Carta aberta ao Papa Francisco sobre sua Mensagem aos muçulmanos por ocasião do encerramento do Ramadã.

Por Padre Guy Pagès

Santíssimo Padre,

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo que Vos confiou a missão de conduzir a Igreja!

Permiti-me, em nome de numerosas pessoas chocadas pela vossa carta aos muçulmanos por ocasião do Id al-Fitr [1] e em virtude do cânon 212 § 3 [2], comunicar-vos as reflexões desta Carta aberta.

Saudando com “um grande prazer” os muçulmanos por ocasião do ramadã, o qual é considerado um tempo consagrado “ao jejum, à oração e à esmola”, Vós pareceis ignorar que o jejum do ramadã é tal, que “a cesta [de compras no supermercado] média de uma família que faz o ramadã aumenta 30%” [3], que a esmola muçulmana se destina somente aos muçulmanos necessitados, e que a prece muçulmana consiste principalmente em rejeitar cinco vezes por dia a Fé na Trindade e em Jesus Cristo, a pedir o favor de não seguir o caminho dos transviados que são os cristãos… Ademais, durante o ramadã, a delinquência aumenta de modo vertiginoso [4]. Há realmente nessas práticas algum motivo de elogio possível?

Vossa carta afirma que devemos ter estima pelos muçulmanos, e “especialmente pelos seus chefes religiosos”, mas não dizeis a que título. Uma vez que Vos dirigis a eles enquanto muçulmanos, segue-se daí que essa estima se dirige também ao Islã. Ora, o que é para um cristão o Islã que “nega o Pai e o Filho” (1 João 2.22), senão um dos mais poderosos Anticristos, em número e em violência (Ap 20, 7-10)? Como se pode ter ao mesmo tempo estima por Jesus Cristo e por aquele que se Lhe opõe?

Vossa mensagem nota em seguida que “as dimensões da família e da sociedade são particularmente importantes para os muçulmanos nesse período” de ramadã, mas o que não está dito é que o ramadã serve de formidável meio de condicionamento social, opressão e denúncia dos insubmissos ao totalitarismo islâmico, em suma, da negação total do respeito que Vós evocais… Assim, o artigo 222 do Código Penal marroquino estipula: “Aquele que, notadamente conhecido por sua pertencença à religião muçulmana, rompe ostensivamente o jejum num lugar público durante o tempo do Ramadã, sem motivo admitido por esta religião, é punido com a prisão de um a seis meses e a uma multa”. E trata-se apenas do Marrocos…

Que “paralelos” Vós poderíeis encontrar entre “as dimensões da família e da sociedade muçulmana” e “a fé e a prática cristãs” quando o estatuto da família muçulmana inclui a poligamia (Corão 4.3 ; 33.49-52,59), o repúdio (Corão 2.230), a inferioridade ontológica e jurídica da mulher (Corão 4.38; 2.282; 4.11), o dever do marido de bater nela a seu bel-prazer (Corão 4.34), etc.? Que paralelo pode haver entre a sociedade muçulmana, construída para a glória do Único, e que por isso não pode tolerar a alteridade nem a liberdade, nem tampouco, em consequência, distinguir os domínios religioso e espiritual – “Entre nós e vós, são a inimizade e o ódio para sempre, até que creiais somente em Alá!” (Corão, 60.4) – e a sociedade cristã que, porquanto construída para a glória do Deus Uno e Trino, valoriza o respeito às legítimas diferenças? Dever-se-ia então entender por “paralelo” não aquilo que se assemelha e, portanto, converge para um ponto comum, mas aquilo que, pelo contrário, nunca se reúne? Em tal caso, ajuda esse equívoco a clareza de vossa declaração?

          Vós propondes aos vossos interlocutores refletir sobre “a promoção do respeito mútuo através da educação”, deixando crer que eles partilham convosco dos mesmos valores humanitários de “respeito mútuo”. Mas tal não é o caso. Para um muçulmano, não existe natureza humana à qual se referir, nem bem conhecível pela razão: o homem e seu bem são somente aquilo que o Corão afirma. Ora, ele ensina aos muçulmanos que os cristãos principalmente, por serem cristãos, “não são senão impureza” (Corão 9.28), os “piores da criação” (Corão 98.6), “mais vis que os animais” (Corão 8.22; cf. 8.55) [5]…

Por acharem ser o Islã a verdadeira religião (Corão 2.208 ; 3.19,85) que deve dominar todas as demais até erradicá-las completamente (Corão, 2.193), os não muçulmanos só podem ser perversos e malditos (Corão 3.10, 82, 110 ; 4.48, 56, 76, 91 ; 7.144 ; 9.17,34 ; 11.14 ; 13.15,33 ; 14.30 ; 16.28-9 ; 18.103-6 ; 21.98 ; 22.19-22,55; 25.21 ; 33.64 ; 40.63 ; 48.13), aos quais os muçulmanos devem combater sem cessar (Corão 61.4,10-2 ; 8.40 ; 2.193) pelo ardil, (Corão 3.54 ; 4.142 ; 8.30 ; 86.16), pelo terror (Corão 3.151 ; 8.12,60 ; 33.26 ; 59.2) e por todas sorte de castigos (Corão 5.33 ; 8.65 ; 9.9,29,123 ; 25.77) como a decapitação (Corão 8.12 ; 47.4) ou a crucifixão (Corão 5.33), com vistas a eliminá-los (Corão 2.193 ; 8.39 ; 9.5,111,123 ; 47.4), e aniquilar definitivamente (Corão 2.191 ; 4.89,91 ; 6.45; 9.5,30,36,73 ; 33.60-2 ; 66.9). “Ó vós que credes! Combatei até à morte os incrédulos que estão perto de vós, e que eles encontrem em vós a rudeza…” (Corão 9.30 ; cf. 3.151 ; 4.48)…

Santíssimo Padre, ao se dirigir aos muçulmanos pode-se esquecer que eles seriam incapazes de se aventurar fora do que está estipulado no Corão?

 Vossos apelos “a respeitar em cada pessoa, […] primeiro sua vida, sua integridade física, sua dignidade com os direitos que dela decorrem, sua reputação, seu patrimônio, sua identidade étnica e cultural, suas ideias e suas preferências políticas” não seriam capazes de suavizar as imutáveis disposições dadas por Alá, algumas das quais acabo de enumerar. Mas se é preciso respeitar de outrem “suas ideias e suas preferências políticas”, como se opor então à lapidação, à amputação e a toda sorte de outras práticas abomináveis ordenadas pela sharia?

 Vosso arrazoado não pode comover os muçulmanos: eles não têm lições para receber de nós, que não somos “senão impureza” (Corão 9.28). E se eles Vos felicitam apesar disso, como o fizeram os da Itália, é porque a política da Santa Sé serve enormemente aos seus interesses, por fazer a religião deles passar como respeitável aos olhos do mundo, fazendo crer que ela os leva a apreciar os valores universais que Vós preconizais… Eles Vos felicitarão enquanto estiverem, como na Itália, em situação minoritária. Mas quando não mais for assim, acontecerá o que sucede em todos os lugares onde eles são majoritários: todo grupo não muçulmano deve desaparecer (Corão 9.14; 47.4; 61.4; etc.), ou pagar a jyzaia para adquirir o direito de sobreviver (Corão 9.29). Vós não podeis ignorá-lo; mas, então, como podeis, ocultando isso aos olhos do mundo, favorecer a expansão do Islã junto aos inocentes ou ingênuos assim enganados? Considerais porventura os cumprimentos que Vos foram dirigidos como penhor da fecundidade de vossa atitude? Vós ignoraríeis então o princípio da takyia, que ordena a apertar a mão que o muçulmano não pode cortar (Corão 3.28; 16.106).

Mas do que valem no fundo tais trocas de polidez? São Paulo não dizia: “Se eu procurasse agradar aos homens, eu não seria mais o servidor de Cristo” (Gal 1.10)? Jesus denunciou como malditos aqueles que são objeto dos louvores de todos (Lc 6.26). Mas se até vossos inimigos naturais Vos louvam, quem não Vos louvará? A missão da Igreja é de ensinar as boas maneiras de se viver em sociedade? São João Batista teria sido morto caso se contentasse em desejar uma bela festa a Herodes?  Dir-se-á talvez não existir comparação possível com Herodes, porque este vivia no pecado e estava no dever de um profeta denunciar o pecado. Mas se todo cristão se tornou um profeta no dia se seu batismo e se o pecado é não crer em Jesus, Filho de Deus Salvador (Jo 16.9) – do que se glorifica precisamente o Islã –, como poderia um cristão não denunciar o pecado que é o Islã e apelar à conversão “em tempo e contra o tempo” (2 Tim, 4.2)?

Uma vez que a razão de ser do Islã é substituir o Cristianismo – o qual teria pervertido a revelação do puro monoteísmo pela fé na Santíssima Trindade, de sorte que Jesus não seria Deus, não teria morrido nem ressuscitado, não haveria Redenção e Sua obra seria assim reduzida ao nada –, como não denunciar o Islã como sendo o Impostor anunciado (Mt 24.4, 11, 24) e o predador por excelência da Igreja? Ao invés de caçar o lobo, a diplomacia vaticana dá a impressão de preferir alimentá-lo com suas lisonjas, não vendo que ele espera apenas crescer suficientemente para fazer aquilo que faz em todos os lugares onde ele se torna forte e vigoroso. Seria preciso lembrar o martírio vivido pelos cristãos no Egito, no Paquistão e onde quer o Islã esteja no poder?

