‘Queremos que, na Igreja, pessoas sintam que não há distinção’
O Globo – RIO – Arcebispo emérito da Paraíba e bispos eméritos de Goiás e São Félix do Araguaia (MT), Dom José Maria Pires, Dom Tomás Balduino e Dom Pedro Casaldáliga, respectivamente, enviaram uma carta a todos os bispos do país conclamando ao diálogo, e pedindo que os princípios do Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII e levado à frente pelo Papa Paulo VI, sejam retomados pela Igreja Católica.
— A primeira geração que teve contato com o Concílio tentou segui-lo com muito ardor. Gostaríamos de retomar esse ardor, essa capacidade de nos ajustar à realidade das pessoas, de estar mais perto do povo, seja rico ou pobre — diz Dom José Maria Pires: — À época do Concílio, os bispos deixaram os palácios e foram viver em casas. Quando viajavam, eles deixaram de ficar hospedados na melhores casas e passaram a se aproximar mais das pessoas. Queremos que o diálogo sobre essas questões seja retomado e que, na Igreja, as pessoas sintam que não há distinção entre elas.
Carta relembra Papa Francisco
A carta, escrita em 15 de agosto, diz que a eleição do Papa Francisco foi motivo de alegria e lembra seus pedidos de mais simplicidade: “Alegrou-nos muito a eleição do Papa Francisco no pastoreio da Igreja, pelas suas mensagens de renovação e conversão, com seus seguidos apelos a uma maior simplicidade evangélica e maior zelo de amor pastoral por toda a Igreja”. Diz ainda que a vinda do Papa ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, e suas palavras aos jovens e aos bispos os fez lembrar do Pacto das Catacumbas.
— O Pacto das Catacumbas foi feito por bispos progressistas de todo o mundo e deixava claro como eles deveriam levar o Concílio à prática. No entanto, Paulo VI foi boicotado pela Cúria Romana. João Paulo II assumiu como Papa e foi ficando cada vez mais conservador, ainda que tenha assinado o pacto quando era bispo. Depois, tivemos Bento XVI e agora, com o Papa Francisco, existe a possibilidade que o Concílio seja colocado em prática — explica Frei Betto, que diz ainda que, com o passar dos anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi se afastando dos mais pobres e dos que não tinham voz: — Agora, com a carta assinada por esses três homens que dedicaram a vida à Igreja, que são mártires vivos, e que vão ao encontro do que o Papa Francisco tem falado, acredito que o diálogo possa ser retomado.
A carta relembra ainda o que o Papa Francisco disse no Rio: “O Papa Francisco ao dirigir-se aos jovens na Jornada Mundial e ao dar-lhes apoio nas suas mobilizações, assim se expressou: ‘Quero que a Igreja saia às ruas”. Isso faz eco à entusiástica palavra do apóstolo Paulo aos Romanos: “É hora de despertar, é hora e de vestir as armas da luz” (13,11)’. Seja essa a nossa mística e nosso mais profundo amor.”
— As novas gerações se afastaram do que era proposto pelo Concílio. Mas nossa grande força agora é o estilo do Papa Francisco, que quer uma Igreja cada vez mais perto do povo — diz Dom José Maria Pires, que já recebeu duas cartas de bispos interessados em repassar o que ele e os outros dois bispos escreveram para todos os padres de suas arquidioceses:
— A carta foi feita para isso, para que todos possam refletir, para provocar uma reflexão. Nós perdemos a capacidade de nos ajustarmos (à realidade de todos), mas agora podemos ter uma integração maior com as pessoas. O começo dessa mudança foi a eleição do Papa Francisco. Então, nós nos sentimos na obrigação de apoiá-lo.
* * *
Fratres in Unum está em condições de afirmar que a carta, cuja íntegra segue abaixo, foi distribuída também por e-mail, ao menos a alguns bispos do Brasil, através do garoto de recados secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, futuro arcebispo de Porto Alegre — que acumula, assim, mais um feito para seu enorme currículo de bizarrices e desserviços à Igreja na Terra de Santa Cruz.
Das múmias das catacumbas, recorde-se: que Dom Steiner (a 14 anos de se aposentar) foi o primeiro sucessor de Casaldáliga (85 anos) na prelazia de São Felix do Araguaia; que Dom José Maria Pires (94 anos) esteve presente no congresso herético-libertário da Unisinos no ano passado (de clergyman — nessas horas eles se valem de sua apresentação clerical); e que Dom Tomás Balduíno (90 anos) foi condecorado, juntamente com Boff e Casaldáliga, pelo governo federal petista no ano passado.
