Buscando, buscando mesmo…, o que nos une.

O moto dos últimos 50 anos é “buscar o que nos une”. Pois bem: o vídeo apresenta uma comparação entre as liturgias na 2ª maior Basílica Católica do mundo e na 2ª maior igreja ortodoxa do mundo. Pode procurar, caro leitor — mas procure bastante! — o que nos une.

88 comentários sobre “Buscando, buscando mesmo…, o que nos une.

  1. Sempre digo, modernização da liturgia só favorece os protestantes, não favorece os ortodoxos que preservam verdadeiramente os sacramentos.
    Devemos lembrar uma coisa, depois de CVII, nenhuma Igreja Ortodoxa voltou para Igreja Católica, pelo contrário, algumas se separaram novamente, como Igreja Romena Católica, Igreja Russa Católica de América……

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  2. Eu era ortodoxo, sei cantar toda liturgia em grego, depois de ler tantos livros de São Tomás de Aquino e de Dimitrios Kynodes, me converti ao catolicismo.
    Essa decisão foi tão difícil, as vezes eu me pergunto “Por que parece que Deus abandonou a única igreja verdadeira, e protegeu os cismáticos?” Acho que a única resposta é “Isto é uma tentação”

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  3. Sério, eu escrevi, reescrevi, escrevi de novo, mas desisti. Só digo isto: vergonha e desolação.

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  4. Caros amigos, viram a diferença entre o serviço litúrgico dos orientais e a dos redentoristas em Aparecida?

    É a mesma que existe entre o Céu e o circo.

    Uma vergonha para a Igreja Católica Romana que ficará registrada “per omnia saecula saeculorum”!

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  5. Somente levando-se objetivamente em conta, com toda clareza, todo o incessante intento de satanás, de levar as almas à perdição, e também todo o imensurável ódio dele e de todo o inferno, para com Deus, a Santa Igreja e a Santa Missa, é que se pode entender de onde venha toda a inspiração para tamanha sucessão de abominações, aberrações e sacrilégios com a finalidade de desfigurar a Sagrada Liturgia Católica .

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  6. E depois tem gente que diz que não há nada de mais no Papa Francisco não ter dado continuidade a Reforma da reforma iniciada por Bento XVI; que apenas agora não há mais as “rendas” e medievalismos ressuscitados no Pontificado anterior..
    Só muita ingenuidade ou cegueira ou má fé mesmo…

    O Papa Ratzinger, mil vezes mais abalizado a falar do que aconteceu com a Liturgia no Concílio do que o Papa Francisco, pois presenciou todo período em que houve a maracutaia maligna litúrgica, declarou:

    “… o fato de ter sido apresentado como construção nova, em oposição ao crescimento histórico, e de o missal antigo ter sido proibido, de sorte que a liturgia não apareceu mais como resultado de um crescimento vivo, e sim como produto de um trabalho erudito e de competência juridical, isso nos prejudicou sobremaneira. Pois agora se devia ter a impressão de que liturgia é algo que “se faz”; não algo preexistente, mas algo que depende de nossas decisões”.

    ”Estou convencido de que a crise na Igreja, pela qual passamos hoje, é causada em grande parte pela decadência da liturgia, que às vezes é concebida de uma maneira etsi Deus non daretur [Como se Deus não existisse], isto é, que nela não importa mais se Deus existe e se Ele nos fala e nos escuta”.

    “Quando, porém, na liturgia não aparece mais a comunhão da fé, a unidade mundial da Igreja, o mistério de Cristo vivo, onde, então, ainda aparece Igreja, em sua essência espiritual? Aí a comunidade ainda celebra somente a si mesma, mas isso não vale a pena”.

    E o grande Pio XII, ainda cardeal Pacelli, muito antes do Concílio, em 1936 nos alertou:

    “Estou obcecado pelas confidências da Virgem à pequena Lúcia de Fátima. Essa obstinação de Nossa Senhora diante do perigo que ameaça a Igreja, é um aviso divino contra o suicídio que representaria a alteração da fé, em sua liturgia, sua teologia e sua alma”.

    Contra os fatos não há argumentos…

    Comparando os dois vídeos, dá um frio na espinha só em pensar que aquela cena de circo barato aconteceu dentro de uma Basílica Católica numa Missa chamada “solene”, e isso ainda com Bento XVI. Imagine agora com o patrocínio, ainda que indireto, do Papa Francisco simplificando e fazendo voltar a pobreza demagógica que solapou a Liturgia Católica nos últimos 50 anos…

    Rainha de Fátima, rogai por nós!

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  7. Primeiramente, parabéns pelo editor do vídeo, pois ficou excelente, muito bom!
    O serviço litúrgico de Santuário Nacional é esbanja mau-gosto.
    Em 2011 tive a oportunidade de assistir uma Divina Liturgia numa Catedral Ortodoxa em São Petersburgo na Rússia. Embora eu não tenha entendido uma só palavra, mas aquele clima de oração, respeito, silêncio e adoração, me levaram a entender um pouco mais a espiritualidade Ortodoxa. Tais valores foram praticamente banidos na missa nova, e em casos piores como temos no Brasil.
    Eu acho que é um caminho sem volta, visto que mesmo para a missa nova, o clero tem IGNORADO a palavra dos Papas e da Congregação para o Culto Divino.
    Mandar email para a CNBB? Eles devem fazer questão de apagar os emails recebidos.
    Nem educação para acusar o recebimento das missas, eles têm.
    Última consideração: me corrijam se eu estiver errado, mas os Ortodoxos mantêm a língua litúrgica.

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  8. Sem exageros, fiquei realmente triste assistindo a esse vídeo. E isso nem é porque o exemplo vem do Brasil. É como um tapa na cara ver a profunda espiritualidade suscitada pela liturgia ortodoxa, enquanto o que vemos dentro da Basílica de Aparecida mais parece uma apresentação de circo. Durante a “procissão” da Bíblia, dá para ver a entrada da Capela do Santíssimo e isso me fez perceber o quanto essa “liturgia” faz o povo se esquecer do mistério, da grandiosidade de estar ali presente Nosso Senhor Jesus Cristo. O interessante é assistir o vídeo no YouTube e nos comentários ver católicos defendendo a “diversidade litúrgica” enquanto ortodoxos apontam essas bizarrices como exemplo de que Roma se afasta da verdade eterna. Triste. Esse é o vídeo para se mostrar numa das conferências litúrgicas da CNBB.

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  9. Vergonha de ser brasileiro… É triste ver o que fazem na casa da Mãe, transformaram o sacrifício do Senhor em circo amador…

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  10. O que nos une é a fé em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, Filho do Pai, nascido de mulher e concebido pelo poder do Espírito Santo. Não é porque as liturgias são diferentes que Deus deixa de se fazer presente em uma ou outra delas. Em ambas o Senhor está no meio de nós, em ambas revela sua Palavra e em ambas Se nos oferece por meio dos seus Santíssimos Corpo e Sangue.

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  11. Bem, apesar da comparação tomar o pior dos piores da parte católica (poderia ter ilustrado com cenas menos chocantes, afinal elas existem) e por isto ser desproporcional, ela ilustra a falta de sacralidade que vivemos atualmente em grande parte na Igreja. Em tempos de Documento de Aparecida em que se fala de uma experiência com Jesus, parece que marchamos em caminho oposto. Nossas celebrações e sobretudo os cantos (que ao meu ver é o que mais estraga a celebração) nos levam a fazer uma experiência de…., de…., de que mesmo???? Talvez de nada que seja sagrado. E assim, em muitos lugares a fé de nosso povo vai se perdendo a cada domingo.

