Desconsolado, mas digno.

Da coluna do vaticanista Andrés Beltramo Álvarez:

A notícia de sua saída da Congregação para o Clero caiu como um “balde de água fria” sobre o Cardeal Mauro Piacenza quando lhe comunicou o próprio Francisco, na quarta, 11 de setembro, um dia depois da visita do Papa ao Centro Astalli para refugiados em Roma. Embora estivesse desconsolado, naquele mesmo dia começou a organizar as suas coisas para a iminente mudança. O pontífice pediu sua ajuda em um novo posto, o de Penitenciário Maior, e ele imediatamente aceitou, sem pedir explicações.

Apesar de que em torno do purpurado já se soubesse da notícia, ela não vazou à imprensa até à véspera do anúncio oficial, 21 de setembro. Um detalhe pouco agradável ocorreu na manhã daquele mesmo sábado. Em um dos corredores da sede da Congregação no Vaticano, estão pendurados os retratos de alguns dos antigos prefeitos. Abaixo da imagem e do nome de Piacenza, horas antes que se fizesse pública a mudança, já havia aparecido a placa com a data: “2010-2013”. Como se alguém tivesse uma surpreendente pressa para ver partir do posto o clérigo genovês. Naquele sábado, Piacenza se despediu de todos os seus colaboradores com um breve discurso.

* * *

Nota do Fratres: Vale ressaltar a dignidade do Cardeal Piacenza ao deixar o seu posto, ao contrário do que fazem os progressistas quando contrariados: vazamento de documentos confidenciais e intrigas que minam a autoridade papal e desabonam a cúria romana — o episódio do Vatileaks que o diga; ou mesmo ninharias ridículas, como, por exemplo, quando o Cardeal Sodano (que agora se vê “vingado” com as nomeações de vários de seus pupilos por Francisco) demorou meses para liberar os escritórios da Secretaria de Estado ao ser substituído por Bento XVI. Enfim, outra demonstração de quem realmente está do lado do Papado e de quem quer simplesmente instrumentalizá-lo para benefícios próprios — quando não para destruí-lo.

Usando rumores como preparação para o pior.

Por Padre Tim Finigan | Tradução: Fratres in Unum.com –  Certa vez, li um livro sobre administração empresarial para ver se encontrava algumas ideias que pudessem me auxiliar no trabalho pastoral. Como recompensa, obtive uma observação, qual seja, de que os rumores, às vezes, têm efeitos positivos. Se uma empresa permite a circulação de rumores de que haverá cortes em um futuro próximo, de algum modo, as pessoas que forem demitidas estarão preparadas e aqueles que mantiverem seus empregos se sentirão aliviados.

Dom Piero Marini em uma de suas últimas presepadas no pontificado de Bento XVI.
Dom Piero Marini em uma de suas últimas presepadas no pontificado de Bento XVI.

Esse é um exemplo brutal, mas ele tem alguma relevância para a blogosfera católica. Há um rumor (e eu compreendo de várias fontes que não se trata de algo absurdo) de que o Arcebispo Piero Marini possa ser nomeado Prefeito da Congregação para o Culto Divino. O Arcebispo Marini (não confundir com o Mestre de cerimônias pontifícias Monsenhor Guido Marini) foi destituído como Mestre de Cerimônias pontifícias pelo Papa Bento XVI. Ele é um discípulo do finado Arcebispo Bugnini e publicou um livro intitulado “A Challenging Reform. Realizing the Vision of the Liturgical Renewal”, sobre o qual escrevi brevemente em 2007.