Bispos eméritos escrevem aos bispos do Brasil
Queridos irmãos no episcopado,
Somos três bispos eméritos que, de acordo com o ensinamento do Concílio Vaticano II, apesar de não sermos mais pastores de uma Igreja local, somos sempre participantes do Colégio episcopal, e junto com o Papa, nos sentimos responsáveis pela comunhão universal da Igreja Católica.
Alegrou-nos muito a eleição do Papa Francisco no pastoreio da Igreja, pelas suas mensagens de renovação e conversão, com seus seguidos apelos a uma maior simplicidade evangélica e maior zelo de amor pastoral por toda a Igreja. Tocou-nos também a sua recente visita ao Brasil, particularmente suas palavras aos jovens e aos bispos. Isso até nos trouxe a memória do histórico Pacto das Catacumbas.
Será que nós bispos nos damos conta do que, teologicamente, significa esse novo horizonte eclesial? No Brasil, em uma entrevista, o Papa recordou a famosa máxima medieval: “Ecclesia semper renovanda”.
Por pensar nessa nossa responsabilidade como bispos da Igreja Católica, nos permitimos esse gesto de confiança de lhes escrever essas reflexões, com um pedido fraterno para que desenvolvamos um maior diálogo a respeito.
1. A Teologia do Vaticano II sobre o ministério episcopal
O Decreto Christus Dominus dedica o 2º capítulo à relação entre bispo e Igreja Particular. Cada Diocese é apresentada como “porção do Povo de Deus” (não é mais apenas um território) e afirma que, “em cada Igreja local está e opera verdadeiramente a Igreja de Cristo, una, santa, católica e apostólica” (CD 11), pois toda Igreja local não é apenas um pedaço de Igreja ou filial do Vaticano, mas é verdadeiramente Igreja de Cristo e, assim a designa o Novo Testamento (LG 22). “Cada Igreja local é congregada pelo Espírito Santo, por meio do Evangelho, tem sua consistência própria no serviço da caridade, isto é, na missão de transformar o mundo e testemunhar o Reino de Deus. Essa missão é expressa na Eucaristia e nos sacramentos. Isso é vivido na comunhão com seu pastor, o bispo”.
Essa teologia situa o bispo não acima ou fora de sua Igreja, mas como cristão inserido no rebanho e com um ministério de serviço a seus irmãos. É a partir dessa inserção que cada bispo, local ou emérito, assim como os auxiliares e os que trabalham em funções pastorais sem dioceses,todos, enquanto portadores do dom recebido de Deus na ordenação são membros do Colégio Episcopal e responsáveis pela catolicidade da Igreja.
2. A sinodalidade necessária no século XXI
A organização do papado como estrutura monárquica centralizada foi instituída a partir do pontificado de Gregório VII, em 1078. Durante o 1º milênio do Cristianismo, o primado do bispo de Roma estava organizado de forma mais colegial e a Igreja toda era mais sinodal.
O Concílio Vaticano II orientou a Igreja para a compreensão do episcopado como um ministério colegial. Essa inovação encontrou, durante o Concílio, a oposição de uma minoria inconformada. O assunto, na verdade, não foi suficientemente amarrado. Além disso, o Código de Direito Canônico, de 1983 e os documentos emanados pelo Vaticano, a partir de então, não priorizaram a colegialidade, mas restringiram a sua compreensão e criaram barreiras ao seu exercício. Isso foi em prol da centralização e crescente poder da Cúria romana, em detrimento das Conferências nacionais e continentais e do próprio Sínodo dos bispos, este de caráter apenas consultivo e não deliberativo, sendo que tais organismos detêm, junto com o Bispo de Roma, o supremo e pleno poder em relação à Igreja inteira.
Agora, o Papa Francisco parece desejar restituir às estruturas da Igreja Católica e a cada uma de nossas dioceses uma organização mais sinodal e de comunhão colegiada. Nessa orientação, ele constituiu uma comissão de cardeais de todos os continentes para estudar uma possível reforma da Cúria Romana. Entretanto, para dar passos concretos e eficientes nesse caminho – e que já está acontecendo – ele precisa da nossa participação ativa e consciente. Devemos fazer isso como forma de compreender a própria função de bispos, não como meros conselheiros e auxiliares do papa, que o ajudam à medida que ele pede ou deseja e sim como pastores, encarregados com o papa de zelar pela comunhão universal e o cuidado de todas as Igrejas.