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  12. Não, tem hora que não dá. E essa musiquinha circense? Não dá pra discordar nessas horas.
    Que vergonha, vergonha. Eu não consegui ver nenhuma parte do vídeo inteira. Uma por ser bela demais para mim a outra…. triste. Como se permite isso? Por que? Nessas horas confesso que perco a fé na Igreja. Como isso pode acontecer? Por que o Nosso Senhor permite isso? O pior é ver a cara de alegria dessas moças vestidas de anjo, alegres, sem perceber a desgraça que estão fazendo. Desculpa se alguém concorda com essa palhaçada (afinal, só faltaram entrar palhaços dando cambalhota),mas isso extrapola os limites do bom senso

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  13. Ops, espera aí. A liturgia no rito latino, que é a nossa missa, a missa São Pio V rezada pelos Santos Católicos como São João Maria Vianney e o Padre Pio de Pietrelcina também é muito bela:

    O que se faz no Brasil como a missa coco, a missa coelhinho da pascoa e a missa circo que fizeram em Aparecida não é Missa, não é liturgia, não é nada mais do que Sacrilégio. Quem faz essa coisa que alguns chamam de “missa nova” ou”missa paulo VI” é herege como o padre Beto de Bauru – que aliás segue este rito, pois a Missa é a renovação do sacrifício da Cruz. Quem faz palhaçada na Missa está fora da Igreja é heresiarca da heresia modernista. Aquilo que se fez em Aparecida não é catolicismo.

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  14. Comparem com a missa que o Papa Francisco rezará em Aparecida, será muito mais honesto tendo em vista que é o Patriarca Cirilo de Moscou com o seu cerimonial que reza no vídeo apresentado.

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  15. Vergonha de ser brasileiro. Isso não é Igreja. É um deboche institucionalizado pela CNBB.

    Dói constantar que levaram (Sic!) a desgraça do carnaval literalmente para dentro, fazendo literalmente escárnio do Santíssimo Sacramento.

    Frente a isso, não me surpreende em mais nada o ‘Betão’, ‘ex-padre habanero’ agora ‘potencial futuro’ candidato na política.

    O que nos reserva o futuro? Anel de ticum? Cachaça ao invés de vinho? Capoeira, kuarup no altar?
    Cabaça ao invés de sacrário? E a cruz, o crucifixo?

    Valha-nos Nossa Senhora do Perpétuo Socorro!

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  16. Senti-me muito envergonhado ao ver este vídeo. A entrada da Bíblia em uma apresentação circense, a falta de decoro fez-me perceber o quanto congregação do Santíssimo Redentor que tantos Santos nos trouxe como Santo Afonso, São Geraldo e outros mais tem decaído em seu papel de zelar e cuidar da casa da padroeira. Acho que não era bem isso que Santo Afonso pensava de seus filhos, penso que não era esse o ardor eucarístico de São Geraldo. Quiçá o imaculado coração de Maria possa triunfar.

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  17. É por isso que a Igreja Católica perde cada vez mais fiéis. Bem que o Papa Bento XVI tentou que entendessem o quanto é importante a liturgia…

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  18. Serviço Católico (Aparecida) : ZERO
    Serviço ” Ortodoxo : Nota Máxima !
    Não há união; mas sim: diferenças!

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  19. Alguém ainda tem dúvidas de que a Divina Liturgia é um pedaço do céu na terra?
    Também é o Rito Romano um pedaço do céu na terra. Afinal, quem nunca se sentiu no céu ao ver com devoção uma liturgia papal?
    Em Aparecida não rezam a liturgia Romana, rezam uma caricatura, uma paródia de muito mal gosto daquilo que Deus fez.
    As músicas para o rito da missa no Brasil, nem de longe são sacras. Bateria, viola, violão, atabaque, teclado com som de metálica.
    São introduções ditas a tudo. Na entrada, no ato penitencial em tudo. Quem sente Deus com alguém falando tudo o que vai ocorrer? Acaso o mistério da Fé precisa ser explicado?
    Deviam realmente buscar o que nos une juntos com os cristãos católicos ortodoxos. Principalmente no que tange a veneração, sacralidade, piedade e beleza litúrgicas.
    Mas ajoelhar-se seja para veneração dos santos Evangelhos ou da Santa Eucaristia é pedir demais a bispos que possuem a teologia da libertação no sangue, é pedir demais. Afinal de contas, pedir ao homem para se ajoelhar diante de Deus e de Sua presença é humilhação.

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  20. Vamos ver o que dom Raimundo, o cardeal que se sentou ao lado do papa no onibus, prepara juntamente com os redentoristas , para visita do papa FRANCISCO !!

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  21. Quem diria? Os cismáticos estão mais ortodoxos do que aqueles que deveriam ser ortodoxos.
    Estou até agora procurando o que nos une. As Igrejas cismáticas se recusam a se submeter a Roma, será que eles estão tão errados assim?
    Chamem o Beto, agora sim precisamos refletir.

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  22. A tristeza que estas comparações deixam em meu coração são indizíveis…

    Ao ver a beleza da liturgia ortodoxa e a pantomina da maioria das liturgias do Novus Ordo, não posso senão sentar-me e chorar, rogando a Deus que nos tire desta Babilônia pós-Conciliar e que nos conduza de novo à Cidade Santa, ao Culto Sagrado em que Ele, e somente Ele, é o centro e o cume.

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  23. Perdoem-se o erro de concordância. eu quis dizer “é indizível” ao invés de “são indizíveis”.

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  24. Assistindo o video na parte dos ortodoxos tudo bem, mas quando muda para os católicos parece que saímos do céu para o inferno…

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  25. No Brasil: palhaçada circense, pobreza litúrgica, lencinho nas mãos, farra [péssimo comportamento] e fanfarra [que vergonha!]. Pensei que estava assistindo a um filme do Tim Burton ou do Robert Rodriguez [coisa psicodélica!].

    Na igreja “ortodoxa” [russa?]: lenço nas cabeças, música solene, paramentos bonitos, bom comportamento dos fiéis, respeito e veneração pelo sagrado.

    Tínhamos coisas em comum. Agora, nem isso.

    Mas a CNBB e os defensores do Vat II não conseguem entender a perda de fiéis. Estão satisfeitos com a presença de quem se compraz com a mediocridade que eles oferecem.

    Os insatisfeitos se retiram e acabam se perdendo em seitas e religiões esquisitas, e até no ateísmo mesmo, se não conseguirem preservar sua fé.

    Os que têm fome e sede de Deus não encontram lugar nos nossos dias se não acharem uma liturgia decente, uma paróquia piedosa, um sacerdote zeloso.

    Viva a Missa Tridentina! Viva a piedade!

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  26. Meu Deus do céu, aquela música de circo lá foi incluída na edição ou é de verdade mesmo? Se for de verdade é um sopro de bom senso, já que aquilo tudo ali não passa de uma PALHAÇADA!