Como poderá a Santa Sé assumir a responsabilidade de afiançar o Islã apresentando-o como um cordeiro quando ele é um lobo disfarçado de ovelha? Em Akita, a Virgem Maria nos preveniu: “O demônio se introduzirá na Igreja porque ela estará cheia daqueles que aceitam os compromissos.”

Santíssimo Padre, como pode vossa carta afirmar que “principalmente entre cristãos e muçulmanos, o que somos chamados a respeitar é a religião do outro, seus ensinamentos, seus símbolos e seus valores”? Como se pode respeitar o Islã, que blasfema continuamente contra a Santíssima Trindade e Nosso Senhor Jesus Cristo, que acusa a Igreja de ter falsificado o Evangelho e que procura suplantá-la (Apoc 12.4)? Porventura não se comportaram como bons cristãos um Santo Irineu, que escreveu Contra as heresias; um São João Damasceno que escreveu Das heresias, onde ele ressalta “muitos absurdos tão risíveis relatados no Corão”; um São Tomás de Aquino com sua Suma contra os Gentios, e todos os Santos que se dedicaram a criticar as falsas religiões, para que Vós condeneis hoje retrospectivamente sua ação, como também a de alguns raros apologistas contemporâneos? Deveria ser excluído o tema religioso do campo da cooperação entre a razão e a fé, tão encorajada por Bento XVI?

Se o apelo formulado em vossa carta for seguido, Santo Padre, seria então preciso, juntamente com a Organização da Cooperação Islâmica (OCI) [6], pedir a condenação em todas as partes do mundo de qualquer crítica ao Islã, e cooperar assim com a OCI para a disseminação deste – ele que ensina, repito, que estando o Cristianismo corrompido, o Islã vem substituí-lo… Por que querer amordaçar a apologética cristã, como deseja a OCI?

É evidente que não se semeia entre espinhos (Mt 13.2-9), mas começa-se por arrancá-los antes de semear. Por isso, não se pode simplesmente anunciar a Boa Nova da salvação a uma alma muçulmana, porque desde a mais tenra infância ela está vacinada, imunizada contra a Fé cristã (Corão 5.72; 9.113; 98.6…) e coberta de preconceitos, calúnias e toda sorte de falsidades a respeito do Cristianismo. Portanto, cumpre necessariamente começar por criticar o Islã, “seus ensinamentos, seus símbolos e seus valores”, para desmontar nessa alma as falsas convicções que a tornam inimiga do Cristianismo. São Paulo pede que se utilizem não apenas “as armas defensivas da justiça”, mas também “as armas ofensivas” (2 Cor 6.7). Onde estão estas últimas na vida da Igreja de hoje?

Oh, certamente, associar-se à alegria de uma simpática população ignorante da Vontade de Deus e desejar-lhe um bom ramadã não parece ser uma coisa má em si; era o que achava São Pedro quando foi legitimando os costumes judeus… com medo já então dos protomuçulmanos, que eram os judeus nazarenos! Mas São Paulo o corrigiu publicamente, mostrando-lhe que havia coisa mais importante a fazer do que procurar agradar os falsos irmãos (Gal 2.4, 11-14; 2 Cor 11.26; Corão 2.193; 60.4; etc.). Se São Paulo teve razão, como negar que se deve criticar “a religião do outro, seus ensinamentos, seus símbolos e seus valores”?

Evitando qualquer crítica ao Islã, vossa carta justifica especialmente os bispos que vão colocar a primeira pedra das novas mesquitas, o que também eles fazem por cortesia, com a intenção de agradar a todo mundo e favorecer a paz civil. Quando amanhã seus fieis se tornarem muçulmanos, estes últimos poderão dizer que o fizeram por causa de seus bispos, que ao invés de os proteger lhes indicaram o caminho da mesquita… E poderão também dizer a mesma coisa a respeito da Santa Sé, porquanto ela lhes terá ensinado a não considerar o Islã como ele é verdadeiramente, mas a honrá-lo como bom e respeitável em si…

Vossa carta justifica vossos votos de boas-festas de ramadã, afirmando: “É claro que, quando demonstramos respeito pela religião do outro ou quando lhes oferecemos nossos votos por ocasião de uma festa religiosa, nós procuramos simplesmente compartilhar sua alegria, sem que se trate com isso de fazer referência ao conteúdo de suas convicções religiosas.” – Como se alegrar com uma alegria que glorifica o Islã? A atitude que Vós preconizais, Santíssimo Padre, está de acordo com o mandamento de Jesus: “Que a vossa linguagem seja ‘Sim, sim’; Não, não’: o que se disser a mais provém do maligno” (Mt 5.37)? E ainda que se pudesse crer que desejando um bom ramadã não se peca – em razão de uma restrição mental que pretende negar o vínculo entre o ramadã e o Islã, o que mostra bem que tal comportamento é problemático –, está isso de acordo com a caridade pastoral, segundo a qual um pastor deve se preocupar pelo modo como seu gesto é interpretado pelos seus interlocutores?

Com efeito, ao nos ouvirem lhes desejar um bom ramadã, o que poderão pensar os muçulmanos? De duas uma: ou que somos uns idiotas incompreensivelmente obtusos, malditos por certo por Alá, pelo fato de não nos tornarmos muçulmanos – uma vez que nossos augúrios lhes dão a entender que a religião deles não apenas é boa, pois capaz de lhes dar a alegria que lhes desejamos, mas também superior ao Cristianismo, porque posterior a este –, ou então que somos uns hipócritas que não ousamos lhes dizer na face o que pensamos de sua religião, o que equivaleria a reconhecer que temos medo deles e que eles já se tornaram nossos senhores. Vendo-nos raciocinar como muçulmanos, poderão eles dar outra interpretação ao nosso gesto?

Inúmeros muçulmanos já me comunicaram seu contentamento pelo fato de Vós honrardes a religião deles. Como poderão eles se converter um dia se a Igreja os encoraja a praticar o Islã? Como pensa a Santa Sé anunciar-lhes a falsidade do Islã e o dever que eles têm de abandoná-lo para se salvarem recebendo o santo Batismo? Não está ela favorecendo o relativismo religioso – para o qual pouco importa o que diferencia as religiões, porque o único que conta é a bondade do homem, que o salva independente de sua religião?

Os primeiros cristãos se recusaram a participar das cerimônias civis do Império Romano, que consistiam em fazer queimar um pouco de incenso diante de uma estátua do imperador – rito, entretanto, louvável na aparência, pois que supostamente favorecia a coexistência e a unidade das populações tão diversas e das religiões tão numerosas do imenso Império Romano. Os primeiros cristãos, para os quais a pregação do senhorio único de Jesus era mais importante do que qualquer realidade deste mundo, por mais que ela fosse da estima de seus concidadãos, preferiam assinar com seu sangue a originalidade da mensagem cristã.

É bem verdade que nós amamos ao nosso próximo – quem quer que seja ele, inclusive muçulmano – por ser membro da espécie humana como nós, querido e amado por Deus desde toda a eternidade, resgatado pelo Sangue do Cordeiro sem mancha. Jesus nos ensinou, porém, a negar todo vínculo humano oposto ao Seu amor (Mt 12.46-50; 23.31; Lc 9.59-62; 14.26; Jo 10.34; 15; 25). Assim sendo, em nome de que fraternidade se poderia chamar os muçulmanos de “nossos irmãos” (cf. vossa alocução de 29-03-2013)? Haveria, por acaso, uma fraternidade que transcenderia todos os engajamentos humanos – inclusive a comunhão com Cristo, rejeitada pelo Islã –, fraternidade essa que seria, em definitiva, a única a ter importância? Não, a vontade de Deus, que é de crermos em Cristo (Jo 6.29), faz com que “não conheçamos mais ninguém segundo a carne” (2 Cor 5.16).

A diplomacia vaticana pensa porventura que silenciando sobre a realidade do Islã ela poupará a vida dos infelizes cristãos nos países muçulmanos? Não, o Islã continuará a persegui-los (Jo 16.2), quanto mais ao perceber que ninguém se opõe aos seus desígnios e porque tal é a sua razão de ser (Corão, 9.30). Não esperam esses cristãos – como todos os demais cristãos – senão que Vós lhes recordeis que ser perseguido por causa de Seu Nome (Mt 16.24; Mc 13.13; Jo 15.20) é a partilha de todo discípulo de Cristo aqui na terra, e uma graça insigne digna de júbilo? Jesus mandou nada temer dos tormentos da perseguição (Lc 12.4), e aos nossos irmãos perseguidos por causa da Fé de se alegrarem pela oitava Bem-aventurança (Mt 5.11-12).

Não é essa alegria o melhor testemunho a ser dado? Que outro melhor serviço prestar aos militantes muçulmanos que não temem morrer – de tal modo estão seguros de que vão gozar dos Houris que Alá lhes promete pelo preço de seus crimes – do que lhes mostrar que os cristãos se ufanam em dar suas vidas por puro amor de Deus e pela salvação de seu próximo? Vossa carta evoca o testemunho de São Francisco, mas não diz que ele enviou frades franciscanos para evangelizar os muçulmanos do Marrocos, sabendo que os mesmos seriam ali muito provavelmente martirizados, como de fato aconteceu, e que ele mesmo empreendeu a tarefa de evangelizar o sultão Al Malik Al Kamil [7]. A verdadeira caridade denuncia a mentira e convida à conversão.

