A ruína dos Franciscanos da Imaculada.

Uma das ordens religiosas mais florescentes do mundo. Proibidos de celebrar a Missa Tradicional – uma manobra Aviz e Carballo. Com o aval do Papa.

A primeira vez que Francisco contradiz Bento

Isso aconteceu quanto ao ponto nevrálgico da Missa no rito antigo. Ratzinger permitiu a celebração para todos. Bergoglio a proibiu a uma ordem religiosa que a preferia. 

Por Sandro Magister | Tradução: Fratres in Unum.com – ROMA, 29 de julho de 2013 – Um ponto sobre o qual Jorge Mario Bergoglio estava à espreita, após a sua elevação ao papado, era o da Missa no rito antigo.

Alguns previam que o Papa Francisco não se desviaria da rota de seu predecessor, que havia liberado a celebração da Missa no rito antigo como forma “extraordinária” do rito moderno [sic], com o Motu Proprio “Summorum Pontificum”, de 7 de julho de 2007:

> Bento libera o rito antigo da missa. E explica por quê

e com a posterior Instrução “Universæ ecclesiæ” de 13 de maio de 2011:

> Duas missas para uma única Igreja

Outros previam por parte de Francisco uma restrição — ou diretamente uma revogação — da possibilidade de celebrar a Missa com o rito anterior ao Concílio Vaticano II, inclusive ao custo de contradizer as resoluções do ainda vivo Bento XVI.

Ao ler um decreto emitido pela Congregação vaticana para os Religiosos, pouco antes da viagem de Francisco ao Brasil, com a aprovação explícita do mesmo Papa, deveríamos dar mais razão aos segundos que aos primeiros.

O decreto é datado de 11 de julho de 2013, número de protocolo 52741/2012, assinado pelo prefeito da Congregação, o Cardeal João Braz de Aviz, focolar, e pelo secretário da mesma, o arcebispo José Rodríguez Carballo, franciscano.

Braz de Aviz é o único alto dirigente da cúria de nacionalidade brasileira, motivo pelo qual acompanhou Francisco em sua viagem ao Rio de Janeiro. Tem fama de progressista, embora mais lhe corresponda a de confuso. E será um dos primeiros a desaparecer, tão logo tome corpo a reforma da cúria anunciada por Francisco.

Pelo contrário, Rodríguez Carballo goza da plena confiança do Papa. Sua promoção a número dois da Congregação foi desejada pelo mesmo Francisco, no início de seu pontificado.

É difícil, então, pensar que o Papa Bergoglio não se tenha dado conta do que aprovava quando lhe fora apresentado o decreto antes de sua publicação.

O decreto institui um comissário apostólico — na pessoa do frei capuchinho Fidenzio Volpi — à cabeça de todas as comunidades da Congregação dos Irmãos Franciscanos da Imaculada.

E este é o motivo do assombro, porque os Franciscanos da Imaculada são uma das mais florescentes comunidades religiosas nascidas nas últimas décadas no interior da Igreja Católica, com ramos masculino e feminino, com numerosas e jovens vocações, difundidas em vários continentes e com uma missão também na Argentina.

Eles se reivindicam como fiéis à Tradição, em pleno respeito ao magistério da Igreja. Tão certo que em suas comunidades celebram missas tanto no rito antigo como no moderno, como fazem, por outra parte, em todo o mundo centenas de outras comunidades religiosas — para dar um só exemplo: os beneditinos de Nursia — aplicando o espírito e a letra do Motu Proprio “Summorum Pontificum”, de Bento XVI.

Mas precisamente isso foi criticado por um núcleo de dissidentes internos, que apelaram às autoridades vaticanas lamentando a excessiva inclinação de sua Congregação a celebrar a missa no rito antigo, com o efeito de criar exclusões e contraposições dentro da comunidade, minar a unidade interna e, por ainda, debilitar o mais amplo “sentire cum Ecclesia”.

As autoridades vaticanas responderam enviando há um ano um visitador apostólico. E agora se realiza a nomeação do comissário.

Mas o que mais surpreendente são os últimos cinco itens do decreto de 11 de julho:

“Ademais do exposto, o Santo Padre Francisco dispôs que cada um dos religiosos da Congregação dos Frades Franciscanos da Imaculada está obrigado a celebrar a liturgia segundo o rito ordinário e que, eventualmente, o uso da forma extraordinária (Vetus Ordo) deverá ser explicitamente autorizada [sic] pelas autoridades competentes, para cada religioso e/ou comunidade que solicite”.

O assombro deriva do fato de que o que se decreta contradiz as disposições providas por Bento XVI, que para a celebração da Missa no rito antigo “sine populo” não exige nenhum pedido prévio de autorização:

“Ad talem celebrationem secundum unum alterumve Missale, sacerdos nulla eget licentia, nec Sedis Apostolicae nec Ordinarii sui” (1).

Enquanto que, para as missas “cum populo”, estipulam algumas condições, mas sempre assegurando a liberdade de celebrar.

Em geral, contra um decreto de uma Congregação vaticana é possível apresentar um recurso ao tribunal supremo de Assinatura Apostólica, atualmente presidida por um cardeal, o americano Raymond Leo Burke, considerado amigo dos tradicionalistas.

Mas se o decreto é objeto de aprovação em forma específica por parte do Papa, como parece ser o caso, o recurso não é admitido.

Os Franciscanos da Imaculada deverão ater-se à proibição de celebrar a Missa no rito antigo a partir de domingo, 11 de agosto.

E o que acontecerá agora, não só para eles, mas para toda a Igreja?

Bento XVI estava convencido de que “as duas formas do uso do rito romano podem enriquecer-se mutualmente”. Assim havia explicitado na angustiada carta aos bispos de todo o mundo, com a qual havia acompanhado o motu proprio “Summorum Pontificum”:

> “Com grande confiança e esperança…”

Mas daqui em diante, não é mais assim. Ao menos não para todos. Aos Franciscanos da Imaculada, obrigados a celebrar a missa somente na forma moderna, não lhes restará mais que um só modo de entesourar o que também defendia Bento XVI: “manifestar”, também nessa forma, “com mais força com que se costuma até agora, essa sacralidade que atrai a muitos ao uso antigo”.