3. O cinquentenário do Concílio
Nesse momento histórico, que coincide também com o cinqüentenário do Concílio Vaticano II, a primeira contribuição que podemos dar à Igreja é assumir nossa missão de pastores que exercem o sacerdócio do Novo Testamento, não como sacerdotes da antiga lei e sim, como profetas. Isso nos obriga colaborar efetivamente com o bispo de Roma, expressando com mais liberdade e autonomia nossa opinião sobre os assuntos que pedem uma revisão pastoral e teológica. Se os bispos de todo o mundo exercessem com mais liberdade e responsabilidade fraternas o dever do diálogo e dessem sua opinião mais livre sobre vários assuntos, certamente, se quebrariam certos tabus e a Igreja conseguiria retomar o diálogo com a humanidade, que o Papa João XXIII iniciou e o Papa Francisco está acenando.
A ocasião, pois, é de assumir o Concílio Vaticano II atualizado, superar de uma vez por todas a tentação de Cristandade, viver dentro de uma Igreja plural e pobre, de opção pelos pobres, uma eclesiologia de participação, de libertação, de diaconia, de profecia, de martírio… Uma Igreja explicitamente ecumênica, de fé e política, de integração da Nossa América, reivindicando os plenos direitos da mulher, superando a respeito os fechamentos advindos de uma eclesiologia equivocada.
Concluído o Concílio, alguns bispos – sendo muitos do Brasil – celebraram o Pacto das Catacumbas de Santa Domitila. Eles foram seguidos por aproximadamente 500 bispos nesse compromisso de radical e profunda conversão pessoal. Foi assim que se inaugurou a recepção corajosa e profética do Concílio.
Hoje, várias pessoas, em diversas partes do mundo, estão pensando num novo Pacto das Catacumbas. Por isso, desejando contribuir com a reflexão eclesial de vocês, enviamos anexo o texto original do Primeiro Pacto.
O clericalismo denunciado pelo Papa Francisco está sequestrando a centralidade do Povo de Deus na compreensão de uma Igreja, cujos membros, pelo batismo, são alçados à dignidade de “sacerdotes, profetas e reis”. O mesmo clericalismo vem excluindo o protagonismo eclesial dos leigos e leigas, fazendo o sacramento da ordem se sobrepor ao sacramento do batismo e à radical igualdade em Cristo de todos os batizados e batizadas.
Além disso, em um contexto de mundo no qual a maioria dos católicos está nos países do sul (América Latina e África), se torna importante dar à Igreja outros rostos além do costumeiro expresso na cultura ocidental. Nos nossos países, é preciso ter a liberdade de desocidentalizar a linguagem da fé e da liturgia latina, não para criarmos uma Igreja diferente, mas para enriquecermos a catolicidade eclesial.
Finalmente, está em jogo o nosso diálogo com o mundo. Está em questão qual a imagem de Deus que damos ao mundo e o testemunhamos pelo nosso modo de ser, pela linguagem de nossas celebrações e pela forma que toma nossa pastoral. Esse ponto é o que deve mais nos preocupar e exigir nossa atenção. Na Bíblia, para o Povo de Israel, “voltar ao primeiro amor”, significava retomar a mística e a espiritualidade do Êxodo.
Para as nossas Igrejas da América Latina, “voltar ao primeiro amor” é retomar a mística do Reino de Deus na caminhada junto com os pobres e a serviço de sua libertação. Em nossas dioceses, as pastorais sociais não podem ser meros apêndices da organização eclesial ou expressões menores do nosso cuidado pastoral. Ao contrário, é o que nos constitui como Igreja, assembleia reunida pelo Espírito para testemunhar que o Reino está vindo e que de fato oramos e desejamos: venha o teu Reino!
Esta hora é, sem dúvida, sobretudo para nós bispos, com urgência, a hora da ação. O Papa Francisco ao dirigir-se aos jovens na Jornada Mundial e ao dar-lhes apoio nas suas mobilizações, assim se expressou: “Quero que a Igreja saia às ruas”. Isso faz eco à entusiástica palavra do apóstolo Paulo aos Romanos: “É hora de despertar, é hora e de vestir as armas da luz” (13,11). Seja essa a nossa mística e nosso mais profundo amor.
Abraços, com fraterna amizade,
Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba.
Dom Tomás Balduino, bispo emérito de Goiás.
Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia.
* * *
O Pacto das Catacumbas pode ser lido aqui.
Ainda estão vivos?
“Antigos espíritos do mau…”
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Cadê a excomunhão declarada para esses hereges?
Excomunhão declarada é só para Dom Lefebvre, Dom Mayer e os seus, né?
“Guias cegos! Vocês coam um mosquito, mas engolem um camelo.”
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” Se os bispos de todo o mundo exercessem com mais liberdade e responsabilidade fraternas o dever do diálogo e dessem sua opinião mais livre sobre vários assuntos, certamente, se quebrariam certos tabus e a Igreja conseguiria retomar o diálogo com a humanidade,” Para que não tem coragem de ler tudo, a frase abaixo resume a intenção…
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Já dá pra vomitar?
