53 comentários sobre “Revista Isto É: “A Nova TFP”.

  1. Faço algumas considerações:

    1-) Conheci primeiro os “arautos” (com “a” minúsculo proposital), que desfilavam com o habito desenhado pelo prof. Plinio somado alguns penduricalhos mas que é claro deixavam os católicos modernistas maravilhados, como também estagiava em uma empresa cujo o chefe divorcista recebeu os arautos com a imagem de Nossa Senhora de Fátima, mas que em nenhum momento explicaram as mensagens de Fátima, pegaram seu donativo, rezaram um pai nosso e uma ave maria e foram embora.

    2-) Depois conheci a TFP a convite de um amigo que era amigo dos “Fundadores” pois militávamos contra as leis do aborto. Aí conheci a Tradição da Igreja da qual dispenso comentários pois esse espaço deixaria de ser um comentário e viraria um artigo. Mas através do Instituto Plinio Correa de Oliveira os remanescentes das congregações marianas e das filhas de Maria ainda fazem aquilo que nem os arautos e os bispos e padres deveriam fazer: lutar contra o divorcio, o aborto e o casamento homossexual.

    3-) Agora escrevo advogado e não mais como fiel católico: Enquanto os fundadores mais os membros fiéis ficaram na mingua pois 100% do patrimônio foi transferido para os dissidentes por decisão dos juízes da “justiça” do estado de são Paulo; os sócios que ficaram fiéis aos fundadores (que deram seu patrimônio), mais os príncipes ficaram com 0%.

    O juiz de primeira instancia observou os estatutos e as leis brasileiras e havia dado ganho de causa aos sócios fundadores – nesta época os dissidentes já eram padres e estavam sob os braços do clero comunista do Brasil.

    Ora, se deve haver igualdade (mais liberdade e fraternidade) então ao menos a justiça paulista deveria ter deixado os demais com 50%.

    Como explicar isso? Que os fundadores tenham ficado com 0% contrariando os estatutos da sociedade e contra as leis?

    Meu pai explica: o argumento que meu pai sempre deu para que eu viesse a fazer parte da maçonaria é que quando formado em direito os juízes me dariam uma forcinha, dariam um tratamento diferente.

    4-) Faltou dizer: hoje os arautos tem como bispo “interventor” – ao menos ele sempre aparece nas publicações dos arautos, SMJ (salvo melhor juízo), o bispo de Bragança que expulsou o Frei Tiago que só encontrou no Paraguai um lugar onde pudesse seguir sua vocação. Enquanto no Brasil nenhum bispo lhe deu apoio.

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  2. Sempre que leio algo sobre a TFP lembro do que o Orlando Fedeli falava sobre ela. Nunca acreditei totalmente, mas também nunca duvidei. Lembro de ter lido algo sobre uma seita interna chamada sempre viva.

    Uma vez ouvi um áudio de uma gravação de uma reunião com o Plínio em que a platéia meio que idolatrava a mãe dele, faziam uns gemidos estranhos. Fiquei em dúvida se aquilo realmente era uma reunião católica.

    Tendo a acreditar no Fedeli. Dizia ele que confirmou diversas informações sobre essa seita por diferentes ex-membros dela. O que me parece mais bizarro é que ele dizia que seus membros todos eram chamados de “Plínio _____(algum nome)”. Se for verdade mesmo, fica claro o caráter idolátrico ao Plínio.

    Tenho me irritado recentemente com pessoas que se dizem conservadoras católicas. De modo geral, são as crias do Olavo de Carvalho. Fumantes (nunca entenderei!) e mal educados, podem ser tudo, menos católicos. Podem estar mais à direita que a própria TFP, mas não são católicos. Podem ser de direita, mas não são pessoas preocupadas com justiça social. Se falo algo sobre os pobres, sobre a preocupação com os marginalizados… pronto, já sou cria do Boff, anticristão a serviço da teologia da libertação. Ficam parecendo os padres que acobertam pedófilos: importam-se mais em não sujar a imagem da igreja que em tentar reparar os irreparáveis erros de outros padres e evitar novas vítimas.

    Minha “bandeira” é Deus e seu reino, não determinado partido político.
    Divaguei. Ignorem.

    Voltando ao assunto de antes, queria saber a opinião de vocês sobre as acusações do Fedeli sobre a TFP. Concordam com elas, concordam em parte, são falsas? Possuem alguma evidência para defendê-la ou acusá-la?

