O Papa em Assis: “A paz franciscana não é um sentimento piegas. Por favor, este São Francisco não existe! E também não é uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmos”.

No Evangelho, ouvimos estas palavras: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração» (Mt 11, 28-29). Esta é a segunda coisa de que Francisco nos dá testemunho: quem segue a Cristo, recebe a verdadeira paz, a paz que só Ele, e não o mundo, nos pode dar. Na ideia de muitos, São Francisco aparece associado com a paz; e está certo, mas poucos vão em profundidade. Qual é a paz que Francisco acolheu e viveu, e que nos transmite? A paz de Cristo, que passou através do maior amor, o da Cruz. É a paz que Jesus Ressuscitado deu aos discípulos, quando apareceu no meio deles e disse: «A paz esteja convosco!»; e disse-o, mostrando as mãos chagadas e o peito trespassado (cf. Jo 20, 19.20).

assis

A paz franciscana não é um sentimento piegas. Por favor, este São Francisco não existe! E também não é uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmos… Também isto não é franciscano, mas uma ideia que alguns se formaram. A paz de São Francisco é a de Cristo, e encontra-a quem «toma sobre si» o seu «jugo», isto é, o seu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei (cf. Jo 13, 34; 15, 12). E este jugo não se pode levar com arrogância, presunção, orgulho, mas apenas com mansidão e humildade de coração. Voltamo-nos para ti, Francisco, e te pedimos: ensina-nos a ser «instrumentos da paz», da paz que tem a sua fonte em Deus, a paz que nos trouxe o Senhor Jesus.

Da homilia do Santo Padre, o Papa Francisco, em Assis – 4 de outubro de 2013.

41 comentários sobre “O Papa em Assis: “A paz franciscana não é um sentimento piegas. Por favor, este São Francisco não existe! E também não é uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmos”.

  1. “Ao Nome de JESUS se DOBRE TODO JOELHO no Céu, na terra e nos infernos.” (Fl. 2,10). Vejo que o Papa Francisco não tem nenhum problema para ajoelhar-se, então porque ele não se ajoelha após a consagração na santa missa, apenas se curva em reverencia? O papa Bento XVI sempre se ajoelhou.

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    1. Marcos, já foi noticiado que o papa Francisco não tem problemas em se ajoelhar. Ele tem um problema rotular, o que impede a genuflexão. O manter-se de joelhos não lhe é problemático e sim o ato de ajoelhar-se. A genuflexão, em si lhe causa problemas.

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  2. Sem sombra de dúvida o Pontificado de Francisco é um pontificado “Kindre ovo”, cada dia com uma surpresa. Ora a surpresa agrada, ora é uma tragédia. Gostei do fato de ter criticado o franciscanismo hippie da modernidade, o ecólatra babão e mongo sentimentalista, coisa que o franciscanismo e o próprio São Francisco nunca foram. Além de esclarecer quem de fato é a fonte de toda a paz: Nosso Senhor.

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  3. Olha aí, mais um exemplo do “paradoxo bergogliano”: um dia perigosamente progressista, outro dia evidentemente ortodoxo. Hoje ele foi às “raias do absurdo” para o pacifismo secular e aguado, ao recordar que São Francisco, antes de qualquer rotulação menor, assenta o seu exemplo de fé na viva imitação das virtudes de Cristo Nosso Senhor. Naturalmente, é um tipo de notícia para qual não há holofotes. Mas exprime com perfeição esse oscilar de tom que Francisco adota em seu pontificado.