Santíssimo Padre, nós temos dificuldade em encontrar na vossa Mensagem aos muçulmanos o eco da caridade de São Paulo ordenando: “Não vos atreleis de modo disparatado aos infiéis. Com efeito, que relação há entre a justiça e a impiedade? Que união entre a luz e as trevas? Que acordo entre Cristo e Belial? Que associação entre o fiel e o infiel?” (2 Co 6.14-15); ou aquela do doce São João, de não acolher entre nós quem quer rejeite a Fé católica, de nem sequer cumprimentá-lo, sob pena de participar de “suas más obras” (2 Jo 7-11)… Saudar os muçulmanos por ocasião do ramadã não é participar de suas más obras? Quem odeia hoje até a sua túnica (Jud 23)? Por acaso, a doutrina dos Apóstolos não é mais atual?

É verdade que o Concílio Vaticano II convida os cristãos a esquecerem o passado. Mas isso não pode significar senão que é preciso esquecer os eventuais ressentimentos devidos às violências e injustiças sofridas pelos cristãos ao longo dos séculos, as quais foram infligidas, ao que nos consta, pelos muçulmanos. Porque interpretar de outro modo esse “esquecer o passado”, não seria condenar-se a reviver como outrora os mesmos infortúnios? Sem memória poderia sequer haver identidade? Poderíamos sem memória ter um futuro?

Santíssimo Padre, lestes a Carta aberta do Sr. Christiano Magdi Allam [8], ex-muçulmano batizado por Bento XVI em 2006, na qual ele anunciou que deixava a Igreja devido à conivência desta com a islamização do Ocidente? Esta carta é como um reboar de trovão no céu desbotado das negligências e tepidezes eclesiais, e deveria soar para nós como uma formidável advertência!

Santíssimo Padre: é pelo fato de a diplomacia não ser assistida pelo carisma da infalibilidade e por vossa Mensagem aos muçulmanos por ocasião do fim do ramadã não constituir um ato magisterial que eu tomo a liberdade de criticá-la de modo aberto e respeitoso (cânon 212 § 3) [9]. Vós considerastes sem dúvida que melhor do que falar de ‘teologia’ com os muçulmanos conviria dispor seus corações por meio de um ensinamento sobre o dever, entretanto elementar, de respeitar o outro. Sinto-me obrigado a dizer-Vos que, na minha opinião, tal ensinamento deveria se fazer fora de qualquer referência ao Islã, a fim de evitar toda ambiguidade a seu respeito. Por que não por ocasião do Ano Novo ou do Natal? Não é por certo sem razão que Bento XVI havia dissolvido o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso e transferido suas prerrogativas ao Conselho Pontifício para a Cultura…

Dito isto, eu renovo meu compromisso de fidelidade à Cátedra de São Pedro na fé em seu magistério infalível, com a esperança de que todos os católicos que foram abalados em sua fé pela vossa Mensagem aos muçulmanos por ocasião do fim do ramadã façam o mesmo.

Padre Guy Pagès *

Fonte: Islam & Vérité | Nosso agradecimento a um gentil amigo pela tradução fornecida

* Informações de Catolicismo sobre o autor:

Nascido na França em 1958 e ordenado sacerdote em 1994, o Pe. Guy Pagès é muito ativo na área da evangelização pela Internet, a partir da qual difunde vídeos sobre a fé católica, bem como sobre os erros do Alcorão e do Islã.

Tais vídeos vêm tendo sucesso e começam a incomodar a própria diocese na qual ele exerce seu ministério, pois não se inscrevem na linha irenista daqueles que ocultam a sua fé na hora de discutir com os muçulmanos… Um dos exemplos da penetração de seu apostolado é o fato de a televisão egípcia Al-Hayat ter consagrado, em 5 de dezembro de 2011, uma hora e meia na emissão de alguns desses vídeos.

Anteriormente o sacerdote residira por alguns anos no Djibouti (República islâmica da África), onde havia iniciado um profícuo apostolado, ao qual infelizmente não pôde dar seguimento devido às estritas limitações impostas pelas leis locais.

Um dos assuntos prediletos do Pe. Pagès é a religião muçulmana, em relação à qual em relação à qual ele desenvolve um discurso sem concessões. Sobre este momentoso tema ele concedeu uma entrevista exclusiva a Catolicismo, através do colaborador de nossa revista em Paris, Sr. José Antonio Ureta”.

O Pe. Guy Pagès é coautor com Ahmed Almahoud do livro Elementos para o diálogo islâmico-cristão, publicado em 2006 pelasEdições Francisco Xavier de Guibert, refundido e reeditado em agosto de 2007.

Escreveu ainda a obra Judas está no inferno, publicado em novembro de 2007 pela mesma editora e objeto de uma crítica muito positiva da revista “Catholica”.

Seu terceiro livro foi publicado em janeiro de 2012 pelas Edições Beneditinas e intitula-se Interrogar o Islã — Elementos para o diálogo islâmico-cristão.

Em carta de 15 de dezembro de 2011, a arquidiocese de Paris concede-lhe inteiro apoio, lembrando a seus detratores e caluniadores que o Pe. Guy Pagès é sacerdote da Igreja Católica, e acrescentando, a respeito de seu combate, “que convém que cada um possa apresentar argumentos fundamentados teologicamente ou de modo racional”.

Notas:

[1] http://www.vatican.va/holy_father/francesco/messages/pont-messages/2013/documents/papa-francesco_20130710_musulmani-ramadan_fr.html

[2] “Segundo o saber, a competência e o prestígio de que eles gozam, eles têm o direito e mesmo às vezes o dever de dar aos Pastores sagrados sua opinião sobre aquilo que diz respeito ao bem da Igreja e de fazê-la conhecer aos outros fieis, ressalvadas a integridade da fé e dos costumes e a reverência devida aos pastores, e tendo-se em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas” (Cânon 212 § 3).

[3] http://www.leconomiste.com/article/897050-ramadan-dope-la-demande

[4] http://francaisdefrance.wordpress.com/2013/07/22/ratp-et-ramadan/

[5] “… ao mesmo título que o excremento, a urina, o cão e o vinho”, precisa o aiatolá Khomeini, em Principes politiques, philosophique, sociaux et religieux, Éditions Libres Hallier, Paris, 1979.

[6] http://ripostelaique.com/tandis-qualexandre-delvalle-denonce-loci-laurent-fabius-se-prosterne-devant-ses-representants.html

http://www.libertiesalliance.org/brusselsconference/icla-proceedings-brussels-2012/

[7] http://www.eleves.ens.fr/aumonerie/numeros_en_ligne/careme02/seneve008.html

[8] http://benoit-et-moi.fr/2013-II/articles/magdi-allam-quitte-leglise.html

[9] Cf. Nota 2

57 comentários sobre “Carta aberta ao Papa Francisco sobre sua Mensagem aos muçulmanos por ocasião do encerramento do Ramadã.

  1. Vamos ver se o Papa Francisco que gosta tanto de telefonar a qualquer um que lhe escreva, também vai telefonar ao Pe. Guy Pagès.

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  2. Sensacional. Nada a acrescentar e ainda aprendi bastante com as citações bíblicas.

    Que Deus abençoe o Padre Pagès para que continue na luta contra timidez cristã, inclusive do Papa, em defender Cristo no mundo muçulmano.

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  3. Apenas um comentário ao blog Fratres Unum: não se coloca título de livro em português, se não existe a versão do livro em Português. Só encontrei os livros do Padre Pagès em francês. Não vi nem a versão em Inglês.

    Pode-se colocar a tradução do título em parêntese, para se explicar do que se trata, mas o título deve ser o que existe no mercado, em francês.

    Abraço,
    Pedro Erik

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  4. Espírito Ecumênico, abraçando o einimigo , e expulsando os que foram chamados a ser farol (fsspx,Franciscanos da Imaculada) a esse noite eclipsada da Igreja.
    #saudafeDosSantosCabaleirosMedievais

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  5. Diálogo inter-religioso só tem um sentido realmente prático: possibilitar o convívio pacífico de minorias cristãs. E só. Acho válido que o Papa e o mufti da Síria se unam contra o intervencionismo de Obama, um ateu que pretende bombardear a Síria para que os islamistas da Al-Qaeda e da Irmandade Muçulmana ascendam ao poder. Entre um infiel que tolera a presença e o culto público cristão, e aqueles que só anseiam destruir a cristandade, fiquemos obviamente com o primeiro, pois que fora tocado pelo senso de justiça de Deus e se permite ao diálogo. Obviamente isto não implica fazer-se de cego sobre a própria fé para que ela aparente ser mais simpática e agradável aos olhos de quem não as compartilha.

    Dizem que esse tom “ameno”, quase irenista, de Francisco, é uma velha estratégia de evangelização jesuíta. Ah, eu não sei, tenho muitas reservas quanto a essas aproximações, seja pela fé, seja pela eficácia pastoral… Se for pela segurança e bem estar dos cristãos do Oriente Médio, acho até válido, mas desde que haja muito claramente a consciência das limitações desse “diálogo”.

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  6. Na verdade o Magistério do Papa Francisco é ainda uma incógnita.
    Por vezes sim, por vezes nim, por vezes não.