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  27. Caríssimo G. M. Ferretti,
    Parabenizamos pela excelente, clara e indubitável comparação entre os Católicos Latinos (Romana) e os Ortodoxos. Realmente, não há o que se comparar. A liturgia de um demonstra respeito, beleza e harmionia, enquanto que o outro…
    Em razão disso, Nossa Senhora Rainha da Paz (Mediugórie) profetizou em 30/out/81: “O povo russo é o povo no qual Deus será mais glorificado. O Ocidente incrementou o progresso, mas sem Deus, como se não fosse Ele o Criador”. Quem viver, verá!

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  28. Um dia este castelo de areia cai… Piedade de nós…Assisti sem áudio e nem quero imaginar o que ouviria se ligasse o som, melhor não arriscar.

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  29. Deprimente, para não dizer mais. A propósito, os fautores do ecumenismo do Vaticano II são no mínimo incoerentes. Por um lado, enchem-se de pudores para falar do primado do Romano Pontífice, por outro, não têm pudor algum em descaracterizar a liturgia. Acham que uma atitude poderia melindrar os orientais, e não percebem que essa demolição litúrgica o faz, e ainda mais? Não se pode mesmo esperar coerência de quem tem como objetivo máximo a destruição da Igreja e usa de todos os meios para isso, mesmo que incoerentes entre si.
    Por que os defensores do ecumenismo não se preocuparam em manter uma liturgia que prezasse pelo sagrado no Ocidente? – é a grande questão aberta do pós-Concílio. Não estaria aí a chave de um verdadeiro ecumenismo católico?

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  30. ”CPSJB
    8 maio, 2013 às 9:06 am
    Mas a CNBB e os defensores do Vat II não conseguem entender a perda de fiéis. Estão satisfeitos com a presença de quem se compraz com a mediocridade que eles oferecem.”

    Eu ouço isso direto de uma senhora que ”manda e desmanda” na catedral da minha cidade, um dia ela ainda teve a audácia de falar para mim que era tradicionalista.

    O padre da catedral de minha cidade ”botando” os fiéis pra fora do confessionário, ”filho porque voce tá confessando de novo? você acabou de confessar no natal você não tem pecado nenhum você não precisa confessar toda hora, uma vez por ano já basta,” isso ai é só um dos comentários que ouvi dos fiéis com quem converso e que confessaram com o dito padre,
    Felizmente ele não teve essa audácia de fazer isso comigo AINDA.

    por ai vocês já veem como minha diocese é…

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  31. É impressionante. Mas não vamos confundir os abusos e chamá-los de católico. O que é mais grave. O que ocorreu na nossa basílica é anti-católico. Seus responsáveis, diretos e indiretos, são réus de culpa gravíssima. Sacrílegos…

    A pobreza do NOM deve ser mostrata tal como é, sem os abusos. E aí sim, compará-lo com os ritos dos ortodoxos e até com o nosso rito que sempre existiu em nossas igrejas, a Missa de sempre.

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  32. Isso aí no Brasil está mesmo decandente.. Fiquei absolutamente escandalizado com tamanho desrespeito pela Santa Missa! Se não visse o padre, pensava que era um espectáculo de circo!! Aqui em Portugal ainda não chegamos a esse ponto (Graças a Deus), porque Nossa Senhora de Fátima nos prometeu que em Portugal o dogma de Fé se iria manter. Imploremos a misericórdia de Deus para tamanho sacrilégio

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  33. O espetáculo carnavalesco dentro da Basilica de Aparecida é tão primário, é tão cafona e pobre que até carnavalesco de escola de samba da terceira divisão consegue fazer melhor.

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  34. Seria interessante mostrar também a liturgia de uma paróquia ortodoxa comum. Comparar logo com a Sede Patriarcal de Moscou é um desnível considerável!!! Também seria interessante exibir liturgias católicas REALMENTE solenes… Ou será que elas não existem???!!!

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    1. Desnível, Francisco Souza? O post deixa claro: são igrejas no mesmo grau de importância… A 2ª maior basílica católica e a 2ª maior igreja ortodoxa. De igrejas desse nível, espera-se uma liturgia à altura.

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  35. Impressionante essa comparação das cerimônias nas duas grandes basílicas. Chamou-me a atenção, além da solenidade e sacralidade, entre os ortodoxos, o número de vezes que eles se persignam. Pareceu-me inclusive que eles fazem no sentido contrário em relação aos ‘braços da cruz’. Indubitavelmente a celebração ortodoxa é muito bonita. Todavia já estive uma única vez em uma igreja ortodoxa para ver como era, uma bem pequenina aqui no Rio, e tive a aparência de ver algo muito bagunçado. As pessoas falavam o tempo todo de pé enquanto os padre e acólitos atuavam silenciosamente no altar. Mas de todo jeito parece-me que as grandes celebrações ortodoxas são bem mais solenes do que as celebrações Novus Ordo.

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  36. O itinerário de todo santo é marcado pelo deserto e pela cruz, a exemplo do que viveu Jesus, o Divino Mestre. Até mesmo no interior da Igreja, o seguimento a Jesus pode, muitas vezes, tornar-se um calvário. Hoje, por exemplo, muitos padres, desejosos de prestar o devido culto litúrgico a Deus, sofrem padecimentos incontáveis por parte até mesmo de seus bispos, quando optam pela celebração da missa tridentina. Eles encontram o apoio do povo, obtém fiéis que querem celebrar a missa de rito romano, em latim, mas muitas vezes são rechaçados por aqueles que insistem numa liturgia cada vez mais profana, cujo resultado tem sido não uma aproximação com o povo, mas um esvaziamento espiritual, com a consequente evasão de fiéis. Com o Motu Proprio Summorum Pontificum, de Bento XVI, o movimento pela valorização da missa de rito romano tem avivado a esperança de a Igreja evitar o ataque de seus inimigos contra a Sagrada Eucaristia, e a missa tradicional é a melhor defesa contra tais investidas. Depois de atingir duramente a moral cristã, os inimigos da Igreja desejam atingir a sacralidade da Eucaristia.

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  37. VERGONHAAA!!!!!!! Não consigo definir o que é maior, se é vergonha, tristeza ou revolta!
    Jesus, salva a tua Igreja!

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  38. Caríssimo Ferretti,
    De fato, considerando a condição de segunda maior basílica católica, dou-lhe a mais absoluta razão. Mea culpa pelo lapso. Pensei apenas no fato de se tratar de uma liturgia do Patriarca de Moscou, o que creio faça surgir o “desnível” com os hierarcas católicos apresentados no vídeo. Se compararmos com uma liturgia solene do Romano Pontífice, creio que o provável choque não terá as mesmas proporções.

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  39. Pax Domini.

    Posso dizer que a muito a comentr sobre o vídeo. É quase que uma aula esse vídeo, mostra muito bem o que fazer e o que não fazer em termos de liturgia.

    Apesar do triste cisma, rezemos para que um dia a Santa Igreja respire com os “dois pulmões”. Só que fica a apreensão: vão querer os catóilicos ortodoxos se juntar e chamar de irmãos esses bispos ocidentais, não todos obviamente, mas que em grande parte parecem mais sacerdotes do mundanismo do que do Deus Altíssimo?

    Os problemas hodiernos da Esposa de Cristo não são só litúrgicos, mas podem ser diagnosticados nela. Esse circo de Aparecida revelam pecados que São Pio X na “Pascendi” diagnostica como as causas do modernismo. Nominalmente: a aberração do entendimento, o amor ás novidades e o orgulho.