    Minha opinião é só achismo mesmo, porque eu até que gostava do Fedeli, então tendo a acreditar nele.

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    1. Alberto, as acusações são sobre fatos antigos, e temos o testemunho do Professor Orlando. Mas, conheço pessoas insuspeitas (amigo meu, ex-tefepista anterior à morte de Plinio) que afirmavam ter existido a tese da imortalidade do fundador da TFP; sem contar o culto a ele e a sua mãe, que me parece ser ilícito mesmo com as regras tradicionais (anteriores ao IIo Concílio do Vaticano) sobre a devoções privadas.

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    2. Essa tese da imortalidade quem a espalhava era o hoje Mons. João. Alias, a maior parte das acusações contra o Prof. Plinio e a TFP vem de teses malucas inventadas por ele para se fazer sobresair.

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    1. Eu não sou especialista em arautos nem em tfp, nunca participei deles, então encontrar passagens como a de que os tefepistas teriam um sacerdote entre eles chamado padre João Clá Dias, que era famoso por atrair a juventude… É dose.
      Monsenhor Clá Dias foi ordenado bem depois do “cisma” tefepista, Plínio morreu em 1995, e só dez anos depois o outro foi ordenado, já dentro dos Arautos, e independente da TFP. E eu que não sou profissional de TFP nenhuma fui capaz de ver isso… Daí a pouco vão pensar que os leigos oprimiam o clero dentro da TFP, e a separação foi do rebanho contra os pastores…

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  3. O tema é polêmico e amplo. Acredito que o saudoso prof. Fedeli estava certo na sua denúncia contra essa entidade. Ninguém denunciaria o que ele denunciou sem conhecimento de causa.

    Lamento também que para ser reconhecido como “conservador, contra o comunismo, anti-aborto e de direita” é necessário fazer parte de um grupo ou sub-grupo dentro de algum grupo, movimento ou vertente do Catolicismo. Simplesmente ser Católico não significa ser conservador, de direita, anti-aborto e CIA. É lamentável mesmo.

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    1. O prof. Fedeli, só foi o prof. Fedeli , graças ao Prof. Dr. Plinio Corrêa de Oliveira. Você vai ouvir falar muito dele ainda.

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  4. Sem querer criar caso, apenas comento…

    De fato, eu também conheci o ilustre professor Orlando Fedeli (infelizmente, não pessoalmente), que relatou tudo o que se passava nas TFP’s. Mas o que digo agora, esqueçam o professor Orlando, eu mesmo li. Tive acesso a revista da organização, a Catolicismo. De fato, rica em muitas informações e ensinos da Igreja, mas… na contracapa do primeiro número que li, aparecia uma opinião sobre o profeta Elias. Emitida por… Plínio Correia de Oliveira. Em seguida, instrução de um padre amigo das TFP (cônego Villac eu acho), recomendando sobre certo assunto um livro de… Plínio Correia de Oliveira. Em seguida, ao se falar nos mistérios de Fátima, uma reflexão de… Plínio Correia de Oliveira. Ao se falar sobre o que estava acontecendo na Inglaterra, lembrou-se a obra de… Plínio Correia de Oliveira.

    Para não dizer que não mudo de assunto, recebi uma revista dos arautos, em que eles falavam de uma santa mulher. Pensei em Santa Teresa Benedita da Cruz, Madre Domingas Mazzarello, Santa Rita de Cássia… mas era Dona Lucília!!! Com a história contada em pormenores, sobre suas candura, sua energia para educar… E na revista seguinte, uma biografia do Plínio, em que se falava das entrevistas que deu, seus inícios na Congregação Mariana (que como sabemos, ele rejeitou ao fundar as TFP’s), sua atuação como político…

    Aí a pergunta: tudo o que o professor Fedeli falou sobre Plínio está certo? Eu não sei. Mas uma coisa eu sei: o professor Orlando idealizou a Montfort, e mesmo ele não foi “apoteotizado” como Plínio o é até hoje!!! Isso apenas me dá força (sem ser de lá das TFPs!!!) para entender que o que o professor falou sobre essa organização tem um bom fundo de verdade!!!