É fato que se rachou um ponto de referência do pontificado de Joseph Ratzinger. De uma exceção que muitos temem — ou defendem — se converterá rapidamente em regra.

* * *

(1) Curiosamente, mesmo depois de seis anos de sua publicação, o motu proprio “Summorum Pontificum” de Bento XVI continua presente na página web da Santa Sé, mas somente em dois idiomas, e entre os menos conhecidos: o latim e o húngaro.

78 comentários sobre “A ruína dos Franciscanos da Imaculada.

  1. É impressionante: quando ele fala, prega, instrui, tudo faz sentido e é consistente com a Fé; mas as decisões administrativas do Papa… Jesus!
    Rezemos por ele, pelos Franciscanos da Imaculada, e não cedamos terreno, mesmo que ele venha a revogar o Summorum Pontificum (o que eu achava impossível, e agora já acho plausível).

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  2. Se Francisco revogar o Summorum Pontificum, trará ainda mais cismas e ainda mais divisão. Não consigo entender como o episcopado sempre apoia o ecumenismo (sincretismo) e combate ferrenhamente a verdadeira Missa Católica. Deve ser coisa do encardido…

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  3. Essa notícia já tinha tirado a minha paz no domingo e agora se confirma. Vão acabar com os Franciscanos Imaculada. Não percebem que o motivo de seu sucesso é justamente a adesão à Tradição e à Missa de Sempre! Senhores, estou preocupadíssimo… Acho melhor começarmos a colocar as barbas de molho e a cavar catacumbas…

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  4. Estou com vergonha deste Papa, ele fez a escolha de Pilatos em relação ao aborto. Com tanta influencia que poderia ter sobre o governo depois desta JMJ, preferiu calar-se. Quantos abortos poderia ter parado entre a juventude emocionada que assistiu à JMJ, nem que fosse só um já seria menus uma vida humana ceifada. Posso estar muito errado mas é o que sinto no fundo do meu coração…

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  5. O Papa Francisco, como a JMJ demonstra, articula uma positio plural, mais de acordo com uma das (boas) características predominantes de nossa época. Mesmo não simpatizando com o Summorum Pontificum – o que é uma hipótese – não me parece ” plausível “, nem provável, que o venha a revogar. A situação específica relatada parece mais ” um acerto de contas ” interno, promovido por Rodriguez Carballo ” que goza da plena confiança ” do Pontífice, como assevera o jornalista, e que pode ter abusado desta confiança.

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  6. Sinceramente eu não compreendo! Não me entra na cabeça ceder a essa perseguição ridícula…. Será que o Papa não percebe que esse movimento contra a Missa é na verdade tentativa de destruir a Igreja! Leia os escritos dos hereges. Veja o que pretendiam. Criar uma alegoria de Igreja que não reflita verdadeiramente a Tradição.
    O engraçado é quando falam em ser pastoral; muitas vezes critico alguns movimentos que fazem descaso da Liturgia e me dizem as mesmas coisas: mas é necessário para aqueles que gostam; imagina se não fosse assim, eles sairiam da Igreja, etc, etc. Mas no caso da Missa conforme o motu proprio “Summorum Pontificum” é diferente: que coisa antiga, passada, só cria divisões, as pessoas não entendem, e vão criando um monte de barreiras ( na verdade trincheiras!), daí ninguém quer ser pastoral! No meu estado só tem algumas cidades que oferecem a possibilidade da missa tridentina e sob pressão ainda. https://fratresinunum.com/2013/01/30/allegro-ma-non-troppo/

    Eu nem sabia do Motu Proprio, fiquei sabendo pela internet, pesquisando, por que nossos sacerdotes enterraram-no nas gavetas de seus escritórios! Mas dá para entender; a perseguição vem de cima com o apoio dos de baixo, por isso a coisa não anda.

    Bento XVI está rezando. Rezemos também e manifestemos nossa vontade de manter a fé e a tradição.

    Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

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  7. Esta notícia também me deixou triste. Mas continuemos a rezar. Nossa Senhora em Fátima prometeu que o seu imaculado coração irá triunfar. No mais, defendamos, pois, as tradições e a missa de sempre. Que Deus nos ilumine.

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  8. Começou a caça aos tradicionais, ou melhor, aos catolicos…. Vem ai a nova era da inquisiçao….
    Vinde Senhora de Fatima e nao tardeis!

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  9. Mas isso não é “mais do mesmo”? Pois apesar de ser permitido em todo o mundo, os padres precisam da aceitação dos bispos. Ou seja, é permitido mas “nem tanto”. É assim, correto?

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  10. É, só que na entrevista de ontem do Fantastico o Papa defendeu o dialogo inclusive para ele pouco importa se é catolico, evangelico ou judeu e mulçumano, o que importa para o Papa é ajudar os “chicos” que não tem o que comer e dar-lhes “educação”.

    Mas então dialogo só vale para com as religiões que não são católicas? e a missa rezada por São João Maria Vianey, o padre Pio de Pietelcina e São Maximiliano Maria Kolbe – estes dois franciscanos famosos não há dialogo? Estranho, muito estranho…

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  11. Alguém aqui viu a entrevista do Papa para o fantástico ontem? Ele chegou a mencionar uma máxima protestante (“ecclesia semper reformanda”) alegando que seria da Idade Média, sem no entanto citar nenhum nome… achei estranho isso daí…

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  12. Se Francisco não tiver a sensibilidade de perceber a importância da missa tridentina e todos os institutos e ordens religiosas que o adotam preferencialmente, corre o risco de aprofundar uma divisão na Igreja e contrariar as suas próprias palavras. Ora, a “unidade na diversidade” por ele aludida aqui no Brasil passa necessariamente pelo reconhecimento dessas várias formas de espiritualidade que existem no seio da Igreja, inclusive, naturalmente, pelos tradicionalistas.