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Além do Pacto de Metz também houve o Pacto das Catacumbas?!?!?!?!
Meu Deus! Tende Piedade!
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Pelo jeito quem não leu os documentos do concilio foram estes bispos da heresia modernista, múmias velhacas que poriam ter informado qual o documento do concilio que diz que os religiosos devem abandonar os conventos e seminários e os bispos – príncipes da igreja seus palácios e ir morar em casas comuns?
Realmente e infelizmente os religiosos assim fizeram e alugaram os prédios geralmente para escolas tipo objetivo e coc, para viver das rendas dele enquanto isso o fieis católicos que ficaram sem pastores viraram evangélicos, protestantes.
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Os bispos não sabem que, ao aderir ao Vaticano II, as pessoas acabam numa trilha no meio duma floresta escura: cansam-se do vazio modernismo e se tornam ateus de diferentes matizes [marxistas, indiferentes, ultraliberais, apóstatas, hereges] ou resolvem voltar para o catolicismo tradicional. Essa picada é trilha de bicho e leva ao nada…
O Papa Francisco quer uma juventude que saia às ruas. Assim, ninguém ficará dentro das Igrejas e procurará ídolos para adorar [Marx, Freud, Lutero, Darwin, Rousseau, o diabo a quatro, etc]. Bem Vat II isso…
Os bispos querem o poder ao povo: a derrubada do clero! Imagine a zorra, tal e qual uma assembleia protestante. Um tiro pela culatra, uma tática suicida e fratricida! É, Alzheimer não tem cura mesmo…
Querem que a Igreja perca suas feições ocidentais? Ora, querem ser hinduístas ou macumbeiros?
Pergunto aos bispos: essa bobajada toda é algum dogma que exige minha obediência? O Espírito Santo não o permitiu!
A renovação da Igreja é a restauração de suas feições católicas tradicionais. O resto é obra do Inimigo.
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Esse Casaldáliga é mais comunista que Lênin e seus filhos/netos são atuantes na Teologia da Libertação/Pastorais da Juventude.
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É Frei Betto e senhores bispos (deveria dizer Vossas Reverendíssimas?), de fato as pessoas não se distinguem… um homem justo e piedoso é o mesmo que um assassino, que é o mesmo que um idólatra, que um pedófilo, que um apóstata, que um “artista”… A preferência dos senhores é por uma Igreja que cada vez menos se reze, cada vez mais se “dialogue”… a preferência é por uma Igreja revolucionária, não penitente… a preferência é por uma Igreja que é agora, não de sempre… Uma Igreja cada vez mais “babilônica”, uma Igreja cada vez mais sem uma unidade… e pelo visto também senhores bispos, não devemos amar nosso Papa enquanto Pastor da Igreja, mas aquele que melhor se adeque, que venho a se adaptar sempre, um “Papa chiclete”…
Agora perguntas senhores bispos: como as gerações se afastaram? Houve realmente uma proposta do Concílio (aliás, um Concílio impõe, não propõe, como o Vaticano II o fez…), de tão ambíguo que eram certos termos, para que agora tenhamos de resgatá-lo? E o Papa Francisco deve ser simples, claro, mas não é esse o único exemplo que ele tem de dar, ou é, membros da “Teologia da Libertação”?
Senhores bispos, integrar no sentido de “não precisamos nos matar para defender a Fé”, ou no sentido de “viva o relativismo religioso”? Não temos de apoiar o Papa sempre? Ou é somente quando lhes convêm, quando sua postura é “revolucionária”? Devemos fugir do fundamento da Fé Católica? Se dizem ser a favor da comunhão universal da Igreja, não é mais uma razão de apoiarem o Papa sob qualquer circunstância (como pelo visto não o fazem com grandes como Pio XII, Leão XIII, e até recentemente Bento XVI)?
E perdão senhores bispos, sou pecador, e nada sou para lições de moral, mas… dialogar com esse mundo? Com esse mundo em que os muçulmanos e indianos demonstram querer nos pulverizar a séculos? Com esse mundo que exige que “respeitemos as novas formas de amor”? Com esse mundo a favor de macular nossas mulheres, e nisso praticar o aborto e a eutanásia? Com esse mundo do Comunismo, do Capitalismo, do Liberalismo?
Em despedida, proclamo sempre e mais: Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!!! Salve Maria!!! Viva
o Papa (não somente Francisco, Bento, João Paulo, Pio…)!!!