Se o Arcebispo Marini for nomeado Prefeito da Congregação para o Culto Divino, isso seria um golpe não apenas para os tradicionalistas, mas também para os neo-ortodoxos que apoiam a “reforma da reforma.” Assim, seria bom nos prepararmos para tal eventualidade. Todos os dias, como parte das minhas orações matinais, eu recito a oração Ecclesiae pela proteção da Igreja, juntamente com a oração pelo Papa, ambas do Missal tradicional. Tenho feito isso desde o incidente do lava pés [na Quinta-feira Santa deste ano] e as faço a cada dia, uma vez que as notícias ruins se acumulam. Seguindo São Vicente Ferrer, eu insistiria que se você discorda do Papa, a oração não é simplesmente um conforto sentimental piedoso, mas o curso de ação apropriado, uma vez que ela é um apelo ao seu superior imediato.

Exposição “Quem é o Homem do Sudário?” vai até amanhã em São Paulo.

Mais informações

Exposição Santo Sudário – Quem é o Homem do Sudário?
De 30 de Agosto a 29 de Setembro
Local: Praça de Eventos do Santana Parque Shopping
Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2780 – Santana
Mais informações: (11) 2238-3002
Censura: Livre
Evento: Gratuito

Matéria sobre a mesma exposição quando realizada em Curitiba aqui.

Um pedido.

Reze pela edição deste blog: para que sejamos fiéis, obedientes a Deus e à Sua Santa Igreja, amando e rezando pelo Santo Padre, por nossos bispos e sacerdotes. A guerra é cruel, e mesmo sofrendo incompreensões justamente daqueles a quem amamos, o melhor serviço que podemos lhes prestar é perseverar no bem e resistir ao mal, custe o que custar, quer agrade, quer desagrade. E para isso é preciso orações. Contamos com as suas.

Iniciada a reforma da reforma da reforma litúrgica?

Duas notícias de Blogonicus:

Piero Marini será o novo Prefeito do Culto Divino?

Segundo informa o Pe. Ray Blake, no seu sempre excelente blog, fazendo eco ao publicado por Liam Connolly (ver abaixo), o arcebispo Piero Marini seria nomeado, em questão de horas, como novo Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.

Arcebispo Marini foi o responsável por boa parte das liturgias do pontificado de João Paulo II e por alguns anos de Bento XVI, sendo particularmente culpado pela péssima impressão que as missas pontifícias causavam aos olhos e ao coração dos católicos fiéis.

A saída de Piero Marini, que nunca é demais lembrar foi discípulo de Annibale Bugnini, da sua função de liturgista foi comemorada por muitos dentro e fora do Vaticano. Piero representava o pior gosto e senso litúrgico da pós-reforma e seu banimento significava apenas o óbvio – não há lugar para tais idiotices na liturgia da Igreja!

Entretanto, como afirmei mais cedo hoje:

Um novo estilo se instalou, para desespero daqueles preocupados com a coerência de uma reforma da reforma. Não é possível afirmar, com honestidade, que Francisco continua no caminho da reforma da reforma iniciado por Bento XVI, ainda que de forma diferente.

O cardeal Cañizares, atual prefeito, mesmo com sua predileção pelo movimento dos “neocatecumenais”, não é nem de perto um mau negócio quando comparado com Piero Marini. O retorno de Piero Marini, se confirmado, é um desagravo aos modernistas e uma humilhação (mais uma!) aos tradicionalistas ou mesmo conservadores. É, como disse o Pe. Blake, o “horror dos horrores”.

Se confirmado, será o ponto de “cisma” entre Francisco e Bento XVI. Lembrando que Francisco teve um encontro reservado com Piero Marini em abril, poucos dias após sua eleição, onde já se especulava a nomeação.

A elevação de Piero Marini a um posto que considero de importância igual ao da Doutrina da Fé é lamentável. Ela deixará claro, como já disse, a direção de Francisco e ferirá de morte o coração de muitos bons católicos.

“Quem viver, verá”.

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DEMITIDOS – Liturgistas de Bento XVI

Como informam os blogs Rorate Caeli e Secretum Meum Mihi, os consultores da Oficina de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice foram todos – T.O.D.O.S – removidos dos seus postos [nota do Fratres: o que inclui Monsenhor Nicola Bux e o Pe. Uve Michael Lang].

