O perigo é esquecer a oração e cair na política
Sacerdote critica incentivo da igreja às comunidades eclesiais de base e diz que Feliciano quer criar ‘guerrilha’
Folha de São Paulo – Sacerdote católico mais famoso do país, o padre Marcelo Rossi, 45, vai de encontro à indicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de que o incentivo às Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) pode ajudar a igreja a recuperar o espaço perdido para os evangélicos.
Para padre Marcelo, as CEBs –que tiveram seu auge nos anos 1980 combinando princípios cristãos a uma visão social de esquerda– apresentam o risco de estimular a “tentação à política”.
“O PT surgiu da CEB. Então, que não se politize”, diz o padre, que defende que a igreja construa grandes espaços como seu Santuário Mãe de Deus, aberto, ainda incompleto, em novembro passado.
Ele pretende concluir a obra, com capacidade para 100 mil fiéis, com as vendas de “Kairós” (ed. Globo), seu segundo livro, que será lançado amanhã em São Paulo.
Folha – Qual sua expectativa em relação ao papa Francisco?
É uma expectativa muito grande, a começar pelo rompimento dos protocolos. Espero muito da renovação da igreja, da opção pelos pobres. Espero em julho estar com ele na Jornada Mundial da Juventude e entregar o [livro] “Kairós”. Meu amigo padre Fábio de Melo, padre Reginaldo Manzotti e eu estaremos lá, cantando para ele.
Em 2007, o senhor foi impedido de cantar para o papa Bento 16 no Brasil e acusou a Arquidiocese de São Paulo de boicotá-lo. Temeu que o arcebispo dom Odilo Scherer virasse papa?
Não, pelo contrário. Dom Odilo pôde me conhecer de perto. Percebeu que eu não era um artista. Hoje tenho uma admiração e um carinho enorme por ele. Não vou dizer que [o responsável pelo boicote] foi dom Odilo. Foi o comitê organizador. É muito fácil culpar. Às vezes, a pessoa nem está sabendo.
Ainda em 2007 ele disse que seu trabalho era “insuficiente” e que “o padre não é um showman”. O que mudou?
Ele entendeu que eu não faço show. Celebro missa. Toda missa que faço, mesmo na TV, quem está à frente é o meu bispo [dom Fernando Figueiredo, bispo de Santo Amaro]. Estou lá animando. Minha função é animar as pessoas.
O último Censo apontou um aumento do número de evangélicos e a diminuição do número de católicos. Como recuperar o terreno?
O número de católicos é enorme e o de padres, em relação aos fiéis, mínimo. Para formar um sacerdote são no mínimo sete anos. Um pastor se faz em três meses. A formação é mínima. E precisa ter acolhida. A pessoa vai à igreja, ela está fechada. Os [templos] evangélicos estão sempre abertos. E o uso da mídia. Você liga a TV, sempre tem coisa evangélica, pessoas que invadem horários e horários. É até exagerado.
Na assembleia da CNBB, neste mês, a igreja indicou que quer incentivar as Comunidades Eclesiais de Base para recuperar espaço em áreas pobres. Deve ser esse o caminho?
Aí eu questiono. Acho as CEBs importantes, mas hoje nosso povo precisa de grandes espaços. Vejo nas missas do Santuário. Uma vela ilumina? E dez? E 20 mil? O Palmeiras estava sem 13 titulares, mas a torcida foi e eles se classificaram na Libertadores. Faz diferença. Os evangélicos erguem grandes locais, porque reúnem as pessoas. Se ficar fechado na CEB, esquecer a oração, ficar só na política… Se olhar os que estão no governo, a maioria surgiu da CEB.
A CEB está na origem do PT.
O PT surgiu da CEB. Então, que não politize. O perigo é este: cair na política.
O senhor é criticado por atrair o público, mas adotar um discurso conservador e distante dos problemas sociais.
Temos trabalhos com recuperação de drogados, arrecadação de alimentos. Nas CEBs, acaba se tornando mais política do que social. É mais perigoso a pessoa ter a tentação à política na CEB.
Acha que a igreja serviu de trampolim para integrantes do governo ou do PT?
Não poderia julgar. A Igreja Católica é apartidária, pelo menos deve ser. Os evangélicos, às vezes, determinam em quem votar. Estamos voltando à Idade Média, o período mais terrível e negro da igreja.
Mas na campanha do ano passado houve episódios polêmicos envolvendo a Igreja Católica, como a declaração de dom Odilo contra a campanha de Celso Russomanno.