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Meu Irmao, querer uma Igreja onde a Igualdade Batismal deve ser respeitada e querer a Igreja de Cristo, e o proprio Bento xvi disse isso em 2009 em carta a açao catolica, que os ministros ordenados nao devem se sobrepor aos leigos. Dom Jose Maria Pires e um Querido amigo. posso testemunhar seu amor filial a igreja e a sua santidade de Vida, seu desejo que Jesus Cristo seja cada vez mais anunciado, essa e sua preocupaçao. Voce o Chama de Mumia, e isso no Minimo e uma Falta de Caridade e conversao sua. professamos nosso amor sempre filial a santa Igreja e queremos que Jesus de Nazare seja sempre mais conhecido e seguido. Estarei rezando por voce! Deus te abençoe
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Perdão, sem querer me meter no assunto alheio e respeitosamente, pergunto a ti irmão José Cândido: poderia apresentar a nós a tal carta de Bento XVI a Ação Católica? O que SS quis dizer de “ministros ordenados nao devem se sobrepor aos leigos”? Conforme Santo Inácio de Loyola (fundador da Ordem Jesuítica, do qual SS Francisco faz parte), a vontade de Deus se manifesta no representante da Igreja!!! Por essa razão, o voto de obediência ao Papa!!!
E mais: o que é “falta de conversão”? Ou você se converte ou não!!! Sou pequeno, sou fraco, sou pecador, mas sei que não existe conversão parcial para haver “falta de”. Me pareceu mais um termo ambíguo do Vaticano II!!! E mais querido irmão: hoje mesmo, nem é tão difícil conhecer e seguir Jesus. Difícil é seguir no caminho que ele deseja para nós, na Unidade, com a Igreja que ele fundou. E por fim, “professo um só batismo para remissão dos pecados. Esta é a nossa fé, que da Igreja recebemos e sinceramente professamos, razão de nossa alegria em Cristo nosso Senhor”. Igualdade Batismal? De onde vem esse termo irmão?
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!!! Salve Maria!!! E sem hipocrisia, mas de coração aberto, rezarei por ti também irmão…
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Texto profundamente liberal e ambíguo, que tem em si mesmo muitas contradições e heresias. Nunca pensei ler tanto disparate de um Bispo, ou melhor, 3 Bispos… Ficam aqui alguns pontos que me despertaram especial indignação:
– No inicio do texto se aplica a máxima medieval “Ecclesia semper renovanda”, e mais a frente se clama por uma eclesiologia de libertação, plural e de direitos da mulher (sacerdócio feminino?); parece que a renovação medieval teve de esperar mais de meio século para ser feita no Vaticano II…
– É denunciado o facto do sacramento da ordem se sobrepor ao sacramento do batismo, e se reclama uma igualdade de direitos; isto é herético.
– Afirma-se que “os membros pelo batismo são alçados à dignidade de sacerdotes”, como se não existisse o sacramento da ordem. Aqui se diminui claramente o papel do sacerdote, eu diria mesmo, se anula.
– O 2º parágrafo do ponto 2 é grotesco! Afirma claramente que “uma minoria” não foi ainda “devidamente amarrada” (leia-se tradicionalistas) e pior que isso: afirma que um sínodo dos bispos deveria ter um carácter deliberativo (!!) e não apenas consultivo. Isto é o mesmo que dizer que um sínodo pode ter a mesma autoridade de um concílio, pode decretar e deliberar sem a ultima palavra do Papa. Isto é anular o Papado de vez.
– São raptadas várias frases do Papa Francisco, entre elas a alusão ao clericalismo, para dar-lhe um novo sentido e justificar as suas posições pessoais; se fosse a impresa laica e anti católica, ainda havia a questão da ignorância… mas um Bispo (ou melhor, 3 Bispos) dizer que o clericalismo vem reduzindo o papel dos leigos na Igreja é de fechar as mãos na cabeça!! Em que Mundo é que eles vivem?? Toda a gente pode ver que o leigo desempenha cada vez mais funções na Igreja e está a engolir o papel do Sacerdote.. Nunca na história da Igreja um leigo teve tanta participação na vida eclesial como hoje!
Rezemos por estes 3 Bispos, para que se convertam e não andem por aí a pregar disparates e a enganar os incautos.
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Tem plena certeza que são bispos? Tenho mais maturidade na fé do que esses senhores. Chega ser ridiculo os argumentos que eles utilizam, acreditor que até o pastor da ponta da minha rua tem argumentos contra a igreja melhores do que eles. Simplesmente rídiculo! Espero, do fundo do Coração que Francisco seja considerado, na visão deles, como conservador.