    Este artigo fez-me recordar algo que li, não me lembro onde, com este sentido:

    O mundo está dividido em três grandes classes de pessoas.
    1 – Os Cristãos.
    2 – Os indecisos.
    3 – Os anti-Cristãos.

    Os Cristãos estão separados dos anti-Cristãos apenas por um muro e ninguém é obrigado a saltar esse muro de um lado para o outro sem ser por sua livre iniciativa.
    No muro estão os indecisos.
    No muro estão todos aqueles que procuram satisfazer os seus sentidos sem compromissos, sem obrigações, sem condenações. Procuram o prazer pessoal, enfim adoram o seu umbigo.
    Mas porque estão no muro, não estão em lado nenhum.

    Nos Evangelhos também temos algumas referências sobre este tipo de pessoas, como por exemplo:
    – … porque não são quente nem frio…
    – … a esses, vomito-Os…

    Também li uma referência a este assunto, num exorcismo, quando o diabo é questionado sobre este tipo de pessoas que permanecem no muro indecisas (que vivem no mundo apenas para o mundo), o diabo respondeu assim:

    – « … ESSES, ENQUANTO NÃO SALTAREM PARA LÁ, SÃO MEUS TAMBÉM!!!… »

    Que Deus nos ajude a permanecer firmes na Fé que Cristo no ensinou.

    « – Sim, sim, não, não! ».
    « – Quem não está coMigo, está contra Mim! ».

    Rezemos pelo Papa Francisco para que as suas acções e intenções estejam sempre de acordo com a Vontade de Deus, Uno e Trino.

    NOTA – Desejo deixar claro que o que escrevi NÃO É NENHUMA REFERÊNCIA ao Papa Francisco.
    Foi o que escreveu o Padre Guy Pagès que me levou a dizer o que disse.

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  7. CARTA ABERTA AO PADRE GUY PÀGES

    Há inúmeras distorções e injustiças no seu artigo. Irei contestar algumas:

    1.São Paulo também mandou que as mulheres fossem submissas aos seus maridos. Aristóteles escreveu que a mulher era inferior ao homem e esse pensamento influenciou a Igreja Católica. Somente no século 19 foi que a ciência descobriu que a mulher tem óvulo, o que fez com que a Igreja proibisse o aborto em qualquer circunstância, já que Santo Tomás de Aquino o permitia no início da gestação.

    2. O judaísmo ortodoxo permitia a poligamia masculina. O rei Davi e o rei Salomão eram polígamos. Nosso Senhor Jesus Cristo mencionou a poligamia na parábola das dez virgens. Foi São Paulo que impôs a monogamia aos cristãos.

    3. Na casa da Virgem Maria, na Turquia, onde ocorreu a Assunção, existe um lugar para oração dos muçulmanos que são devotos da Virgem. Muitos muçulmanos também fazem perigrinação a Fátima, que possui esse nome justamente em homenagem à filha do profeta Maomé.

    4. O Alcorão reverencia a Virgem Maria e afirma que Nossa Senhora foi purificada por Deus. Já o Talmude dos judeus blasfema contra a Santíssima Virgem.

    5. Boa parte do que o senhor escreveu sobre o islã aplica-se, de forma muito mais apropriada, ao judaísmo.

    6. A Europa está tomada de muçulmanos por que milhões de europeus não querem fazer trabalho braçal e se recusam a ter filhos. No hotel que fiquei hospedado em Londres, a camareira era muçulmana. Em Veneza, jantei numa pizzeria em que o pizzaiolo era árabe e não sabia falar uma palavra de italiano.

    7. Já visitei a Jordânia, um país muçulmano, e fui muito bem tratado. Aliás, fui muito melhor tratado do que quando estive em Israel. Belém está situada no território da Autoridade Palestina. Os muçulmanos que vivem em Belém estão confinados por um enorme muro construído por Ariel Sharon e nenhum deles trata mal os turistas católicos que visitam Belém. Muito pelo contrário. O dinheiro que os turistas católicos gastam em Belém ajuda a manter a combalida economia da Cisjordânia.

    8. Enfim, os maiores inimigos dos católicos e dos muçulmanos não estão em Roma. Estão em Washington e em Tel Aviv. Os cristãos sírios estão fugindo para a Turquia não por causa da ditadura secular de Assad, mas em razão do apoio que os EUA e Israel estão fornecendo aos jihadistas, que não passam de mercenários estrangeiros.

    9. Os católicos precisam acordar. Mirem-se no exemplo do cardeal Angelo Scola, que criou o instituto Oasis para que católicos e muçulmanos estabeleçam ações conjuntas.

    10. Os muçulmanos também aguardam a chegada de um Grande Monarca. O que São Francisco de Paula profetizou como o Grande Monarca, no islã recebe o nome de Mahdi. O triunfo do Imaculado Coração de Maria virá quando tivermos um Papa Santo e um Grande Monarca.

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    1. CARTA ABERTA AO LUÍS

      1) São Paulo não pregou submissão da mulher, mas sim a dedicação da mulher ao marido e vice-versa;

      2) Não foi São Paulo que impôs a monogamia, leia a condenação de Deus a Davi e Salomão. E Jesus declarou que homem vivesse para sua mulher em um só corpo. Lembra?

      3) Os muçulmanos honram Maria, virgem mãe de Jesus, mas não é a mesma Maria. Maria no Alcorão viveu no tempo de Moisés, era irmã de Aaron;

      4) O pior: Jesus também é profeta no Alcorão, mas não é filho de Deus, nem foi crucificado, nem pregou amor aos inimigos, apenas pregou a vinda de Maomé, assim como Noé no Alcorão;

      5) O judaísmo está longe de ser idêntico ao Islã, pelas próprias palavras de Cristo: “Eu vim para cumprir o Velho Testamento”;

      6) Visite Londres, Roma, Paris ou Estocolmo e veja o que acontece nos bairros muçulmanos. Lembra de quando um muçulmano matou um soldado britânico em plena Londres a facadas e ainda decepou a cabeça dele?

      7) Os maiores inimigos dos cristãos não estão em Washington, nem em Tel Avi ou no mundo muçulmano. O maior inimigo dos cristãos são os cristãos deturpando as palavras de Cristo ou não pregando a conversão a Cristo.

      8) Os muçulmanos não pregam a vinda de Mahdi, apenas uma seita do xiismo do Irã. Pergunte a um muçulmano sunita (a maioria muçulmana do mundo) se ele crê em Mahdi?

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    2. Caro Luis:

      Podemos perceber que de talmud, islamismo, história, Bíblia e, principalmente catolicismo, você não entende nada.

      Essas citações em nomenclatura bíblica protestante, então, são bem suspeitas.

      O Gênesis e Cristo são claros: um homem se casa com uma mulher. Ainda assim, a “poligamia” ou “bigamia” de certos patriarcas ensina sobre a Esposa legítima (a Igreja) e a falsa (doutrinas falsas que tentam se passar por Esposa – talmudismo, islamismo, hinduísmo, budismo, espiritismo, etc). Sempre há a favorita e a rejeitada…

      Davi e Salomão foram os precursores da impiedade e do paganismo entre os hebreus, apesar das graças recebidas (algo parecido com o clero de hoje).

      As 10 virgens representam a pureza no cumprimento dos 10 mandamentos, e as 10 relapsas sem luz são o desleixo com o cumprimento dos mesmos.

      Uma francesa sem pudor não faz o islamismo ser superior ao catolicismo, que ela não segue.

      Cristo é blasfemado, com a Virgem Maria, a 3×4 no talmud e no corão. O talmud nada tem a ver com o Antigo Testamento – é uma doutrina pagã. S. Luis, seu xará, mandou queimar exemplares do talmud em praça pública, amiguinho! De que lado você está?

      S. Paulo alertou sobre anjos de luz ensinando evangelhos diferentes (as “revelações” ao Maomé, de mãe judia, e judeu, portanto).

      Aliás, submisso é estar sob a mesma missão (=colaborar e não causar discórdias nem rebeliões), e não escravizar.

      A história prova as invasões e a pirataria muçulmana, e seu ódio aos cristãos em particular. A Síria está aí para quem não estudou história.

      Dinheiro [=turista] é sempre bem tratado, independente da fé que ele diz ter. Vá viver e ser católico no Oriente Médio ou em algum gueto islâmico na Europa para ver o que é bom!

      O Padre escreveu pouco; não por falta de argumentos, mas para conseguir que fosse lido. Os anticristos maometanos são ainda piores do que revela.