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  5. De uma coisa sei: João Clá, o agora Monsenhor Clá, “vendeu”(entre aspas já que o dinheiro mesmo está do bolso dos espertos amigos) toda a instuição aos mordenistas. Pode-se dizer que ele é o Judas iscariostes da TFP.

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    1. “modernista”…acho que não houve divisão de conservadorores… e sim mudança aos aurautos( o patrimonio material está todo de posse destes) em detrimento a tradição. Clá se fez padre em troca disso.

      Minha opinião remota.

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  6. Alberto,

    quem aprontou com o Prof. Fedeli foi o João Clá que fez uma conspiração/joguinho/complô para expulsar o Prof. Fedeli, tanto é assim que muitos membros da TFP foram alunos do prof. Fedeli e o prof. Plinio sempre lamentou a saida do Prof. Fedelli.

    Creio que o prof. Fedeli se excedeu um pouco, mas que o João Clá tinha uma turminha secreta disto não duvido.

    Eu nunca fui membro da TFP e com os que convivi não existe nada desta idolatria.

    Quanto ao João Clá ele cumpriu com sua missão de provocar desavença e dividir os tradicionais/conservadores.

    Importante: A TFP surgiu dos leitores da Revista Catolicismo que teve entre seus fundadores o Bispo Dom Mayer e os leigos fieis a tradição e que se mantiveram como Congregados Marianos, que acabou se afastando da TFP por causa daquela sagração episcopal que deixo aqui de tecer comentários.

    Caso alguém tenha algum interesse em conhecer o prof. Plínio que leiam o livro do Prof. Roberto de Mattei, seu biógrafo, intitulado “O Cruzado do século XX”.

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  7. A TFP está assim hoje por castigo: seu fundador contemporizou com a Missa Nova. Isso vi dentro da TFP, seus membros assistem ao novo rito sem qualquer objeção. Dizem que isto foi devido a um acordo espúrio com a CNBB, em 1969, quando da publicação do novo rito: um armistício pelo qual a seita modernista de Bispos, (pelo menos o que manda lá é o modernismo) não atacaria a TFP, e esta do mesmo modo o faria em relação à CNBB. Se esse acordo existiu, não sei; mas, que os membros da TFP assistem (pelo menos assistiam, quando eu frequentava a TFP), isso eu confirmo.

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    1. Fui da TFP em meados de 1990, e não assistíamos a missa nova, sempre tínhamos a missa no rito Tradicional Oriental, Melquitas, Ucranianos,etc. Após o falecimento do Dr. Plinio, que se anunciava a tragédia da divisão, iniciou-se uma “nova etapa” dentro da TFP que se deu nos arautos. Em que ano você frequentou?

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    2. Invenção pura. Dr. Plínio e a maior parte dos membros da TFP sempre assistiram missa S. Pio V ou nos ritos orientais. Nunca vi uma missa nova dentro de uma sede da TFP, nem em qualquer evento oficial da TFP. Se algum membro foi assistir missa nova em qualquer igreja, isso é fruto do seu livre arbítrio que lhe foi sempre dado dentro do grupo. Ele não agia como 99% dos membros do movimento.

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  8. Senhores, toda e qualquer dúvida a respeito deste assunto sugiro-lhes o livro “No País das Maravilhas – A Gnose Burlesca da TFP e dos Arautos do Evangelho”, de O. Fedeli. Ali está tudo, ou quase tudo.

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  9. O que sempre estranhei muito é como um pupilo tão próximo de Plínio de Oliveira e, portanto, habituado à Missa Tridentina, a relegou totalmente ao fundar os Arautos.

    Já o comportamento dos jovens consagrados dos Arautos sempre me pareceu ilibado e impecável. São sempre muito piedosos e educados. Os materiais impressos têm conteúdo bom.

    O mistério todo é o abandono da liturgia tradicional pelo monsenhor Clã e como se expandiu vertiginosamente em tão pouco tempo.

    Quanto à fama de culto indevido às personalidades de Plínio e sua mãe, o assunto é antigo e só quem algum dia foi membro teria autoridade para dizer. Nesse sentido as denúncias de Oralando Fedeli não deixam de impressionar. Só é de se estranhar que ele tenha demorado 30 anos, como costumava afirmar, para perceber a tal da sempre viva. Um simpatizante, por mais bem-intencionado que seja, não tem condições de negar ou afirmar.