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  4. Caros fraternos, pax e bonum!
    Irrepreensível homilia do santo padre em Assis. Não tenho dúvidas de que o final da caminhada do papa Francisco será semelhante ao poverello de Assis. Minto, semelhante ao próprio Jesus (pois “servo não é maior que o seu Senhor”). Historicamente, S. Francisco instituiu o primeiro presépio em Greccio (em 1223); recebeu os estigmas de Cristo no monte Alverne no dia da festa da Exaltação da Cruz, de um serafim (1224); jejuou durante 40 dias e 40 noites a pão (dois pães) e água numa ilha do lago de Perusa; defesa da Cidade Santa (Jerusalém) por seus frades mártires (em razão disso, o papado concedeu a administração das principais basílicas de Israel à custódia dos franciscanos)…
    Resumo da ópera: No início, muitos o seguiram. Todavia, próximo de seu trânsito para o Céu (traduzindo: irmã morte), foi quase expulso de sua ordem: OFM (Ordem dos Frades Menores) e “adormeceu” quase sozinho (somente alguns poucos confrades fieis os acompanharam nesta última etapa de sua vida).
    Se com o próprio Cristo foi assim, se com S. Francisco de Assis foi assim, por acaso seria diferente com o santo padre?
    Das alterosas,
    Renato e família

    PS.: Algumas frases e orações de São francisco:
    – “Comecemos irmãos, porque ainda nada fizemos” ( no final de sua vida terrena).
    – “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”
    – “O que temer? Nada.
    A quem temer? Ninguém.
    Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte”.

    Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
    Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
    Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
    Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
    Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
    Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
    Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
    Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
    Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
    Ó Mestre,
    fazei que eu procure mais:
    consolar, que ser consolado;
    compreender, que ser compreendido;
    amar, que ser amado.
    Pois é dando, que se recebe.
    Perdoando, que se é perdoado e
    é morrendo, que se vive para a vida eterna!
    Amém.

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  5. Será Francisco o Papa de Fátima que cambaleia, ora pende pra ortodoxia ora tira fino na heterodoxia?!
    Rezemos meus caros, joelho no chão, mês do Rosário!

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  6. Essa é a essência do Pontificado de Francisco: tomar o jugo de Cristo, que é o Mandamento Novo: “Amai-Vos uns aos outros, como Eu vos amei!”(cf.Ev.). Esse Mandamento de Cristo é que move o Papa Francisco, e é por causa disso que a Igreja nunca esteve melhor do que hoje, pois hoje a Igreja está descobrindo o Amor de Deus e de Jesus Cristo. Ao Nome do Mandamento Novo todos os joelhos se dobram, basta conferir que o Jornal Italiano dobrou-se, por assim dizer, ao entrevistar o Papa. Esse é o Papa de ontem, de hoje e de sempre, segundo as dogmáticas declarações do Concílio Vaticano I: “SÃO PEDRO, ATÉ HOJE E SEMPRE, VIVE, GOVERNA E JULGA, NOS SEUS SUCESSORES.”( Pastor Aeternus D-S 3056 – citado por Dom Fernando in “O Magistério Vivo da Igreja” pg.10).
    Temos aí a verdade de fé da perpetuidade ininterrupta da sucessão Papal. Se “até hoje e sempre” São Pedro governa a Igreja, Francisco é sim a verdadeira Igreja de Sempre tão paradoxalmente defendida pelos tradicionalistas.
    São Francisco de Assis, Serafim de caridade, ora pro nobis.

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    1. ” e é por isso que a Igreja nunca esteve melhor que hoje ” -pois hoje a Igreja esta decobrindo o Amor de Deus e de Jesus Cristo”.

      Oi ??????

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  7. Caro Kleber Santos, paz e bem!
    Diga-me, então, quem é o autor da “oração melosa aí em cima não é e NUNCA foi obra de São Francisco”.
    Não se esqueça de citar as suas fontes bibliográficas, combinado?!?
    Fico aguardando a sua resposta, ok?
    Assinado,
    Renato Aguiar de Assis, cidadão brasileiro, casado, pai de uma família católica, auditor fiscal, residente em Belo Horizonte-MG e grande devoto de São Francisco de Assis, cuja biografia estudo a há mais de trinta anos ininterruptos.