    É bem verdade que a reportagem nos induz mais a concluir que a iniciativa de restrição é de Carballo, Mesmo assim, é dolorido ver Francisco colocando em risco uma das contribuições de Bento XVI mais profícuas à Igreja. Oro para que seja apenas um ponto fora de curva, um erro de percepção, que não represente nada mais do que uma decisão infeliz de um prelado que conta com a confiança do Papa.

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  13. Se chegaram denúncias de pessoas da congregação, o Vaticano tem mais é que investigar mesmo. Impedir que aqueles que queiram celebrar o Novus Ordo o celebrem não é fazer o mesmo que faziam conosco até o Summorum Pontificum?

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  14. Como ficará a Administração Apostólica São João Maria Vianey diante desta situação? O principal fundamento de sua existência é a missa tradicional. Se assim for determinado o que restará será a integração total a diocese de Campos, já que concelebraram a missa nova em diversas ocasiões.

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  15. S.S. Papa Francisco acabará se envenando com as cobras às quais concede poder.
    Não existe católico mais fiel do que aqueles ligados à Tradição, principalmente os que foram infligidos com a injusta excomunhão em 1988 (eu tinha . Pode parecer contraditório, ao menos aos católicos mais desprevenidos, mas, a excomunhão a Monsenhor Lefebvre e a toda a FSSPX foi a maior prova de fidelidade dos tempos modernos, porque o Grande Leão de Ecône e seus discípulos (dentre os quais me incluo, com muita honra, mesmo sem nunca ter conhecido um Padre da FSSPX, e ainda sabendo de possívels erros dos Padres) foram leais a 2000 anos de doutrina católica; foram leais a mais de 260 Papas; foram leais a tudo que a Igreja ensinou.
    E continuam sendo leais, mesmo depois da punição de excomunhão, e seriam ótimos aliados de S.S. Papa Francisco.
    Mas, infelizmente “santo de casa não faz milagre”.

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  16. FRATRES;
    Apesar da alarmante notícia, o que fomentou tal documento foram as “distensões internas”, ou numa expressão mais clara: briguinhas pelo poder.
    O senhor Brás de Aviz é sabidamente membro de las “loggia”, fato que fica extremamente claro desde as posições tipicamente maçônicas que se senta, que se mostra em público. Ademais, faltam-lhe duas características básicas: humildade e boa formação teológica. É extremamente desagradável ver um senhor daquela idade “pintando os cabelos”, ainda por cima de preto, no mínimo ridículo.
    Deveria aprender com o Papa Francisco, ao menos a simplicidade.
    Quanto aos decretos proibindo a Missa, em nome da unidade, bem isso já era esperado, e não tem “Motu” ou “Summorum” que vão “ajeitar as coisas”. Faz-se necessário uma mudança, à qual senhores, o Papa Ratzinger NÃO quis fazê-la, uma vez que teve oportunidade para tal.
    Não se esqueçam os FRATRES que o Cardeal Ratzinger, o atual “ex-papa”, ou seja lá como se referem a ele, fora um dos principais “peritti” da desgraça conciliar, ou seja, um dos mentores das “Reformas” e, antes de me achincalhar, basta ler o “Reno se lança no Tibre” para se ter uma ideia clara do que ele e seus comparsas fizeram.
    Quanto ao Papa Francisco, apesar de toda a sua simpatia e serenidade, mostra-se muito mais preocupado com outras questões eclesiásticas, uma vez que não é e nunca foi um Teólogo, portanto, não pensem que ele terá alguma inclinação para resoluções teológicas justamente agora.
    Ademais, no que se refere à Missa, enquanto fora cardeal-arcebispo (conciliar – evidentemente) de Buenos Aires, NÃO havia Missa em seu território arquidiocesano, apenas nas dioceses circunvizinhas, como São Luis, que faz parte da grande Buenos Aires. Posso afirmar-lhes com certeza uma vez que conheço muito bem Buenos Aires e tenho grandes amigos na cidade portenha.
    O mais importante, caros FRATRES é que rezemos e nos formemos.
    Esperar que Roma se “desdiga”, isso é muito.
    Creio que para Deus, nada é impossível, mas esperar que Roma comece um “caminho de volta”, acredito ser demais.
    O que seria muito bom e prudente é que o Papa Francisco extirpasse da “cúria espúria” gente do nível de Brás de Aviz, de Bertoni, de Navarro Valls, de Federico Lombrdi & Cia. Ltda.
    Acredito que uma “simplificação” das estruturas podres já seria um bom começo.
    Agora, essa decisão romana é muito clara para a tchurminha dos Ecclesia Dei, mostrando-lhes que não são tão fortes quanto imaginavam, e ademais, que não se deve confiar em “palavra de membros da cúria”, já que a “cúria é espúria”…
    E essa de se confiar em promessas, bem temos três exemplos históricos para a Santa Mãe, a Igreja: a “promessa” de Henrique VIII para os Católicos de York e Lancaster, que “não iria se intrometer na Santa Religião e nem nos Conventos e Mosteiros deles”; a do General Bonaparte aos Católicos da Vendeia, e a posterior chacina; e a mais “próxima”, a “promessa” do Governo Mexicano quanto às questões da Igreja, na Guerra Cristera, que fez com que os Exércitos Cristeros depusessem as armas – exceto o General Gorosteta que resistiu bravamente até a morte.
    Em todos estes “festivais de promessas”, nenhuma delas se concretizou, apenas houve uma situação de “certa tolerância”.
    Não esperem os Ecclesia Dei que agora a situação seria diferente.
    É bom que o pessoal de Menzingen veja e analise suas ações.
    Estar com o Papa, “sentir com o Romano Pontífiece” – como o lema do grande Arcebispo D. Luiz do Amaral Mousinho [Ribeirão Preto, anos 1950/196], é respeitá-lo, rezar por ele, mas tal qual fez São Paulo ante as “intransigências” de São Pedro, fundamentadamente, mostrar-lhe a Verdade.
    Sentir com o Papa não é fazer-se capacho.
    Isso, inclusive é contraproducente e pior, é ser omisso.
    Devemos rezar e mostrar-nos intolerantes com tais atitudes.
    Ao menos pode-se perceber que o Papa Bergóglio tem bom senso e está aberto ao diálogo.
    Somente teremos condições de dialogar caso nos mantenhamos firmes em nossas posições, que são as posições da Igreja de sempre, e estejamos também abertos ao diálogo.
    Porém, sem “promessas”, mas sim com atitudes.
    Não creio que seja todo este problema resolvido por uma simples “prelatura”…
    Na realidade, a Verdade é dura…
    Então, rezemos e nos formemos!
    Guardemos nossa Santa Fé!
    o Coração Imaculado e Doloroso de Maria está a interceder por nós e este tempo da “triste noite na Igreja” terá um fim!
    Espero ver isso antes que vá para a eternidade.
    Quanto às “proibições”, às “intervenções” e às “nomeações”, bem isso é coisa de poderes…
    Como disse a Santíssima Virgem no Magnificat: “depôs do trono os poderosos e exaltou aos humildes!”
    Nossa Senhora de la Salette, rogai por nós!