E dom Fernando depois se manifestou [disse que Russomanno era católico]. Russomanno saiu de encontro de casais. Fiz o casamento dele, batizei os filhos. Ele é católico. É fácil hoje você destruir uma pessoa. Veja o [deputado Gabriel] Chalita [acusado de receber favores de empresas quando era secretário estadual da Educação].
Como avalia as denúncias contra ele, que é seu amigo?
Fico perplexo. Estou esperando ele se manifestar. Nossa função é ficar quietinho, porque é um amigo que me ajudou muito. Quero ver o que vai ser provado. Se algo está errado, você vai falar [denunciar] depois de dez anos? É para destruir a pessoa.
Conversou com Chalita?
Até agora não, acredita? Estou esperando um posicionamento mais claro. Ainda dizia, quando ele falou que iria entrar na política: “Não faça isso”. Eu o aconselhei várias vezes. Conselho é bom, né, mas você só pode dar.
Espera um posicionamento público ou que ele fale pessoalmente com o senhor?
Pessoalmente eu não prefiro. Tenho certeza de que ele vai falar que está tudo OK. Mas quero ver um posicionamento provando isso.
Acredita na inocência dele?
Parto do princípio da confiança. Mas não sou cego. Se eu vejo alguma coisa que está errada… Por isso estou esperando que ele se coloque.
Qual sua opinião a respeito do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara?
Ele tentou até me provocar [disse, em uma entrevista, que “padre Marcelo pede dinheiro e nunca se falou nada”]. Eu nunca pedi dinheiro. Pelo contrário. O jogo deles é criar guerrilha. A melhor coisa é ficar quieto. A Justiça do mundo pode tardar, mas chega. E credibilidade não se compra. Em 2010, a Folha fez uma pesquisa sobre em quem o brasileiro mais confiava, com 27 personalidades. Estava o Edir Macedo, que ficou lá em 20º [foi o 26º]. Fiquei em terceiro lugar. Eram Lula, William Bonner e eu.
Ele deveria renunciar?
Ele nem deveria estar lá, na minha opinião. A partir do momento em que se diz um pastor, não dá para ser ao mesmo tempo um líder político. Acho importante ter uma bancada católica, como existe a evangélica. Mas não acho correto padre, bispo, pastor se candidatarem, porque aí estou transformando um púlpito num palanque.
Qual sua opinião sobre o casamento gay?
A palavra de Deus é clara: Deus criou o homem e a mulher. A igreja acolhe o pecador, mas não o pecado. Não vai poder legitimar o casamento entre homossexuais. Mas acolhe com carinho.
E sobre a adoção por casais homossexuais?
[Ele é contra] Por causa da formação. O que vai ficar na cabeça [da criança]? Você quebra o sentido do que é família, que é o homem e a mulher, o pai e a mãe. São princípios bíblicos. Não sou eu que vou contrariar a palavra de Deus. Seja evangélico ou católico, a partir do momento em que você é cristão, não dá.
“Estamos voltando à Idade Média, o período mais terrível e negro da igreja”.
respirando e contando até mil.. dai-me paciência Senhor, mas não agora.
CurtirCurtir
É engraçado que até concordei com o Pe. em alguns pontos, mas, meu Deus, que mente confusa! “Era Lula, William Bonner e eu”, nossa, que mérito! Depois em uma mesma frase o homem diz: “Ele entendeu que eu não faço show. Celebro missa.” (…) “Estou lá animando. Minha função é animar as pessoas.”, peraí meu filho, você celebra a missa e anima as pessoas ao mesmo tempo? O Pe. Marcelo só pode achar que a missa é como um programa de auditório, e ele deve se entender como uma espécie de Silvio Santos litúrgico.
CurtirCurtir
A Idade Média só foi período negro para a história para aqueles que não conhecem a História. Hoje, nas Universidades, não se repete esta “heresia” que nasceu dos iluministas que geraram a Revolução Francesa. Muito ruim ouvirmos pastores que não estudam e repetem chavões. A missão dos Padres da Igreja é ensinar, governar e santificar. Está no Direito Canônico. Mas, assim? Continuo católico, procuro ser fervoroso, porque estudo a doutrina da Igreja. Mas o que se houve de alguns padres não me confortam.
CurtirCurtir
Pe. Marcelo é assim: quando vc acha que não vai sair alguma coisa não sai nada e se sai não presta.