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    1. Me impressiona do senhor Orlando Fedeli é que ele era obcecado em destruir a obra do senhor Plínio Correa. Este fato, o acho inconteste. Tanto que o senhor Fedeli dicou seus últimos anos – chegou até publicar um livro enorme sobre este assunto – tentando provar a existência de uma organização maçônica dentro da TFP, que se chamava Sempre Viva. Em seu site, da Associação Montfort, ele sempre abordava esse assunto. Isso(obcessão) dava sinais de que ele guardava rancor e magoas intermináveis. E mais: são questões de ordem pessoal. O que não fazia bem a ninguém. Nem mesmo a ele. Então me bastava. Pois que não vejo, diante do cenário critico da Igreja, sendo tomada pelos modernistas, relevância para tal obcessão.

      Reconheço que ele abordava outras questões – estas sim, relevantes – tais como a crise da Igreja e os fatos históricos que levaram ao estrago do clero hodierno. Gostava também das suas abordagens sobre a loucura do pentecostalismo da cn. Estas sim seriam questões que de fato um homem viva e morra por elas. Pois dizem respeito direto as coisas de Deus.

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  10. Olha só. Nem entre voces, os tradicionalistas, se entendem; como querem ser melhores que os outros.
    Mas é próprio dos tradicionalistas. acusar, atacar, vingar, e esquecem a divina providencia.

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    1. c. roberto,
      você também esta acusando e atacando. Pense na divina providência e reze pelos tradicionalistas.

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    2. Caro c.roberto, ninguém quer ser melhor que ninguém. Se temos a humildade de apontar os erros de alguns supostos tradicionalistas, é também por isso que somos tradicionalistas. Um modernista nunca admite seus erros, ou como diria Voltaire, “Menti. Menti sempre.” Mas temos o dever de nos corrigir quando errados, por humildade e caridade, confiando sempre na intervenção da Mãe de Deus junto à Divina Providência (com maiúscula, por favor). Fraterno abraço, Deus te abençoe.

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  11. O prof. Fedeli tinha um problema pessoal: ele queria ser líder dentro da TFP. E o foi enquanto fez apostolado. Depois ele arrumou uma briga pessoal com o João Clá que o triturou, pois enquando Fedeli era doutrinário e pragmático, João Clá era moleque e desrespeitoso. E o resultado é que Fedeli foi juntando suas razões para acusar o movimento pois perdeu a batalha da opinião pública interna para o João Clá.
    Dr. Plínio queria a todo custo que Fedeli ficasse na TFP, recebeu a ele e ao seu grupinho tantas vezes quantas eles pediram. Mas João Clá, o rei da arquibancada, fazia exatamente o contrário: fez de tudo para Fedeli sair da TFP. Ganhou João Clá que conseguiu o que queria, perdeu Fedeli que caiu no conto do moleque.
    Se formos perder tempo analisando as acusações de Fedeli à TFP, 90% são fruto de seu ódio por não ter vencido a rixa com João Clá. Com o passar do tempo o assunto o deixou tresloucado e ele começou a teorizar suas acusações, inventando coisas e disparando sem ouvir, nem querer entender.
    De modo que ele se tornou um indivíduo meio protestante, com quem não era possível discutir, ele não ouvia, não refletia, não entendia. Tudo que lhe foi respondido, ele não levou em conta. Ele queria era destruir. Só isto o movia.

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  12. É falso o que afirma o Rogério de que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira contemporizou alguma vez com a missa nova. Dou prova do contrário diante de Deus e dos homens. Por outro lado, toda a formação intelectual do Prof. Fedeli ele a recebeu do Dr. Plinio, de quem foi aluno no Colégio Universitário e depois, quando ingressou na TFP. Ninguém diz que antes de iniciar a crise espiritual do Prof. Fedeli, a qual culminou no seu afastamento voluntário da TFP, o reconhecimento dele pelo Prof. Plinio o levou a esculpir um busto de madeira de seu antigo mestre, que ele conservava em sua residência no Cambuci e mostrava com orgulho a todos os que o visitavam. Mas aconteceu com o Prof. Fedeli aquilo que sucede com todos aqueles que enveredam por outro caminho na vida: justificar seus próprios atos e atribuir todos os seus males aos que foram seus benfeitores. Falo isso com conhecimento de causa e isenção de ânimo.

