homilias quase nada disso falam para prevenirem e instruirem o povo.
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Ferreti, Seria possível termos o teor desta carta deste padre modernista e a grandiosa resposta de Dom Antonio?? Estou curioso quanto a ler o teor destas cartas!!!!!!!
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