A reviravolta de Francisco.

Ele revelou o verdadeiro programa de seu pontificado em duas entrevistas e uma carta a um intelectual ateu. Em relação aos Papas que o precederam, o distanciamento é cada vez mais nítido, tanto em palavras como nos fatos. 

Por Sandro Magister | Tradução: Fratres in Unum.com – Roma, 3 de outubro de 2013 – A primeira reunião nestes dias dos oito cardeais chamados para consulta pelo Papa Francisco, e sua visita amanhã a Assis, cidade do Santo do qual tomou o nome, são atos que, certamente, caracterizam este início de pontificado.

Mas o que mais caracterizou a definição de sua linha foram quatro acontecimentos midiáticos do mês passado:

a entrevista do Papa Jorge Mario Bergoglio à “La Civiltà Cattolica”;

– sua carta resposta às perguntas que lhe dirigiu publicamente Eugenio Scalfari (na foto), fundador do principal periódico laico italiano, “La Repubblica”;

o posterior colóquio-entrevista com o mesmo Scalfari;

– e a outra carta, resposta a outro campeão do ateísmo militante, o matemático Piergiorgio Odifreddi, escrita não pelo Papa atual, mas por seu predecessor, o Papa emérito.

A pessoa interessada em entender que direção quer tomar Francisco e em que se distancia de Bento XVI e dos outros Papas que o precederam, só tem que estudar e confrontar estes quatro textos.

* * *

Na entrevista do Papa Bergoglio à “La Civiltà Cattolica” há uma passagem que foi percebida universalmente como uma clara mudança de linha, não só em relação a Bento XVI, mas também a João Paulo II:

«Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento homossexual e uso dos métodos contraceptivos. Isto não é possível. Eu não falei muito destas coisas e censuraram-me por isso. Mas quando se fala disto, é necessário falar num contexto. De resto, o parecer da Igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja, mas não é necessário falar disso continuamente. Os ensinamentos, tanto dogmáticos como morais, não são todos equivalentes. Uma pastoral missionária não está obcecada pela transmissão desarticulada de uma multiplicidade de doutrinas a impor insistentemente. O anúncio de carácter missionário concentra-se no essencial, no necessário, que é também aquilo que mais apaixona e atrai, aquilo que faz arder o coração, como aos discípulos de Emaús. Devemos, pois, encontrar um novo equilíbrio; de outro modo, mesmo o edifício moral da Igreja corre o risco de cair como um castelo de cartas, de perder a frescura e o perfume do Evangelho».

Sem dúvida, o Papa Francisco é muito consciente de que também para os dois Papas que o precederam a prioridade absolutamente era o anúncio do Evangelho; que para João Paulo II a misericórdia de Deus era tão essencial que lhe dedicava um domingo do ano litúrgico; que Bento XVI escreveu precisamente sobre Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, o livro de sua vida como teólogo e pastor; que, em suma, nada de tudo isso lhe separa deles.

Francisco sabe também que a mesma consideração vale para os bispos que, mais do que outros, atuaram em sintonia com os dois Papas que o precederam. Na Itália, por exemplo, o Cardeal Camillo Ruini, cujo “projeto cultural” se desenvolveu com eventos fundados em Deus e em Jesus.

Todavia, tanto para Karol Wojtyla e Joseph Ratzinger, como para pastores como Ruini ou, nos Estados Unidos, os cardeais Francis George e Timothy Dolan, existia a intuição de que o anúncio do Evangelho hoje não podia ser separado de uma leitura crítica acerca da nova visão do homem que se estava desenrolando — em radical contraste com o homem criado por Deus a sua imagem e semelhança — e, portanto, da consequente ação de orientação pastoral.

É aqui que o Papa Francisco se separa. Em sua entrevista à “La Civiltà Cattolica” há outra passagem chave. Quando o Padre Antonio Spadaro lhe pergunta sobre o atual “desafio antropológico”, ele responde de maneira elusiva. Mostra não fixar-se na gravidade histórica da mudança de civilização analisada e contestada fortemente por Bento XVI e, antes, por João Paulo II. Mostra seu convencimento de que vale mais responder aos desafios do presente com o simples anúncio do Deus misericordioso, esse Deus “que faz surgir o sol sobre os maus e os bons, e que faz chover sobre os justos e os injustos”.

Na Itália, mas não só neste país, foi o cardeal e jesuíta Carlo Maria Martini a pessoa que representava essa tendência alternativa a João Paulo II, a Bento XVI e ao cardeal Ruini.

Nos Estados Unidos, essa tendência era representada pelo Cardeal Joseph L. Bernardin, antes que a liderança da conferência episcopal passasse aos cardeais George e Dolan, muito fiéis a Wojtyla e Ratzinger.

Os seguidores e animadores de Martini e Bernardin vêm hoje em Francisco o Papa que dá corpo a suas expectativas de revanche.

E do mesmo modo que o cardeal Martini era e segue sendo muito popular também entre a opinião pública externa e hostil à Igreja, o mesmo ocorre com o Papa atual.

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A troca de cartas e o posterior colóquio entre Francisco e o ateu professo Scalfari ajudam a explicar essa popularidade do Papa também “in partibus infidelium”.

Uma passagem do artigo de 7 de agosto passado, no qual Scalfari lhe dirigia algumas perguntas, nos mostra a idéia positiva que o fundador do “La Repubblica” faz do Papa atual:

“Sua missão contém duas novidades escandalosas: a Igreja pobre de Francisco, a Igreja horizontal de Martini. E uma terceira: um Deus que não julga, mas perdoa. Não há condenação, não há inferno”.

A carta de resposta do Papa Bergoglio, recebida e publicada, foi comentada por Scalfari, que acrescentou esta outra grata consideração:

“Até agora, nunca se havia visto na cátedra de Pedro uma abertura à cultura moderna e laica de tal amplitude, uma visão tão profunda entre a consciência e sua autonomia”.

Quando afirmava isso, Scalfari se referia em particular ao que o Papa Francisco lhe havia escrito sobre o primado da consciência:

“A questão está em obedecer à própria consciência. O pecado, também para quem não tem fé, existe quando se atua contra a consciência. Escutar e obedecer à consciência significa, de fato, decidir-se frente ao que é percebido como bem e como mal. E sobre esta decisão está a bondade ou a maldade do nosso atuar”.

O Papa não havia acrescentado nada mais. E alguns leitores astutos se perguntaram como era possível unir essa definição tão subjetiva da consciência, — segundo a qual o indivíduo aparece como a única instância da decisão –, com a idéia de consciência como caminho do homem à verdade, idéia aprofundada durante séculos de reflexão teológica, de Agostinho a Newman, e confirmada com força por Bento XVI.

Mas no sucessivo colóquio com Scalfari, o Papa Francisco foi ainda mais drástico reduzindo a consciência a um ato subjetivo:

“E repito aqui: Cada um tem sua própria idéia de bem e mal e deve escolher seguir o bem e combater o mal como concebe. Isso bastaria para fazer o mundo um lugar melhor”.

Não surpreende, portanto, que o iluminista ateu Scalfari tenha escrito que “compartilha perfeitamente” estas palavras de Bergoglio sobre a consciência.