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  8. As três facetas do Papa Francisco:

    1. Quando faz homilias fala aos católicos e, mesmo ao modo moderno(porém mantém traços de sua escola: jesuíta dos anos 30 que era uma das melhores), dá recados aparentemente católicos, ou seja, fala como sacerdote.

    2. Quando fala aos cardeais e bispos(governo da Igreja) em reunião, dá recados de administração da parte material da Igreja, ou seja, fala como gerente administrador.

    3. Quando fala à imprensa ou em publico, dá recados de ordem política, econômica e sociais, ou seja, fala como diplomata e chefe de estado.

    Ocorre, entretanto, que nas ultimas entrevistas o Papa concedeu trouxe à tona inquestionáveis problemas de interpretação de fé e moral.

    Na ultima entrevista, mesmo sendo teólogo, ele disse verdadeiras heresias (matéria de fé) e a anterior deixou dúvidas quanto a temas sobre o aborto, homossexualismo, uniões pecaminosas…etc(matéria de moral). Temas que há muito foram enfrentados e condenados por vários concílios e papas.

    Este é Francisco, parece um carrossel de cavalos, dando voltas sem parar, e fazendo movimentos alternados entre os cavalos de sobe e desce.

    Pobre de quem monta nos cavalos desse carrossel ou de quem fica assistindo a ele.

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  9. Papa Francisco faz como São Paulo, que “se fez como judeu para ganhar os judeus, se fez como não sujeito A`lei para ganhar os não sujeitos à lei, se fez como fraco para ganhar os fracos…”.

    Ele sabe para quem fala, e seu discurso é voltado para este contexto. Para um ateu, como o dono do jornal La Republicca, o Papa simplifica o cristianismo e tenta quebrar pré-conceitos daquele homem, quem sabe assim não pode ganhá-lo para Deus? Para o público devoto de São Francisco, o Papa é forte e critica esse ‘hippismo franciscano”. Para o povo brasileiro, dá um recado para que a sociedade valorize os idosos, os jovens e lute contra a corrução… e por aí vai.

    Talvez tenha aí uma certa ingenuidade, inclusive pois pelo fato dele ser o Bispo de Roma suas palavras ganham repercussão mundial. Mas creio que, desta forma, ele não faz nada além de agir como sucessor de Pedro e anunciar a Boa Nova.

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  10. Caro Renato,

    Desculpe minha intromissão na conversa, mas gostaria que o senhor dicesse em que registro mostra que essa oração, de fato melosa e incompatível com a Idade Média, foi escrita por São Francisco.

    Agradecido, Durval.

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  11. Como já fez o RENATO, também aguardo ansioso o KLEBER SANTOS nos dizer, com fontes autorizadas e indiscutíveis, que a oração – nem um pouco melosa, por sinal – não é de São Francisco de Assis.

    Aprendemos com o papa que o bem e o mal está em cada um de nós, uma espécie de nominalismo moderno. Aprendemos com o mesmo papa que a Igreja não precisa se preocupar tanto com a questão do aborto nem com a questão do homossexualismo.

    Aprendemos também que, à maneira da TL, o negócio é emprego, terra e satisfação física. A questão espiritual fica em segundo plano.

    Em contrapartida, como já observou um leitor aí em cima, em Assis profere uma homilia profundamente teológica, fazendo seu pontificado meio “kinder ovo”.

    Ou seja, está tudo confuso. Até uma das coisas que eu sempre tive como certa – a Oração de São Francisco – fico sabendo agora que além de melosa! não é dele!

    Livrai-nos, Senhor, das trevas. E se possível, também da penumbra…

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  12. O Papa Francisco é um “ponto de interrogação”. Somente Deus sabe, verdadeiramente, o que se passa no mais íntimo de Francisco.

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  13. Lembrei dos não católicos relativistas adeptos do “paz e amor” e do “tudo vai dar certo”. E dos pseudo-católicos que frequentam reuniões kardecistas.