Como acontece com todos os cargos consultivos na Cúria, há um prazo de cinco anos, que pode ser renovado por mais cinco, para que o sacerdote ou bispo membro de um dicastério exerça seu trabalho. Entretanto, Francisco preferiu nomear novos membros.

A liturgia foi o destaque do pontificado de Bento XVI e penso que o tema tem o mesmo peso para Francisco, mas numa direção inversa. O papa atual já deu mostras de como quer que a vida litúrgica do Sumo Pontífice seja conduzida – simplicidade e pobrismo.

Dos 5 nomes indicados por Francisco, 2 são ligados ao Santo Anselmo, que foi o grande centro disseminador da reforma litúrgica selvagem.

Um dos nomeados, o carmelita Giuseppe Midili, no centro, durante conferência na Espanha.

Mas o que isso significa?

Significa que as mudanças na liturgia do Papa serão rápidas. Um novo estilo se instalou, para desespero daqueles preocupados com a coerência de uma reforma da reforma. Não é possível afirmar, com honestidade, que Francisco continua no caminho da reforma da reforma iniciado por Bento XVI, ainda que de forma diferente.

Entretanto, Francisco começa da base. Remove-se os consultores, que são a “equipe teórica” das celebrações. Depois, penso eu, virá uma remodelação dos cerimoniários. Por último a demissão de Mons. Guido Marini.

Os consultores de Bento XVI representavam o “suprassumo” do seu pensamento litúrgico e davam ao departamento a condução teológica que Ratzinger sintetizou tão bem em “Introdução ao Espírito da Liturgia”.

Eu repito que somente alguém desonesto ou mentalmente afetado pode afirmar uma continuidade litúrgica entre Bento XVI e Francisco. Não há! Vivemos nestes dias uma transição, mas Francisco deixa muito claro qual o caminho a ser percorrido. E o Papa atual não está preocupado com hermenêuticas quaisquer que sejam.

Diferentemente dos nomes anteriores, que já eram conhecidos em diversas partes do mundo pela sua postura crítica em relação à reforma litúrgica e seus excessos, os nomes apontados por Francisco emergem do completo anonimato.

Podemos esperar de tudo um pouco. Um movimento reacionário e restauracionista está tomando conta do Vaticano. A Igreja, com Francisco, está na contramão, caminha de marcha ré e com os olhos fechados para a realidade. Oremos!

Francisco fala em Roma, Burke fala nos EUA.

Por Il Foglio | Tradução: Fratres in Unum.com –  Se não fosse o longo colóquio do Papa Francisco com a “Civiltà Cattolica”, a entrevista do Cardeal Raymond Leo Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, haveria de ficar escondida nas páginas do períodico mensal “Catholic Servant”, impresso em Minneapolis, e seria facilmente esquecida. Principalmente, depois de Francisco ter declarado que algumas questões e certos princípios inegociáveis não deveriam se tornar prioridades no ministério dos sacerdotes, devendo apenas ser pregados em contextos específicos, pois a posição da Igreja já é bastante conhecida. Palavras que na América, onde está alinhavada a batalha, inclusive política, da ala conversavora do episcopado, hoje guiado por Timothy Dolan, surpreenderam.

Cardeal Burke.
Cardeal Burke.

Por isso publicamos hoje esta entrevista e damos ampla cobertura ao que disse o Cardeal Burke, enquanto a milhares de quilômetros de distância, em sua suíte papal na Casa Santa Marta, Bergoglio lembrava que “uma pastoral missionária não pode estar obcecada com a transmissão desarticulada de uma multiplicidade de doutrinas a serem impostas com insistência”. Além de falar sobre o Summorum Pontiticum e a participação dos fiéis católicos na Missa, o Cardeal Burke dedica amplo espaço à tríade contracepção, aborto e casamento gay. Não tem medo de falar sobre “a alarmante rapidez com que se está implementando a agenda homossexual”, fato que “deve despertar a todos nós e nos deixar alarmados quanto ao futuro da nação” [referindo-se aos EUA]. Sobre isso, acrescenta o Cardeal: “estamos diante de um engano, de uma mentira sobre os aspectos mais fundamentais de nossa natureza humana, da sexualidade humana, que nos define [como tais]”.

