Por Folha de São Paulo – Quatro meses depois de assumir o pontificado, o papa Francisco é visto por 46% dos brasileiros como igual a seu antecessor, Bento 16, mostra pesquisa Datafolha.
É grande também o total dos que dizem não saber avaliar o pontificado do argentino: 28%.
Apesar de ter um perfil moderado, distinto do de seu antecessor, Francisco só é visto como diferente do conservador alemão por uma minoria: 23% dos entrevistados o consideram melhor que o papa emérito, e 3%, pior.
A opinião de que os dois pontificados são iguais cresce entre os que se identificam como católicos: chega a 50%.
Nesse grupo, o índice dos que acham o argentino melhor que o alemão sobe três pontos e atinge 26%. Outros 22% dizem não saber avaliá-lo.
A despeito de seus hábitos simples e de ter adotado um nome que faz referência ao voto de pobreza, Francisco tem preferência maior entre os mais ricos.
Nos que têm renda familiar mensal entre cinco e dez salários mínimos (R$ 3.390 a R$ 6.780), são 32% os que o apontam como melhor que Bento 16 e, entre os que ganham mais do que R$ 6.780, 31%.
Entre os mais pobres (renda familiar mensal de até R$ 1.356), Francisco só é visto como melhor por 20%.
Os mais velhos são os que veem Francisco com mais otimismo. No grupo dos que têm 60 anos ou mais, 26% o apontam como melhor que Bento 16, contra 21% dos que têm de 16 a 24 anos.
Nesses dois recortes, o total dos que consideram os papas iguais é de 43% e 53%, respectivamente.
Considerando divisões por sexo, idade, escolaridade e renda, o grupo em que Francisco é mais mal avaliado é justamente entre os mais jovens: 5% o consideram pior que Bento 16.
Em todos os outros recortes, a preferência pelo alemão não ultrapassa os 3%.
A pesquisa foi feita nos dias 6 e 7 de junho, com 3.758 pessoas em 180 municípios. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais.
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Publicamos a matéria a seguir para registro, pois, definitivamente, não se pode presumir isenção em pesquisa encomendada pelas “Católicas” pelo direito de decidir (CDD).
Uso da pílula do dia seguinte é aprovado por 82% dos católicos jovens, diz Ibope
Por Mônica Bergamo – O uso da pílula do dia seguinte, para evitar gravidez, é aprovado por 82% dos católicos jovens. A criminalização do aborto é condenada por 62% dos fiéis entre 16 e 29 anos. Já a união entre pessoas do mesmo sexo é apoiada por 56% dos católicos com menos de 30 anos. Os dados são de pesquisa do Ibope encomendada pelo grupo Católicas pelo Direito de Decidir.
IGREJA 2
A pesquisa, que será divulgada hoje, revela que a juventude católica quer mudança: 90% pedem punição de religiosos envolvidos em crimes de pedofilia, 72% aprovam o fim do celibato e 62%, a ordenação de mulheres.
“Há uma defasagem enorme entre o que pensam e praticam os fiéis e as normas da instituição, especialmente no que se refere à moral sexual”, afirma a socióloga Maria José Rosado, coordenadora do grupo católico.
IGREJA 3
O Ibope ouviu 4.004 brasileiros, 62% deles católicos. Cerca de 31% têm entre 16 e 29 anos. “A multidão de jovens que participará da Jornada Mundial da Juventude [de amanhã a domingo, no Rio] sinaliza que vai atrás de um líder carismático, como o papa Francisco, mas não segue a mensagem da igreja”, diz Maria José Rosado.
O mundo será melhor no dia que essa organização, CDD, deixar de existir.
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Pesquisa promovida por quem???? CDD??? Ah tá…
Apenas um grupelho feminista. Tão católicas como a Dilma.
E essas pesquisas não dizem nada, pesquisa entre católicos nominais, aqueles apenas de casamentos e batismo, os “católicos não-praticantes.”
Façam essa pesquisa com quem é de facto, com quem é frequentador da Santa Missa, e demais sacramentos.
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Bento XVI tinha um apelo entre os mais jovens que sempre foi subestimado. Esse negócio de “papa dos pobres” x “papa conservador” é muito mais coisa de uma elite licenciosa e prepotente do que propriamente da maioria dos católicos. Quanto à pílula, talvez a grande aceitação seja muito em razão de desconhecimento. Pouca gente sabe que a pílula do dia seguinte é abortiva. Já com relação à ordenação de mulheres, não há desculpas, defender essa sandice é prova cabal de IGNORÂNCIA e PÉSSIMA CATEQUIZAÇÃO.
No mais, essa organização – “católicas” pelo direito de decidir – deveria ser punida por defender um crime amplamente condenado pela doutrina da Igreja, inclusive chancelado infalivelmente pelo Papa João Paulo II. Não existe “católicas pelo direito de decidir”; ou se é católico ou se defende o aborto, as duas coisas ao mesmo é um paradoxo insolúvel.
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Como tem gente que já não é mais católico e ainda nem se apercebeu disso… Lamentável
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Por favor, alguém diga a essa organização que a Igreja não é uma democracia. Deus é imutável e a Sua Lei é eterna, passará o céu e a terra mas as Suas palavras não passarão! É o homem que tem de se adaptar a Deus, e não Deus aos homens com as suas paixões e desvarios…
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Nunca é demais lembrar que, de fato e de direito, a organização ‘católicas pelo direito de decidir’ não é uma entidade Católica: ela usa deste nome na tentativa de se imiscuir em nossos meios e cooptar as pessoas desavisadas.
Salve Maria.
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Acho que deveríamos ter algum grupo católico fazendo essa pesquisa,talvez até com um número maior de pessoas e separando católicos por alguns critérios,pois alguns só o são de nome.
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