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  8. Só um detalhe: um muçulmano reza a “AL Fatiha” (Sura nº 1) dezessete vezes ao dia (e não cinco), pedindo ao seu deus que ele não siga o caminho dos transviados…

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  9. Lamentável essa carta ao santo padre Francisco, por inúmeros motivos: quer ensinar o Pai-Nosso ao vigário de Cristo na Terra (papa); desconhece que os muçulmanos são descendentes diretos de Abraão, portanto, têm a bênção de Deus e são aliados dos cristãos e judeus nesta batalha espiritual. Se não, vejamos: acreditam num único Deus (Monoteístas), veneraram a Virgem Maria como poucos cristãos católicos; consideram Jerusalém uma cidade sagrada (ao lado dos cristãos e judeus). Em viagem pelo exterior (Egito, Europa, Ásia…) tive inúmeras oportunidades de visitar algumas mesquitas árabes. Para a minha surpresa, presenciei um respeito enorme pelo templo de oração (silêncio, tira-se o sapato, ajoelha-se… e no Brasil está se divulgando pelas dioceses a tese de não ajoelhar-se durante a missa…)… Realmente, nem no Vaticano (por ocasião do consistório de Dom Raymundo Damasceno, meu parente próximo) presenciei tais comportamentos, pelo contrário, observei que padres e religiosas acessavam seus celulares, conversavam sem parar, no interior da Basílica de São Pedro minutos antes do início da cerimônia com a presença do papa Bento XVI, cardeais e religiosos.
    Enfim, vale a máxima de Cristo: “quem não está contra mim…”
    Uma pergunta que não se quer calar: Será que esse sacerdote não tem mais serviços para prestar à comunidade (confissão individual, eucaristia, jejum, oração, visita aos enfermos, adoração, catequese…) que ficar escrevendo abobrinhas para o santo padre papa Francisco?

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    1. Se o vigário se esqueceu de como se reza o Pai-Nosso, é nosso dever lembrar-lho antes que comece a rezar preces pagãs!

      Os muçulmanos, descendência rejeitada de Abraão, se adorassem o mesmo Deus, não destruiriam as igrejas da religião que esse Deus fundou, não massacrariam seus fiéis, não blasfemariam contra Ele e nem distorceriam Sua doutrina.

      A impiedade dos religiosos e clero modernos não representa os santos que a Igreja produziu e nem a sua doutrina.

      O padre mandou bem!

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  10. Quando Bento XVI visitou a Jordânia e fez uma passagem pelo mundo árabe, um bispo latino de lá exteriorizou a própria covardia nestes termos: “O Papa voltará para Roma, e eu ficarei aqui!” Era um apelo para que o então Papa cuidasse em medir suas palavras e não ofender o brio islâmico. Com Francisco se dá o inverso. O Papa ridiculariza a Igreja e ridiculariza a si próprio nessa bajulação masoquista aos bárbaros que fazem jorrar o sangue cristão nas Arábias. Padre Guy foi ótimo em expor a questão do relativismo desse gesto, que já deixou careca os tradicionalistas, mas foi melhor ainda na abordagem inédita da RIDICULARIDADE de se bajular os próprios assassinos. Se evocar os princípios da Fé católica não comove mais os papas e bispos pacifistas da “misericórdia pós-conciliar”, dizer a eles o quanto estão sendo cômicos, ridículos e medrosos talvez lhes importune e importune Bergoglio, sempre impiedoso com seus desafetos da arquidiocese de Buenos Aires e fora dela.

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  11. Me causa arrepios contestações ao Papa em qualquer coisa. Mas a Carta Aberta é perfeita. Que o Espírito Santo guie sempre o Santo Padre para que os frutos de seus atos sejam bons!

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  12. Será que o Papa vai telefonar para esse padre também? Porque o Papa Francisco sempre telefona ou convida alguém que o mande carta para um encontro no Vaticano. Por esta lógica, o Papa também deveria telefonar para o padre.

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  13. Compreender é entender o outro sem comungar necessariamente de suas idéias. Devemos, pois, compreender os outros que professam outras religiões. Contudo, após o Concílio Vaticano II, muitos católicos deixaram de compreender, na acepção adequada da palavra, para comungar com outros credos produzindo até uma simbiose entre a catolicidade e as outras religiões (vide missas-afro, etc). O fato é que esse neo-sincretismo pós-conciliar atingiu agudamente a identidade da Igreja Católica. Esse é o erro do ecumenismo. Não existe a menor necessidade de metamorfose para parecer com o outro em uma suspeita modéstia. Como católicos até que é possível compreendermos os outros, e até respeitá-los, mas não há se perder a identidade. Como católicos devemos seguir o que nos deixou Cristo, portanto sermos o que somos (Eu sou Aquele que é).
    De outra feita, parabéns ao padre, que além de tudo, escreve bem.

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  14. Religião é tradição e conservação. É o fator de imutabilidade que faz contraponto à História, e sem o qual o movimento não seria sequer percebido. E o CVII virou o essencial de pernas para o ar. Tendo invertido o senso das proporções, o Concílio tornou a Igreja uma instituição insensata e ridícula, que condena seus próprios santos enquanto se prosterna ante os inimigos…

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  15. Renato, os muçulmanos estão justamente contra Cristo. Certamente descendem de um fruto do gnosticismo, que nega a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e se perdem em rituais vazios.

    De nada adianta a devoção deles, se negam o Filho de Deus. Ora se negam o Filho, negam o Pai, portanto eles não creem no Deus de Abraão! A não ser pela inocência da ignorância e pelas boas ações que porventura realizem em virtude do chamado de Deus a todos os seus, todos serão condenados.

    E meu amigo, se no Brasil e em muitos lugares do mundo os católicos, e até os padres, não sabem a maneira de se portar na Igreja, de quem é a culpa, da Igreja ou deles, que se afastaram da Sagrada Tradição? Se seguida, a nossa Tradição é muito mais sacra e bela que qualquer costume muçulmano: é verdadeira, tem uma finalidade certa, infalível, que salva e foi divinamente relevada, primeiro ao próprio Colégio Apostólico, por Jesus, e ao longo da história aos Padres da Igreja pelo Espírito Santo!

    Cuidado ao elogiar o paganismo, pois pode vilipendiar a Igreja de Cristo.

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    1. Concordo José, e por sinal, se quisermos ver esses sinais (de o quanto nossos costumes tradições dão de 10 nos muçulmanos), a Bósnia é um exemplo, em que os costumes cristãos, de grande piedade, se dão num ambiente de desolação ainda por causa dos conflitos nos Balcãs… Piedade essa que nem os exotéricos de Medjugorje conseguiram quebrar…

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  16. O PAPA FRANCISCO SE ENCONTRA NUMA COMPLEXA SITUAÇÃO!…
    Acho que a situação do Papa Francisco com relação ao Islã seria de uma encruzilhada, de um impasse: se apertar o cerco em cima deles, o castigo será de mortes adicionais de milhares de cristãos a mais do que sucede; se os elogiar, daria impressão de dar-lhes força ou prestigiar-lhes a religião.
    O Brasil, por ex., sob um regime marxista, nada emite contra os muçulmanos pela injusta perseguição aos cristãos, rejeição a mais aos católicos – odeiam-nos como eles – e a entrada de Obama nos EUA recrudesceu a perseguição no próprio país que era inexistente, talvez até mundial, idem nas regiões de predominancia islâmica.
    É bom frisar que nos tempos modernos os islamitas sempre se aliaram aos comunistas por terem muitos pontos comuns, e essas alianças transparecem o “diga-me com que andas”…

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  17. Antes de qualquer coisa: temos que rezar muito pelo `Papa Francisco, pois é nosso Pedro e devemos nosso respeito a este que foi escolhido pelo Espírito Santo, mas o que vejo desde o começo de seu pontificado não é nada animador ,ou é se queremos de verdade o triunfo do Imaculado Coração da Nossa Mãezinha, faço minha cada palavra do Padre Guy e foram inumeráveis, a mensagem de Akita diz o que acontece cada vez com mais veemência, os compromissos assumidos não são com a Verdade que Jesus sempre pregou com palavras e ações até a morte de cruz e sim com o mundano.
    Paz e bem.

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  18. Muito bem feita e oportuna esta carta aberta deste padre ao Papa. É preciso que alguém com têmpera e fé, venha defender a Santa Igreja. Caso contrário, vamos todos nós sendo iludidos com as palavras “diplomáticas do Papa Francisco”. Os dogmas, a Doutrina infalível da Santa Igreja. É jogada nos museus embolorados do passado. O Papa para ficar bem com todos, ele faz uma espécie de mistura heterogênica. Deus odeia, as pessoas assim. Disse Santa Catarina de Sena. “O meu Deus, é um Deus ciumento”. Vejamos o exemplo do profeta Elias, com os falsos deuses. Será que foi “ecumênica,”e pacífica?
    A Santa Igreja, só tem a perder almas com esta falsa caridade. Os Papas Santos, não procederam assim.
    Vejamos o exemplo de São Pio X. Será que ele procedeu assim: “Coitadinho dos modernistas” não vou dizer nenhuma palavra que possa ofende-los. Não! Sua atitude foi totalmente o contrário do atual Papa. Ou então; a Igreja errou ao canoniza-lo? Se errou Ela não é infalível. Não, meus caros amigos de fé. O que a Santa Igreja ensinou no passado, continua vivo, verdejante nos dias atuais. Não tem um dogma que tenha empalidecido com o tempo. O que Ela ensinou nos seus primórdios, é o mesma que Ela ensina hoje.
    Mas precisamos termos sempre em mente, que a doutrina católica. É aquela que foi sempre crida e por todos ensinada.
    Joelson Ribeiro Ramos.

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  19. Pedro Erik,

    Eis minha réplica:

    1. Leia “Sobre o islã”, do Ali Kamel, e pare de falar besteiras sobre o islã. Os sunitas também aguardam a chegada do Mahdi. O que diferencia os xiitas dos sunitas é a crença no Mahdi oculto.

    2. Você MENTIU sobre o que São Paulo escreveu a respeito das mulheres. A prova da sua mentira está em 1 Coríntios, 14:34-35:”As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja”.