Fazendo uma breve observação: “A palavra de Deus é clara: Deus criou o homem e a mulher. A igreja acolhe o pecador, mas não o pecado. Não vai poder legitimar o casamento entre homossexuais. Mas acolhe com carinho.”
Acolhe com carinho o pecador ou a legitimação do “casamento homossexual”?
Não ficou ambiguo?
CurtirCurtir
1. A “Lenda Negra” [ignorância / distorção da história] ainda faz adeptos. A verdade histórica é desconhecida e omitida por quem tem o dever de instruir. E gente assim gosta de falar mal da idade média sem sequer questionar os próprios conhecimentos.
2. Não dá para misturar religião e política mas uma bancada católica é importante? Como assim?
3. Melhor política é ficar calado? Por isso estamos perdendo gente para os “crentes”.É muita omissão.
4. Só acolhida resolve? E a boa doutrina, a oração, a boa liturgia?
5. Pelo menos acertou na questão da “família homossexual” e no alerta do perigo das CEB’s. Parabéns!
6. Mas a mentalidade de varrer a Igreja como um vendaval [RCC] revolucionário – mentalidade protestante – continua. Isso me entristece.
CurtirCurtir
Do jeito que estão as coisas muito provavelmente este ano devem ficar em primeiro, segundo e terceiro lugar nesta enquete da folha o Chico Picadinho, Bandido da Luz Vermelha e o Maníaco do Parque.
Desde quando Lula e Wlliam Bonner tem alguma credibilidade?
CurtirCurtir
Parabéns Padre Marcelo Rossi pelo seu posicionamento firme em relação a todos estes assuntos que giram a mídia. Essa é a primeira vez que o vejo ser tão firme em suas defesas á fé católica. você ganhou meu prestígio .
CurtirCurtir
Quer dizer que o católico não deve participar da politica? É uma obrigação do católico defender a volta da monarquia ao estilo medieval ao invés de deixar os republicanos transformarem este pais numa republica socialista e homossexual.
Aliás o padre marcelo rossi poderia aproveitar sua amizade com o fabio de melo e pedir sua retratação ao defender o casamento civil de homossexuais.
CurtirCurtir
Para mim, o período mais negro da Igreja é o de agora, com tantos sacerdotes dizendo tantas asneiras.
CurtirCurtir
A função dos Sacerdotes ( clero) é ensinar, governar e Santificar. É verdade! Infelizmente poucos acreditam nisso. Quando ensinam, ensinam errado. Tem medo de Governar ( O tal do “poder”) e na Santidade, eles não crêem mais.
Eu gosto do Pe. Marcelo. Apesar das ambiguidades dele, se veste de Padre e fala como um. E a imagem dele sempre está atrelada à missa, ao altar. Ainda que de modo Carismático, mas é o altar Católico. Sei que é pouco para se exigir de um sacerdote, na verdade é obrigação. Mas vivemos o triste tempo em que obrigação é virtude.
CurtirCurtir
Acredito que ele tem boas intenções e que realmente tem fé, mas acredito também que assume posições limitadas intelectualmente e não parece fazer esforço para melhorar – daí ficar repetindo lugares comuns como esse da Idade Média – e isso é grave para alguém em sua posição, e até perigoso, pois pode levar a erros ligado à fé, como já aconteceu algumas vezes.
CurtirCurtir
Só posso diser que o padre Marcelo Rossi falar que a Idade Media é a idade das trevas é uma grande ignorancia da parte dele, pois foi justamente ao contrário, foi a epoca de maior conhecimento e busca pela verdade da história, ha algum tempo encontrei uma aula do professor Orlando Fideli sobre a Idade Media: http://youtu.be/Ncez-RDqewo , múito bom.
De resto, a entrevista foi mais ou menos, não foi como a do padre Fabio de Melo, que falou da necessidade de se falar no casamento gay, e os chamou de cônjuges na notícia: https://fratresinunum.com/2011/10/31/habemus-fabio/
CurtirCurtir
Até ontem ele não tava brigado com Favo de Mel?
CurtirCurtir
Ignorância pura e aplicada.
Chalita é Amigo ? E até hoje não falou com ele ?
Mas que amizade essa em………
CurtirCurtir
Uma entrevista ZZZZZzzzzzzzzzzzz
CurtirCurtir
Padre Marcelo Rossi é mais um claro caso de analfabetismo funcional conciliar..dispensa maiores detalhes críticos a seu respeito.
CurtirCurtir
O Padre Marcelo é uma pessoa com boa intenção, acredito eu.