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  14. Renato,
    as fontes acima, citadas pelos demais leitores do Fratres, são suficientes?
    Espero que você tenha tempo de ler todas elas.
    Talvez você poderá se tornar devoto do verdadeiro São Francisco. Do São Francisco histórico, que queria a paz, mas não essa paz melosa da oração. Citando o papa Francisco:
    “a verdadeira paz, a paz que só Ele, e não o mundo, nos pode dar.”
    Uma Paz que lhe permitia viajar ao oriente não para falar de paz com o príncipe muçulmano, mas para tentar convertê-lo.
    Desejo que no dia em que comemoramos a memória deste Gigante da Fé que foi o pobrezinho de Assis ele volte seu olhar para você, seu devoto e para mim, também seu devoto para que nós encontremos, como ele, a Verdadeira Paz, e não “uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmos…”
    Que nos dê a graça de sempre mais conhecer o verdadeiro Francisco. Não este francisco ecochato que criaram nos últimos anos.

    Agora, por caridade, seria possível você mencionar qual a biografia de São Francisco que você tem estudado nos últimos 30 anos que menciona esta oração como dele? É que eu quero ter a certeza de NUNCA passar nem perto de um livro como este. Pois só este fato já depõe contra a obra.

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  15. Sobre as palavras do papa digo uma coisa, esta máscara já está caindo, o que ele está fazendo é tentar maquiar toda a sua progressividade maldita e dar uma versão. Lembrem da frase do próprio Jesus, Ninguem pode servir a dois senhores, ou serve um e abandona o outro. Ou seja, tradicional e progressista? Para um ditador subir ao poder precisa de aliados e convencer o povo que está certo, essa homilia de hoje confirmou exatamente isso. Ele está do lado dos progressistas malditos a quem Deus abomina, se duvidam olhem La Salette é aprovada pela igreja. É assim que ele vai conquistar o povo e introduzir suas seitas, maquiando-as com palavras teológicas na hora certa. Isso me veio no coração, não sou fanático e nem critico o Papa, mas critico o que o Papa está fazendo com a Igreja. Frate Sinum peço que aprovarem esta mensagem, o tempo é urgente e se não ficarmos atentos, ele vai nos enganar, a reforma litúrgica e a da cúria está chegando já, precisamos nos preparar para estes momentos e rezar para que o Espírito Santo deixe os nossos abertos e não hipnotizados. Que Deus os abençoe por este trabalho magnífico.

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  16. A ORAÇÃO DA PAZ:

    Que coisa. Então a oração não é de São Francisco. Vejo lá em cima um link que me leva ao excelente site da Montfort. Lá se diz que a oração não pode ser atribuída a Guilherme, o Conquistador, que viveu cerca de 100 anos antes de São Francisco.

    Ora, então já existia ao tempo de Francisco; e não poderia ser dele?

    A outra informação que vejo é da wikipedia, excelente site de pesquisa, sem dúvida, mas não ajuda em nada: aqui se fala que é de 1912.

    Então: é de 1912, afinal de contas, ou é dos tempos tempos do santo italiano?

    Que concluímos, afinal de contas?

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    1. João,

      Você deve ter lido o texto da montfort apressadamente….

      Não se fala que a dita oração da paz remonta aos tempos de Guilherme, o conquistador, mas que sim duas orações da paz distintas (que não se sabe ao certo como e se foram alteradas) foram entregues ao Papa Bento XV (este que, segundo o texto do Osservatore Romano, é considerado um dos possíveis autores da oração) por um tal “Marquês Stanislas de A Rochethulon, presidente da associação anglo-francesa Souvenir Normand – que se qualificava como “obra de paz e de justiça ideal, inspirada no testamento de Guilherme, o Conquistador”

      Há entre os textos da montfort e wikipédia uma divergência sobre a origem (se Itália ou França) e a data, mas ambos os links concordam que a oração foi produzida no século XX.