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  17. O povo tem memória curta e de vez enquando umas noticias dessas servem pra refrescar a memória. Eu nunca vi um Papa ser tão perseguido e humilhado como Bento XVI. A ojeriza que tinham por ele vem desde os tempos que ele era Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé e ainda tentava por freios no bonde progressista que corria “fast and furious”.
    Nos ultimos anos, devido à aproximação dele com a Tradição, choveu facas e canivetes sobre sua cabeça: escândalos eram arquitetados e jogados pra imprensa na forma de “vatileaks”, crimes que jamais aconteceriam sob seu Pontificado lhes foram injustamente imputados, até pra seu mordomo colocaram um traidor e pra encerrar veio a renúncia inédita que jogou a Igreja nessa situação ridícula de dois Papas: um “emérito”, afastado, silenciado e outro na ativa pintando e bordando.
    O povo Católico morno e corrompido por anos de modernismo, primeiramente reagiu com surpresa, mas assim como o povo inglês que esqueceu rapidamente do adultério do Príncipe herdeiro e até aceitou a adúltera como possivel futura rainha, igualmente e rapidinho se acostumou com a novidade de dois Papas completamente diferentes e antagônicos e ainda saiu às ruas pra festejar como se Deus tivesse dando um presente a essa geração adúltera ao invés de um castigo.
    A conversa fiada que rolava é que a Igreja precisava de um Papa mais jovem. Balela, já que a diferença de idade entre Bergoglio e Ratzinger nem é tão grande assim. O papo do dia é que a Igreja precisava de um Papa que tivesse saúde e força pra tomar as medidas que o anterior, debilitado por doença e idade não tinha condições de fazer. Que medidas eram essas? Do dossiê sobre o lobby Gay que destrói e macula a imagem da Esposa de Cristo nem sequer se ouve mais falar! Dos escândalos financeiros envolvendo o Banco do Vaticano até agora nada de concreto foi feito. Sobre o clero insubordinado, inclusive as pseudo-freiras americanas e sua rebelião aberta só piadinhas pra que elas não se comportem como solteironas resmungonas.
    No mais o que estamos vendo no trono de São Pedro é um homem que faz questão de se apresentar apenas como BISPO DE ROMA, que despreza toda a Tradição Católica, que abraça e reza com os piores inimigos da Igreja, que é aplaudido pela mídia e vive de beijinhos e abraços com os poderosos desse mundo que ele se abstém de criticar.
    Eu sinceramente não esperava nada diferente. O tratamento que ele dava aos Católicos tradicionais enquanto era Bispo na Argentina, será o mesmo para os Católicos tradicionais espalhados pelo mundo todo.
    E já que até nossos rosários em sua intenção são motivos de chacota, continuarei rezando sim, mas implorando à Misericórdia Divina pra que esse tempo de prova e de castigo seja o mais breve possivel.

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  18. Essa notícia me enche de amargura e indignação: será que o mesmo Papa que fala sem cessar em “diálogo com os irmãos de outras confissões” resolveu aderir à onda persecutória contra a Igreja tradicional? Será que o Decreto Summorum Pontificum, já tão desrespeitado pelo mundo afora, passará para o arquivo morto do Vaticano? Se tudo isso for verdade, entretanto, não se iludam as víboras modernistas; porque elas jamais calarão a nossa voz; desceremos às catacumbas se preciso for, e nos seus corredores continuaremos a celebrar o verdadeiro culto, no santo rito tridentino. A cada dia que passa, sinto mais profunda admiração pelo “Grande Leão de Êcone” e reverencio sua memória: não, Monsenhor Lefebvre, seu sacrifício não foi inútil, sua semente produz e produzirá muitos frutos, “et vivet in aeternum”!

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  19. “Eles possuem as igrejas, em compensação vós possuis a tradição da Fé Apostólica. Eles, consolidados nestes lugares(nas igrejas), estão na realidade fora da verdadeira Fé, enquanto vós que estais excluídos das igrejas, permaneceis nessa Fé.”

    Santo Atanásio, Rogai por nós.

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  20. “As duas formas do uso do rito romano podem enriquecer-se mutualmente”. Nada disso, é um verdadeiro combate.

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  21. Eu já ví ordens, congregações, institutos e associações ruírem por falta de obediência ao sucessor de Pedro, mas ruirem por obedecer, será a primeira vez.

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  22. A situação da Administração Apostólica, creio eu, é menos complicada, pois eles são, digamos, mais flexíveis e celebram tanto o rito antigo quanto o novo sem maiores problemas, ainda que preferencialmente celebrem – e com muita dignidade – o rito novo. O problema são os institutos mais essencialistas, cuja espiritualidade está umbilicalmente ligada ao rito antigo. Como, por exemplo, imaginar a FSSP celebrando o rito ordinário? Impossível, não?