    A aberração é vista em um episcopado que acha que liturgia não se trata de dar a Deus o que é de Deus, e por isso a banaliza, além de colocar o homem no centro, não entendendo a ordem espiritual e natural das coisas.

    O amor às novidades é visto nessa mania de “fazer circo” e usar da liturgia como laboratório de experimentações, um “topa tudo para encher igreja”, sempre buscando o que mais agrada ao homem e não a Deus.

    E o orgulho, pecado luciferiano, é visto nessa mania de achar que “o meu, o seu. o nosso jeitinho” de fazer liturgia é melhor que o da Igreja, e aquilo que Ela diz e determina sobre liturgia “não fala mais aos tempos de hoje”.

    Creio que o problema não é o Novus Ordo em si nem a Sacrossantum Concilium, que até hoje esperamos para ser implementrada. O “x” da questão é de raiz espiritual, é falta de fé em Cristo e em seu Corpo Místico, a Igreja.

    Rezemos irmãos e irmãs, pois a barca de Pedro balança, mas não serão os “episcopos revolucionários” que a afundarão. Ainda temos o Samto Rosário e Jesus Eucarístico para adorar, sem abandonar, obviamente o Sumo Pontífice, que em tempos de tempestade nos tem guiado.

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  40. Longe de querer justificar o injustificável e sem esconder a minha absoluta consternação com este vídeo, acho que seria oportuno fazer um pequeno esclarecimento: não sei se o evento da igreja ortodoxa que aparece no vídeo é ou não uma Missa, mas o de Aparecida, definitivamente, não é: trata-se da Novena da Padroeira. Pode-se notar isso por alguns detalhes:

    – O bispo não está portando casula, mas sim uma capa pluvial.
    – O cardeal Damasceno está portando vestes corais.
    – O padre que proclamaria o Evangelho está portando dalmática.

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  41. Deu vergonha de saber que o mundo inteiro vê este vídeo e que a pior parte foi produzida no Brasil, na Basílica da minha Mãe…

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  42. Caro Francisco Souza, nas paróquias ortodoxas comuns, a liturgia também é celebrada com respeito e de acordo tradição, Ad Orientem, Canto Bizantino ou Eslavo, paramentos bons, etc.
    As paróquias russas normalmente celebram com mais solenidade, mas as gregas também seguem tradição, até no Brasil.
    Assiste esse vídeo, é um paróquia do ROCOR no Brasil.

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  43. Ps.: Lembrando que a “Basílica de Nossa Senhora Aparecida” está em total comunhão com Roma… (ironic mode)

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  44. Ao ler alguns comentários percebi que algumas pessoas perguntam: por que Deus permite isso ou por que parece que Ele tenha abandonado a sua Igreja… Sim, parece que Deus está completamente inativo a tudo. De fato, esses questionamentos são normais, pois afinal, somos seres inconstantes na confiança plena em Deus. Mas lembremos que se Ele permite essa triste forma com a qual a liturgia católica é celebrada nos dias de hoje, Ele não a permite em vão. E se Deus permanece em silêncio a tudo isso, somente Ele sabe o porquê. A Sua sabedoria e seus desígnios são magníficos e surpreendentes. Tenhamos em mente, e em especial, no nosso coração, que Ele é Deus e sabe de tudo (parece, às vezes, que esquecemos disso). Deus é fiel e nunca abandonará a Sua Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Sejamos pacientes ao tempo de Deus.

    “Nada te perturbe, Nada te espante,
    Tudo passa, Deus não muda,
    A paciência tudo alcança;
    Quem a Deus tem Nada lhe falta:
    Só Deus basta.

    Eleva o pensamento, Ao céu sobe,
    Por nada te angusties, Nada te perturbe.
    A Jesus Cristo segue, Com grande entrega,
    E, venha o que vier, Nada te espante.
    Vês a glória do mundo? É glória vã;
    Nada tem de estável, Tudo passa.

    Deseje às coisas celestes, Que sempre duram;
    Fiel e rico em promessas, Deus não muda.
    Ama-o como merece, Bondade Imensa;
    Quem a Deus tem, Mesmo que passe por momentos difíceis;
    Sendo Deus o seu tesouro, Nada lhe falta.
    SÓ DEUS BASTA!”

    Santa Teresa de Jesus

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  45. “Em Aparecida não rezam a liturgia Romana, rezam uma caricatura, uma paródia de muito mal gosto daquilo que Deus fez.
    As músicas para o rito da missa no Brasil, nem de longe são sacras. Bateria, viola, violão, atabaque, teclado com som de metálica.”… ( II ).

    Acrescento: Na maioria esmagadora de nossas Paróquias do Brasil, incluindo as Catedrais, fazem uma caricatura do novo Rito, mas, com os famosos “de acordo com a Conferência Episcopal”, “de acordo com o costume local”, “de acordo com o Ordinário local”, colocados na IGMR , todos tem respaldo para fazer essa avacalhação vagabunda e ridícula com a Liturgia.

    Enquanto a Santa Sé não usar mão de ferro para salvaguardar a dignidade e a beleza de nossa Liturgia, o que no atual Pontificado parece muito improvável que aconteça, essa maldição continuará.

    Caros fratres, na maioria dos Seminários, um seminarista passa 7 ou mais anos lá sem aprender a manusear o Missal, pelo contrário, em muitos casos, são incentivados à famosa criatividade litúrgica tipo Ione Buchada e companhia…

    “Por fim, meu Imaculado coração triunfará”! Que essa promessa de nossa Santíssima Mãe logo aconteça…

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  46. A nossa liturgia passa por uma pauperização

    “A pauperização é um fenômeno moderno que não é inteiramente redutível à falta de rendimento suficiente para sobreviver. É a modernização da pobreza e tem efeitos devastadores em todas as dimensões da vida social.
    Em meados do Século XIX pauperização se inicia na Europa, onde a falta de condições de vida da classe operária com a exploração da sua força de trabalho permite que se instale um fenômeno sem precedentes”.
    Isso explica a decadência de vocações também… Mesmo se mostrarmos para nossos curas, terão a cara de pau de ainda ver essa terrivel realidade, e rir e destilar os jargões da TL…
    Sabemos que não existe Rito maior ou menor, mas fica dificil, vendo os videos em continuar a acreditar nisso….
    Se tivesse consagrado a Russia, isso não aconteceria, mas o mais sarcástico é que vem da Rússia o exemplo de uma liturgia, de com o máximo de zelo e explendor de como se deve dar a Deus….
    É de chorar que os cismáticos estão mais zelosos que nossa basilica e o lixo liturgico de Aparecida.
    Isso é castigo.

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  47. Desculpe-me,mas querer comparar a liturgia Ortodoxa com a liturgia Romana é no mínimo uma desonestidade intelectual. Tal desonestidade só leva a confusão e a falta de interesse pela verdade.
    Estas missas em aparecida é um caso à parte. Universalizá-la é também falta de honestidade.

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  48. Eduardo Lima, parece que a mandona só não manda no padre.

    Ela deveria mostrar toda essa fúria “tradicionalista” ao padre, que é tão modernista quanto o clero de Aparecida (tanto é que deixa a “distinta” mandar e desmandar – liberalismo puro pós-conciliar).