Ocorre que ele tem uma parca formação intelectual, como a esmagadora maioria do clero brasileiro. O conhecimento dele de história da Igreja, por exemplo, deve ser aquele de livros didáticos escolares, de manuais de faculdade etc. Se brincar ele deve achar que a justa condenação de Giordano Bruno foi um erro, que a Inquisição e Cruzadas não foram legítimas em seu contexto cultural, e sim um erro também etc.
Enfim, um ignorante completo nesses assuntos.
Lênin chamava de “idiotas úteis” esses cristãos que, mesmo com boa intenção, devido a sua má-formação intelectual e ingenuidade, acabavam servindo à causa revolucionária no mundo. No caso do Padre Marcelo, a “revolução da Liturgia”, especialmente, que é uma das formas pelas quais a Revolução entrou na Santa Igreja.
CurtirCurtir
Aí, uma coisa que eu jamais pensei em ler/ouvir/saber: alguém chamar pe. Marcelo Rossi de conservador. A que ponto chegamos?
“Animar a Missa”? Imaginem os senhores durante o Calvário o padre Marcelo Rossi a “animar”. Animar a quem? Nossa Senhora que estava a acompanhar seu Filho ou a turba ensandecida que cuspia e blasfemava contra Cristo? É óbvio que o espírito que o anima em tal empreitada é absolutamente anticatólico e ter um padre destes como referência no cenário nacional nos dá a exata medida de quão miserável está o nosso tempo.
CurtirCurtir
Santo Anselmo, Santo Tomás de Aquino, São Francisco de Assis, São Domingos, Santo Antônio, São Boaventura, São Bernardo, Santa Clara, São Bruno, Santa Catarina de Sena, Santa Rita, Santa Edviges, Santa Isabel da Hungria….Estes são apenas alguns nomes de santos da Idade Média, que se o Pe. Marcelo Rossi conhecesse não teria feito a infeliz declaração na entrevista publicada na folha de São Paulo. Se é para ter santos semelhantes a estes que voltemos à idade média!
CurtirCurtir
Admira-me o Padre Marcelo, que diz prezar a formação, falar uma asneira tão grande como essa a respeito da Idade Média, como se tivesse sido o período mais negro da Igreja etc. Puro clichê. Parece que joga para a mídia. Seria bom que se dedicasse a estudar um pouco a História da Igreja. Padre Marcelo, o Sr, conhece a obra de Thomas Woods?
CurtirCurtir
Concordo com o comentário do Heitor Souza. O Padre Marcelo mesmo com aquele “jeitão” dele, ao menos sempre se apresenta como Sacerdote. Percebe-se que ele é feliz com sua vocação e faz questão de ser visto como religioso da Igreja Católica, sente orgulho disso. Além do mais, possui posições conservadoras (a favor do celibato sacerdotal, contra aborto, casamento gay, camisinha etc).
Até onde eu sei ele é contra o casamento gay, embora se diga “amigo do Fábio de Melo”. Alguém sabe algo em contrário a isso?
E ele atrai pessoas contra o PT, o que é bom.
Enfim, como disse, acredito ser uma pessoa bem intencionada, apenas com formação intelectual deficiente.
CurtirCurtir
Talvez devamos também dividir os padres entre padres da luz e padres das trevas. E discernir quais períodos realmente são negros e terríveis na história da Igreja dos períodos gloriosos, para verificarmos em qual classificação Pe. Marcelo pode se enquadrar.
CurtirCurtir
Não é mesmo, nem um pouco, nenhum motivo de surpresa que um dos grandes protagonistas da “luminosa” e “resplandecente” primavera que ora se abate sobre a Santa Igreja, neste que é verdadeiramente o período mais atroz, sombrio e nebuloso de toda sua história, venha com tamanha desfaçatez fazer eco à grotesca falseação histórica acerca da Idade Média. Quanta tendenciosidade, contradição, e incoerência, além é claro de toda a já costumeira ambiguidade, subjetivismo e meias palavras … Contudo , ele teve ao menos a ombridade de reconhecer qual seja o verdadeiro papel dele
( o de ” animador ” ) . Só é pena que tal “animação” feita por ele se dê completamente fora de contexto porquanto se trate de uma cerimônia religiosa e não de um show musical, uma academia de ginástica ou um espetáculo circense .
CurtirCurtir
Tao ilusorio quanto chamar a idade media de trevas, e igualmente achar que tudo era lindo, sem saber que houve questoes dificilimas para a Igreja naquela epoca, questoes bem mais complexas, como as investiduras.