    Não me admiraria que em poucos anos talvez surja a iniciativa concreta de elaboração de um terceiro rito, um rito de conciliação, ou uma reforma no rito reformado. A inusitada presença do latim na missa de envio pode ser um indicativo de que Francisco queira superar a divisão ritualística na Igreja.

    p.s. Bom saber que Aviz já tem data para ir embora da Cúria. Só espero que não o despachem para alguma arquidiocese brasileira de novo.

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  23. “É, só que na entrevista de ontem do Fantastico o Papa defendeu o dialogo inclusive para ele pouco importa se é catolico, evangelico ou judeu e mulçumano, o que importa para o Papa é ajudar os “chicos” que não tem o que comer e dar-lhes “educação”.”

    Isso simplesmente é uma deturpação do que o Papa disse. Você está colocando nas palavras do Santo Padre um tipo de sentido relativista que ele não deu. O Papa foi claríssimo: urge a proximidade para ajudar os necessitados, e depois disso feito, com espíritos nobres, que sim, se fale das diferenças entre as diversas religiões. Ele deu um senso de prioridade: os necessitados não podem pagar o preço das diferenças. Se há alguém passando fome ou sem educação, não importa quem será o primeiro a ajudar: católicos, judeus ou protestantes. Urge primeiro que se ajude, porque seremos julgados também pelas obras de misericórdia.

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  24. A questão é simples e grossa demais para que tentemos complicá-la. Desautorizando a celebração da Missa de Sempre, ainda que de modo restrito, Sua Santidade Francisco não está contrariando apenas o predecessor vivo e aposentado: está contrariando a [i]Quo Primum Tempore[/i] do seu outro predecessor S. Pio V, e está em ilegalidade com todos os seus predecessores, mesmo os cinco pontífices pós-Concílio.

    Sequer Paulo VI proibiu a Missa de Sempre por escrito, e tal proibição não houve por parte de nenhum Papa posterior ao Concílio. Novidade maligna e odiosa, essa canetada de Francisco. Os frades com fé e tutano irão ignorar.

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  25. Caro Ferretti,

    Sou leitor novo deste site e gostei do empenho com que você defende a fé católica Tradicional.
    Por isso, gostaria de pedir que – caso não tenha sido feito – explicasse para mim como é a missa no rito extraordinário e como ela foi importante na santificação de tantos e tantas na Igreja.
    Fico lendo os comentários de tantas pessoas que vem até aqui e me sinto perdido: o que seria melhor para nós: a missa nova ou a antiga? Qual delas eleva mais para Deus? E por quê?
    Nasci em 1967 e nunca participei de uma missa no rito extraordinário. Não tenho informação se na minha Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti (Baixada Fluminense/RJ) existe alguma paróquia que celebre a santa Eucaristia sob esse modo extraordinário. Ninguém fala disso por aqui. Assim, peço, por favor, que este site esclareça, se possível, qual é a riqueza e benefícios poderíamos ter com sua maior divulgação e adoção.
    Sei de grandes santos e santas que foram e são santos e santas justamente porque participaram desta santa missa. Então, puxa vida, só pode ser algo muito bom para nós!

    Um grande abraço!

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    1. Caro Durval, Salve Maria! Deixe seu email na caixa de comentários e os comentaristas certamente esclarecerão a sua dúvida. Mas aqui neste espaço vamos tratar apenas do assunto do post, ok? abraços.

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  26. Arthur Henrique de Lima Ferreira e demais fratres,
    Salve Maria

    Ecumenismo não existe para nós, os adeptos da Sagrada Tradição e da Missa Tridentina; só mesmo para “ortodoxos, protestantes, pentecostais, RC”C”, judeus, muçulmanos, hinduístas, budistas, xintoístas, macumbeiros, espíritas, satanistas, liberais, comunistas, modernistas, seicho no ie, sikhismo, bahai, jainismo, ateus, rosas-cruzes, confucionistas, taoístas, positivistas (e negativistas; se existirem, a Santa Sé cria um órgão para eles), zoroatristas, esótericos, nova era, xamanistas, tarot, santo daime, Hare Krishna, cientologistas, Yoga…

    Para nós, ficam como restos (literalmente) aquela “comissãozinha”, de nome farisáico, surgida daquele Motu Proprio de igual nome e que reflete a cegueira dos quais Cristo atacou dizendo “filtrais um mosquito e engolis o camelo” (São Mateus XXIII, 24).

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  27. Pelo que entendi, a ordem deve rezar a “missa nova” porque só estaria rezando a “missa antiga”, não?
    E que a missa tradicional deve ser exceção e autorizada pelo bispo local, certo?

    Mas, então, já não é assim?

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  28. A ruína não só dos FI mas da própria Igreja, se Deus não intervir, vai ser este homem que acende uma vela a Deus e outra ao Diabo!

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  29. Enquanto o Motu Propio Summorum Pontificum está disponível em Latim e Húngaro; o outro Motu Propio, de nome farisáico (Igreja de Deus Aflita?) está em Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Latim, Português. Não sei porque não colocaram também em chinês, japonês, javanês, tailandês, koreano, mongol, russo (êta, Pacto de Metz!!!!!)…

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  30. Com o silêncio do Papa Francisco na JMJ sobre a lei do aborto,uma certa nomeação estranha e agora esta outra calamidade , estou muito preocupada com o que vem pela frente, mas estou ficando preparada pois uma decepção está vindo após outra, só nos resta rezar bastante e fazer penitências como Nossa Senhora sempre ensina. Me animo pensando na vinda gloriosa de Jesus para dar um basta quando a abominação da desolação acontecer.paz e bem.