    3. Foi São Paulo, sim, que impôs a monogamia. O patriarca Jacó também era polígamo. Esqueceu?

    4. Conheço Roma, Paris e Londres. Se você leu atentamente o que eu escrevi, viu que mencionei Veneza e Londres. Em Paris, eu vi um muçulmano discutir com uma francesa por causa de uma minissaia. Eu assisti à discussão e considero que o muçulmano estava certo. Uma mulher decente não usa minissaia.

    5. Você sabe o que está escrito no Talmude sobre a Virgem Maria e Nosso Senhor Jesus Cristo ?

    6. Enquanto católicos como você veem os muçulmanos como inimigos, o governo sionista dos EUA se prepara para atacar a Síria.

    7. Acredito que você pense que o cardeal Angelo Scola, arcebispo de Milão e presidente de Instituto Oasis, é um idiota.

    8. Você sabe o que é o sufismo ?

    Por fim, se quiser discutir a Bíblia, teologia ou a História da Igreja Católica, pode me escrever: luisjunior40@gmail.com. Eu tenho um blog. Pode acessá-lo também: http://vivendonocaosmasolhandoparaocosmos.blogspot.com.br/

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    1. Tréplica ao Luís

      1) Não só li Ali Kamel, como diversos outros livros sobre Islã. Tenho textos publicados no exterior sobre o assunto. Não confie em Ali Kamel ele é bem fraco sobre o Islã. Leia Robert Spencer ou mesmo livro de muçulmanos como Hallaq. Todos em Inglês sobre o assunto, infelizmente.

      2) Sua passagem sobre São Paulo não fala sobre submissão de mulheres no sentido de destruição da mulher.

      3) Davi e Salomão foram polígamos, mas Deus os condenou por isso. Não são os erros dos profetas que dizem que os erros são certos, mas a ação de Deus;

      4) Sobre a Europa, eu já morei lá e sei muito bem o que acontece em várias cidades. Leia Raymond Ibrahim, ele tem um site que mostra todos os dias o que fazem os muçulmanos na Europa e fora dela. Nos EUA, há apenas 5% de muçulmanos, você já ouviu falar de Nidal Hasan?

      5) Sei o que é o Talmude, pensamentos legais de patriarcas. Conheço muito bem sobre o ódio judeu aos cristãos no início do cristianismo. Mas Cristo seguiu e honrou o Velho Testamento. Os judeus são o povo escolhido por Deus, Cristo sancionou isso.

      6) Não acho Scola um idiota. Já vi uma entrevista dele, e vi que ele conhece muito bem os problemas com os muçulmanos e tenta remediar. Mas acho que ele está no caminho errado. Assim, como o padre sírio que defendia os rebeldes na Síria e foi morto por eles.

      7) Sei muito o que é sufismo e sufistas. Por sinal, eles são bem radicais no Egito, místicos do Islã e jihadistas, destruindo igrejas cristãs.

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  20. Grato ao site, por estes e outros serviços prestados à Santa Igreja. De fato é um alento saber da existência de padres com a postura de grandes santos como Hipólito de Roma e Catarina de Siena!
    Os tempos são maus, o mínimo que podemos fazer é estar com as lâmpadas bem acesas, e com gás de reserva.

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  21. O título de Maria como Nossa Senhora de Fátima não é uma referência à Fátima a filha de Maomé como muitas pessoas pensam, na verdade é uma referência à lenda de uma princesa moura chamada Fátima que foi capturada pelo cristão Gonçalo Hermigues e levada para a Serra do Aire onde se apaixonou pelo cristão, se converteu e adotou no batismo o nome de Oureana, que veio mais tarde a nomear a Vila de Ourém ou a Vila de Oureana, assim como seu nome mouro veio a ser adotado para a cidade de Fátima.
    Portanto o título de Nossa Senhora de Fátima é uma homenagem a uma mulher que se converteu do Islamismo ao Catolicismo, isso tem um profundo significado levando em consideração a crescente islamização da Europa.
    Esse título de Maria, para mim, é uma sutil referência ao provável conteúdo do texto não revelado do terceiro segredo de Fátima, que provavelmente fala da perda da fé de todo o continente Europeu, conforme as famosas palavras do Cardeal Ratzinger, ou seja fala da islamização da Europa, fato muito visível hoje sendo que em Portugal, ao contrário do resto da Europa, o dogma da fé sempre se conservaria, segundo as palavras de Maria.
    Sendo assim as consequências de mexer nos dogmas da fé no VatII serão terríveis para as nações que as adotarem: a perda da fé de milhões de pessoas no mundo inteiro e na Europa em particular.
    A visão do bispo vestido de branco, já revelada, pode representar as consequências finais para o Papado que perdeu a proteção do povo católico e ficou apenas cercado de inimigos.
    Se isso é verdade e se de fato existe uma parte não revelada do terceiro segredo, fica fácil compreender porque os Papas sempre se recusaram a revelar o texto pois não querem afrontar o mundo Islâmico com uma mensagem assim.
    Tudo isso é pura especulação minha e tenho certeza que mais de uma pessoa aqui irá discordar de mim, mas ficam aqui os meus pensamentos para vocês meditarem.

    De qualquer modo, o título de Nossa Senhora de Fátima não é uma referência à filha de Maomé como gostam de lembrar os ecumênicos de plantão, mas sim uma referência à jovem Fátima batizada como Oureana que aceitou Nosso Senhor Jesus Cristo como seu Senhor e se converteu à fé Católica, Nossa Senhora sabe muuuuuiiiito bem o que faz!

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  22. Desde 1967!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (segundo o lixo da zenit) O Vaticano emite essas mensagens. JPII escreveu do próprio punho e agora Francisco e cadê a carta aberta para JPII?? Aliás, cadê as cartas sobre outros assuntos que JPII nos colocou de joelhos várias vezes??

    Cadê a carta aberta para o grande Bento XVI que falou a favor dos cascos em Cuba? Por falar em Cuba, os petralhas estão colocando no Brasilsilsil agentes comunas em periferias disfarçados de médicos, nossa, para ensinar comunismo nada melhor que comunas…. Voltando ao assunto: parem de falar do Papa Francisco, ele pegou o bonde andando cujo teólogo foi ratzinger. Francisco é fruto de ratzinger.

    Amam o mestre, dizem que é O grande teólogo do nosso tempo e n aceitam seu fruto. Vai entender os comentaristas do Fratres.

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    1. Ana, acho que publicamos uma carta aberta de alguém, não me recordo quem, ao Papa Bento XVI, por ocasião da viagem dele a Cuba… Se alguém quiser confirmar nos nossos arquivos…

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  23. É, tem que ensinar ao Papa! Temos que repreendê-lo como São Paulo frente a São Pedro.

    Que monte de São Paulos!!!

    Parece que estou muito sujo e fedido perto de tantos santos!

    É melhor cassar um banho pra passar essa zigue-zira!!!

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  24. Desculpem-me os leitores a minha falta de acentuacao porque estou usando um computador que nao esta configurado propriamente.

    Parabens ao corajoso padre! Excelente carta! Que Deus o abencoe!

    Eu que vivo em Londres (Inglaterra) ha’ mais de doze anos, onde existe uma enorme comunidade muculmana, gostaria de dar testemunho aos demais cristaos presentes. Por exemplo, posso afirmar o que os meus colegas de escola e trabalho (islamicos) muculmanos pensam de Cristo em poucas palavras: que Cristo foi um grande profeta e que sua unica importancia foi anunciar a vinda de Maome’ e mais nada.

    Quando pergunto: “Se ele era um grande profeta entao porque voces nao acreditam no que ele disse? Por exemplo porque voces nao acreditam quando ele disse que Ele era o Filho e o Pai ao mesmo tempo em uma so’ pessoa?” Eles dizem como resposta de que a Igreja Catolica modificou todas as palavras das escrituras, segundo ensinou Maome’ a eles! Nao acreditam na divindade de Cristo e acham absurda a idea da Santissima Trindade!

    Ridiculo: nao da’ pra argumentar nada nas escrituras com eles porque toda a vez cito algo que vai contra o ensinamento de Maome’ eles dizem que essa passagem e’ algo inventado e mudado pela Igreja Catolica e que aquilo nunca esteve nas escrituras originais!

    O ensinamento em relacao a Cristo e a Maria e’ esse: Maria foi estuprada e dali’ nasceu Jesus! Maria foi estuprada!!!!???? Meus Deus, e’ esse o ensinamento que muitos deles tem e me disseram claramente e sem vergonha a mim em muitas conversas!!!

    Tenhamos a piedade de pedir a Deus que perdoe aqueles que com suas palavras causam tantas almas a irem para o inferno.

    Nao sou digno de julgar ninguem, mas por piedade lembremos ao Santo Padre que ao nao repreender os que persistem no erro e ainda pior, estimular-los e comprazer-se com eles, nao estaria o Papa cometendo um pecando contra o Espirito Santo?