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    1. Caro Hélio,

      Você já visitou a casa do Prof. Orlando?

      Bom eu visitei e o Busto que vi foi de Nosso Senhor Jesus Cristo com seu Imaculado coração exposto. Que de fato foi esculpido por ele.

      Assim lendo os comentários é engraçado. De fato aqui penso que ninguém conheceu o Prof. Orlando e a grande verdade é que nos últimos 10 anos de sua vida já pensava que a TFP era uma instituição falida e fracassada e que o trabalho de Dom Mayer e dele tinham sido suficientes para acabar com esta sociedade que lhe levaram 30 anos. Em suas aulas quase nunca falava da TFP por que haviam assuntos mais importantes.

      A grande verdade é que o seu ultimo livro, este que ele terminou 2 dias antes de morrer, já cumpriu sua missão e chegou onde deveria chegar e ele escreveu, penso eu, para pagar a dívida que ele tinha por ter passado 30 anos em uma instituição tão sinistra e levado tantas almas a este lugar pensando ser um porto seguro.

      Nos seus últimos anos em uma grande perseguição que se seguiu depois da liberação da Missa ele veio a descobrir que os Arautos fruto da TFP e de seu seguidor mais maniaco estavam alcançando grande poder perante o vaticano e que pelo contrario a unica missão da TFP de todo seu tempo, que era alienar os católicos mais fieis e mais capazes, estava mais próxima do que nunca de ter aval Papal.

      Este foi o grande motivo por ele escrever este livro somente à tempo de morrer.

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    2. Hélio Viana, sempre procuro ser isento para não ser injusto. Frequentei a TFP de 2003 a 2005 e quando digo que eles ASSISTIAM (veja bem: em 2003-2005, não sei agora) à Missa Nova sem escrúpulos; eu não digo o que me disseram, mas digo o que EU VI. E assistência à Missa Nova não se restrigia aos “neófitos”; mas, os membros mais velhos, dirigentes de sede, também frequentavam à Missa Nova. Se isso não foi resultado de uma direção complacente ao sacrílego rito de 1969, fabricado por “pessoas secas” (palavras do falecido Maestro Cardeal Domenico Bartolucci que teve contato com essas pessoas, dentre elas o tal Bugnini, acusado de Maçon), então eu não sei o que poderia ser. O Dr. Plínio Correia de Oliveira, “no mínimo, no mínimo”, fez vista grossa à presença de membros da TFP em Missas no rito novo; “no mínimo”.

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    3. Rogério: então você viu membros da TFP assistindo a missa nova entre 2003-2005 e a culpa é do Dr. Plínio que morreu em… 1995!!
      O que eu sei, meu caro, é que os membros da TFP de Campos iam todos assistir a missa do Pe. Davi, em Cardoso Moreira, todos os domingos, em caravana. De modo que acho que você viu coisas meio mal vistas. Em todo caso, o que o Hélio Viana diz está corretíssimo.

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  13. Conheci antigos membros e vejo que a TFP perdeu a incidência social que antes tinha na batalha cultural no Brasil. Esta tentativa de viver a fé desligada da vida, das questões sociais e políticas não é católica, é protestante. Estado laico, iluminista (produto de Lutero) quer isso mesmo- fale com Deus no seu cantinho e deixa a gente acabar com o catolicismo. A fé não pode ser desligada da vida, este foi a glória da Idade Média. Além disso, acho meio estranhos esses arautos…e também é só ver quem foi perseguido, quem perdeu os bens, quem perdeu nas altas instâncias, por aí já se vê quem é quem. Estou com os amigos do Dr, Plínio e tenho certeza que não existia nenhuma seita lá, a menos que fosse desses próprios dissidentes. Acho uma pena que só existam alguns remanescentes com 80 anos. Quanto à missa, se resolveram engolir a NO para ficarem fiéis à Igreja, pode ser discutido, mas não acho que tal desmereça a TFP antiga, vide BXVI, cuja luta infelizmente custou sua saúde, sua cabeça, mas que não deixou de iluminar a Igreja.