Como tampouco nos surpreende sua acolhida complacente destas outras palavras do Papa, quase um programa do novo pontificado, isto é, “o problema mais urgente que a Igreja tem diante de si”:

“Nossa meta não é fazer proselitismo, mas ouvir às necessidades, desejos e desilusões, desespero, esperança. Precisamos restaurar a esperança dos jovens, auxiliar os idosos, estarmos abertos para o futuro, espalharmos o amor. Sermos pobres dentre os pobres. Precisamos incluir os excluídos e pegar a paz. O Vaticano II, inspirado pelo Papa Paulo VI e João, decidiu olhar para o futuro com um espírito moderno e abrir-se para a cultura moderna. O Padres Conciliares sabiam que abrir-se para a cultura moderna significava ecumenismo religioso e diálogo com não crentes. Mas posteriormente muito pouco foi feito nessa direção. Tenho a humildade e ambição de querer fazer alguma coisa”.

Não há nada neste programa de pontificado que não seja aceito pela opinião laica dominante. Também o juízo de que João Paulo II e Bento XVI fizeram “muito pouco” para abrir ao espírito moderno está em sintonia com tal opinião. O segredo da popularidade de Francisco está na generosidade com que se concede às expectativas da “cultura moderna” e na astúcia com que evita aquilo que pode se converter em sinal de contradição.

Também nisso ele se separada decididamente de seus predecessores, inclusive Paulo VI. Há uma passagem na homilia do então arcebispo de Munique, Ratzinger, e que pronunciou na morte do Papa Giovanni Battista Montini, em 10 de agosto de 1978, que é extraordinariamente esclarecedora, também por seu chamado à consciência “que se mede sobre a verdade”:

“Um Papa que hoje não sofresses críticas fracassaria em sua tarefa ante este tempo. Paulo VI resistiu à telecracia [ndr: poder da mídia] e à demoscopia [o poder das pesquisas de opinião], as duas potências ditatoriais do presente. Pôde fazê-lo porque não tomava como parâmetro o êxito ou a aprovação, mas a consciência, que se mede segundo a verdade, segundo a fé. É por isso que em muitas ocasiões buscou o acordo: a fé deixa muito aberto, oferece um amplo espectro de decisões, impõe como parâmetro o amor, que se sente na obrigação para com o todo e, portanto, impõe muito respeito. Por isso pôde ser inflexível e decidido quando o que se colocava em jogo era a tradição essencial da Igreja. Nele, esta dureza não derivava da insensibilidade daqueles cujo caminho é ditado pelo prazer do poder e o desprezo das pessoas, mas da profundidade da fé, que lhe fez capaz de suportar as oposições”.

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Confirmando o que separa o Papa Francisco de seus predecessores, vem a carta com a qual Ratzinger-Bento XVI — rompendo seu silêncio após a renúncia — respondeu ao livro “Caro papa, ti scrivo” (“Caro Papa, te escrevo”), publicado em 2011 pelo matemático Piergiorgio Odifreddi.

Os dois últimos Papas dialogam com gosto com ateus professos e formadores de opinião laicos, mas o fazem de modo muito distinto. Se por sua parte Francisco se esquiva das pedras de escândalo, Ratzinger, por sua vez, as ressalta.

Basta ler esta passagem de sua carta a Odifreddi:

“O que o senhor diz sobre a figura de Jesus não é digno de sua categoria científica. Se o senhor coloca a questão como se de Jesus, no fundo, não se soubesse nada e dEle, como figura histórica, nada fosse comprovável, então somente posso convidá-lo, decididamente, a que se o senhor se torne um pouco mais competente do ponto de vista histórico. Para isso, recomendo-lhe, sobretudo, os quatro volumes que Martin Hengel (exegeta da Faculdade Teológica Protestante de Tübingen) publicou juntamente com Maria Schwemer: é um excelente exemplo de precisão e de amplíssima informação histórica. Em face disso, o que o senhor diz sobre Jesus é uma ousadia que o senhor não deveria repetir. É um fato incontestável que na exegese muito se escreveu com falta de seriedade. O seminário americano sobre Jesus que o senhor cita, nas pp. 105 e seguintes, apenas confirma uma vez mais o que Albert Schweitzer escrevera a respeito de “Leben-Jesu-Forschung” (Pesquisa sobre a vida de Jesus), isto é, que o tal dito “Jesus histórico” é no máximo o reflexo das idéias dos autores. No entanto, tais formas de trabalho mal redigidas não comprometem de modo algum a gravidade da pesquisa histórica séria, que nos trouxe verdadeiro conhecimento no que concerne o anúncio e o personagem de Jesus”.

E mais adiante:

“Porém, se o senhor pretende substituir Deus por “Natureza”, cumpre saber pois quem é essa natureza ou o que é. O senhor não a define em parte alguma e ela acaba por aparecer como uma divindade irracional que não explica nada. Eu gostaria sobretudo lhe fazer notar que em sua religião das matemáticas, três temas fundamentais da existência humana não são considerados: a liberdade, o amor e o mal. Surpreende o fato que com um simples gesto o senhor liquide a liberdade que no entanto foi e ainda é o valor fundamental da época moderna. Em seu livro, o amor não aparece de modo algum, assim como não há alguma informação a propósito do mal. O que importa o que diz ou não a neurobiologia a respeito da liberdade, no drama real de nossa história, ela está presente como uma realidade determinante e deve ser levada em consideração. No entanto, sua religião matemática nada diz sobre o mal. Uma religião negligente das buscas fundamentais permanece vazia de sentido”.

“Minha crítica ao seu livro é em parte dura. Mas a franqueza faz parte do diálogo; o conhecimento só pode crescer desse modo. O senhor foi bem franco e eu espero que aceite minha crítica com o mesmo espírito. Em todos os casos, eu avalio positivamente o fato que através de sua confrontação com minha introdução ao cristianismo, o senhor tenha procurado um diálogo aberto com a Fé da Igreja Católica e que, não obstante os contrastes, no campo central, há várias convergências”

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Até aqui foram as palavras. Mas o que distancia os dois Papas são também os fatos.

A proibição lançada pelo Papa Bergoglio à congregação dos frades Franciscanos da Imaculada de celebrar a missa no rito antigo foi uma efetiva restrição a essa liberdade de celebrar que Bento XVI havia assegurado a todos.

Por conversas com seus visitantes, sabe-se que o próprio Ratzinger viu em tal restrição um “vulnus” [ndr: ferida, chaga] em seu motu proprio de 2007 “Summorum Pontificum”.

Na entrevista à “La Civiltà Cattolica”, Francisco definiu a liberação do rito antigo decidida por Bento XVI como uma simples “escolha prudencial ligada à ajuda para com algumas pessoas que têm esta sensibilidade”, quando, por sua vez, a intenção explícita de Ratzinger — expressa a seu tempo em uma carta aos bispos de todo o mundo — era que “as duas formas de uso do rito romano possam se enriquecer mutuamente”.

Na mesma entrevista, Francisco definiu a reforma litúrgica pós-conciliar como “um serviço ao povo como releitura do Evangelho a partir de uma situação histórica concreta”. Definição fortemente redutiva em relação à visão da liturgia que era própria de Ratzinger teólogo e Papa.