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  17. Prezado João,
    opinião, cada um tem a sua. De minha parte, esta “Oração da Paz”, FALSAMENTE atribuida a São Francisco de Assis é melosa, romântica e em algum sentido até anti-católica. É uma oraçãosinha bem relativista, pois não especifica muitas coisas. Cito por exemplo a frase: “Onde houver ódio que eu leve o amor”. Ora, se uma pessoa tem “ódio” ao pecado, eu devo levar a ela o “amor” ao pecado?
    “Onde houver discórdia, que eu leve a união”. Eu não pretendo levar a união onde há discórdia em termos de fé, por exemplo. Mas algumas das frases desta oração eu repito junto com o autor: “Onde houver erro, que eu leve a VERDADE” – A única Verdade: Jesus Cristo.”Onde houver trevas, que eu leve a Luz”, a Luz do Mundo, Jesus Cristo.
    Mas acredito que este post não seja o local para debatermos isto, pois não é a Oração da Paz o tema do mesmo. Um abraço a todos.

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  18. São Paulo se fez “judeu para ganhar os judeus”, ele não fez um Evangelho para os judeus, as coisas são diferentes. Um Papa não pode dizer que não tem intenção de converter alguém para quem dirige a palavra. Deus deseja que todo homem se converta e se salve, se somos amigos de Deus, devemos desejar o mesmo.

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  19. O ruim, o tenebroso, o triste é que a excelente e católica homilia de hoje será eclipsada pelos meios de comunicação e o clero que virou cloaca de impurezas “progressistas” que só espalham as frases em que o Papa contradiz a Igreja e incita revolução. A culpa é do próprio Papa que, dependendo de para quem está falando, é progressista, modernista, ortodoxo, protestante, condescendente com ateus, relativista, irmão de muçulmanos… E como ele mesmo diz, uma árvore que cai faz mais barulho que uma floresta que cresce, e suas falas perigosas são provas vivas desta frase.

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  20. De 2005 até este ano, Bento XVI era especulado como o papa de Fátima, e os católicos de agora, acostumados a formar opinião segundo as novidades recém-saídas, ora louvavam Bento XVI, ora lamentavam-no. E eu, inclusive.
    Agora mostram que NÃO aprenderam com o tempo, e estão fazendo a mesmíssima coisa com o pontificado de Francisco.
    Agora ele parece ortodoxo, amanhã ele um absurdo, depois de amanhã ele fala alguma coisinha bonita, depois faz outro escândalo.
    O homem Bergoglio eu já conheço o suficiente para não confiar. Se Deus o converter e o mesmo adotar uma postura definitivamente católica em palavras e sobretudo em gestos concretos, amém.

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  21. Prezado Kleber:

    O que nos leva a malversação das palavras. Então esta oração, de São Francisco ou não (para mim é, as informações mais escurecem do que elucidam), é algo meloso e anti-católico?

    Mas, me prendo aqui a preciosismos absurdos, em especulações fora da realidade. Diz vc que se uma pessoa tem “ódio’ ao pecado, eu devo levar a ela o “amor” ao pecado?

    Mas só uma alma muito sibilina e esconsa é que vai levar a uma interpretação com tal grau de paradoxalidade. Em primeiro lugar, há o contexto de toda a oração, que só fala de paz, amor e bem.

    Em segundo lugar, quando se diz discórdia, diz discórdia, mesmo. E que seja eu um espírito para unir e não para aumentar a discórdia. Que acrescente e não ‘apague gasolina com incêndio’.

    Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver trevas, que eu leve a luz: alguém aí já imaginou que a oração não se refira indiretamente a Jesus? Não é ele o Caminho, a Verdade e a Vida?

    Onde há escuridão, onde há negrume, onde há trevas de todo jeito, não será bem que levemos a Luz? e quem é a Luz verdadeira senão Jesus Cristo?