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  31. Quer dizer, a partir do dia 11 de agosto, todo sacerdote do mundo continuará livre para celebrar a Santa Missa Gregoriana, de acordo com os termos do SP, MENOS aqueles pertencentes aos FI? Mas alguém mais percebe o paradoxo não apenas jurídico desse decreto? Isso é uma afronta! Vou tentar mandar uma carta ao card. Braz de Aviz, o trapalhão, mas obviamente o buraco aqui é bem mais embaixo…

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  32. Semeação de intrigas e fomentação de discórdias levando à restrição da Santa Missa de sempre numa congregação religiosa . E tudo isso em nome da “unidade”. Tirar o antídoto para se combater o veneno…Que intenção se pode depreender de uma medida como esta ? Assustadoramente preocupante este tipo de atitude . Preocupante demais mesmo …

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  33. Como me alegro que D.Williamson tenha sido expulso e levado consigo tantos padres, religiosos e fiéis. Agora está explícito o modernismo em sua fase mais atroz; o atual papa tem o canto da sereia, e sua mão constrói a iniquidade, com o apoio entusiástico do mundo.
    Bergoglio fará com que muitos sintam saudades de Paulo VI, porque naquela época ainda haviam católicos detentores de prestígio e influência na hierarquia. Hoje temos apenas matizes de modernistas, que vão dos conservadores aos radicais.
    A cúpula da FSSPX fez com que a desconfiança desse lugar à certeza de que não podia mais ser confiada se deu quando, diante do perigosíssimo pontificado de Bento XVI, falou-se pela primeira vez em união canônica de maneira egoísta.
    Quando se falou em ampla liberdade de atuação da FSSPX para continuar a ser o que era, quando se falou em voltar mediante GARANTIAS, então, como disse sabiamente um padre, se mostrou o adagio latino de que o veneno está na cauda.
    Por amor a Bergoglio e a toda a Cúria, por amor a este papa que não é católico, mas também ao que restou desta igreja mais aparente do que real, queremos voltar a união canônica mediante a completa CONVERSÃO AO CATOLICISMO do papa e de todos os que o seguirem.

    Vêem agora o absurdo que seria uma união canônica como se propalou a tão pouco tempo?
    Quanta gente viu nesta rejeição uma oportunidade perdida?
    Vocês acham que agora os franciscanos da Imaculada estão em melhor situação?
    E porque estaríamos nós?
    A única oportunidade que não podemos perder é a de sermos católicos apostólicos romanos. A única oportunidade que não podemos perder é a de guardar a fé e observar os mandamentos. A única oportunidade que não podemos perder é a de fazer o bem e combater o mal. Se Roma não se converte, não podemos fazer o bem a quem recusa esse bem. E por essa falta de clareza agora somos a minoria da minoria. E que assim seja, o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o Seu Nome.

    Assisto e leio atentamente o que diz esse papa. Ele fala claro, fala com sinceridade, gosto disso. Se ele fosse católico, seria uma bênção imerecida, mas infelizmente a cosmovisão de Francisco é totalmente mundana. E sua eloquência baseada em sua espontaneidade causarão estragos dificilmente reparáveis. Minha mãe ontem à noite se convenceu de que toda religião é a mesma coisa, e que o assistencialismo é o dogma supremo.
    E por aí vai. Ele não fez nada em solo brasileiro para frear o aborto, que está prestes a ser admitido. NADA. Para os gays ele conseguiu dizer uma verdade de maneira a esconder a doutrina católica com tal perfeição, que hoje já vi homossexuais criticando os católicos por não serem como o papa Francisco. A Igreja nunca pregou o preconceito contra a condição sexual, e sim o combate à prática. o papa Francisco soube omitir muito bem a parte que se refere à prática. E foi ovacionado também por essa omissão.

    Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou antes. Palavra de Jesus Cristo. Ora, o mundo ama Francisco.

    Quando vier o Filho do Homem, achará fé sobre a Terra?

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  34. Que Nossa Senhora nos proteja, o papa quer dar mais poderes as mulheres. Teremos muitos coroetes e diaconatetes…

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  35. Palavras de Santa Catarina de Sena dirigida ao Papa que tomo hoje por minhas:

    “Cuidai para que não me queixe de vós a Jesus Cristo, não posso me queixar a outrem porque não tendes superior na Terra.”

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  36. Estava pensando em mandar emails ao Prefeito da Congregação para o Clero. Os endereços estão abaixo:

    Os Ofícios estão no Palácio das Congregações: 00193 Roma, Piazza Pio XII, 3
    Estes são os números telefônicos:
    Sua Eminência o Cardeal Prefeito: +39. 06. 69884121
    Sua Excelência Monsenhor Arcebispo Segretário: +39. 06. 69884584
    Informações: +39. 06. 69884128 +39. 06. 69892511
    FAX: +39. 06. 69884526
    E-mail: civcsva.pref@ccscrlife.va (Prefeito)
    civcsva.segr@ccscrlife.va (Segretário)
    vati059@ccscrlife.va (Informações)

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  37. Acho que o problema dos Franciscanos da Imaculada, é que também se enquadram nos “grupos restauradores pelagianos”.

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  38. Não me surpreende a decisão do Papa Francisco, devemos esperar o pior. Infelizmente ele foi eleito com este intuito, de modernizar a Igreja Católica conforme vontade dos hereges. Só nos resta esperar e rezar muito para que o Espirito Santo e a Virgem Maria coloquem mais amor, devoção e misericórdia no coração do Papa. Sempre digo e volto a repetir, os inimigos da igreja não estão fora dela, mas dentro e enquanto não protestantizar de vez a Religião Católica eles não vão sossegar.

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  39. É como o Olavo de Carvalho disse: se quiserem saber quem é esse papa – Francisco – veja a relação dele com os tradicionais e com a missa no rito antigo.