Ademais, ainda neste campo, Francisco substituiu em bloco, no último dia 26, os cinco consultores da oficina das celebrações litúrgicas papais.

Entre os substituídos está, por exemplo, o pe. Uwe Michael Lang, liturgista de quem o próprio Ratzinger escreveu o prólogo do seu livro mais importante, dedicado à orientação “ao Senhor” da oração litúrgica. [nota do Fratres: também foi destituído Mons. Nicola Bux, intrépido defensor da “hermenêutica da continuidade”].

Em troca, entre os liturgistas promovidos há figuras muito mais inclinadas a colaborar com o estilo celebrativo do Papa Francisco, também este visivelmente distante do inspirado “ars celebrandi” de Bento XVI.

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Antes que com o Papa Bergoglio, Scalfari havia tido uma relação ainda mais intensa com o Cardeal jesuíta Carlo Maria Martini, arcebispo de Milão de 1979 a 2002.

Em particular, Scalfari resenhou de modo muito positivo o que foi, talvez, o livro mais revelador da visão desse cardeal sobre o cristianismo e a Igreja, “Conversazioni notturne a Gerusalemme. Sul rischio della fede” (“Conversações noturnas em Jerusalém. Sobre o risco da fé”), publicado em 2008, muito lido e discutido dentro e fora da Igreja.

> Dios no es católico, palabra de cardenal

Como ateu professor, Scalfari escreveu que considerava confortante que “o Filho do Homem seja para Martini mais significativo que o Filho de Deus”.

Neste momento, fez assombro uma expressão de Martini nesse livro: “Não podes fazer que Deus seja católico”. É significativo que essa expressão tenha sido retomada pelo Papa Francisco em seu colóquio com Scalfari do último 24 de setembro: “Creio em Deus. Não em um Deus católico, não existe um Deus católico; existe Deus”.

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Sobre a questão da consciência, Bento XVI se deteve sobre ela em especial em 2010, durante sua viagem à Grã-Bretanha, na beatificação de John Henry Newman, e mais ainda no discurso à cúria romana do Natal desse mesmo ano:

> “Conciencia significa la capacidad del hombre de reconocer la verdad…”

Por sua vez, a homilia do então cardeal Ratzinger por ocasião da morte de Paulo VI, na qual também havia feito uma referência à consciência “que se mede sobre a verdade”, foi publicada pela primeira vez no início de agosto passado, em uma edição especial de “L’Osservatore Romano”, no cinquentenário da eleição do Papa Montini.

47 comentários sobre “A reviravolta de Francisco.

  1. Peçamos a Deus que ouça nossas preces pelo Papa reinante. Que nosso querido Venerável Padre Rodolfo Komórek (www.padrerodolfokomorek.blogspot.com) peça a Jesus pela Igreja que tanto ele amou.

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  2. O caminho para a conversão do mundo à Cristo não está numa pastoral negativa, ou seja, que se assente demasiadamente na condenação e denúncia dos males atuais, mas o caminho para a conversão da humanidade ao bem, à Cristo, ou ao menos á Paz de Cristo, está numa pastoral positiva, isto é, que apresente um Deus que atraia o homem a Si, que inflame os corações, como no caminho de Emaús. O mal existe, mas o bem também. Para combater o mal muitas vezes é necessário apresentar o bem. Quem conhece o bem, abandona o mal. Portanto, o anúncio de um Deus bom e que perdoa sempre, é mais que necessário nos tempos atuais. Se a humanidade souber que Deus perdoa sempre, não se sentirão condenadas, mas convidadas a mudar, a ir de encontro à esse Deus de Amor que os espera. O Amor tira ou liberta as pessoas do pecado, pois só quem não crê no Amor continua ainda pecando. Ninguém gosta de um Deus tirano, inquisidor, mas ninguém resiste á um Deus que Ama. Não se ofende a quem nos ama, a quem nos quer bem. Ora, Deus ama a todos. Logo, se todos souberem e acreditarem no Amor de Deus, todos sessarão de pecar. O Deus do Papa Francisco é, pois, o verdadeiro Deus do Evangelho. O Papa não se afasta dos Papas anteriores, mas os continua. Além do que, é verdade de fé de que Deus é Bom e perdoa sempre! Essa verdade de fé produz conclusões práticas como as de Francisco. Acabe-se com o mal através do Amor, que se ensine a humanidade a amar o próximo, então quando a humanidade aprender a amar, começará a deixar de pecar, pois o pecado é a falta de amor a Deus e ao próximo.
    O Papa está absolutamente certo, só a “caridade salva e converte!”

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    1. Gerson,

      Discordo completamente da sua visão pastoral positiva, porque essa é a linha seguida nos ultimos 50 anos e é acompanhada do crescimento do pecado e da corrupção. É suicídio insistir num modelo que está gasto, que já deu provas de não ser eficaz. Uma excessiva pastoral positiva só produz desleixo e relaxamento nas questões de Fé e Moral. Passa-se a imagem de um deus que tudo perdoa (e é verdade), mas omite-se a parte que é necessário conversão de vida e a parte do castigo eterno para os que perseverarem na iniquidade.
      Sinto que o Mundo é como um carro a alta velocidade numa estrada cujo fim é o abismo. Em vez da Igreja alertar para travar e berrar aos ouvidor do condutor o perigo que se aproxima caso continue a acelerar, apenas alerta o condutor para conduzir um pouco mais devagar e que no fim tudo irá correr bem!
      Contudo, isto é a minha opinião. Não sou eu o Papa e não fui eu que o elegi. Deus sabe o que faz, e se é necessário que todas estas coisas aconteçam, seja feita a vontade do Senhor e não a minha.

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    2. Para encaminhar ao bem, é preciso igualmente desviar dos obstáculos do mal.

      Não basta saber que Deus nos ama; é preciso saber que Deus corrige e castiga, e que o Sedutor quer nos sabotar nesse caminho do bem.

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    3. Não sei se quem acredita nessa “pastoral positiva” que você descreve crê no pecado dos primeiros pais e no pecado original. Mas supondo que alguns creem, não faz sentido essa historinha de:
      “Não se ofende a quem nos ama, a quem nos quer bem. Ora, Deus ama a todos. Logo, se todos souberem e acreditarem no Amor de Deus, todos sessarão de pecar. ”
      Caso fosse verdade, o pecado não teria entrado no mundo.

      Esse negócio de amor, amor, amor, sem se nominar do que se trata está mais para:

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  3. É demais, não?
    E agora à noite encontrei uma postagem antiga a respeito do então cardeal Bergoglio, que postei em meu blog.
    Há coisas obscuras em relação ao passado de Bergoglio nos períodos de crise política argentina, que a mídia cuidou de abafar, afinal de contas este papa diz o que o mundo quer ouvir. Deixe ele desafinar – se é que ele pretende destoar do agrado ao mundo, que não causará surpresa que a mídia mundial em dois tempos jogue a porcaria no ventilador. Ou invente uma porcaria, porque a história mostra que os inimigos da igreja não se furtam a caluniar e mentir, quando se trata de jogar lama no catolicismo.
    Rezemos pelo papa, para que ele se converta ao catolicismo!