Como se Sao Francisco nao precisou escitar de Nosso Senhor: “reconstroi a minha Igreja”. Como se nao houvesse tb um clero ruim, heresias, etc,etc,etc…
CurtirCurtir
Vamos valorizar o que ele conserva de bom, pois ainda conserva muita coisa. Como já disseram, ele é bem intencionado, tenta ser fiel, se veste como padre, defende como pode os ensinamentos da Igreja que conhece. Mas percebe-se claramente um certo bitolamento intelectual e talvez até de outra ordem. A causa disso pode estar na formação que recebeu, nas pessoas que o cercam ou em si mesmo. Mas não é razão para achincalhe ou críticas ferozes. Felizmente vários comentaristas perceberam isso. Afinal, somos cristãos. Ele é um padre, e um irmão em Cristo. Rezemos por ele, e quem puder, com caridade, o esclareça das coisas que parece não saber.
CurtirCurtir
Vamos pedir a transferencia d’ele pra diocese de Bauru
CurtirCurtir
Em geral a entrevista não foi ruim, a grande bola fora foi ter falado sobre a idade medieval e como algo horrível(que não foi) e em um assunto nada a ver, influência dos evangélicos no voto. Mas quanto ao “casamento” gay ele foi bem claro, não vamos inventar ambiguidade onde não existe, isso é querer procurar pelo em ovo. Mas também ela achar bom que ficou junto com o Lula entre as pessoas de maior credibilidade isso é piada.
CurtirCurtir
Estamos voltando a Idade Média Pe. Marcelo? Se isso for verdade, tá ótimo então!
CurtirCurtir
Triste ler uma entrevista como esta…mais uma vez está provado que não estão ensinando nda com nda nestes seminários… Eu tenho um professor de história que é mórmon e tomista! e em uma das aulas da semana passada, ele citou a obra de Thomas Woods, nos deu uma verdadeira aula desmistificando essa baboseira de que a idade média é idade das trevas(…), falou-nos das catedrais góticas, da fundação das universidades, da construção da civilização européia, preservação da cultura antiga efetuada pelos monges etc…E agora ouço (leio) um padre, sim, um padre… reproduzindo essa mentira iluminista.
Só gostaria de dar uma precisão maior em uma questão…Cuidado a missão de ensinar, governar e santificar é essencialmente episcopal, os padres participam como AUXILIARES dos bispos: “[…] Os Apóstolos receberam de Jesus a plenitude do Sacerdócio, ou seja, o poder de ENSINAR, de GOVERNAR e de SANTIFICAR a Igreja. É este o poder pleno que recebem os Bispos, legítimos sucessores dos Apóstolos.Para AUXILIÁ-LOS nesta missão divina, os Bispos conferem a ordenação sacerdotal aos Padres. Jesus Cristo confere aos Padres uma participação no seu poder sacerdotal, não tão plenamente quanto aos Bispos, mas suficientemente para tornar o Padre um representante de Jesus na Terra. A MISSÃO do Padre é oferecer a Deus o Sacrifício da Missa, administrar os Sacramentos da Igreja, abençoar e transmitir a Santa Doutrina da Fé”.
(Disponível em: http://www.capela.org.br/Catecismo/ordem.htm)
CurtirCurtir
Lamentamos profundamente a defesa do católico “fanático” Gabriel Chalita. Chalita se vendeu por um prato de lentilhas, a exemplo de Esaú (Gênesis 25, 29). Chalita traiu o cristianismo ao apoiar o governo ateu da Dilma, abriu mão do seu direito a primogenitura por um prato de comida (os 3 Ps). Traduzindo: Poder, Posse e Prazer. Atualmente, o Ministério Público Estadual abriu 11 inquéritos para investigar o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) por suspeita de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos. Ele não é fiel nem ao poder temporário humano, já trocou de diversos partidos: PSDB, PSB… Pior. Ultimamente, a convite do vice-presidente Michel Temer, maçom, se transferiu para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
CurtirCurtir
Salve Maria irmãos!!!
Antes de tudo, gosto de ponderar para evitar despautérios maiores que os de muitos sacerdotes (Pe. Marcelo Rossi entre eles!!!) e irmãos exaltados. Tenho todos os motivos do mundo para não morrer de amores por esse padre, que ainda que bem-intencionado, não traz benefícios reais a Santa Igreja. Mas prefiro a calma antes de tudo… Pelo roteiro da entrevista…
1º “O PT surgiu da CEB. Então, que não se politize”. O termo foi absurdamente ambíguo, mas ao que parece se dar a entender, ele é contra as CEB, e nesse caso, concordo com ele!!!