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  14. Orlando Fedeli era um poço de contradição. Tive várias discussões com ele e no final acabei me afastando devido sua aversão e perseguição à SSPX. Insistia em me mandar documentos que “provavam” que a SSPX era cismática. Documentos esses que foram totalmente desbancados por Dom Tissier.
    Fedeli metia o pau em todo mundo: no Papa, nos Padres de Campos, em Dom Rifan, em Dom Lourenço, nos padres e Bispos da SSPX, em Olavo de Carvalho, em João Clá e em qualquer um que discordasse dele.
    Se eu fosse dar ouvidos a tudo que ele dizia sobre essas pessoas não assistiria Missa Tridentina era em lugar nenhum!
    Era crítico ferrenho de João Paulo II a quem acusava de heresia e depois foi lá beijar as mãos do Papa e pedir bênção e reconhecimento pra Associação que acabara de fundar. Vai entender!
    Falava mal do Concílio Vaticano II, me escrevia verdadeiros tratados provando que a Missa Novus Ordo era herética mas ao mesmo tempo era essa que ele assistia.
    Só algum tempo depois que conseguiu cooptar os padres do Instituto do Bom Pastor pra fazer deles seus “coroinhas” é que deu exclusividade à Missa Tradicional. Até me fez lembrar do episódio da Princesa de Eboli que convenceu Teresa de Avila a fundar um convento em seu castelo e depois queria ser a priora do convento e dar ordens às freiras.
    Era um homem inteligente, isso ninguém pode negar. Mas conhecimento sem humildade leva o homem a cair no pecado da vaidade e do orgulho. E o orgulho é o princípio da queda.
    São Paulo já dizia:

    “Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade.
    Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim.
    Mas ele me disse: Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo”.
    2 Coríntios 12:7-9

    Esse é um perigo que corre não apenas alguns Católicos Tradicionalistas mas também a maioria dos “intelectuais modernistas”: fazem do conhecimento teológico sua força e no momento em que começam a se gloriar de sua força tornam-se totalmente vazios da força de Cristo.
    Portanto pra mim é muito difícil dizer até onde suas acusações à TFP tem algum fundo de verdade, pois baseado nas mentiras que ele espalhava sobre a SSPX, e que depois se provaram infundadas, há que se questionar se sua rixa pessoal contra a TFP não o levou à mesma cruzada de difamação contra essa organização.

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    1. Prezada Dona Gercione, Salve Maria!

      Compartilho de grande parte de suas dificuldades em relação à credibilidade das acusações do finado Prof. Fedeli, eu que costumo dizer um pouco jocosamente que sou “filho de Fedeli e, portanto, neto de Dr. Plinio” (uma família conturbada!), mas há duas afirmações da senhora que simplesmente não são verdadeiras a respeito do falecido professor.

      A primeira é a de que ele assistisse à “Missa Novus Ordo”; pelo contrário, desde que o então Pe. Rifan ensinou aos membros da Associação Montfort a verdade um tanto elementar de que comungar é a maior participação que se pode conceber numa Missa, o Prof. Fedeli e seus discípulos abandonaram o hábito (consta que herdado por eles de seus tempos na TFP) de entrar na “Missa Nova” só para a comunhão, ausentando-se no restante do rito em sinal de protesto à destruição da Missa.

      Digo isso, é claro, supondo que, com o termo “Missa Novus Ordo”, a senhora tenha se referido ao Novus Ordo Missae de Paulo VI e não às cerimônias em rito tradicional (Missal de 1962 ou anterior) realizadas sob a égide da chamada “Igreja Novus Ordo” ou “Igreja Conciliar”; nesse caso, de fato, o Prof. Fedeli assistia à Missa chamada “de indulto” ou, posteriormente, “do motu proprio” [Summorum Pontificum]. Mas, se tiver sido isso que a senhora quis dizer, aí então só tenho a lamentar duplamente, primeiro a ambiguidade malévola da expressão, segundo a incoerência de alguém de sua posição acusar a outrem de tal coisa, quando é público e notório que a FSSPX só não se encontra na exata mesmíssima posição dos demais institutos “Ecclesia Dei” porque Bento XVI na última hora não aceitou a Declaração Doutrinal de 15 de abril de 2012 assinada pelo bispo Fellay em nome da Fraternidade. (A tradução dela, que todo o mundo já leu salvo quem frequenta autointitulados “priorados”, encontra-se no “shortlink” seguinte: “wp.me/pw2MJ-1Fh”.)