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  4. Éhh…fim dos tempos. Graças a Deus que ainda existem homens como Sandro Magister e blogs como o “Fratres” para nos abrir os olhos. Deus nos de virtude pois os tempos estão ficando sombrios e difíceis. O artigo é tão rico que creio eu, dispensa comentários, no entanto sobra no coração e na RETA CONSCIÊNCIA a preocupação com o futuro próximo da Santa Madre Igreja e do povo de Deus.

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  5. Todas as noites peço a Deus que proteja a Igreja Católica Apostólica Romana, e que a livre dos inimigos e traidores. Não sei quem é, de fato, Francisco. Sinto que algo está fora do lugar

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  6. Excelente artigo que nos mostra de forma cirúrgica as divergências entre os pontificados de Bento XVI e Francisco. Vale também notar o paralelismo entre o Papa mais liberal do século passado, Paulo VI, e Francisco e ver que também aí existe um afastamento rumo ao liberalismo do Papa Francisco.
    Em relação a nós, crentes na Santa Igreja Católica, recomendo que não nos escandalizemos com isto. Para quem tem Fé, não há lugar para tristeza e desespero. Se Deus permite tudo isto é para que se cumpram as escrituras e o que foi definido desde o início do Mundo. A oração e o Rosário sao os unicos remédios que temos neste momento, e é nas alturas de provações duras que sobressai a nossa Fé. Sei que alguns podem achar este meu discurso de redundante e meloso, mas acreditem que é a única alternativa que nos resta…

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  7. O “Credo” desses jornalistas e do Papa não contém “onde há de vir a julgar os vivos e os mortos”.

    Só quero ver o Papa anunciar a misericórdia de Deus sendo misericordioso com os cristãos perseguidos e massacrados na África e na Ásia por seus amigos muçulmanos, seus queridinhos budistas, seus “chegados” ateus, e os tiranos marxistas da África, China e Vietnã.

    Por enquanto, ele só está sendo misericordioso com seus amigos pagãos. Ou será que estamos assistindo a uma confusão entre misericórdia e falta de coragem mesmo?

    O Papa parece entender-se melhor com os jornalistas ateus. Com os simpatizantes da Missa Tridentina entre os franciscanos da Imaculada, nada de diálogo.

    Esse é meu Papa…do fim do mundo.

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  8. Até o momento, dois fatos estão comprovados: (1) O Papa Francisco tem planos grandiosos para mudar a Igreja e, pelo menos no domínio litúrgico, já fez algumas inovações bem ousadas; (2) Ele não sabe se explicar muito bem quanto ao que pensa de Deus.
    A confrontação desses dois fatos leva a uma pergunta incontornável: A ambição dos projetos não está um pouco desproporcional com a capacidade do seu realizador?

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  9. Este artigo expressa muito bem o caminho que este Papa está percorrer, é pena é que vá contra os ensinamentos da Igreja deixados por Jesus Cristo. O que se passa não é apenas cosmética ou um simples desacordo entre teólogos acerca de um pormenor teológico, estamos a falar de contradições entre o evangelho, a doutrina católica e o magistério deixado por Santos Papas. Quando estamos a permitir que o relativismo entre na Igreja católica pela porta da frente estamos a legitimar abusos por parte dos crentes. Mas o que é dramático é que estes abusos levam à perdição das almas, sim meus caros estamos a falar da morte eterna de muitas almas. Esta falta de caridade que é omitir a verdade em nome de um falso ecumenismo é muito grave. Já não se ama as almas,Deus é caridade mas esquecemos que Deus também é justiça. Fala-se apenas de pobreza material mas esquecemos da pobreza espiritual que nos pode levar à perdição. Não falta muito e veremos casais homossexuais de mãos dadas na fila para receber a comunhão porque acham que têm esse direito, porque eles acham que é bom para a sua vida espiritual (afinal de contas apenas seguem o que o Papa disse), mais exemplos poderiam ser referidos. A comunhão em vez que ser um sacramento de santificação torna-se um sacramento de perdição para estas pobres almas, que são enganadas pelo próprio vigário de Cristo na terra (nunca pensei em dizer tal coisa na minha vida). É objetivo do inferno tornar a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo em vão e estamos no caminho certo com estes ultimas declarações do Papa.
    Estou horrorizado com o que se passa, estamos perante o nascimento de uma nova religião mundial que permite todo o tipo de pecado, uma religião em que o deus é um deus de todos e que agrada a todos, porque tudo é permitido desde que não se vá contra a própria consciência.

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  10. Uma coisa eu concordo RADICALMENTE com o papa Francisco: nossa Igreja deve para com esta insistência em ficar discutindo questões periféricas Ela deve se concentrar no essencial: focar nos ensinamentos de Nosso Senhor, ou seja, na evangelização. O resto, será consequência. A Igreja não é um partido político nem uma ONG. Não aguento mais ver religiosos discutindo o uso da camisinha, o aborto, o gaysismo, as mudanças climáticas, a roupa do papa, etc. Parem com isso. E a Virgem Mãe? E os santos?

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    1. Robson La Luna, você propõe que a Igreja se concentre no essencial, isto é, nos ensinamentos de Nosso Senhor e que pare de discutir sobre questões periféricas… Ok. Então o uso da camisinha, o aborto (assassinato de milhões de inocentes) e o gaysismo (movimento que impõe o pecado contra a natureza, que é classificado como abominável aos olhos de Deus segundo as Escrituras), estes sempre definidos pela Igreja como pecados que bradam ao Céus e clamam a Deus por vingança… segundo você são apenas “questões periféricas”? Segundo você essas “questões periféricas” não possuem qualquer relação com os ensinamentos de Jesus Cristo? Segundo você isso não tem importância e se deve focar na evangelização… Mas – segundo você – o que deveria ser dito, defendido e ensinado nessa “evangelização”? Segundo você, o que seria evangelização?

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  11. “E repito aqui: Cada um tem sua própria idéia de bem e mal e deve escolher seguir o bem e combater o mal como concebe. Isso bastaria para fazer o mundo um lugar melhor”. (Francisco)

    Isso é nominalismo puro, que não concebe o mundo externo ao sujeito cognoscente. Os valores universais são repudiados em favor do “eu”, do subjetivismo exaltado. Subjetivismo que descambou para os tristes racionais do chamado Iluminismo e para as maléficas consequências da tal “razão em lugar da fé” que tanto professaram, e que tantos males causou aos homens.

    E, até o pontificado desse argentino, causou fora da Igreja (embora, verdade seja dita, o CVII tenha sido um perfeito laboratório para sua doutrina). De toda sorte, atualmente com as bençãos papais: a Igreja, que outrora tanto combateu os racionais, agora se junta a eles e de maneira mais decrépita e triste (basta, em contraste dessa doutrina de papel, ler os remoques de Bento XVI a Odifredi).

    Mas, para todo esse ma, há um bem, pelo menos segundo minha concepção. A despeito de todas essas farsas e tragédias, cada vez mais me inclino para a “Igreja de sempre” onde procuro guardar a Fé que recebi de Deus, aumentando-a a cada dia. Quanto mais desmando curial, mais vejo o quanto estava certo Bento XVI, vejo o quanto estavam certos os seus predecessores afinados com o Evangelho, e quanto posso e devo crescer na Fé.