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“Nos nossos países, é preciso ter a liberdade de desocidentalizar a linguagem da fé e da liturgia latina, não para criarmos uma Igreja diferente, mas para enriquecermos a catolicidade eclesial”
–
A frase acima foi triste. Ora, para isso podem fundar uma seita protestante. Felizmente estão aposentados. Sobre os “direitos da mulher” está incluso o aborto?
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Nós não vemos hereges e apóstatas fazendo uso dos concílios de trento e vaticano I – esses sim, sacrossantos – em detrimento da Igreja. Aqui não se trata de fazer afirmações contra o CV II, mas como ele é uma mãe para os inimigos da Igreja.
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Deus nos livre e guarde de mais essa. Amém.
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Eu estou verdadeiramente estarrecido com a audácia desses senhores bispos que se despojam de sua dignidade episcopal e negam vários dogmas nesse texto, entre eles, a desigualdade entre os fiéis leigos e os ministros ordenados. O protestantismo penetrou os muros da Igreja, pior, o liberalismo desencadeado pela reforma, que conduz à apostasia. Que Deus e a Virgem nos guardem.
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Quero notificar a este blog que já existe um número expressivo de Católicos Portoalegrenses que estão rezando intensamente para que nosso Senhor Jesus Cristo, para a Santíssima Virgem Maria e todos santos para que não ocorra a desgraça de Dom Leonardo Steiner, atual secretário-geral da CNBB, se tornar arcebispo de Porto Alegre.
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A maldade dos ímpios não deixa de estarrecer: se as gerações posteriores ao CVII quiseram uma volta à tradição, então por quê eles as atacam? Não se supõe que o progressismo queria fazer a vontade do povo? Mas se o povo quer a tradição, não tem conversa! Poderemos ter surpresas num futuro não distante, de uma autêntica perseguição. Mas é precisamente para isso que nascemos!
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O Vaticano II foi tão funesto na autodemolição da Igreja que nem os Modernistas se entendem mais, se subdividiram em Modernistas Conservadores, Modernistas Moderados e Modernistas pós-Modernismo, Modernistas Vale Tudo, Modernistas Nada Vale…
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Nosso Senhor, em Sua Misericórida, se digne livrar-nos deste flagelo comunista chamado Teologia da “Libertação”! Povo já às portas de prestar contas a Deus de seu Episcopado e nenhum sinal de conversão e arrependimento pela tragédia que impuseram a Santa Igreja! Meu Jesus!
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“Antigos espíritos do mal. Transforme esta forma decadente em Mun-Ra!!! O ser eterno!”
Desculpem, mas não consegui me conter.
Esse pacto das Catacumbas parece mais uma reunião de sociedade secreta.
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Peco antecipadamente perdao ao discordar dos bispos emeritos, mas o protagonismo eclesial deve ser dos nossos bispos e padres, uma vez que sao nossos pastores. Politica eh para os leigos, e como protagonistas…
Volto a afirmar: padres sao pastores!!! E devem levar Cristo.
Isso jah eh uma baita renovacao na Igreja!!!
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Eu costumo respeitar quem pensa diferente de mim, não tenho problema com isso. Mas quando se trata das múmias da TL a minha paciência chega pertinho do limite…
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“Gostei” da estória do: “Abraços com fraterna amizade”. O abraço desses aí é igual a abraço de “Tamanduá Bandeira”…
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São assustadoras, as tempestades que apontam no horizonte. Mas temos a promessa: “O mal não prevalecerá contra Ela”.
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Aquilo que poderia parecer apenas mais um desatino desta bem conhecida tríade que tanto se notabilizou, no cenário episcopal brasileiro, por tão bem personificar, na pior acepção do termo, lamentavelmente, a mais verdadeira antítese do que se poderia esperar de um digno bispo católico, revela o quão doentio é o apego por parte daqueles que foram (e são) artífices da “auto demolição” da Igreja, para com todo o corolário de mazelas derivadas do Concílio Vaticano II. Além disso, nesta missiva, assinada por eles, afora a já costumeira enxurrada de toda a caduca retórica conciliar de sempre, é possível perceber também todo um muito bem elaborado maquiavelismo, quiçá uma agenda, um protocolo de intenções, quase um planejamento estratégico a ser seguido. Tudo isso com tamanho grau de “sofisticação” e “requinte” que, inevitavelmente leva a não outra conclusão que a seguinte : Haja ingenuidade para acreditar que, assim, de um hora para outra, um octogenário e dois nonagenários, simplesmente resolveram “pegar da pena” e dar vasão a estas “mal traçadas” linhas … Está mais do que claro que esta carta teve um mentor (ou mentores) já muito bem experimentados na defesa de toda esta plataforma de ideias. Gente suficientemente sem o menor escrúpulo para escrever tudo isso e ir onde for necessário para buscar as assinaturas destes 3 anciões, não somente para tentar dar maior embasamento e sustentação ao que foi propugnado, mas também, como num golpe de mestre, se valer, ainda por cima, da “prestigiosa” notoriedade dos signatários, com vistas a fazer chegar aos demais membros do episcopado toda a sordidez destas sandices, como que sob a chancela de uma “Carta Pastoral” de bispos eméritos àqueles que ora se acham à frente das dioceses por todos o país. Só que a aparente sustentação dada pelos que assinam, simplesmente cai por terra, ou o “tiro sai pela culatra”, quando se procura detidamente ver e conhecer a “herança” deixada por aquela tríade nas dioceses em que estiveram à frente e onde tão ardorosa e apaixonadamente implantaram todo este tipo de desvairos …
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É melhor deixar estas múmias enterradas. Da suas bocas só saem heresias, erros, ofensas à Santa Igreja.