2º O padre Fábio de Mello irá cantar para Francisco I? A cada dia que passa, tenho minhas dúvidas sobre os reais motivos da JMJ….
3º Perdão, mas despautério do Padre Marcelo agora!!! Ele é artista sim, ou não se venderia como mercadoria para atender públicos consumidores (por que não vêem certas propagandas dele para a “Rede Bobo” e para o Jornal “Uéstra”?)… Dom Odilo, como muitos, deve ter buscado a diplomacia, mas isso já seria fofoca…
4º Essa é clássica: Pe. Marcelo ignora solenemente (como muitos outros padres, bispos e até cardeais ao redor do mundo…) as definições do Concílio de Trento (a missa é o ato de renovação do Sacrifício do Calvário). E sacrifício é sofrido, triste. Como a esse caráter pode-se associar animação, empolgação, folguedos, instrumentos pesados? Ou esses não conhecem o Concílio de Trento (que se expressou infalivelmente, ao contrário do Vaticano II), ou esses vêem diversão e sensação através do sacrifício e da tristeza alheia…
5º Sobre os resultados do Censo e os comentários do padre, pelo menos ele viu o sentido do que o subjetivismo, o sensualismo, a propaganda, a comunicação desenfreada e o livre pensamento criam. E ele não citou outro ponto: cresceu o número dos sem religião!!! Mas ele não repete os mesmos pentecostais que critica com sua “missa-show”?
6º Que sabemos que as CEB são um malefício, está claro, mas que Babel (confusão) para explicar!!!! “Palmeiras”? “Ficar fechado”? “Política”? E mais: política não é o problema, sem política, uma sociedade não se organiza!!! O problema está na politicagem, na inexistência de moral e ética!!!
7º “Mais perigoso ter a sensação à política na CEB”? Ou seja, prefere-se que se “caia em tentação” que na “politicagem”? Que caráter dúbio meu Pai!!!
8º “Estamos voltando a Idade Média, o período mais terrível e negro da Igreja”, aqui cabe argumentar: o que ele quis dizer? O período foi negro e terrível POR QUE? Se for pela iniciativa da Igreja e dos Estados Católicos, ele falou asneira até dizer chega!!! Se for pelos perigos corridos pela Igreja e a própria Europa (pestes, invasão muçulmana, Renascimento…), ele está bem certo. Mas o discurso do Pe. Marcelo novamente é dúbio, não esclarece, não ensina…
9º ‘Celso Russomano é católico, fez encontro de casais…”. Agora é insultar a inteligência!!! Hitler e dezenas de seguidores (muitos clérigos até!!!) eram batizados na Igreja, se crismaram. E ainda assim cometeram monstruosidades mil, segundo a cartilha corrupta e racista do partido Nazista!!! Fidel Castro sempre manteve relações com jesuítas (aliás foi educado por eles!!!). Dom Pedro Casaldáliga é cardeal da Igreja e defende a Teologia da Libertação, a Reforma Agrária, além de discordar publicamente do Papa (aliás, ao cúmulo de cobrar do Papa!!!). Desde quando “ser católico” é sinônimo de “faço tudo o que me ensina a Igreja onde fui batizado”? E ele cita como exemplo Gabriel Chalita (???), foi isso mesmo que li? Aquele que apoiou a eleição de Dilma Roussef, dizendo mentirosamente que ela era “paz e amor”, contrária ao aborto, uma pessoa perseguida, e que por interesses políticos, esse mesmo Chalita pleiteou o Ministério da Ciência e Tecnologia? Melhore a argumentação padre, por favor!!!
10º No restante da entrevista, minha discordância só se refere a um ponto: se vangloriar de ser um dos três mais confiáveis brasileiros, citando junto com o Lula e William Bonner!!! Isso não é gerar contradição e fazer meia propaganda do mesmo partido que ele acabou de desmerecer?
Tem pena de nós Senhor!!! Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!!!
CurtirCurtir
Sou Católico e republicano , não vejo mal em nada.
Porém , a nossa sociedade não aceita determinadas concepções.
Não podemos colocar determinados assuntos com postura religiosa.
Onde está o conceito TEORIA DA FÉ ?