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  22. Ele dá entrevistas repletas de conteúdo herético, faz o possível para sabotar a liturgia tradicional, demite os conservadores da cúria, mas vejam que beleza: de vez em quando faz umas homilias que lembram a fé católica… Não sejam TROUXAS de acreditar que o papado de Francisco é paradoxal. Não é! Ele é radicalmente progressista, perfeitamente coerente, e está fazendo o máximo que pode para agradar o mundo, embora às vezes com algumas concessões aos católicos conservadores por razões pragmáticas. A julgar pelas suas últimas falas, acredito que ele recebeu algumas críticas dos cardeais do G8 ou pelo menos do cardeal Pell, que é o único que eu considero totalmente confiável. Talvez esse comitê de “super-cardeais” não seja tão ruim assim… Perto de Francisco, Marx e O’Malley são conservadores, e Pell é claramente um “restauracionista pelagiano”, que tem a ousadia de celebrar a Missa Tridentina e apoiar a reforma da reforma… Quem sabe com essas conversas o papa não acaba desistindo do Piero Marini? Todos os boatos até agora foram confirmados, e eu acho bastante provável que esse também seja verdadeiro. Mas, a julgar pela demora, acredito que ele esteja repensando a sua escolha (ou pelo menos esperando o papa emérito morrer). Deus nos ajude!

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  23. É bem progressista. Nada de paradoxal. Mas bem coerente com o progressismo mais radical.

    […]”O Concílio Vaticano II fez brilhar a fé no âmbito
    da experiência humana”[…]¹

    ¹CARTA ENCÍCLICA
    LUMEN FIDEI
    DO SUMO PONTÍFICE
    FRANCISCO
    AOS BISPOS
    AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
    ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
    E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS
    SOBRE A FÉ.

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  24. Caro Kleber Santos, paz e bem!
    Li todas as fontes citadas e, ainda, não me convenceram do contrário. Confesso que não sou o dono da verdade, mas ajo como o apóstolo Tomé no que diz respeito às “novas” descobertas de ícones cristãos, tais como: que o santo sudário é falso, que não foi S. Francisco que escreveu a oração da paz e por aí vai… Chega-se ao absurdo de se questionar o local do nascimento de Jesus (de Belém para Nazaré, pois Ele era conhecido como Nazareno). Se você tem dúvidas disso, questione tal hipótese ao ex-franciscano Leonardo Boff, o mesmo citado numa das suas fontes bibliográficas acima: vide Saulo, substantivo próprio, dissílabo, paroxítono, com ditongo na primeira sílaba, simples, derivado de Saul), pois o príncipe deste mundo e pai da mentira tenta lançar meias-verdades ou mentiras inteiras aos quatro ventos aos incautos inocente úteis desse sistema anticristão: veja o caso da famigerada discussão sobre a autenticidade do Santo Sudário, dentre outras.
    Aproveitando a carona, vou utilizar a mesma tática que você usou para responder a minha indagação, combinado?!?
    A simples leitura “ipsis litteris” das refutações do Sr. João acima, bastariam para desqualificá-las. Ficou ainda uma dúvida cruel, em qual das supostas teses você advoga? A da Idade Média; ou a que citou o ex-franciscano Leonardo Boff (TdL), ou a Wikipédia (século XX)????
    O curto espaço deste site não nos permite entrar em detalhes sobre as argumentações favoráveis ou desfavoráveis à autenticidade da Oração de S. Francisco
    Inicialmente, não vou tecer comentários sobre sua opinião de que: “Oração da Paz”, FALSAMENTE atribuida a São Francisco de Assis é melosa, romântica e em algum sentido até anti-católica”.
    Penso exatamente o contrário: a Oração da Paz é totalmente CATÓLICA, retrata as Bem-aventuranças evangélicas, além de ser simples, direta e profunda. Mas gosto, como dizia meu avô, “não se discute, se lamenta”.
    No tocante ao cerne da questão, um dos argumentos contrário pretende que não se tem provas de que ela provém de São Francisco. Nos escritos de Francisco não há registro expresso dessa oração. Todavia, nas 28 admoestações de São Francisco há um repertório de frases sobre paz, amor, justiça…
    Vejamos o que diz o epílogo do Evangelho de S. João:
    “Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que não caberiam no mundo os livros que seriam escritos” (Jo 21, 25).
    “Mutatis mutandis’, o mesmo raciocínio valeria para Francisco. Vou um pouco mais além: nos evangelhos não diz que foi Nossa Senhora a primeira pessoa quem Jesus Ressuscitado apareceu. Mas com certeza tal hipótese aconteceu. Mesmo omisso tal fato, não há como negá-lo. Cumpre destacar, que S.Francisco nunca atribui nada a ele e sim a graça de Deus. Oxalá os religiosos vivessem a sua regra:
    – “observar o santo evangelho,
    – vivendo em obediência,
    – sem nada de próprio e em castidade.”
    É a minha opinião, salvo melhor juízo.
    Na festa de Nossa Senhora do Rosário.
    Saudações cristãs a todos.
    Das montanhas das gerais,
    Renato e família.