Mentiras que só podem “vir de Satanás”, diz o Cardeal e antigo arcebispo de Saint-Louis. “É uma situação diabólica que visa destruir os indivíduos, as famílias e finalmente a nossa nação. É o mal imperante, logo, como resultado de uma cultura de morte, uma cultura contra a vida e contra a família que já existe há tempos”. E a culpa, a responsabilidade máxima do colapso “é dos católicos”, diz Burke.

“Não combatemos adequadamente, porque não nos foi ensinada a nossa fé católica, sobretudo na profundidade necessária para enfrentar esses graves males do nosso tempo. É uma falência da catequese, seja a catequese das crianças, seja a dos jovens, que é realizada nos últimos 50 anos. É necessária uma atenção muito mais radical, e posso dizer isso porque fui bispo de duas dioceses diferentes”. O resultado da catequese superficial dos últimos 50 anos “é que muitos eleitores adultos apoiam políticos com posições imorais, porque não conhecem a sua fé católica e o seu ensinamento sobre a questão da atração pelo mesmo sexo e sobre a desordem intrínseca das relações sexuais entre duas pessoas do mesmo sexo. Isso porque – acrescenta — tais pessoas não estão em condições de defender a fé católica”.

O fundamental por determinar a situação corrente foi “a exaltação da virtude da tolerância, falsamente concebida como a virtude que se sobrepõe a todas as outras virtudes”, disse Burke. Em outras palavras, explica, “deveríamos tolerar outras pessoas em suas ações imorais, a ponto até de parecer que apoiamos a moral equivocada. A tolerância é uma virtude, mas certamente não é a principal, que é a caridade. E caridade é falar da verdade, especialmente da verdade sobre a vida humana e a sexualidade humana. Enquanto nós amamos o indivíduo, nós desejamos somente o melhor para aqueles que sofrem de uma inclinação que os leva a se envolverem em relações sexuais com uma pessoa do mesmo sexo. Nós devemos condenar estas ações, porque estão em desacordo com a própria natureza, como Deus nos criou. É preciso dizer, nota o cardeal prefeito, um basta “ao falso sentido de diálogo que se infiltrou também na Igreja. Não é possível reconhecer publicamente aqueles que apoiam violações abertas à lei moral, nem render a eles quaisquer tipos de honras. Isto é um escândalo, uma contradição, um erro”.

Destaques nossos.

O fator Maradiaga.

Por Hermes Rodrigues Nery * | Fratres in Unum.com –  No dia seguinte à renúncia de Bento XVI, Leonardo Boff foi entrevistado por uma emissora de televisão e disse que o seu candidato preferido a Papa seria o Cardeal hondurenho Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, SDB, arcebispo de  Tegucigalpa, este sim, segundo Boff, amigo da “Teologia da Libertação” e seu próprio amigo – o que ele diz sobre o purpurado pode ser conferido aqui, a partir dos 5:10.

Cardeal Maradiaga no comando.
Cardeal Maradiaga no comando.

Pois bem, Maradiaga foi escolhido pelo Papa Francisco para ser o Coordenador do Conselho de Cardeais que irá apresentar, agora em outubro, propostas para a chamada “reforma da Cúria Romana”. Em entrevista divulgada hoje por Info Católica, o prelado declara que as reflexões da comissão que ele encabeça conduzirão a “algo muito interessante” para a Cúria.  Nas confidências, hoje pacificamente aceitas como autênticas, de Francisco a um grupo de líderes religiosas latino-americanas podemos ler: “A reforma da Cúria romana é algo que pedimos quase todos os cardeais nas congregações anteriores ao Conclave. Eu também a pedi. A reforma não posso fazer eu, estes assuntos de gestão… Eu sou muito desorganizado, nunca fui bom nisso. Mas os cardeais da comissão a levarão adiante. Aí estão Rodríguez Maradiaga, que é latino-americano, que está na dianteira…”.