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  49. Pena não ter uma igreja ortodoxa perto da minha casa. Há tanto tempo que estou sem ir às missas para não presenciar tamanhos absurdos. Da última vez, missa afro…

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  50. Agora, para não nos desconsolemos de todo: esse patriarca de Moscou tem uma fama péssima, desde colaboracionismo com os comunistas soviéticos até a propriedade de um patrimônio incompatível com os rendimentos de um religioso ortodoxo (vide a história do relógio de ouro de 20.000 euros que ele ostentava em uma foto, que fora apagado por photoshop), passando ainda por um suposto envolvimento com tráfico de cigarros. Se a liturgia é católica, a vida pessoal está mais para um protestante neopentecostal. É certo: a liturgia bem celebrada é um bom sinal, mas não garante a idoneidade do celebrante. Ainda mais quando se trata, afinal, de renitentes cismáticos.

    E por mais que celebre maravilhosamente bem a Divina Liturgia, ainda estou muito seguro de que em Roma há um bispo melhor, aliás, um bispo para toda a cristandade.

    No mais das contas, depois de passado o susto, devemos reconhecer: o vídeo pegou o nosso pior em liturgia para comparar com o melhor deles. É uma maldade, feita por um ortodoxo a fim de ridicularizar a Igreja, por mais que seja uma maldade com altíssimo teor didático para nós católicos. Mas por que não, se se quer fazer uma comparação realmente justa e honesta, pegar o vídeo da última missa da Epifania celebrada por Bento XVI? Garanto que, em termos de liturgia, estão pari passo no que tange ao zelo, mas quanto à piedade e a contrição, ah, seria uma covardia que eu não gostaria de opor com os nossos irmãos ortodoxos. Ainda mais pelo fato de que sim, se existe alguma esperança nessa estrovenga chamada ecumenismo, ela aponta justamente para o Oriente, jamais para a tradição herética firmemente dissolvida no ethos ocidental.

    Com um vídeo desses, resta claro que o caminho que deram ao rito romano após o Concílio visava tornar a Santa Missa mais “palatável” ao gosto protestante. É impossível acreditar em coisa oposta. Mas como a heresia nunca é boa conselheira, o que restou em muitas paróquias mundo a fora foi um arremedo litúrgico que faz pouco da Sagrada Eucaristia, e ainda por cima tem conseguido a proeza de cada vez mais afastar os católicos da Igreja, quando não joga-los no colo das seitas protestantes. Não precisa fazer muito esforço mental: o que estas “concessões” litúrgicas contribuíram para a conversão (sim, é este é o único fim legítimo do ecumenismo) de protestantes ao catolicismo no Brasil? Os números parecem sugerir justamente o contrário. A falsa impressão de que um rito bem celebrado, ainda mais se celebrado na forma extraordinária, afasta os fiéis, cada vez mais é questionada, quanto à falácia, pelos fatos. Quanto mais põem de cócoras o rito romano, em prol de um certo “dever comunicativo” que não deveria se exaurir apenas no sermão, além dessa ânsia estupidificante por “participação dos leigos”, mais desinteressante soa aos olhos de quem está ansioso pelo Sagrado e mais repulsivo se torna a quem está acomodado na própria sacralidade de sua vida religiosa. Tanto é assim que a mesma repulsa que boa parte dos ortodoxos possa sentir por essas imagens em tudo é igual à repulsa dos muitos que aqui frequenta a Missa Tridentina. Por razões óbvias.

    Quando é que os nossos bispos aprenderão que a liturgia é trazer o Sagrado aos olhos dos homens?

    E o sr. cardeal Dom Raymundo Damasceno abençoando o “rito circense” que tomou conta da liturgia da Basílica de Aparecida. Nem dom Aloisio Lorscheid, nos seus devaneios pobristas da libertação, conseguira humilhar e trucidar a liturgia tal como vossa eminência parece fazer com algum gosto. E ainda o celebraram como um “conservador”…

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  51. Esse vídeo mostra que as palhaçadas liturgicas estão se generalizando, tristemente, não é só coisa do Brasil!

    Virgem de Fátima, socorrei-nos sem demora!

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  52. Bem que eu tentei alertar os desmandos litúrgicos levados a cabo no interior da segunda maior Basílica Católica do mundo (Aparecida do Norte-SP). Realmente, o meu clamor não foi ouvido.
    Segue minha carta dirigida pessoalmente ao cardeal D. Raymundo (presidente da CNBB), para conhecimento, reflexão…
    Belo Horizonte, 09 de outubro de 2012. SANTO DO DIA: São Dionísio, Bispo, e companheiros, mártires; São João Leonardi, presbítero; São Luís Beltran, presbítero
    À Sua Eminência Reverendíssima
    Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
    MD. Arcebispo de Aparecida
    Aparecida-SP
    Dom Raymundo, Paz e Bem!
    ASSUNTO: Procissão de entrada da Palavra ao som da música “PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES”, de Geraldo Vandré (5º dia da novena – dia 07/10/12 – domingo)
    Tenho a honra de cumprimentá-lo ao tempo em que levo ao seu conhecimento as seguintes considerações, que reputo necessárias:
    De início, uma breve biografia. Conheço-o pessoalmente há décadas. Desde os idos da Igreja do Santíssimo Sacramento em Brasília. Fiz a Primeira Eucaristia contigo. Fui à sua sagração episcopal em 15/09/86, na catedral de Brasília. E, por último, participei pessoalmente durante três dias das festas por ocasião do consistório de 20/11/2010, em Roma, qdo o santo padre o papa Bento XVI o nomeou príncipe da Igreja, isto é, cardeal da santa Igreja.
    Dito isto, vamos aos fatos:
    Venho acompanhando a Novena de NSa. Aparecida desde o início. A novena está ótima, com as homilias dos bispos, com o hino nacional, com o coral maravilhoso…
    Confesso que sou bastante devoto de Maria. Detalhe: recentemente, fui vítima de um assalto no qual o bandido atirou contra o meu pé direito. Graças a Deus, estou me recuperando bem. Tenho certeza de que Maria, a exemplo do saudoso papa João Paulo II, desviou a bala, pois minutos antes do assalto, passei na catedral da Boa Viagem em Belo Horizonte e fiz uma oração diante da imagem de NSa. Fátima.
    No dia 07/10/12 (domingo), por ocasião do 5º dia da novena: Maria alegria em Deus libertador, fiquei perplexo com procissão de entrada da Palavra (bíblia sagrada), ao som de uma música profana, revolucionária e esquerdista, qual seja: Caminhando e cantando e seguindo a lição, de Geraldo Vandré. E, como ficará o amanhã? Tocará, na Basílica de NSa. Aparecida, a “Internacional Socialista” ou ‘”Carmina Burana”?!?
    Penso, senhor cardeal, que o inapropriado fato jamais deveria ser permitido, pois tal música denigre a imagem do Sagrado, fazendo um desserviço à causa do Reino de Deus, principalmente, no tocante à Sagrada Escritura. Pior. Levado a cabo em pleno dia dedicado ao Senhor (domingo), cuja audiência tanto virtual (via mídia), como presencial, certamente, foi significativa.
    Tenho certeza absoluta, pois o conheço melhor do que ninguém, que Vossa Eminência não concorda com isso: dessacralização dos ritos cristãos, bem como a profanação do Templo de Deus, pois “o zelo pela casa do meu Pai me consome”, disse Jesus!
    Fica registrado o meu protesto, a título de crítica construtiva, e espero que tais fatos não voltem a ocorrer no templo consagrado à Mãe de Jesus, para a maior glória de Deus!
    Renovo-lhe, nesta oportunidade, todo o meu apreço e a mais distinta consideração.
    A sua bênção!
    Saudações Cristãs,
    Um servo indigno de Cristo, membro do Opus Dei, auditor fiscal, católico apostólico romano.