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  40. Mas como assim? Este decreto da Congregação quer dizer que o Summorum Pontificum não valeu nada? Bento XVI deve estar com o coração apertado =/

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  41. Se vc quer celebrar a missa tradicional sem falar um ai do CV II , da crise de fé , das novidades conciliares e pós conciliares , tudo bem ….eles permitirão tudo que se calar sobre esses assuntos , só não vão tolerar quem tenha a ousadia de desafiar a aliança entre a Igreja e o mundo

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  42. Estou boquiaberto com essa notícia! Jamais pensei que os Franciscanos da Imaculada fosse passar por isso! Acredito que seja uma provação para o seu próprio bem. Gostaria de partilhar um texto de um padre dos Franciscanos da Imaculada (Pe. Angelo Geiger – Fr. Angelo usando a abreviação em inglês) sobre essa intervenção da Santa Sé na Ordem deles. Chamou-me a atenção o seu espírito de humildade e obediência ao Sumo Pontífice. O artigo termina pedindo orações pela Ordem deles.

    The FI’s and Pope Francis

    http://maryvictrix.com/2013/07/29/the-fis-and-pope-francis/

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  43. Ainda bem que a (minha) memória é boa. Não faz muito tempo (alguns) detonavam o Papa Bento XVI !! Hoje, até a FSSPX está rachada ! Se os tradicionalistas fossem unidos…. Se não desperdiçassem tanta energia e tempo em questiunculas; em divisões, em grupinhos.. a situação talvez fosse diferente. Será que aprenderão agora ?

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  44. Pouco tenho vontade de dizer, na verdade nem consegui ainda digerir essa notícia. Conheci por dentro os Franciscanos da Imaculada, a Graça Divina praticamente me salvou nos inúmeros retiros espirituais que lá fiz. Sinto não tristeza, acho que o sentimento que mais se assemelha com o que tenho agora é de profunda dor e sofrimento ao ver isso acontecer, a tristeza é algo estático ao meu ver e o que tenho é algo que meche com muito do que conheci e por isso me causa tanta dor. Que São Padre Pio e São Maximiliano interceda por eles. Afinal de contas esses religiosos são consagrados a Nossa Senhora, e Ela saberá deles cuidar.

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  45. Nunca li uma biografia de santo ou santa, onde ainda tenham sofrido perseguição de Roma – e olha que foram vários que sofreram -, que algum deles tenha ofendido o papa.
    A cada dia que passa me preocupo mais com certos comentários que deveriam ficar entre a pessoa e o PSIQUIATRA!

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  46. Prezados, dando uma olhado nos blogs católicos encontrei uma reportagem acerca do assunto e segundo o Pe. Angelo da congregação, que segundo a notícia teria sido a intervenção feita pelo Cardeal Brasileiro D. João Braz de Aviz. Segue o link abaixo.

    http://www.newliturgicalmovement.org/2013/07/pope-francis-has-not-contradicted-pope.html#.UfcSrY3OvCo

    Não sei ao certo se a informação é verídica, mas compartilho com todos a título de conhecimento. No mais com disse Jesus: vigiai e orai.

    Continuemos em oração e peçamos a Virgem Maria que rogue a Deus por nós.

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  47. Só uma correção. Corrijam-me se o erro está comigo, por favor. Mas na passagem que versa: “havia liberado a celebração da Missa no rito antigo como forma “extraordinária” do rito moderno [sic]”, tem uma pequena imprecisão, pois Bento XVI considerou ambas as formas litúrgicas como de um mesmo rito: o Romano. Com isso tentou acabar com cismas e com a “avacalhação” na Forma Ordinária. Mas ao que parece, o Santo Padre Francisco não liga muito pra liturgia. Imaginem quando (tomara que não ocorra) Mons. Guido deixar de ser o cerimoniário de Sua Santidade!

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  48. Carlos, o decreto tem efeito limitado e, formalmente, o Summorum Pontificum continua a vigorar plenamente. A questão é saber se essa iniciativa é um ponto fora da curva, bancado por Carballo e Aviz, ou se é uma tendência chancelada pelo próprio Francisco. A nós, resta apenas aguardar e rezar. Chamar o Papa de “não católico” definitivamente não nos ajuda em nada.

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  49. FRATRES;
    Desculpem-me a objetividade, mas faço alguns questionamentos.
    Primeiramente não sou e nem fui designado por ninguém como “Defensor do Papa Francisco”.
    Ademais, deixo claro que apesar de tê-lo visto pela televisão, com toda a sua simpatia, humildade, docilidade, nunca fui um dos “deslumbrados”.
    Porém, gostaria de que os FRATRES considerassem as seguintes questões:
    * O “responsável” pela determinação foi o senhor cardeal Brás de Aviz, certo?
    * O senhor Brás de Aviz é cardeal(conciliar) e membro do “Colégio Apostólico” e ademais, pertence à “cúria espúria”;
    * O Brás de Aviz nasceu e sempre exerceu seu trabalho em Roma?
    * O Brás de Aviz já nasceu “cardeal”?
    * O senhor Müller, atual prefeito da Sgda Congregação para a Defesa da Fé, também faz parte da “cúria espúria”;
    * O senhor Müller questiona e ridiculariza vários Dogmas da Igreja em seus livros impressos para qualquer cristão ler;
    * O senhor Müller nasceu e trabalhou sempre em Roma?
    Agora a pergunta:
    QUEM NOMEOU ESTES SENHORES PARA OS “SERVIÇOS” NA SANTA SÉ?
    Ou os FRATRES acreditam que eles “caíram de paraquedas”, ou que foram levados até lá por uma “cospiração judaico-maçônica”, com a participação do saci pererê, da cuca e evidentemete do ET de Varginha?
    QUEM NOMEOU ESSA PATOTA?
    Foi o Papa Bergóglio?
    Será que conhecendo bem a “cúria espúria” o Papa Ratzinger já não imaginaria qual seria o “destino dos Tradicionalistas” que estão vinculados à igreja conciliar?
    Ainda que o Papa Francisco não goste da Liturgia Católica, quem foi o verdadeiro responsável por toda essa balbúrdia?
    E, caros FRATRES, não estou a questionar quem esteve no “Concílio Vat II” como um dos mais “brilhantes e influentes peritti”…
    E muitos aqui a “chorar de saudades” …
    Como diz o velho ditado:
    “Mas será o Benedito?”
    Melhor pensarmos antes de falar…
    Daí a insistência para que os FRATRES conheçam “O Reno se lança no Tibre”, de Ralph Wiltgen, SVD, Editora Permanência.
    Não chorem o “leite derramado”, por favor.
    Afinal, o leite já estava azedo e fétido, como o fermento de péssima qualidade que nele foi colocado…

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  50. É desobedecer, o que eu duvido que aconteça. Mas desobedecer com fundamento…

    9 – Da mesma forma decretamos e declaramos que os Prelados, Administradores, Cônegos, Capelães e todos os outros Padres seculares, designados com qualquer denominação, ou Regulares, de qualquer Ordem, não sejam obrigados a celebrar a Missa de outro modo que o por Nós ordenado; nem sejam coagidos e forçados, por quem quer que seja, a modificar o presente Missal, e a presente Bula não poderá jamais, em tempo algum, ser revogada nem modificada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda a sua força.