Mas quem é Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, predileto de Boff e a pessoa de confiança de Francisco?

Maradiaga teve um braço de ferro com Bento XVI, em maio de 2011, quando este se opôs que Lesley-Anne Knight fosse reeleita secretária-geral da Cáritas Internacional. Maradiaga, então, presidia a instituição que, na visão de Bento XVI, havia perdido sua identidade católica. Atesta este fato o que recordamos, de passagem: a Caritas brasileira é financiada nada mais nada menos que pela abortista Fundação Ford.

Com o veto de Bento XVI, Lesley-Anne Knight foi acolhida para secretariar o grupo “The Elders“, que reúne 12 líderes mundiais anciãos, presidido por Nelson Mandela e do qual faz parte Fernando Henrique Cardoso. A entidade propõe, entre outras coisas, como explica Monsenhor argentino Juan Claudio Sanahuja, “o acesso das mulheres ao ministério sagrado das denominações cristãs”. Seus membros são financiados pela Open Society, de Georges Soros.  Poder-se-ia depreender, dessas ligações, algumas das motivações pelas quais nossos pastores atualmente preferem não se apresentar como “obcecados” por temas morais?

Ainda sobre “The Elders”, o meu professor de Bioética, Monsenhor Michel Schooyans, assim explicou em uma de nossas aulas na PUC-RJ, em 2010: “Limitar-nos-emos aqui a ressaltar a hostilidade desse grupo de “The Elders” face às Igrejas cristãs que se recusam a ordenar mulheres.  Eis como se argumenta: assim como os espaços da atividade secular, anteriormente reservados aos homens, tornaram-se acessíveis às mulheres, assim também os espaços da atividade religiosa, hoje reservados aos homens, devem ser abertos às mulheres” (Ver um resumo do pensamento dos Anciãos aqui, e aqui citado como fonte . Para mais informações ver a página da entidade).

Além de delegar a Maradiaga a coordenação do grupo de Cardeais para estudar a reforma da Cúria, Francisco sinalizou que ele terá força e aval no que proporá, pois, na sua última e controversa entrevista, quando o padre Antonio Spadaro lhe lembrara que “o estilo de governo da Companhia implica a decisão por parte do superior, mas também o atender ao parecer dos seus ‘consultores'”, Francisco respondeu, com precisão: “Sim, devo acrescentar, no entanto, uma coisa: quando entrego uma coisa a uma pessoa, confio totalmente nessa pessoa”.

Ocorre que Maradiaga, a quem Francisco confiou os estudos para a reforma da Cúria, faz parte do “Religions for Peace” (cf. página 18 deste documento), entidade que , junto com os “The Elders”, vêm trabalhando para mudar os princípios morais e a disciplina da Igreja Católica, entre outras medidas, como conta Sanahuja em “Poder Global e Religião Universal”, “para impor uma nova ética ou religião universal que consinta, por um lado, no relativismo moral e, por outro, na idolatria da lei positiva – a lei civil – o que é fruto de consensos parlamentares ou políticos que vão mudando ao longo do tempo para servir  aos interesses de quem esteja no poder. Obviamente, o grande inimigo deste programa é a doutrina imutável de Jesus Cristo anunciada aos homens pela Igreja Católica”. Os “The Elders” e a “Religions for Peace” fazem parte das forças globalistas para minar a moral católica. E então, diante disso, como explicar que um Cardeal da Santa Igreja Romana faça parte dos quadros de similar organização?

Tais fatos merecem estudo e reflexão.

* Prof. Hermes Rodrigues Nery é especialista em Bioética pela PUC-RJ.