    Cada vez mais longe de Francisco; mas se Deus quiser, cada vez perto Dele.

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  12. ”Mostra seu convencimento de que vale mais responder aos desafios do presente com o simples anúncio do Deus misericordioso, esse Deus “que faz surgir o sol sobre os maus e os bons, e que faz chover sobre os justos e os injustos”.

    Anúncio do Deus misericordioso?!…. Mas não é só isso que se tem feito nas últimas décadas?… Desde que me conheço por gente e frequento missas, só ouço falar de quanto Deus é amor e misericórdia.

    E pode ser só impressão minha, mas me parece que a expansão do discurso do Deus misericordioso é acompanhada do crescimento do pecado e da corrupção. Não estou certo de que a (super)ênfase na pregação laxista e melíflua da misericórdia produziram prodigiosos frutos de conversão.

    Nada contra a Misericórdia divina, até porque eu careço muito dela. Sou devoto da Divina Misericórdia e de santa Faustina Kowalska.Também não acho que a solução seja (super)enfatizar a Justiça divina. É patético quando vejo um padre tradicional que, diante do cenário laxista, passa a ter repulsa da misericórdia divina e usa da justiça divina com exclusivismo. O resultado disso é que, sem perceber, ele se esforçou muito para ser um ”modernista às avessas”, e suas ideias de escatologia, de Deus, do homem e da moral, passam a ter um forte sabor jansenista/rigorista. A pregação, que era pra ser pastoral, passa a ser puro terrorismo.

    Penso que a questão não é nem tanto se Deus no ama, embora isso seja um antídoto contra toda tentação ou doutrina gnóstica. Mas deveríamo-nos perguntar mais se nós amamos a Deus, para daí tentarmos nos reformar e reajustar moralmente a partir da constatação de que nosso amor por Deus é muito condicional e limitado. O esforço moral, então, consistiria em superarmos nossos limites que nos impedem de amar a Deus perfeitamente.

    Mas não é só isso, e aqui eu entro no ápice de meu discurso. Noto como urgente a necessidade de se enfatizar não a Misericórdia divina, mas a miséria humana. Vivemos em mundo pós-moderno e pós-cristão, somos herdeiros de toda uma vaga de ilusões que alimentaram a alma do homem ocidental, afastando-o de Deus. O homem moderno é aquele centrou sua vida no homem mesmo (humanismo), abandonou a Deus como referência, como centro gravitacional, e apostou a realização humana no progresso, na técnica, no indivíduo, na ciência, no grupo redentor que propiciaria o paraíso socialista, o reino de Deus na terra; ou seja, não mais no além, mas na completa imanentização das esperanças escatológicas.

    O corolário disso tudo é que hoje estamos perfeitamente treinados a acreditar em ilusões, nas pompas do demônio. E as ilusões são a causa de toda arrogância modernista, de toda cegueira que nos impede de sermos humildes e enxergar nossas misérias morais, naturais e materiais. Certamente, como se não bastasse a herança do pecado original – que, desde a Queda de Adão, já nos torna vulneráveis às mentiras demoníacas e às promessas de felicidade perfeita na terra – o homem moderno tem a capacidade de esquecer de suas misérias hipertrofiada por, grosso modo falando, 500 anos de humanismo.

    Toda essa experiência multissecular antropocêntrica, não só não sanou nossas misérias, conflitos e contradições, como acarretou outras incomensuravelmente maiores. De modo que hoje temos muita miséria e, não obstante, tanta miséria, o legado modernista – que é a raiz do acúmulo e do qual precisamos nos desvencilhar tão logo – continua a nos impedir de nos conhecer e reconhecermos miseráveis.

    Discorro tudo isso para despertar a atenção sobre o fato de que não adianta nada falar em misericórdia se não se fala em miséria. Para se recorrer a um remédio, é preciso primeiro saber-se doente. Para quê um Salvador se todo mundo se acha salvo ou que a salvação virá de um expediente humano? Não, eles não precisam de Cristo, ou da tal Misericórdia.

    E as misérias são as ilusões, o pecado, nossas fragilidades, a necessidade estrutural do homem por uma salvação divina, o fato de que nenhuma salvação virá de um esforço humano, de um torre de babel ou de uma gnose. As misérias, meus irmãos, são as utopias, o relativismo, o niilismo, o hedonismo, o modernismo, as ideologias, o consumismo, o individualismo, e tudo o que há de contrário ao cristianismo. E, saliente-se, é preciso denunciar tudo isso.

    Foi um grande erro que, de João XXIII para cá, a Igreja tenha perdido a saudável tradição magisterial da condenação. O pretexto foi de que, doravante, mais vale mostrar a ”força da doutrina” do que condenar. Mas é possível mostrar o vigor e a força de um doutrina sem passar pela condenação das falsas? O papa Francisco, nota-se claramente, é um herdeiro férreo do bom-mocismo da Igreja pós-conciliar, que abdica qualquer condenação. Nem preciso dizer o quanto vejo nisso um grave erro que custará muito.

    Para concluir – e peço perdão pelo meu longpost – lembro o que disse o papa Pio XII, que o maior pecado do século XX foi ter esquecido a noção de pecado. Eu acrescentaria dizendo que a maior miséria do homem moderno foi ter esquecido a noção da própria miséria. Falemos, primeiro, na miséria, depois na Misericórdia.

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    1. Seu comentário, caro Davi, fez-me recordar um artigo de Gustavo Corção sobre a festa de Santa Catarina de Sena, que não consigo enxergar melhor em resumo: “E o que nos ensina com particular insistência essa moça de vinte e poucos anos, Catarina, filha do tintureiro Benincasa, de Sena, é que devemos andar como os paladinos do Santo Sepulcro, entre duas cruzes, no peito e nas costas: a cruz do santo ódio e a cruz do santo amor. E é por isso que a Igreja, no dia de sua festa, dizia no Intróito da missa: Dilexisti justitiam et odisti iniquitatem, fórmula que bem exprime o claro-escuro, ou melhor, o preto-e-branco da vontade bem polarizada pelos mandamentos de Deus”. O artigo completo se encontra neste link: (http://www.permanencia.org.br/drupal/node/546)

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    2. Lições para o Papa e seus simpatizantes ativistas – um pouco de ortodoxia católica para meditar:

      As 12 Máximas de São Vicente Pallotti, Presbítero.