    Os muculmanos, o caro Papa Francisco deveria saber, em sua total doutrina pecam contra o Espirito Santo. O Catecismo Maior de São Pio X nos ensina, lembrando-nos das escrituras, de que “Todo o que tiver falado contra o Filho do Homem será perdoado. Se, porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste século nem no século vindouro. (Mt. 12,32) Quanto pior castigo julgais que merece quem calcar aos pés o Filho de Deus, profanar o sangue da aliança, em que foi santificado, e ultrajar o Espírito Santo, autor da graça! (Hb. 10,29)

    O pontificado do Papa São Pio X de 1903 a 1914 – em seu Catecismo Maior, ensinou que são seis os pecados contra o Espírito Santo un deles eu transcrevo aqui:

    3º – Negar a verdade conhecida como tal pelo magistério da Santa Igreja, ou seja , quando a pessoa não aceita as verdades de fé (dogmas de fé), mesmo após exaustiva explicação doutrinária.

    Carissimo Papa, eis aqui apenas uma parte dos dogmas da fe’ que os MUCULMANOS NEGAM TOTALMENTE e que nos como catolicos, sob pena de cometer heresia, devemos acreditar totalmente e devemos sempre que possivel, por compaixao e piedade, sem fazer uso de violencia ou coacao, REPREENDER, aqueles que nao o acreditam nesses dogmas, que sao:

    1. Jesus Cristo é verdadeiro Deus, e é verdadeiro Filho de Deus.
    2. Cristo assumiu um corpo real, e não um corpo aparente.
    3. Cristo assumiu não apenas um corpo, mas também uma alma racional.
    4. Cristo foi verdadeiramente gerado e nascido de uma filha do Adão, a Virgem Maria.
    5. As naturezas, humana e Divina estão unidas hipostaticamente (União mística) em Cristo, isto é, unida uma a outra numa Pessoa.
    6. Na união hipostática cada uma das duas naturezas de Cristo continua intacta, imutável e independente uma para com a outra.
    7. Cada uma das duas naturezas em Cristo possui sua vontade natural e seu próprio modo de operação.
    8. A união hipostática da natureza humana de Cristo com o Logos Divino teve lugar no momento da concepção.
    9. A união hipostática se efetuou com as Três Pessoas Divinas agindo em comum.
    10. Apenas a segunda Pessoa Divina tornou-se Homem.
    11. Não apenas como Deus, mas também como homem Jesus Cristo é o Filho natural de Deus.
    12. O Deus-Homem Jesus Cristo deve ser venerado com um único modo de adoração, a adoração absoluta de latria que é devida somente a Deus.
    13. As características e atividades Divina e humana de Cristo devem ser predicadas do único Verbo Encarnado.
    14. Cristo era livre de todo o pecado, tanto do pecado original quanto do pecado pessoal.
    15. A natureza humana de Cristo era passável.
    16. O Filho de Deus se tornou homem para redimir os homens.
    17. O homem caído não pode se redimir.
    18. O Deus-Homem Jesus Cristo é um sacerdote régio.
    19. Cristo Se ofereceu sobre a Cruz como um verdadeiro e distinto sacrifício.
    20. Cristo pelo Seu sacrifício sobre a Cruz redimiu-nos e reconciliou-nos com Deus.
    21. Cristo através da Sua paixão e morte mereceu a recompensa de Deus.
    22. Após a Sua morte, a Alma de Cristo, que foi separada do Seu Corpo, desceu a mansão dos mortos.
    23. No terceiro dia após a Sua morte, Cristo ressuscitou gloriosamente dos mortos.
    24. Cristo ascendeu em corpo e alma para o Céu e está sentado a direita do Pai

    Nao ha’ amor maior do que o daquele que deseja a salvacao eternal ao seu irmao. O reverso disso pode ser entendido de que nao ha’ odio maior do que o daquele que induz os seus irmaos ao erro e ao inferno eterno!

    Que Deus nos proteja!

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  25. Ana Maria, pegando sem trégua no sapato vermelho de João Paulo II tivemos alguém bem mais expressivo que o pe. Pagès. Tivemos um bispo. LEFEBVRE.

    Denunciando sem descanso os desatinos ecumênicos da seita conciliar dentro da Igreja tivemos dom Lefebvre e dom Mayer, e o fizeram de modo bem mais amplo que escrever cartas.

    Entendo sua indignação. E concordo que Francisco seja a “continuidade” inequívoca dos seus predecessores. De minha parte, acho (é um achismo sincero) que o Papa não precisaria convocar hoje ou amanhã uma cruzada contra o Islã: já ajudaria muito se ele parasse de chamá-los de “irmãos” e cessasse de sorrir para os nossos assassinos.

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    1. Pedro, negativaram seu comentário e n fui eu. Então, a questão é o papa ser fruto de uma árvore que faz sombra no Vaticano. O que me deixa indignada é detonarem o papa e esquecerem que O grande Bento XVI teve participação na plantação da árvore que hoje suja nossas portas.
      Rezemos pelo papa, é o que nos resta. Pq na minha opinião ele tem personalidade para dar marcha ré.
      E se ele n der, outro dará.

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  26. PARABÉNS, PEDRO ERIK!
    O pessoal da moderação do Fratres foi muito generoso com o Luís de 5/9 ao promover um besteirol daqueles e deixar passar, a não ser para se aguardarem as refutações como muito bem o fez o Pedro Erik também de 5/9, mais se parecendo com cada protestante ao pregar para o despreparado, cada um mais relativista que o outro.
    Ele deu pisoteio geral nos fatos históricos e os levou a nível de marxistas que se valem duma sentença de Lênin e que se apegam totalmente a elas paras se projetarem por sobre os outros à força pra os intimidarem:
    CHAME OS OUTROS DO QUE V É!
    ACUSE OS OUTROS DO QUE V FAZ!

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  27. Que bom que alguém abriu os olhos. P. Pagès teve a coragem de apresentar a clara realidade que de toda forma o ocidente tem se esforçado para não enxergar. Francisco, vosso Papa, não é um ignorante. Antes fosse, pois assim seria desculpável; não é um ingénuo que não saiba o que é o Islã; então, o que é ele, realmente?
    Estudo religião comparada há anos e sei muito bem o que é o Islã, mas parece que todo mundo tem “medinho” de dizer a verdade. Assim a mais odiosa “religião” da terra ganha mais espaço, expandindo-se por violência, intimidação ou por uma tremenda taxa de natalidade. O único desejo do Islã, fique claro, é dominar ao resto do mundo e erradicar a civilização tal como a conhecemos e o P. Pagès não poderia deixar isso mais claro. Se por um lado causa-me enorme indignação o fato de Bergóglio ocupar o sólio pontifício, alegra-me saber que ainda há sacerdotes, portanto cristãos, que não estão infectados pelo vírus da covardia. Meses atrás postei algo aqui, que não foi aprovado, justamente lembrando que enquanto os cristão se portarem como ovelhas, os muçulmanos agirão como lobos. Agora, com satisfação, vejo um texto, escrito por um sacerdote, comparando os muçulmanos como lobos e criticando a postura ovina do Vaticano. E mais, P. Pagès não deixa margem à dúvida: cita o próprio Corão.

    P. Pagès estará, doravante, na intenções de minhas orações.

    P.S.: No Volume IV de As Máscaras de Deus, J. Campbell dedica um capítulo ao Islamismo. Uma boa leitura. Também sugiro este breve texto: http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/11449-isla-270-milhoes-de-cadaveres-em-1400-anos.html

    Santiago Mata-mouros, rogai por nós!

    Vale a pena assistir:

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  28. O Papa Francisco, de fato, chega a exagerar nos cumprimentos aos muçulmanos, que negam nosso Senhor Jesus Cristo. No entanto, ele não pode atirar todas as balas de uma vez para cima dos inimigos.

    Todo mundo sabe o que eles são capazes de fazer até estendendo a mão para eles, quanto mais dizendo que eles estão errados! Tem que ser do jeito que o Papa está fazendo mesmo, mas claro, não pode dizer que eles estão certos nem se calar jamais quanto a divindade de Jesus e aos dogmas da Igreja.

    Eu acho que o Papa só erra porque deixa parecer que tudo é bom, que tem que se unir e primeiro cuidar de educação etc. antes de tentar converter alguém, mas não usa sua persuasão em favor do espalhar a Doutrina da Igreja e abre margem para a ação de pessoas mal-intencionadas como os ecumenistas do mal e negligenciadores da fé.

    O padre Guy prestou um grande favor o alertando sobre estas coisas. Rezemos para que o Papa continue bem-intencionado com o diálogo mas sem abrir mão da comunicação da verdadeira religião, a de Nosso Senhor Jesus Cristo.

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  29. Eu fico bobo com as reações melindradas de alguns, como se o padre Guy houvesse xingado o Papa ou o chamado de herege. Nem de longe a carta tem um tom que demande para si tanta recriminação tão só pelo simples fato de discordar de uma posição do Papa. É o vício da papolatria, colocar o Papa acima do papado, como se a ascensão ao Trono de Pedro tivesse eficácia análoga à “imaculada conceição”. Não, senhores, não existe “imaculada entronização”, e por mais que a Providência guie o destino da Igreja, não há rigorosamente nada que impeça o Papa de errar. E em muitos trechos dessa carta ele errou.

    Desse jeito, os mesmos teriam ficado chocados com a audácia Santa Catarina de Siena, que quase intimou Gregório XI a voltar para Roma. Mas, naquele instante, foi a jovem Catarina – e não Gregório – o instrumento da vontade de Deus. Ora, bolas, então que besteira é essa de achar que um religioso não pode dirigir-se ao Papa com tom de admoestação? Somos fieis ao Papa, não somos fieis “do” Papa, a quem, por caridade, devemos, sejamos leigos ou religiosos, auxiliar, recomendar e orar para que seu pontificado se fie mais estritamente na vontade viva de Deus. O que o pe. Guy fez é um exemplo de verdadeira colegialidade (não esses convescotes promovidos pelos bispos), um gesto de amor pela Igreja e pelo Papa, a fim de que se evitem os maus caminhos e sempre estejamos juntos na linha-mestra da boa razão fundada na fé.