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  53. “Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.” Talvez as palavras de Cristo não caibam bem aqui. Mas são elas que me vêm agora, ao acabar de ler este post e seus comentários. Na minha vida inteira de católica afastada e depois de minha volta à Igreja, ouvi não poucas vezes referências às belezas da Igreja Ortodoxa, à sua fidelidade a Cristo. Ainda que reconhecesse isso sob muitos aspectos, uma coisa me incomodava nessa louvação. Sou muito ligada à literatura, assim, a muitos escritores russos. Isso me levou a me interessar pela história dessa nação culturalmente tão rica. Dessa forma, vim a ter acesso a textos de sacerdotes russos no exílio que denunciavam a “cooptação” das Igrejas Ortodoxas sob o domínio soviético. Segundo esses textos, a sobrevivência dessas Igrejas na Cortina de Ferro só era possível na medida em que se colocassem a serviço do regime de Moscou. No dia 30 de abril passado, o jornal eletrônico “Mídia sem Máscara” publicou um artigo de um ex-agente soviético, Ion Mihai Paceta, no qual se revelam trâmites concretos desse uso da Igreja Ortodoxa para “instilar a obediência doméstica” e expandir a influência comunista mundo afora. O título do artigo é “A cruzada religiosa do Kremlin”. Sugiro a vocês que o leiam e até o transcrevam aqui, se possível. Trata-se de um documento importantíssimo, que nos ajuda a ver origens secretas de movimentos e instituições que foram essenciais para as mudanças ocorridas no seio das religiões cristãs no Ocidente. Quer dizer, a modernização litúrgica católica, aqui tão lamentada, só pôde acontecer no contexto do amplo plano imaginado pela KGB que, para sua execução, usou a infiltração de autoridades religiosas ortodoxas em organismos internacionais como o Conselho Mundial de Igrejas, o Conselho Mundial da Paz, de onde saíram, por exemplo, as diretrizes e inspirações de “nossa” Teologia da Libertação, palpavelmente evidente no espírito das liturgias aqui apresentadas. E isso não terminou com a “queda do comunismo” (fato mais do que falseado). Putin, mais que qualquer dirigente moscovita, por ser o primeiro agente da KGB a galgar o poder máximo da Rússia, é o general do exército secreto dessa “cruzada religiosa” – e com maior eficácia porque se faz de “crente fiel”. Pois é, amigos. A beleza da liturgia ortodoxa é indiscutível. Mas como nem só de liturgia vive uma Igreja, nem é quem diz “Senhor, Senhor” que entrará no Reino do Céu, precisamos abrir os olhos para não engolir este camelo, a importância que teve e tem o uso da Igreja Ortodoxa no sopro dos ventos que tentam varrer as tradições cristãs no Ocidente em prol da “libertação”, inclusive no culto. Não deixem de ler o artigo no Mídia sem Máscara e também as discussões que seu editor, Olavo de Carvalho, tem realizado sobre o assunto. O paradoxo que a matéria envolve – uma Igreja que valoriza maximamente o culto divino em seu âmbito estar inserida na luta para deteriorar esse culto entre nós – não invalida suas revelações.

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  54. Curioso: a única vez que Jesus pegou no chicote foi por ocasião da expulsão dos vendedores do Templo. Será que ainda persistem os “vendedores do Templo”? Com a palavra os nobres leitores…

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  55. Parece que os “irmãos-separados” andam se comportando muito bem.

    Embora, recordando o dizer popular, “por fora bela viola e por dentro pão bolorento”.

    Cismáticos que por sua vez perderam a união com a videira tornaram-se galhos secos, intrinsecamente falando, ou seja; no aspecto interno perderam a vitalidade que um dia fora alimentados pela seiva.

    Derrubados ao chão – galhos sem hastes não se sustentam por muito tempo – mantiveram o aspecto velho do galho, que no passado foram alimentados pela seiva sacra à época. Hoje, separados de Roma separados de Cristo, não alcançaram o explendor do rito de São Pio V.

    Mas, não é que no aspecto extrínseco, ficaram imunes das doenças trazidas pelos ventos do concilio VII: fungos, vírus, bactérias e deficiências nutritivas(esta os “ortodoxos’ já não tem mais), coisa de pasmar!Tanto que não consegui fazer minha analogia(de certo o concilio VII os livrou).

    …enquanto isso, na verdadeira Igreja, olhando pelo aspecto litúrgico, extrínseco…

    Ou seja, os fungos, vírus, bactérias e deficiências nutritivas trazidos pelo vento da reforma litúrgica e a tal “nova-evangelização-aberração-escabrosa” destruiu a “beleza eterna e intocável dos jardins e de todos os seus habitantes” (liturgia do Santo Sacrifico da Missa).

    …porém, lembrando-me da nossa CNBB, pensando pelo lado intrínseco…

    Bom, é que na sinagoga de satanás, CNBB, seus membros me lembram do versículo de São Mateus 23:27 e as palavras de Nosso Senhor “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.”

    De forma que seja intrínseco e/ou extrínseco, ou seja, por dentro e/ou por fora, disse-me um senhor muito sábio uma vez:

    “Hoje não temos fariseus, pois estes ainda mantinham as aparências belas, porém o que temos agora são fariseus ao quadrado (fariseus²). Nem por dentro, nem por fora.

    Caso prefiram, sejam eles fariseus³, (fariseus²)³….fica a critério.

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  56. A pergunta é clara e a resposta não poderia deixar de ser simples:

    Tudo.

    Porque se existem só duas religiões no mundo e o que foi apresentado mostra que tanto uma igreja(ortodoxa) e a outra igreja (Novus Ordo) não são a religião Católica Apostólica Romana, essas duas são na verdade parte da religião oposta à verdadeira.
    Sendo assim, do palhaço pendurado do Novus Ordo ao mais belo paramento ortodoxo, tudo se une contra Jesus Cristo sua Igreja e seu Sumo Pontífice.

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  57. Cara Léa Nilse Mesquita, vejamos o que diz o segundo Segredo de Fátima: “Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.’ Da simples visão geo-política do mundo atual, constata-se que o povo Russo se converteu. Tanto é verdade que a sua antiga e esdrúxula denominação: URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) desapareceu sem derramamento de sangue. Encontramo-nos, ainda, num período de paz (por enquanto…). Muitos profetas atuais (Mediugórie, Vassula…) dizem que os russos serão o povo no qual Deus será mais glorificado, pois defenderão a instituição da Eucaristia (o sacrifício perpértuo, do profeta Daniel), bem como milhares de padres e religiosos morreram mártires durante o período de Stalin.

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  58. Meu Deus é lamentável tão situação. Nesta comparação não há como negar: não existem atitudes litúrgicas que unem, há disparidades grandiosas. Vamos nos unir a quem ama a liturgia e fazer a diferença. Mesmo que seja um remar contra a corrente!