    Bula Quo Primum Tempore

    É informar, gentilmente, que manter-se-á as antigas disposições do instituto, sem qualquer adesão a uma ordem que limite as celebrações na forma tradicional do rito romano…

    Veja bem, não estou defendendo qualquer tipo de ruptura. Caso aconteça qualquer tipo de punição em virtude da recusa dessa ordem iníqua, que a aceitem pacificamente e interrompam a prática dos sacramentos, colocando-se sempre a disposição da Santa Igreja… O que os romanos irão fazer? Fechar uma ordem religiosa? Perder um sem número de padres? A Igreja não pode se dar a esse luxo, mas dos modernistas não podemos duvidar de nada.

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  51. Prezados irmãos em Cristo, estou acompanhando essa questão com grande interesse, visto ser eu um grande admirador dos Franciscanos da Imaculada. Li uma interessante obsevação do Pe. John Zuhlsdorf (Fr. Z como é chamado) em um artigo seu que penso que pode ajudar a compreender melhor essa medida do Santo Padre. Vejam!

    “Moreover, the somewhat draconian restriction of the older Mass could have more to do with Card. Braz de Aviz than Pope Francis. We shall see.”

    http://wdtprs.com/blog/2013/07/card-braz-de-aviz-moves-on-the-franciscan-friars-of-the-immaculate-curtails-use-of-usus-antiquior-fr-z-rants-offers-tough-love/

    Tradução da frase

    “Além do mais, essa restrição um tanto draconiana da “Missa antiga” poderia ter mais a ver com o Cardeal Braz de Aviz do que com o Papa. Veremos.”

    Isso pode bem ser verdade, pois o Santo Padre não pode ter o controle absoluto de tudo. Só Deus o tem. O Santo Padre depende do parecer de seus acessores e precisa até mesmo de confiar neles…

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  52. Felipe Leão,

    Muito boa sua colocação!Prudente, sem onfender e que nos leva a uma reflexão.Deus e o Espirito Santo ti conduza sempre.Maria o guarde.

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  53. Não sei porque, mas lendo alguns comentários deste post, acredito que se Lutero vivesse hoje teria muitos adeptos!

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  54. Ops, tem razão, Ferretti! Perdão! :)

    Bom, o rapaz do blog que citei fala das implicações de um tal ato. Se a Missa tridentina pode ser simplesmente proibida, no futuro, alguma carta de algum paroquiano que não gosta da Missa tridentina poderá fazer com que Roma a proíba nesta paróquia? Uma carta de algum bispo diocesano que não tolera a Missa porque ela causa “divisão” poderá fazer com que Roma atue da mesma forma? Não é de hoje que sabemos que muitos bispos mal toleram esta Missa, diz o blogueiro.

    O blogueiro segue afirmando que esta proibição será, para a maioria dos FI, uma verdadeira crucificação, pois muitos (senão a maioria) entrou nesta congregação justamente por causa da Missa tridentina. É uma congregação que cresce muitíssimo, e em razão desta Missa.

    Bom este é um resuminho rápido.

    abs,
    em cristo,
    Patricia

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  55. Conheço uma pessoa que pensava em entrar nessa ordem justamente por causa da Missa Tridentina.
    Tenho certeza que mudará de ideia.
    Fratres, muito obrigado pelo trabalho de informação que é feito aqui!!! Muito obrigado mesmo!

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  56. Pelo que li por cima, Pedro Henrique, percebe-se um ‘ato’ autoritário do Cardeal brasileiro Braz de Aviz, que impôs aos franciscanos uma nova administração e com isso houve essa intervenção na ordem. Muito triste o ato do cardeal, para não dizer autoritário e abusivo, pois o novo administrador da ordem não faz parte da ordem é um padre capuchinho. Rezemos e peçamos a Deus misericórdia…

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  57. era bom traduzir-se o artigo do Prof. Roberto de Mattei e disponibilizá-lo à audiência.
    Parece-me um bom comentário e com afirmações bastante pertinentes. E elucidativo do caso.

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  58. Por favor, não aprove meu último comentário. O vídeo saiu equivocado. Republico.
    _

    Vejam só que ordem religiosa malvada:

    Enquanto Francisco posa para fotos com os mais notórios defensores do aborto, membros dessa comunidade religiosa participavam da marcha nacional pela vida, defendendo-a dos riscos presentes como o aborto, a eutanásia e o divórcio. Sim, porque o decálogo não se apresenta apenas com mandamentos positivos, mas também com negativos como ‘não matarás’, ‘não fornicarás’.

    Talvez o Papa chame atenção do Senhor por não se focar em coisas positivas.

    E atenção para as religiosas. Todas jovens, belas, consagradas a Cristo e ao serviço de sua Igreja.

    E ainda que essas religiosas amassem a Cristo exclusivamente na forma extraordinária, que mal haveria nisso? Ainda que esse instituo oferecesse o Santo Sacrifício exclusivamente na forma tradicional, o que não ocorre, por que a implicância?

    Com as delinquentes religiosas americanas o diálogo e a compreensão. Com católicos fiéis a Igreja, tudo se resolve na base da canetada, com uma velocidade assustadora.

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