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  30. José Carneiro, o Papa Francisco não comete apenas exageros no cumprimento aos muçulmanos, ele erra feio e no mínimo apresenta para os muçulmanos, sinais de fraqueza. Nosso Senhor nos ensinou a amar nossos inimigos, mas convertê-los em amigos é a corrupção do próprio conceito de amizade. Qualquer bom livro de espiritualidade ensina a distinguir entre verdadeiras e falsas amizades, chamar os muçulmanos de caros amigos, vai muito além disso é adulação. Transformando os inimigos em amigos, como cumprir aquilo que Nosso Senhor ordenou?

    Respondendo ao Luis:

    1. Quando São Paulo fala de submissão, ele não fala de uma submissão absoluta, mas relativa (subordinação). Os Padres gregos e latinos (SANTO EPIFANIO, Haer., cap. 79; TERTULIANO, De Virgin. Velandis, cap. 91; SANTO AGOSTINHO, XII Super Gen., cap. 6, lect. 10; ID., X Super Gen., cap. 26; ID., Super Joann., tratt. 24; SÃO GREGÓRIO, XXI Moralia, cap. 10; ID., De Regula past., parte 2, cap. 6.), bem como Santo Tomás de Aquino (S. Th., Suppl., q. 39, a. 1) e Papas, escreveram sobre essa subordinação e sobre a dignidade da mulher. Os católicos tiveram Rainhas e algumas delas santas.

    A questão é que mulher e homem não são iguais, mas também não possuem diferenças substancias. Quanto ao aborto, não há nenhum documento que demonstre que a Igreja permitia o aborto no início da gestação. Também é desconhecida a informação de que Santo Tomás teria dado um parecer favorável ao aborto.

    2. Santo Agostinho comenta a poligamia do rei Davi e a do rei Salomão (El matrimonio y la concupiscencia) http://www.augustinus.it/spagnolo/nozze_concupiscenza/index2.htm). Nosso Senhor Jesus Cristo mencionou a poligamia, mas isso não equivale a dizer que ele a legitimizou, pois ele mesmo diz:
    “Qualquer um que olhar com intenção impura para uma mulher já adulterou”.
    José e Maria viveram a monogamia. E São Paulo foi um Apóstolo e enquanto tal tinha autoridade para interpretar as Sagradas Escrituras, o seu ensinamento era inspirado pelo Espírito Santo. Se ele ensina e impõe algo fora da revelação, ele seria um herege e pecaria contra o Espírito Santo, ensinando e impondo algo que não tinha o direito de ensinar.

    3 e 4. O fato dos muçulmanos venerarem a Virgem Maria, não quer dizer muita coisa, enquanto os muçulmanos consideram Jesus um mero profeta. Além disso, a veneração a Virgem Maria, não os impediu de islamizar o oriente cristão através da espada.

    5. Todas as duas religiões são inimigas do cristianismo e compartilham de pontos comuns. O fato de serem monoteístas, não faz com que judeus e muçulmanos tenham acesso a Deus.

    6. Isso apenas mostra que os muçulmanos tem o projeto de dominar a Europa e que a cultura europeia moderna é uma cultura suicida.

    7 e 8. O maior inimigo da Igreja Católica é outro, ele apenas possui discípulos em Roma, em Israel, nos EUA e em todas as religiões.

    9. Os católicos verdadeiros já estão acordados. Não precisamos de iniciativas como a do cardeal Angelo Scola ou aquelas bisonhas do cardeal Barbarin.

    10. O beato Bartolomeu Holzhauser escreveu uma interpretação, bastante respeitada, sobre a interpretação do Apocalipse. Nela ele identifica as principais forças anticristãs são identificadas com o islamismo e com Maomé. Não podemos levar a sério uma religião fundamentada em uma mentira.

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  31. Este padre francês deveria lançar uma Carta aberta denunciando a Maçonaria Eclesiástica infiltrada nos seios da Igreja, sob o comando da Pantera Negra Maçônica que dirige esse Estado Laico a ferro e fogo, pois o santo padre Francisco já está atolado com os demais críticos extra-muros da Igreja. Chega de críticas! Mãos à obra. Não seja mais um Inocente útil desse sistema diabólico que governa o planeta. Que tal darmos os nomes dos bois que governam essa boiada de Homer Jay Simpson dos seres humanos.

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  32. Ivan Costa, eu não sou o Renato que escreveu o texto a que você se refere, mas acho que sei o que ele quer dizer: a “pantera negra maçônica” é uma expressão usada pelo falecido Padre Stephano Gobbi que via na maçonaria e na sua versão eclesiástica, a primeira besta descrita no livro do Apocalipse cap.13 como uma pantera negra.

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  33. Nunca é demais lembrar que a eloquente prefiguração da SANTÍSSIMA VIRGEM, com os pés por sobre o crescente lunar, outra coisa não é senão que o prenuncio do prevalecimento de CRISTO sobre todo e qualquer embuste desta equivocada crença dos gentios que tem neste astro seu símbolo… Ela esmagará, e esmagará mesmo !

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  34. “Porventura não se comportaram como bons cristãos um Santo Irineu, (..); um São João Damasceno (..)”; um São Tomás de Aquino (…), e todos os Santos que se dedicaram a criticar as falsas religiões, para que Vós condeneis hoje retrospectivamente sua ação,”
    Complementando o padre:
    1- São Pedro de Amiens;
    2- São Bernardo de Claraval;
    3-São Francisco de Assis;
    4-São Tiago de Compostela;
    5-São Luis, rei da França;
    Dentre outros Santos que lutaram direta ou indiretamente contra o islamismo.
    .
    Ora, se os santos estão nos altares para modelar-nos , a quem devemos honrarias?

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  35. Caro Ivan Costa, o meu xará Renato respondeu a sua indagação. A Pantera Negra representa a Maçonaria. Os grandes líderes mundiais são maçons: presidente Obama, ex-primeiro ministro italiano Sílvio Belusconi, dentre outros. No Brasil, poderíamos cita o nome do vice-presidente da República: Michel Temer… Já a Maçonaria Eclesiástica constitui um ramo diabólico-religioso infiltrado nas fileiras da Igreja Católica (“o joio misturado ao trigo”, disse o mestre Jesus). E segundo ao saudoso padre Gobbi, a Maçonaria eclesiástica recebe ordens das lojas maçônicas (poder político) espalhado pelo mundo afora. Em suma: o Dragão Vermelho refere-se ao comunismo ateu que junto com a Pantera Negra (Maçonaria) desejam implantar uma ditadura mundial, à la 1984 (George Orwell), sob o comando da ONU (Governo Único Mundial). Leia a obra do Pe. Gobbi (Aos Sacerdotes, meus filhos prediletos), Vassula (A Verdadeira Vida em Deus), assim como Revolução dos Bichos (Orwell) e assista ao filme: “O senhor das armas” e compreenderá do que estamos falando. Estamos vivendo uma Guerra Cultural entre os “filhos da antiga Serpente” X “filhos da Mulher vestida de Sol” (Gn 3 e Ap 12). Mas no fim: “O Meu Imaculado Coração triunfará” (Fátima, 1917). E na França há diversas profecias prevendo a destruição de Paris, a “cidade luz”, tais como La Salette (A Humanidade foi alertada para a vinda do anticristo e do fim dos tempos).

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  36. Ainda bem que esse padre não é Papa, porque se fosse Papa seria antes de tudo com suas idéias um grande algóz contra os cristãos que vivem nas terras muçulmanas. Quantos cristãos esse padre não mataria com essas idéias?

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  37. Infelizmente e por muito tempo ainda encontraremos falsos católicos a destilar suas parolagens como o tal de Luis e renato em comentário anterior. São uns sem noção, andam bebendo de livretos e vomitando verborragias. Lêem muito mal. Aliás, vêem muitíssimo mal. Visitaram esses países chulés que são os islâmicos e não viram nada. Cegos a guiar cegos. O que resta da cristandade vai de mal a pior não só por conta dos infiéis, mas por conta de quem se esconde em falsas informaões e doutrinas do inferno.
    Esses, diz o apóstolo Paulo, irão de mal a pior, enganando e sendo enganados…
    Que Deus e a Virgem santíssima tenham misericórdia!

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  38. “Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão” (Mt.26:31)

    “Quem tem ouvidos, ouça”

    Quem puder entender, entenda (Mt 19,3-12)

    “… muitos dos que se dizem católicos ajudam os «revolucionários» . São esses, sempre «moderados», que estimam a «tranquilidade pública» como o bem supremo. Esses católicos tolerantes, condescendentes, brandos, doces, amáveis ao extremo com os maçons e furiosos inimigos de Jesus Cristo, guardam todo seu mau humor para os que gritam «Viva a Religião!» e a defendem sofrendo contínuas penalidades e expondo suas vidas. Para eles, esses últimos são «exagerados e imprudentes, que tudo comprometem com prejuízo dos interesses da Igreja» “. (Santo Ezequiel Moreno)

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