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  59. Procurei mesmo o que nos une: nada encontrei…
    Só fiquei triste com a comparação. Ortodoxa x Católica?!
    Deveria ter feito uma comparação entre os dois ritos: “A Missa Nova” e Missa Tradicional. Fica a sugestão…
    Se fosse assim, deveríamos contemplar os carismáticos e um terreiro de candomblé!

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  60. O problema não é só em Aparecida, os Redentoristas do Rio estão neste mesmo caminho. Como diria a minha avó, Santo Afonso e São Geraldo devem estar se revirando no túmulo (apesar de que, este tipo de “palhaçada” não é privilégio dos Redentoristas)!!!

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  61. Bom, já fiz um comentário, mas faço outro. Alguns leitores equivocadamente afirmam ser injusto comparar o rito oriental com o ocidental, afirmam que não se tratava de uma missa em Aparecida. Vejam o vídeo abaixo e comparem por si mesmo o rito latino antes e depois do concílio. http://www.youtube.com/watch?v=gUHNlqrmVwQ

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  62. chamo atenção para o comentário de Maria [1] no que concerne à actuação dos fiéis no acto litúrgico ortodoxo. De facto assim é. Os fiéis fazem as suas devoções e não se sentam, entram e saem do templo enquanto decorre o ofício.
    Como todos sabem foi sempre assim nas Igrejas de rito ocidental ( católicas) até a contemporaneidade.
    quando foi introduzido para os fiéis bancos para se sentarem.
    Ao visualizarem a maneira como os fiéis ortodoxos se comportam nos templos dá um verosímil ideia de como era no ocidente desde a Idade Média até ao século XIX sensivelmente.

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  63. Vale lembrar que toda liturgia pode e é esculhambada diariamente seja qual for o rito ou a igreja.

    Mas não julguemos o livro pela capa. Ortodoxos se distanciaram da reta doutrina e não professam a Imaculada Conceição de Maria, o ministério de Pedro e a dupla processão do Espírito Santo. Portanto, em alguns cantos da Igreja pode faltar se agir mais como se crê, mas isto é mais fácil do que se crer como se age.

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  64. O problema não é só em Aparecida, os Redentoristas do Rio estão neste mesmo caminho. Como diria a minha avó, Santo Afonso e São Geraldo devem estar se revirando no túmulo (apesar de que, este tipo de “palhaçada” não é privilégio dos Redentoristas)!!!

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  65. Eu A-DO-RO essa comparação! Foi comparando os “ministérios de música” a la Beatles que engordam na Igreja Romana com os coros bizantinos russos que cheguei aonde estou, passando por amargas desilusões e pela tentação de aderir ao cisma oriental. Todo católico simples deveria ser exposto a comparar sua missa de domingo com uma divina liturgia ortodoxa ou mesmo uniata. Ortodoxa seria mais apropriado, pois há muitos católicos orientais que estão se deixando levar na gafieira, vide melquitas e maronitas televisionados. Comparar o rito de Bugnini com o de João Crisóstomo é mais chocante e incisivo do que compará-lo com o de Pio V, pois nesta última situação o observador já está condicionado a responder: “Essa missa era pra aquele tempo, foi substituída”. Os ortodoxos não sofreram a desgraça do modernismo litúrgico e ainda usam o versus Deum e o canto sacro, e o mais chocante, o rito é VIGENTE para milhões de almas espalhadas pelos países do oriente e colônias de imigrantes. De acordo com nosso episcopado, se nós “precisamos” de uma liturgia que fale “ao homem de hoje”, por quê aqueles barbudos querem continuar no museu, celebrando a missa atrás de uma parede de ícones entre nuvens de incenso? Isso sim leva o católico mediano do folhetinho “Deus Conosco” a desconfiar de algo.

    Fiquei embasbacado de surpresa quando em 2007 a TV Canção Arcaica transmitiu na íntegra a divina liturgia pontifical celebrada pelo patriarca de Constantinopla, com a presença ecumênica de Bento XVI. A Canção Velha escalou dois sacerdotes para comentar a transmissão, um católico, o outro ortodoxo. O padre ortodoxo – Padre Lucas, brasileiro da Igreja Grega – explicando os ritos e cerimônias com gravidade, e o coitado do padre católico brasileiro só dando patacoada ecumenística. Disse o santo de casa: “Interessante que na igreja oriental é enfatizado o caráter de mistério e de sagrado. Já na nossa liturgia católica não (!!!), na nossa liturgia se enfatiza o caráter de COMUNIDADE, de partilha…” Então quem é honesto, compare.

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  66. Léa Nilse Mesquita, eu também cheguei à curiosidade sobre a igreja ortodoxa lendo literatura russa.

    Também li o artigo que você sugeriu. Todos aqui devem lê-lo para chegarem à alguma compreensão da falcatrua que o Kremlin e a KGB impingiram ao Concílio. Ei-lo: http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14089-a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html

    O termo “teologia da libertação” não foi cunhado por Boff nem Sobrino: o próprio Nikita Sergueievitch Kruchtchev o inventou e pronunciou-o pela primeira vez, ao lado do ex-espião romeno Ion Pacepa.

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  67. A explicação é simples. A Liturgia Ortodoxa é organizada por sacerdotes. A verdadeira liturgia católica, como a que vemos ser celebrada pelo Santo Padre, é organizada por um Monsenhor com vasta experiência em liturgia. A liturgia da novena da padroeira do Brasil no ano de 2012, foi entregue a organização do carnavalesco, se não me engano, da X9 Paulistana, contratado para dar mais animação aos rituais. Ou seja, a liturgia aparecidense dos redentoristas é um verdadeiro carnaval, sendo portanto uma festa da carne e não do céu.