      A segunda afirmação da senhora que não procede é que os documentos do finado Dr. Fedeli, denunciando os tribunais espúrios da Fraternidade S. Pio X, tenham sido “totalmente desbancados por Dom Tissier”. Pelo contrário, o Pe. Tissier de Mallerais confessou da maneira mais explícita a usurpação até então mais ou menos oculta, a tal ponto que o dossiê da revista Sodalitium sobre o caso estampou na capa a principal declaração dele! E, aos vários sacerdotes (por exemplo, o Rev. Pe. Navas Ortiz) que cobraram justificativa tradicional para essa inovação sacrílega, o biógrafo de Dom Lefebvre nada mais fez que responder algo no sentido de que “Monsenhor teve a graça de decidir e nós temos a graça de seguir”…!! Note bem que, nesta matéria, discordo do Prof. Fedeli em três outros pontos: 1) discordo de que o FATO de esses tribunais serem completamente nulos e usurpatórios de prerrogativa pontifícia faça da FSSPX e de todos os seus membros um bando de cismáticos (pelo contrário, distingo: estão na linha do cisma, sem dúvida; já formalmente cismáticos, nesta confusão inaudita, é claro que não); 2) repudio com veemência a solução “de Gerson” proposta pelo Prof. Fedeli (parecer privado “tradicional” + recurso aos tribunais regidos de acordo com a nova doutrina) – essas aspas em redor do tradicional, aliás, tiro do Rev. Pe. Danjou, que neste ponto acertou em cheio; 3) rejeito também a ideia bizarra dele de que “a Igreja supre” não somente jurisdição faltante em certos casos pré-estabelecidos, como também o próprio poder de ordem caso ele esteja ausente, ideia bizarra que aparentemente fazia OF e discípulos se confessarem alegremente com qualquer um que afirme ser padre que eles encontrassem pela frente!

      Enfim, estudei essa questão detalhadamente, pois o próprio Prof. Fedeli incumbira-me de responder à resposta do Pe. Danjou: é pena que, tanto sobre esta quanto sobre a questão da Pastoral Magistério Vivo de d. Rifan, minhas conclusões, que busquei calcar na doutrina e direito tradicionais da Igreja e não em alguma “linha do partido”, não tenham sido de seu agrado. Caso a senhora não queira limitar suas leituras a escritos que contem com a chancela da FSSPX, o melhor resumo da inacreditável usurpação que são os tribunais lefebvristas de “anulação de matrimônios” (escolho os termos de caso pensado) encontra-se aqui: “O desmantelamento do Matrimônio: aonde levam as falsas doutrinas…” (wp.me/pw2MJ-1zn).

      Concluo observando que tampouco me alinho 100% à chamada “Resistência”; pelo contrário, longe de considerar a d. Fellay “criptojudeu” ou “maçom” ou coisa que o valha, suspeito seriamente que tenha sido a consciência deste segundo problema das usurpações canônicas, inspiradas ou herdadas de seu fundador, o que muito provavelmente foi um dos motores de ele tentar o “acordo com Roma” para, aos olhos dele, regularizar sua situação, e isso por mais que eu lamente profundamente, nisto fazendo coro com os “resistentes” e indo mais longe ainda do que eles, as concessões ao modernismo de que Fellay acabou assinando embaixo, em nome da Fraternidade S. Pio X (cf. o primeiro dos dois links acima).

      Atenciosamente,
      Em JMJ,
      Felipe Coelho

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  15. Arautos, TFP, com ou sem Fedeli ou Carvalho, são um tiro no pé para a Igreja, não precisamos disto. Certamente há grupos e iniciativas melhores, sem rixas, golpes, badulaques, excrescências, bizantinismos, etc. Quanto ao cigarro, participem de algum encontro de padres europeus, sobretudo espanhóis, o fumo corre solto.

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  16. João Clá e Pof. Fedeli tinham algo em comum, queriam a atenção para si, porem o João Clá com a morte do Prof. Dr. Plínio ele, o João, conquistou o que tanto queria, arregimentar em torno de si a ala jovem da TFP, e foi o João Clá que iniciou a contemporização com a “Igreja moderna”, e nunca o Prof Plínio, que foi sempre fiel a verdadeira doutrina católica. Se restar alguma dúvida pesquisem a sua biografia, e constatem se em algum momento algum clérigo sério e digno de confiança contesta isso. Os que fizeram foi por inveja e não por amor a Santa Madre Igreja.