      1. Nosso único Fim é a Glória de Deus e a Salvação da Alma.

      2. O nosso único Passo é a Morte.

      3. O único Mal é o Pecado.

      4. O único Medo é o do Juízo.

      5. O único Tormento é o Inferno.

      6. O único Bem é o Paraíso.

      7. O único Conforto é a Divina Misericórdia e o Patrocínio de Nossa Senhora.

      8. O único Exemplo é a Vida de Jesus Cristo.

      9. A única Contemplação é a Paixão de Jesus Cristo.

      10. O único Tesouro é o Sacramento.

      11. O único Amor é Deus.

      12. Ajudar o nosso próximo, nas suas necessidades espirituais e temporais, é o meio seguro para alcançar a Misericórdia.

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    3. Excelente comentário, Davi. Não esqueçamos, contudo, que o Diabo só faz o que Deus permite. Deus nos deu o Papa que nós merecemos. Ninguém na Terra é inocente. Vivemos em tempos sombrios em que a fé católica é ridicularizada diariamente em filmes, canções e programas de televisão. Aqueles que não são ridicularizados, estão morrendo no Oriente Médio e na África por causa de sua fé.
      Apesar disso, é um pecado perder a esperança. Devemos mantê-la até o Triunfo do Imaculado Coração de Maria, a “Mulher Vestida de Sol”, que esmagou a cabeça da serpente ao aceitar ser Nossa Mãe e a esmagará novamente ao fazer a verdadeira Igreja ressurgir das cinzas. Mantenha a fé e a oração, caro irmão. Nesses momentos decisivos, temos a Virgem Maria ao nosso lado.

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  13. Sem dúvida há uma diferença “pastoral” entre papas Bento e Francisco – o primeiro pastoreou o rebanho em busca de campos férteis, verdejantes e seguros, bradando seu cajado contra matilhas ferozes e elevando à fronte a luz cintilante do Magistério, com raro destemor desse vale de sombras contemporâneo; o segundo dá de ombros se as ovelhas, com sua teimosia característica, encasquetam buscar “seu próprio conceito de bem” à beira do abismo ou na toca do lobo, desgarradas uma a uma da via reta para onde o pastor deveria conduzi-las. Ao contrário, até: para este papa, a ovelha desgarrada é um exemplo a ser seguido e de forma alguma deve ser molestada em seu percurso autônomo – nada de “proselitismo”; para cada cabeça, sino e par de chifres, uma sentença.

    E o lobo? Ora, o lobo segue, também ele, sua peculiar consciência. Desde que nenhuma ovelha reste sem lã, e nenhum velho lobo sem ração, os muitos bens relativos estarão servidos e o pastor, satisfeito.

    Quais as finalidades de um pastor? Quaisquer lhes dêem na telha, ou um pastor existe por uma causa precípua? Certamente é o segundo caso. Se concordamos nisto, determinadas “diferenças pastorais” – muito mais que opções estilísticas – fazem, pois, toda a diferença. A mesma diferença que há entre um Bem Absoluto, universalmente válido, e o nominalismo de incontáveis bens relativos tomados como fenômenos atomistas.

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  14. Rezo e desejo profundamente que Francisco seja um novo Pio IX,
    e não o “Papa Destruidor” da profecia de São Francisco de Assis..

    Dos inimigos da Fé Católica, livrai-nos Senhor!

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    1. Caro Duarte,

      São Francisco de Assis tinha, de fato, o dom da profecia. Mais cedo ou mais tarde, o que santo de Assis profetizou irá ocorrer. Não tema. Confiai no Senhor e no Triunfo do Imaculado Coração da Virgem Maria.

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  15. Toda vez que o Papa dá alguma entrevista eu sinto um frio gelado na espinha.E fico imaginando o sorriso cheio de caninos dos lobos que estão espalhados pelo mundo.
    Que Nossa Senhora Virgem Maria interceda por nós nessa guerra cultural em que estamos, onde os Pastores mandam as ovelhas dialogar com os lobos.
    In Corde Jesu, semper.

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  16. Maria Alice
    Tudo que venho lendo e vendo pelos meios de comunicação sobre as declarações e comportamento de Francisco, vem confirmar o frio na espinha que senti ao ver o olhar que ele lançou à multidão que o aclamava quando apareceu na sacada do Vaticano, sendo anunciado como sucessor do Santo Papa Bento XVI.
    Que Deus Misericordioso e Justo tenha compaixão de todos nós.

    T

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  17. Alguém ainda duvida de que estamos vendo o Apocalipse acontecer? João Paulo ll, em Fulda, disse: O remédio é o Santo Rosário.
    Antônio J. Oliveira – E-mail ajolivae@gmail.com

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  18. O papa Francisco precisa RECRISTIANIZAR o mundo cristão. Parece que muitos se esqueceram de alguns fundamentos da mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo: temos que nos amar uns aos outros, e não nos esquecermos da SACRALIDADE DA VIDA. Quando (se) esta mensagem for reaprendida, diminuirá com certeza o caos e a violência que está se difundindo dentro da nossa civilização. A perda da consciência destes ensinamentos está sendo a responsável por uma infinidade de desgraças que atingem nossa sociedade. Eu disse UMA INFINIDADE de desgraças.

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    1. Amar uns aos outros é o Segundo grande Mandamento meu caro!!!O Primeiro Mandamento é amar à Deus sobre todas as coisas.E como Amamos à Deus? Fazendo Sua vontade, e Sua vontade não combina com o mundo pois o mundo jaz no maligno e é de moral relativizada; esse mesmo mundo diz que todos os caminhos levam à Deus, para tentar enganar os tíbios ao dizer que Jesus Cristo não é a ÚNICA Salvação!!
      Sancte Michael Archangele, Defende nos praelio!!

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  19. O que segue abaixo pode ser puro devaneio meu ou ter alguma lógica… Se alguém quiser refutar ou referendar com mais elementos, pode servir para meu crescimento na fé e de outros que lerem…

    Eu acredito que o “Papa de Fátima”, o bispo de branco alvejado e morto é Bento XVI. Um pontificado cambaleante, ora agradando um lado, ora agradando outro, sendo constantemente bombardeado por flechas envenenadas nos meios de comunicação, atiradas por toda horda de inimigos da Igreja na mídia e manipulando a opinião pública. E, como Papa, Bento XVI está morto, se tomarmos a máxima “rei posto, rei morto” (ou vice-versa). O reinado de Bento XVI foi efetivamente encerrado por motivos que provavelmente só ele e Deus conhecem, mas com muita ajuda das flechas atiradas de todos os lados.

    As (supostas e muito provavelmente falsas) profecias de São Malaquias atribuem ao atual Papa o nome de “Petrus Romanus”, o que estaria a frente da Igreja durante a Grande Perseguição. Quer perseguição maior do que as atuais? O relativismo, o politicamente correto, o humanismo, o ateísmo… flagelos que açoitam a fé Cristã.

    Como o próprio Cristo nos ensinou, precisamos ser vigilantes, pois ele voltará quando menos esperarmos… E, de forma alguma isso contradiz a promessa de que “as portas do Inferno não prevalecerão”, pois quando Cristo parecia derrotado, dando seu último suspiro, foi a sua grande vitória: a vitória da Cruz, loucura para os gentios…

    Eu ia encerrar pedindo que Deus nos abençoe. Achei melhor retificar para “Que Deus nos conceda a graça de estar junto Dele”

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  20. Amigos, perambulando pelos sebos de São Paulo acabei encontrando, por acaso, um livro do qual já tinha ouvido falar: “Carta a um padre, considerações sobre o Conc. Vat. II”, do falecido professor Orlando Fedeli. Sei que muitos admiram o finado professor enquanto muitos outros o detestam… no meu caso, lhe serei eternamente grato por ter colaborado com meu retorno à Igreja (mesmo sem me conhecer).