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  68. Paulo,
    Gostei muito ao ver sua referência ao meu comentário. Acompanho suas mensagens aqui e, muitas vezes, desejei escrever-lhe. Os segredos de Fátima me impressionam muito, e, freqüentemente fazendo alusões a eles, você desperta em mim vontade de conversar mais sobre o assunto. Mas, postergadora nata, adio, adio e, quando vejo, não dá mais, expirou o prazo de quinze dias que o blog estipula para as respostas. (Há outros motivos, principalmente certo cansaço antecipado que me vem com o tom de bate-boca que qualquer ressalva levanta entre os participantes dos debates que aqui ocorrem.) Chega de rodeios, vamos ao que interessa! Primeiro, gostaria de saber se Dom Damasceno respondeu à sua carta, de tamanha procedência. Eu também estava seguindo a novena de Nossa Senhora Aparecida naquele ano. A cada dia ficava mais horrorizada com sua doutrinação explícita. O caldo, porém, derramou exatamente no quinto dia mencionado por você, o da música do Vandré. Parei por ali, tudo tem limites, nunca mais me liguei às solenidades de Aparecida. Mas, convenhamos, o escândalo das doutrinações desse tipo não se restringe à casa de nossa Padroeira. Você é de Belo Horizonte, sabe bem do teor dos folhetos com as novenas de Natal e Vias Sacras que são distribuídos em nossas paróquias. E eles dão no que é para ser dado. Católicos e mais católicos que conheço, conservadores em tudo, nas eleições, seguem cegamente o PT, PC do B ou qualquer partido da esquerda revolucionária, mesmo depois de todos os escândalos mais que provados dos governos deles. O clero esquerdista adora se fazer de vítima da hierarquia, mas exerce um poder sobre as consciências católicas que nem o papa tem. Você não viu isso quando Bento XVI declarou que católico não pode votar em abortista? Recebi e-mails de pastorais chamando o papa de nazista e ouvi o mesmo em diferentes homilias. Estamos perdidos? Vamos recorrer aos russos? Finalmente chegamos ao ponto que, desde o princípio, desejava tocar com você. Também já ouvi relatos sobre as profecias que você mencionou, sobretudo pela boca de seguidores de Vassula, de cujos grupos já participei, seguindo-os atentamente até hoje pelo jornalzinho que editam. Como você, por causa dos acontecimentos que determinaram o fim da URSS e do que veio depois, eles dão como certa a conversão da Rússia, defendendo ainda o papel importante que a Santa Rússia terá dentro do cristianismo, a partir de agora, para a restauração da alma cristã ocidental completamente deteriorada. Eu também caí nessa, confesso-lhe que, por muito tempo, quando via Putin acendendo vela, ficava comovida. Mas aí leio o texto do segundo segredo de Fátima citado por você. Olhe lá. Para a conversão da Rússia, Nossa Senhora aponta a necessidade do cumprimento de duas coisas: a consagração da Rússia a seu Imaculado Coração e as comunhões reparadoras nos primeiros sábados. Você viu isso acontecer? E agora começam a aparecer documentos que provam a intenção de Putin de usar a religião para estender a influência russa entre nós, intenção bem antiga, que vem dos tempos da URSS. Você leu o artigo que sugeri? Mostra isso com clareza. Mas sobre o assunto, muito mais profundamente e com elementos de convencimento bem maiores, há os textos com o debate entre Olavo de Carvalho e Alexandre Dugin, que você pode encontrar no site do filósofo a quem devo muito da compreensão que hoje tenho, talvez por demais confusa e cheia de lacunas, dada minha ignorância filosófica, religiosa e em quase tudo mais. É isso, Paulo, me estendi demais, me desculpe. Compreenda que, em suma, o que eu quis dizer é que precisamos ver a diferença entre a religião que o povo russo guardou mesmo com toda a perseguição e extermínio de milhões de cidadãos (nesse caso, como falar de “conversão” da Rússia?) e essa “religião” que vai salvar o Ocidente da sua decadência, “religião” trazida exatamente por aqueles que patrocinaram a perda dos valores tradicionais entre nós. Deu para entender? Mas leia o Olavo!

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  69. Sendo Miss ou não, o Santuário Basílica de Nossa Senhora Aparecida é o lugar menos apropriado para entrar alegoria de escola de samba !

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  70. Cara Léa, respondendo as suas indagações: primeiro, D. Raymundo Damasceno não me respondeu. Segundo, concordo inteiramente contigo qdo afirma que mesmo em Belo Horizonte há escândalos das doutrinação desse tipo, citaria como exemplo uma séria de artigos do jornal “Opinião”, da arquidiocese de BH, defendendo a tese teratológica de “NÃO AJOELHAR durante a Missa”. Tentamos publicar no jornal oficioso da Arquidiocese um artigo: “Por que devemos ajoelhar durante a missa?”. Todas as tentativas foram infrutíferas. Sem falar das palestras do “teólogo” J.B. Libânio, um desastre. A última que participei, durante um retiro de carnaval na Paróquia Santa Efigênia dos Militares, não fiquei calado e o questionei em diversas oportunidades. No tocante à Consagração da Rússia pela Igreja, informo que, por razões diplomáticas, não ocorreu nos termos expressos da profecia de Fátima. Todavia, verificamos que os Céus, mesmo assim, deu um voto de confiança para a Igreja. Explico: o papa Pio XII, após a consagração
    do mundo (e não da Rússia, como queria N.S. Fátima), houve uma virada nos destinos da II Guerra Mundial, com a vitória dos Aliados diante de Hitler, Mussuline etc. E após uma nova consagração pelo papa João Paulo II, desabou o Muro de Berlim, e por reflexo o Comunismo como um castelo de cartas. Finalmente, da leitura das atuais profecias, constatamos que durante do governo do Anticristo, haverá a supressão da Eucaristia. Entretanto, tanto Mediugórie como Vassula dizem que a Rússia conservará a Eucaristia, por isso será abençoada por sua fidelidade à Eucaristia. Finalmente, eu já tinha lido o artigo citado por você, pois sou um usuário do site Mídia Sem Máscara. Obrigado pelos comentários, sempre valiosos para o nosso crescimento espiritual.

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  71. Pedro Pelogia,
    Nunca pensei que fosse escrever-lhe. Você é daqueles aqui no Fratres que pautam seus comentários pela fundamentação teológica e conhecimento doutrinário, o que me falta quase por completo. Como iria me meter com você?, não chego a tanta cara-de-pau. Mas você fala da literatura que despertou sua curiosidade pela Igreja Ortodoxa. Aí eu já me sinto mais pertinho de casa. Quer dizer, esclareço que sou mais da poesia, do romance russo fiquei quase só em Dostoiévski e Nobokov. Talvez tenha sido o primeiro que lhe serviu de guia. Ou terá sido o Peregrino? Para mim é bem complicado o que aqui vou escrever. Admiro muito o espírito ortodoxo e vou fazer ressalvas à Igreja. Você disse que leu o artigo de Ion Pacepa publicado no Mídia sem Máscara. Leu também os textos de Olavo de Carvalho no debate com Dugin? É aí que aparece mais nitidamente o papel da Igreja Ortodoxa como braço do Império Russo desde o tempo dos czares. Eu sabia muito pouco disso até que li o Olavo. Depois, caiu em minhas mãos um romance polonês que aqui no Brasil recebeu o título de “A lei do Cnute”, escrito por Wladyslaw Stanislaw Reymont. Você o conhece? O autor ganhou o Prêmio Nobel, não deve ser difícil encontrar o livro nos sebos. A obra é impressionante, traz a saga da vida dos uniatas, cujo rito você citou, na perseguição a eles movida pelos russos na Polônia, com o apoio e participação total do clero ortodoxo. Os ortodoxos são mestres em falar da “podridão da igreja romana”, da “decadência do Ocidente”. Tudo bem, mas eles também têm seu grande calcanhar de Aquiles, seu eterno servilismo ao Império Russo, seja na monarquia, seja depois que a Rússia caiu no sistema filosófico, político e econômico mais degradante que o Ocidente gerou, o materialismo científico, responsável pela degradação das almas e do mundo onde tenha entrado e dominado. Antes de voltar para o Catolicismo, pensei na Igreja Ortodoxa, mas, graças a Deus, tomei o caminho de Roma. O mal está em toda parte. Cristo nos alertou sobre isso ao nos mostrar que, no meio do campo de Seu trigo, viria o inimigo semear o joio. A plantação imaculada é impossível neste mundo. Aceitemos essa realidade, que o resto não passa do orgulho de face diabólica, o mesmo que Jesus apontou nos fariseus. É isso, Pedro.E Deus tenha piedade de todos nós, concedendo-nos o Espírito que nos guie.

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  72. O único desnível que existe está no campo sobrenatural. Uma é verdadeira e outra falsa.

    Tá difícil discernir?!!!

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