Opiniões são opiniões . É simples assim? É…
CurtirCurtir
“Não é a Doutrina de Jesus que deve adaptar-se aos tempos, mas os tempos
que devem abrir-se para a Luz do Salvador”
(São Josemaria Escrivá)
CurtirCurtir
“Estamos voltando à Idade Média, o período mais terrível e negro da igreja”.
E um sujeito desses ainda é padre.
Realmente, só com uma intervenção divina de grandes proporções (como em Fátima) para as coisas retornarem para os seus devidos lugares.
CurtirCurtir
hahaha…… se ele não gosta da idade média, então vamos restaurar todas tradições pré-medievais, quero ver se ele sabe celebrar Divina Liturgia de São Cirílo.
CurtirCurtir
Pra quem não conhece Thomas Woods vejam o link
http://gloriadaidademedia.blogspot.com.br/p/serie-de-aulas-do-prof.html
CurtirCurtir
A entrevista não chegou a ser terrível, mas esse comentário sobre a Idade Média foi de matar… Esse cara estudou em um seminário durante no mínimo 7 anos, acreditam?
CurtirCurtir
Só tenho uma pergunta:
Marcelo Rossi vai mudar de opinião sobre “casamento” gay se os afeminados começarem a criticá-lo ou ele vai manter o que disse?
CurtirCurtir
“Dom Odilo pôde me conhecer de perto. Percebeu que eu não era um artista”.
De longe eu já tinha notado… (risos).
CurtirCurtir
Fratres, fratres…
Cada dia uma bomba.
Esse site é pra quem não tem problema de coração, ou preguiça de rezar!
CurtirCurtir
Diogo Jerônimo, O Renascimento não se deu na Idade Média, mas no fim dela.
CurtirCurtir
Salve Maria Diego!!!
Na realidade, o que se convenciona chamar hoje de Renascimento é em geral, o período histórico entre os séculos XIII e XVIII. Supondo que a Idade Média pode ser convencionada entre os séculos V e XV, podemos dizer que o Renascimento foi também durante (e no fim também) da Idade Média, não? Mas a Idade Média, de uma forma mais abrangente, poderia também ser vista como o período até fins do século XVIII, quando se deu a Revolução Francesa, quando muitas tradições medievais se perderam…
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!!!
CurtirCurtir
Paz e bem!
Superar o Período das Trevas
vai requerer muito esforço:
– Teve o Papa Formoso
qujo corpo foi objeto do
Sínodo do Cadáver.
– Teve um Papa eleito com 18 anos,
João XII,
considerado um dos piores papas.
– E Bento IX,
eleito aos 14 anos,
foi Papa por três vezes,
a segunda vendeu o cargo
para Gregório VI.
Mas isto não condena o conjunto do medievo,
que tem seus grandes brilhos.
CurtirCurtir
É uma pena que padre ser analfabeto funcional conciliar (2) n dá excomunhão!
CurtirCurtir
Falou e disse um dos maiores Coveiros da Fé Católica no Brasil. Fico pensando: – Que mente confusa! Será que em algum dia da vida ele estudou alguma coisa de Santo Tomás de Aquino. Gostei muito dos comentários, dá gosto ver tanta sensatez no PEQUENO REBANHO QUE RESISTE ao triste processo de auto-demolição da Igreja.
CurtirCurtir
Que bom! Estamos voltando à Idade Média!
CurtirCurtir
“Estamos voltando à Idade Média, o período mais terrível e negro da igreja.”…
Por favor, Marcelo Rossi… Continue dando seu showsinho ao lado do seu chaveirinho D. Fernando, e não abra a boca para soltar besteiras como essa, por favor…
Se prepare bem para “animar” a Missa do Papa em julho, treine mais algumas das suas palhaçadas, treine bem suas “animações”, mas, não tente, nem de longe, falar alguma coisa mais profunda em relação à Igreja, pois aí, vc só dá mancadas, e feias…
Juntando vc, o Fábio meloso, e tantos outros “animadores” e “cantores”, dá para se ter uma idéia clarinha da “maravilha” que anda a formação dos padres no Brasil.