    Antes que me questionem o porquê de citar uma de suas obras, quero deixar bem claro que não sou “fedelista”, “montfortiano” ou demais adjetivos empregados à admiradores de Fedeli, tampouco sou ligado à qualquer grupo ou associação, apenas um simples católico que a cada dia busca aprender e viver a Fé da Igreja.

    Pois bem, explicações dadas, volto a citar o mencionado livro do prof. O.F. Ainda estou na metade mas a cada página fico aterrorizado com as “coincidências” entre aquilo que o livro demonstra de maneira magistral (a nova teologia, as idéias modernistas, sua infiltração e seu triunfo na Igreja) e os recentes acontecimentos. É quase angustiante constatar que muito do que estamos vendo atualmente casa perfeitamente com as idéias, teorias e teses modernistas, denunciadas e detalhadamente expostas no livro.

    A cada página lida consigo melhor compreender o que antes me parecia exagero por parte do prof. Orlando Fedeli. Quando lia suas críticas ao Concílio ou suas acusações de modernismo, me parecia excesso e exagero de alguém intransigente, “apaixonado” e um tanto “rabugento”… Agora começo a ver o que fundamentava – e não é pouca coisa – as graves acusações do falecido professor. Que não pareça a quem me le que recomendo a leitura desse livro apenas porque os argumentos são convincentes pela habilidade e talento do autor ao expô-los… não! O que me causa espanto é que o livro vai demonstrando a infiltração das idéias modernistas na Santa Igreja por meio de farta documentação e citações, grande parte delas… dos próprios modernistas!

    O livro demonstra claramente quais são as idéias modernistas e como os modernistas executaram seu plano de infiltração na Igreja de Deus. Não há como acusar o autor do livro de distorcer, inventar ou de tentar impor sua opinião “na marra”. Ainda que se queira atribuir isso ao autor, as fontes, documentos e citações dos próprios modernistas estão lá para aquele que queira conferir…

    Mesmo em tempos atrás, alguns poderiam ver no autor e naquilo que ele denuncia, algo de paranóico ou impossível de acontecer… no entanto, parece que agora está a se concretizar diante de nossos olhos…

    Santíssima Virgem, Mãe de misericórdia, tende piedade de nós!

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  21. É preocupante constatar que Francisco se opõe a Bento XVI. Sabemos que depois do Concílio Vaticano II criou-se uma usurpação da Igreja que nos dá péssimos frutos há mais de 50 anos. Mas também podemos ver graças a esse concílio quem é da Igreja Verdadeira de Nosso Senhor Jesus Cristo, e quem é da igreja falsa, a igreja das víboras que aproveitam qualquer brecha que o CVII tenha deixado para entrar com seu veneno a fim de devorar os mais indefesos.

    Podemos ver que Bento XVI era um Santo Papa reinante, que deixava clara a misericórdia de Deus e também evidente Sua justiça. Víamos que Bento XVI alertava, dizia com firmeza aquilo que o homem fazia que o condenaria; víamos de igual modo que não havia ruptura entre a Igreja pré-CVII e a Igreja pós-CVII tanto no âmbito doutrinal como no exercício da fé, na liturgia, com Bento XVI: o que tinha era uma contemporaneidade da doutrina e da liturgia da Igreja, o contrário de modernidade, o contrário de revolução!

    É perturbador saber que tal maneira de agir de Bento XVI como Papa não irá avante com Francisco. O atual papa aparenta realmente revolução, modernismo, ruptura com o passado que nos foi tão frutuoso. Isto não é o CVII verdadeiro! Bento XVI provou que o verdadeiro CVII não rompeu com a tradição, não rompeu com a doutrina da Igreja de sempre! O ruim foi que o CVII deu um certo livre arbítrio ao clero e aos leigos nas formas de transmissão e de exercício da moral e da fé, mas creio que não previa isto.

    Também não acho que essa maior “liberdade” na liturgia e na evangelização do CVII era querida por João XXIII, vendo suas intenções e suas ações. Lembrem-se que João XXIII fez uma nova edição do Missal em 1962, no mesmo ano da abertura do Concílio. Por que ele editaria o missal no mesmo ano em que abriria o CVII senão para dar um aviso que não iria mudar tanto assim a Igreja? Se ele pretendesse mesmo mudar a Igreja, como alguns afirmam, ele teria deixado para mudar a liturgia no Concílio, como aconteceu depois de sua morte. Mas João XXIII editou no mesmo ano do CVII o Missal tradicional, portanto não creio que era intenção dele revolucionar a liturgia e muito menos a Igreja.

    Podemos ver os maus frutos de quem seguiu um concílio revolucionário nas dioceses em que as pessoas não consideram mais os ensinamentos permanentes da Igreja e que têm “igrejas” e “catedrais” modernistas, totalmente diferentes das tradicionais e infinitamente mais feias, que expulsam as pessoas. Porém percebemos o verdadeiro Concílio Vaticano II dando continuidade ao Concílio Vaticano I e ao de Trento e aos anteriores, nas dioceses em que os bispos não hesitam em falar as verdades de fé católicas que chocam a maldade do mundo, e nestas mesmas dioceses podemos ver que as novas igrejas e catedrais são reflexos dessa continuidade.

    Olhemos para o Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades em que as igrejas são modernistas. Isto afasta as pessoas da Verdade, de Deus! Vemos o quão a Igreja cai nesses lugares por omissão e ruptura com a Igreja de sempre pelos seus responsáveis, ao permitirem tamanha destruição da Fé Católica. A “catedral” do Rio de Janeiro é desanimadora, bem como a de Brasília e a de Natal, que são lamentáveis, todas! E não é besteira reparar nas construções das igrejas, pois elas refletem a fidelidade à Igreja de sempre dos bispos que a comandam.

    Agora olhemos para as dioceses novas da África, que tiveram seus bispos bem formados no Magistério da Igreja e no legado de Bento XVI: a Igreja cresce pujante nelas! A diocese de Mbinga, na Tanzânia, construiu recentemente uma bela catedral para a idade contemporânea. A diocese de Geita, no mesmo país, também. Nelas a Igreja cresce bem e fortemente. Também em Owerri, na Nigéira, na Arquidiocese de Houston, que fez uma co-catedral meio moderna mas que em nada profana uma casa de Deus, a Igreja cresce como Bento XVI ensinou ao seguir o CVII em continuidade com os outros concílios.

    Novos templos como o Santuário de Nossa Senhora em Lichen, a Igreja de Santa Bernadete em Port Saint Lucie na diocese de Palm Beach, a Igreja de Nossa Senhora de Lourdes em Houston, são exemplos de templos em continuidade com a Tradição da Igreja e mesmo assim contemporâneos, como queria o CVII não maculado pelos modernistas.

    O CVII serviu sobretudo para mostrar o joio no meio do trigo. É meio meloso, mas é verdade!
    Rezemos para que Francisco não seja desse joio que macula os textos conciliares, e que ele se converta ao catolicismo verdadeiro de Nosso Senhor e deixe o inventado agora.