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  25. Caros João/Renato.
    Perdoem a demora nas respostas.
    Como eu disse, opinião é opinião. E continuo com a opinião de que esta oração é absolutamente relativista.
    Voltando ao centro do debate:
    Ok, eu aleguei que esta oração não é de São Francisco. E nem precisei me dar ao trabalho de citar algumas fontes. Outros as citaram.
    Você tenta desqualificar a fonte (no caso o site da Montfort – que diga-se de passagem é um site com o qual eu não costumo concordar em suas opiniões, mas que tem realmente matérias e pesquisas muito interessantes). E você tenta desqualificá-la usando a resposta de outro debatedor. Mas peço que você leia a notícia do site e verá que a Montfort nunca alegou que esta oração é da idade média. É só ler a notícia com calma.
    Mas, para quem é um estudioso da biografia do Santo, você deve ter fontes bem mais precisas que confirmam que a oração é mesmo dele.
    Talvez você possa citar estas fontes biográficas de São Francisco.Eu ficaria realmente muito feliz de saber destas fontes.
    Quanto à sua comparação entre esta oração FALSAMENTE atribuida a São Francisco e questões que não se encontram na Bíblia, creio que você não ponderou suficientemente. Nem tudo o que Jesus fez ou disse está na Bíblia. Mas isto não quer dizer que não esteve sempre na Tradição da Igreja.
    A Tradição da Igreja vale tanto quanto à Bíblia Sagrada e é isto que nos diferencia dos protestantes. Ora, isto nada tem a ver com a oração de paz, que nunca antes de 1900 esteve presente em tradição alguma. A menos que você tenha alguma notícia bombástica de alguma obra que a contenha e que seja anterior a este período.
    Volto a dizer: existe gosto para tudo e opinião é algo pessoal. Você pode achar esta oração a melhor que existe. É um direito seu. Permaneço no meu direito de achar esta oração muito melosa e relativista.
    Mas uma coisa eu continuo afirmando: a origem desta oração não é São Francisco. Aqui, é muito fácil me desmentir. São Francisco nunca atribuiu nada a ele mesmo. Mas muitos, depois dele o fizeram. Não quero um livro que tenha sido escrito por São Francisco com esta oração. É suficiente uma biografia realmente história que contenha esta oração.
    Peço desculpas à moderação por ter saído do assunto do post. Deste momento em diante não vou mais me manifestar sobre o assunto. Apenas gostaria que os administradores do “Fratres” permitissem a tréplica do sr. Renato, caso ele queira me passar as fontes biográficas de São Francisco, que ele tem estudado e que constem esta oração. Eu, minha parte, encerro por ora este debate com os irmãos que discordam de mim. Fico muito feliz que ainda possamos debater com pessoas que sejam católicas e que tenham o discernimento que discutir é excelente para aprofundarmos nossos conhecimentos. Encerro com a saudação franciscana, esta sim, mencionada em todas as biografias histórias de São Francisco.
    Paz e Bem!