“Dom Pedro Casaldáliga é cardeal da Igreja e defende a Teologia da Libertação, a Reforma Agrária, além de discordar publicamente do Papa (aliás, ao cúmulo de cobrar do Papa!!!)…
Meu caro, D. Casaldáliga não foi criado cardeal, Paulo VI não teve tempo para fazer mais essa “maravilha”. Talvez com o novo Papa, quem sabe???? Mas penso que não…
Quando recordo a derrocada, o quebra-quebra, a destruição do sagrado, a banalização de tudo que enobrecia nosso Culto Católico, a MALDITA E SACRÍLEGA E ASQUEROSA COMUNHÃO NA MÃO, tudo isso no pontificado do Papa Montini, acho difícil outro superá-lo em tão funestas proezas…
CurtirCurtir
Ok Marcos Aleluia, então se cale.. simples assim. Ah, essa é minha opinião, tá?
CurtirCurtir
UM DOS MAIORES CONCORRENTES AO PAPADO DA “DITADURA DO RELATIVISMO” É O PE MARCELO ROSSI, junto a outros semelhantes, como o genial Fabio de Melo que derrete os corações dos sentimentaloides, cada qual nas suas especialidades, claro, junto a outro menos “papaveis”, mas que podem também serem eleitos e gerarem ótimos frutos do pontificado.
Ele transforma a S Missa, Memorial da Paixão e Morte incruentos de Cristo em show; será que nessa hora a SS virgem Maria se alegrava, batia palmas, extasiava-se de alegria, hem?
O sr. age igual aos comunistas do PT: tudo ao contrario, pelo menos!
Quanto a seu bispo D Fernando, pareceria a tampa e o balaio; já li reportagens de seus pronunciamentos que são dogmas de fé da DITADURA DO RELATIVISMO, um deles é “ficar em cima do muro” e apreciar o circo pegar fogo sem dar opinião alguma ao fato: você decide!
Is 5,20: Ai de vós que ao bem chamais mal, ao mal bem, que tendes as trevas por luz, e a luz por trevas, que tomais o doce por amargo, e o amargo por doce!
Rm 2,24:… por causa de vossos procedimentos, o nome do Senhor está sendo blasfemado entre os gentios.
CurtirCurtir
Eu partilho aqui uma frase do Padre Zezinho SCJ, que vale para a ocasião: “Estudar a fé cansa muito mais do que pregá-la. Leva-se anos estudando a fé. Vc confiaria num cardiologista que não estudou medicina? ???” (Pe. Zezinho SCJ). Pronto, Falei!
CurtirCurtir
Pobres de nós, ovelhas católicas, que temos entre os tais “pastores” gente com a profundidade teológica desse Padre Marcelo Rossi.
Além de um padre com posturas evidentemente questionáveis, transformando em pantomimas com caras de oba-oba evangélicos o sacrífico da Santa Missa, que talvez ele nem saiba definir corretamente, ainda é péssimo em História, ao desconhecer o brilho e o ápice da cultura, da fé e da prosperidade, como ocorreu na Idade Média, onde o homem, ao temer a Deus, valorizava-se enquanto criatura Dele.
Pobres de nós, ovelhas sem pastor. Pobres de nós, conduzidos por esse e outros guias, que, cegos, nos levarão todos à vala.
CurtirCurtir
Prezado Marcelo, Salve Maria!!!
Peço a todos (e sempre reconheço meu erro!!!), e no seu caso, especificamente para ti, por que passei uma informação errada: Pedro Casaldáliga i Plá, o Dom Casaldáliga, é ainda bispo, e não cardeal (que bom!!!) da Igreja, emérito para a Prelazia de São Félix do Araguaia. E a citação foi minha, não do Pe. Marcelo Rossi.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!!!
CurtirCurtir
Pe. Cássio, o zezinho n é diferente do rossi:
http://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5604-leitor-questiona-texto-do-pe-zezinho-sobre-o-purgatorio
CurtirCurtir
Quebra de protocolos? Padre animador, festeiro?
Fruto do Concílio Vaticano II?
* Virgem Maria Santíssima, Theotokos, peça ao dono da messe que mande bons operários.
CurtirCurtir
Que me desculpe a Ana Maria mas não cocordo que diga que Pe. Zezinho não é diferente de Pe. Marcelo Rossi. Pelo amor de Deus! Pe. Zezinho sempre teve postura totalmente diferente, e ainda tem. É de uma humildade comovente, de um amor a Deus sincero e perceptível, sem afetações ou vaidades. O conteudo da maioria de suas músicas tem profundidade e poesia muito superiores a de qualquer cantor moderno.
Sua colocação sobre o purgatório pode ter sido equivocada mas não justifica nenhuma fúria crítica a ponto de colocar seu nome em letras minúsculas e omitir o título de padre que com tanta dignidade sempre soube honrar.
CurtirCurtir