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  22. Caro Saulo,
    acredito que temos que rezar pelo papa muito além de sangrar os joelhos. E a hora é agora. É já! Já passou o momento de só achar que as coisas estão ruins. As coisas estão péssimas! A hora agora é dobrar os joelhos com mais força, apegar-se ao rosário com mais devoção e preparar-se para o grande momento em que nossa fé será testada. O combate se aproxima perigosamente. Mas, que tem a Senhora por mãe, sabe que “Por fim, Meu Imaculado Coração tiunfará!”

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  23. Corrigindo um lapso:
    Doença mortal:
    “Creio em Deus. Não em um Deus católico, não existe um Deus católico; existe Deus”.

    Remédio:

    Quicumque vult salvus esse, ante omnia opus est, ut teneat catholicam fidem: Quam nisi quisque integram inviolatamque servaverit, absque dubio in aeternum peribit. Fides autem catholica haec est: ut unum Deum in Trinitate, et Trinitatem in unitate veneremur. Neque confundentes personas, neque substantiam separantes. Alia est enim persona Patris alia Filii, alia Spiritus Sancti: Sed Patris, et Filii, et Spiritus Sancti una est divinitas, aequalis gloria, coeterna maiestas. Qualis Pater, talis Filius, talis Spiritus Sanctus. Increatus Pater, increatus Filius, increatus Spiritus Sanctus. Immensus Pater, immensus Filius, immensus Spiritus Sanctus. Aeternus Pater, aeternus Filius, aeternus Spiritus Sanctus. Et tamen non tres aeterni, sed unus aeternus. Sicut non tres increati, nec tres immensi, sed unus increatus, et unus immensus. Similiter omnipotens Pater, omnipotens Filius, omnipotens Spiritus Sanctus. Et tamen non tres omnipotentes, sed unus omnipotens. Ita Deus Pater, Deus Filius, Deus Spiritus Sanctus. Et tamen non tres dii, sed unus est Deus. Ita Dominus Pater, Dominus Filius, Dominus Spiritus Sanctus. Et tamen non tres Domini, sed unus Dominus. Quia, sicut singillatim unamquamque personam Deum ac Dominum confiteri christiana veritate compellimur: Ita tres Deos aut Dominos dicere catholica religione prohibemur. Pater a nullo est factus: nec creatus, nec genitus. Filius a Patre solo est: non factus, nec creatus, sed genitus. Spiritus Sanctus a Patre et Filio: non factus, nec creatus, nec genitus, sed procedens. Unus ergo Pater, non tres Patres: unus Filius, non tres Filii: unus Spiritus Sanctus, non tres Spiritus Sancti. Et in hac Trinitate nihil prius aut posterius, nihil maius aut minus: Sed totae tres personae coaeternae sibi sunt et coaequales. Ita, ut per omnia, sicut iam supra dictum est, et unitas in Trinitate, et Trinitas in unitate veneranda sit. Qui vult ergo salvus esse, ita de Trinitate sentiat.

    Concluam por si mesmos.

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  24. Francisco não tem reafirmado nada mais do que São Paulo disse naquele tempo: “Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor. (1 Coríntios 13:13). Tudo o mais que a estrutura eclesial que a Igreja Católica produziu ao longo do tempo é acessório, não essencial. Portanto, a maioria de vocês está se apegando a questões menores e falsos dilemas. Deus não é católico (religião), mas é Católico (com letras maiúsculas) pois é universal, é o todo, e a tudo interpenetra. Somente Ele poderá julgar, fazer justiça! Não cabe a nós, seres humanos, mesmo a um Papa, tentar fazer justiça, julgar os demais irmãos. Cabe a nós, tão somente, a fé, a esperança e o amor! Que Deus abençoe a todos e que São Francisco interceda por todos nós neste momento tão especial e tão rico em nossa Igreja!

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  25. Caros fraternos,
    Segue matéria interessante, para conhecimento, reflexão e divulgação…

    Vaticano confirma erros em entrevista do Papa concedida ao jornal italiano La Repubblica

    Publicado em 8 de outubro de 2013

    07 de outubro de 2013 (ACI/EWTN Noticias) Por meio da Sala de Imprensa da Santa Sé o padre Thomas Rosica destacou erros na entrevista em que o santo Padre concedeu ao jornalista Eugenio Scalfari do diário italiano La Repubblica, que não gravou nem tampouco fez anotações da mesma.

    A entrevista publicada no dia 1° de outubro, gerou desconforto entre os fiéis católicos repercutindo em diversos jornais uma série de manchetes descontextualizadas. Sobre a entrevista, o representante da Sala de Imprensa da Santa Sé e do Padre Federico Lombardi, (Pe. Rosica) explicou que “o texto foi uma reconstrução posterior dos fatos”. Disse ainda “tais textos correm o risco de ocultar alguns detalhes importantes ou confundir eventos relatados durante a entrevista oral”.

    Por sua vez, Scalfari assinalou ter apresentado o texto ao Papa Francisco para a sua aprovação, mas não fica claro quão atentamente o Santo Padre o leu”.

    Embora “o Padre Federico Lombardi, SJ, assegure a ‘integridade’ geral da entrevista de Scalfari”, prossegue o Padre Rosica, “entretanto alguns detalhes menores e imprecisos causaram desconcerto entre vocês (jornalistas). Um deles se refere à suposta dúvida de parte do Papa Francisco ao aceitar a sua eleição ao pontificado e a chamada ‘experiência mística’ do Santo Padre no dia da sua eleição, em 13 de março de 2013″.

    O Padre Rosica assinala que “Scalfari sugere em sua entrevista que o Cardeal Bergoglio, aflito pela sua eleição, precisou de tempo para refletir sobre o que tinha acontecido antes de aceitar o papado. No entanto Os cardeais que testemunharam o momento declararam categoricamente que o recém-eleito papa nunca saiu da Capela Sistina para um período de reflexão antes de aceitar finalmente o papado, exceto quando foi à ‘sacristia do pranto’ para receber as vestimentas”.

    “Nunca houve nenhuma mostra de dúvida ou de necessidade de reflexão séria sobre a eleição que aconteceu, nem para pensar o que tinha recaído sobre ele!”, exclamou.

    A chamada “experiência mística” do Papa Francisco citada na entrevista de Scalfari, assinala o Padre Rosica que “muito provavelmente se refere ao momento de oração na Capela Paulina. Esse momento está muito claramente explicado em uma entrevista exclusiva concedida à Salt and Light Catholic Television Network no Canadá por Mons. Dario Viganò, Diretor do Centro Televisivo Vaticano” realizada no fim de junho deste ano.

    Esta entrevista a Mons.Viganò, explica o Padre Rosica, serve como um testemunho “mais uma vez da profunda espiritualidade e da paz que são tão evidentes na pessoa do Papa Francisco, antes, durante e depois dos históricos eventos de 13 de março de 2013 na Capela Sistina”.

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    1. Renato, veja o descompasso entre o título da matéria e o conteúdo. A chamada afirma que a Santa Sé reconhece erros na entrevista. No entanto, o conteúdo da matéria diz que são meras imprecisões e que a “integridade” da entrevista é assegurada…

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    2. “Por sua vez, Scalfari assinalou ter apresentado o texto ao Papa Francisco para a sua aprovação, mas não fica claro quão atentamente o Santo Padre o leu”.”

      Ô desespero pra justificar certas coisas. Fico impressionado.

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