Se eles me ouvissem, eu diria: Os senhores aproveitam os resto do tempo para fazerem penitências dos seus pecados. Agente quando não morre novo de velho não passa. Diz o velho ditado. Então meus caros amigos, os senhores nestes longos anos de vida. Já disseram muitas heresias, mentiras, calúnias… Não ofendam mais a Deus que já está muito ofendidos. Esquecem a mídia, vão para um deserto para fazer penitência, meditar quantos males os senhores já fizeram a Deus.
Joelson Ribeiro Ramos.
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Pela idade deles, trata-se de pura nostalgia. Frei Betto, sendo mentalmente um ancião, é da turma.
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A evidência dos fatos aponta o Concilio Vaticano II, como uma das maiores calamidade , senão a maior da história da Igreja.
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E VEJAM BEM AS MENTALIDADES DESSAS MUMIAS PARALÍTICAS!
Os 3 bispos eméritos abaixo 22/08 pp conclamaram os colegas de episcopado a retomarem o “diálogo” para seguimento fiel do Missal do papa Paulo VI, iniciado no Vaticano II sob o pontificado do papa João XXIII!
D Jose M Pires: Discípulo de D Hélder/ Esteve na última Conferencia Continental da esquerdista TL na UNISINOS/RS/Eleonora Menicucci implantando o feminismo na sua diocese/homilia sua: salvamo-nos pelo social etc.
D Casaldáliga e D Balduíno: Marx no coração e pé na missão!
Sem omitirem os dois antecessores contribuintes à causa: os supostos agentes da KGB: D Hélder e D Arns!
Sem nomear, mas relembrar à época os muitos sacerdotes (de)formados no seminários, imbuídos dessas mentalidades protestantizadas ou relativistas.
Aliás, houve sempre seguidas denuncias dos tradicionais de o Vaticano II ser infiltrado por maçons, comunistas e protestantes que, apesar de não terem direito a voto, foi-lhes sentida a nefasta influencia na liturgia à época do V II, nos bastidores junto a componentes da Igreja, algo associados a eles ou infiltrados a serviço de poderes escusos.
A liturgia da missa atribuída ao Papa Paulo VI – deu por fé das ciladas de que foi vítima tardiamente, retificou algo, mas nem tudo – sempre foi questionada pelos tradicionais por ex., de certas supressões de palavras essenciais nos ritos do Santo Sacrificio da S Missa, como sendo o Memorial da Paixão e Morte de Cristo remetendo ao Calvario, de possuir certas preces de sentido ambíguo, protestantes, humanistas, de trechos sujeitos às interpretações quer católica ou protestante.
Outra questão foi o esvaziamento do sacerdócio ministerial em favor de igualdade com os leigos, como sucede nas seitas, além de muitos indevidos direcionamentos para a visão relativista protestante, e tais ações mais se configurariam como a um “ecumenismo à força”!
E S Pio em relação ao V II? Mesmo entre nós D Manuel Pestana? Tudo indicava ser o MARXISMO CULTURAL atuando noutro front, sempre ardiloso.
Temos relatos estranhos, como de supostos membros da Loja P2 no V II, como Mons Bugnini e Benelli etc.; parece que a meta desses e aliados seria transformar o V II em reedição atualizada da Reforma(Rebelião) Protestante versão século XX; atenderia tanto a seus anseios, idem dos comunistas e maçons por compartilharem de muitos afinados relativismos.
Tem total fundamento a frase do papa Paulo VI que: “Por alguma brecha a fumaça de Satanás entrou na Igreja”, também pelo agentes acima, grandes contribuintes!
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A foto do Mun-Rah é a iconografia mais bem acabada das múmias da libertação. Fratres sempre certeiro! rs
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Concordo, Fernando, aliás, poderia-se usar o “de vida eterna” como referência a essa velharia da TL.