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  26. Jesus em busca do sacerdote:

    Sou o Amor que não é amado, Estou Prisioneiro no sacrário
    Esperando derrotar o ódio, que é o pecado do demonio
    Ante a ofensa do pecado, o meu ministro absorva
    Para que na sagrada comunhão, livra-los da discórdia
    No batismo, aja fé; na graça atual livre da dúvida
    Sou Verdade, vossa boca não ensine o erro
    A esperança da vida eternidade, não haverá desespero
    No regozijo interior, não há triste alma
    Que agora jazem as trevas e brilha a Luz
    Tira-Me do sacrario para ser dado aos necessitados
    Dê bons conselhos para aqueles que não compreendem
    Pedoa quantos procurarem serem perdoados
    Consagra-Me sempre, ofereça o Meu Sacrificio
    Escolha o melhor
    Dai a vida por esses sacramentos

    Da alma que almeja o sacerdocio:

    Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
    Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
    Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
    Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
    Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
    Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
    Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
    Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
    Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
    Ó Mestre,
    fazei que eu procure mais:
    consolar, que ser consolado;
    compreender, que ser compreendido;
    amar, que ser amado.
    Pois é dando, que se recebe.
    Perdoando, que se é perdoado e
    é morrendo, que se vive para a vida eterna!
    Amém.

    p.s. Como São Francisco, com sua santa e verdadeira humildade não abraçou o sacerdócio, escolhera ser perfeito e agradável aos olhos de Deus na plenitude de seus limites. Para, que em seu exemplo não houvesse sacerdote presunçoso. Diferente da “humildade”, que rejeita ao que lhe é de direito, para assim o terem como humildes(oposição dos fariseus, soberbos por dentro e “santos” por fora).

    “Se ao mesmo tempo me encontrasse com um Anjo e um sacerdote, eu beijaria em primeiro lugar a mão deste e depois cumprimentaria o Anjo. Devo mais respeito àquele que segura nas mãos o Corpo Santíssimo de Jesus Cristo.”

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  27. Tamara, foi nesta perspectiva que tentamos falar, pois hoje a Igreja com 2000 anos está ficando envelhecida, por isso as palavras de Santa Gertrudes, que se realizam perfeitamente nos últimos Papas:
    “Lê-se na vida de Santa Gertrudes que, sendo um dia favorecida com a aparição de São João Evangelista, perguntou-lhe por que motivo, tendo ele descansado sobre o Coração de Jesus durante a Ceia, nada havia escrito para instrução nossa sobre os movimentos do divino Coração; e que o Santo respondera com estas palavras memoráveis:
    “Eu estava encarregado de escrever, para a Igreja ainda no berço, a palavra do Verbo Encarnado; Deus, porém, reservou a suavidade dos sentimentos do divino Coração para manifestá-la nos últimos tempos, na velhice do mundo, a fim de reacender a caridade que arrefecer-se-á consideravelmente.”(http://www.reinodavirgem.com.br/)
    Hoje não há mais caridade.

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  28. Sr. Kleber Santos,
    Tu se comportas como um autêntico advogado do diabo. Senão, vejamos: primeiramente, desvia do principal assunto deste Post, colocando chifres em cabeça de cavalo, isto é, insiste em questões secundárias.
    Você não respondeu a indagação do Sr. Renato: “Ficou ainda uma dúvida cruel, em qual das supostas teses você advoga? A da Idade Média; ou a que citou o ex-franciscano Leonardo Boff (TdL), ou a Wikipédia (século XX)????”
    E ainda quer uma tréplica, tenha paciência!
    Finalmente, gostaria de saber a sua opinião sobre o sudário de Turim e as aparições de Fátima? Tu acreditas ou não? Seja bastante honesto, pois esses temas não constitui dogma de fé.
    Com a palavra, o Sr. Kleber….

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