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Retratinho dos bispos filo-marxistas: já que usam vermelho… Pior é que o Moon-Rah é de vida eterna – não há Thundercat que aguente.
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Já não aguento mais esse discurso DEMAGOGO de se estar perto do povo. Que povo? se maioria dos sacerdotes sequer saem das paróquias e com tantos fiéis alienados. Sem contar, ainda, os padres POP que adoram carrões do ano e televisão.
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Foi o “frei” Betto quem disse: “são mártires vivos”…ou seja, pra quem não acreditava em vampiros, zumbis e múmias…
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Thiago, deixei escapar essa quando comentei… “mártires vivos”!!! E eu achando que tivesse visto o número de bizarrices, nem me toquei dessa… Obrigado, a coleção da Babel Teologal vai ficando mais “rica”… aff!!! Salve Maria!!!
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Só o título já é merecedor de aplausos… Com uma pequena correção, ficaria mais correto, “os Cadáveres putrefatos tentam sair do esquecimento”
D. Leonardo é uma marionete esquerdista nas mãos da máquina esmagadora da dona cnbb. Não sei se ainda vai pegar a bomba relógio de Porto Alegre, pois é difícil acontecer isso quando a nomeação vaza antes do tempo “oportuno”… Mas, como Porto Alegre está numa situação periclitante, tudo é possível.
Desde a venda do Seminário de Viamão que ele fez sem consultar a Santa Sé, até o rombo em que está metida a Arquidiocese, que ninguém quer pegar essa batata fervendo na mão, e com razão… Fora o nível intelectual e religioso do clero, e na “obediêeeeencia” que reina entre este e o Arcebispo…
Quanto a Casaldáliga, Balduíno, Zumbi, e mais uma dezena de liberteiros inferneiros ainda na ativa, estão soltando rojões com o Papa atual, é o novo João XXIII do século XXI, o salvador da Pátria, ou
melhor, da Igreja.
Mas esses srs. se esquecem que, se o Papa deixa a desejar, e muito, na Liturgia, ao contrário, em questões de fé, de moral, ele continua a estrada dos seus antecessores. O Papa já falou várias vezes no diabo, já descartou a ordenação de mulheres, já descartou tanto o Capitalismo como o Marxismo com os Bispos no RJ, é devotíssimo de Nossa Senhora, é super compenetrado na celebração da Santa Missa, etc., pontos execrados por esses liberteiros infernais e sua “teologia” da maldição…
Por isso penso que esses cadáveres podres, remanescentes de uma época mais infeliz que a da época da “reforma” de Lutero para a Igreja, estão felizes à toa… Se observarmos bem, Lutero perde loooooonge para esses cadáveres ambulantes atuais…
D. Valentini até já está preparado e convidando todos a aceitarem qualquer “surpresa” vinda do Papa ainda este ano, pois vindo deste Papa, diz ele, “é coisa boa”… Notemos bem a afirmação, DESTE Papa, ou melhor, DESTE bispo de Roma, logo, desde João XXIII não tivemos um Papa, ou melhor, um Bispo de Roma que merecesse nosso apoio… DESTE… rssss…Coitadinho…perto de se juntar aos seus companheiros de “libertação” já fora de cena, não desiste da sua empreitada derrocada liberteira…
Rezemos pelas múmias aposentadas, esquecidas e apodrecidas e pelos filhotes de múmia ainda na ativa, que não dormem nem cochilam…
Casaldáliga, mesmo do seu esconderijo secreto, da sua bat caverna, não deixa de se juntar aos seus
irmãos de destruição para espalhar seu veneno pestilento…
Um bispo, d. Balduíno, melhor seria d. suíno, que “celebrou” com cachaça e mandioca…. Alguém vai ouvi-lo???
Seria bom essas múmias saberem que pelo menos uma dezena de Bispos deram risadas quando receberam a carta…
Se na época do pós – Concílio não conseguiram derrubar a Igreja não vai ser agora que vão conseguir…
Deixe esses cadáveres exalarem mau cheiro até seu encontro com o Altíssimo…
Múmias é pouco… São cadáveres mesmos…
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Só para recordar: Dom Leonardo não será o próximo arcebispo de Porto Alegre. A visita do Sumo Pontífice trouxe consigo um pedido de Dom Raimundo Damasceno para não retirar Dom Leonardo, assim sendo, preces foram atendidas e Dom Leonardo não vira a Porto Alegre como próximo arcebispo; no entanto, percebemos em oração por Porto Alegre, merecemos um arcebispo fiel a Doutrina da Amada Igreja de Jesus Cristo.
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