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  17. ‘Será um imenso desafio fazer o seu discurso reacionário [ o da TFP ] encontrar eco na juventude do século xxi’…, esses jornalistas não sabem o que escrevem, não entendem o momento pelo qual passa o Brasil…

    Salve Maria,
    Viva Cristo Rei.

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    1. Apoio totalmente Alexandre. Pelas vias naturais e pelas vias da graça, o bem sempre poderá triunfar desde que aplique o “ora et labora”. Um jornalista nunca deve ser sempre visto com desconfiança, ele está a serviço de alguém, ele tem a ideologia que lhe ensinaram, ele manipula. Nenhum deles aplica o manual da redação, que serve só para ficar na estante.
      Quanto a dizer que só sobraram os 6 octagenários na TFP…, é mais uma manobra para dar a ideia de que tudo morrerá. Atrás dos octagenários, existem uns 50 na faixa etária 60/70 e depois algumas centanas na faixa etária 30/40/50. O fato dos mais velhos estarem no governo não quer dizer nada.
      Engraçado que eles não falaram nada da ação atual do IPCO, tal como as conferências dentro de uns dias do Prof. De Mattei. Esse tema do Concílio é essencial na luta de um católico no século XXI.

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  18. Não entedo o porquê de uma polemica a respeito das acusações de OFedeli à TFP VINTE ANOS DEPOIS. Na época a TFP respondeu com três bem documentados livros e com aprovações de teólogos de renomeada. Mas o Fedeli nunca quiz tomar conhecimento deles e continuou como um realejo (até a TFP publicou uma materia na Folha chamando as acusações de realejo, mas de nada adiantou). Antes de morrer odio do Fedeli levou-o a escrever mais um “obra” que não traz nada de novo: é o mesmo realejo.
    PERGUNTO: dos que aqui dão opiniões quantos leram os três livros respostas da TFP (inclusive um à respeito do que ele chamava de sieta secreta, que foi explicada na Folha, em publicação de página inteira, em 25 de março de 1985)?
    Do quê vale uma discusão tão apaixonada de pessoas nem se conhecem os argumentos do Prof. Plinio e da TFP?

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    1. Acho que nem é tão apaixonadamente assim(exagero seu). Mas talvez por conta de muitos ainda não tenham mais que 25 anos e queiram entender a contenda para maior esclarecimento e se posicionarem. Infelizmente o senhor criticou, mas deu a fonte às meias. Onde se encontra tal noticia hoje? Em que arquivo? No mais, o litígio jurídico continua no STF e seu desfecho a mim interessa. Aproveitando-me do que bem disse Andre C.A.(comentário abaixo), acrescento ainda que essa entidade sendo sociedade civil com personalidade jurídica de direito privado não está submetida a autoridade direta do clero – já que nos seus membros, estão, como católicos, sujeitos as leis da Igreja e de Deus -, e livres do clero modernista; ainda pode trazer importantes contribuições de ordem temporal a sociedade publica e ao catolicismo em geral.

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    2. Dizem que as pessoas não leem o que está escrito na tela: as obras teriam que ser pedidas a algum membro o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, que ainda as tenha… (tens razão, passaram-se não 25 anos, mas 30) e a Folha de São Paulo pode ser consultada nos arquivos da mesma.

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  19. Embora não me agrade o estilo da TFP (me refiro à original e ao atual IPCO – a nova TFP conseguiu enterrar o que de bom a original tinha) – parecem associar necessariamente comportamento social vitoriano à identidade católica (até no jeito de falar e escrever) – é inegável que são um grupo (talvez único no Catolicismo do Brasil) que não tem medo de defender publicamente a doutrina moral católica.

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  20. De fato, a forma incisiva de ação da TFP não agrada a maioria dos jovens. Atuo em círculos juvenis – religiosos e universitários – e percebo que são campos de linguagem bem diferentes. Noto um abismo cultural entre uns e outros.

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  21. Concordo com as declarações de Bruno L. Santana (02-12-13, às 03:08 pm) e visto a carapuça. Também, sempre que ouso fazer um comentário, lembro-me da reprimenda do Rei da Espanha ao Chaves: “Por que não te calas?”Não obstante, informações e comentários sobre fatos tão tristes e lamentáveis me impelem a, como simples católico (ignorante como a grande maioria), pelo menos desabafar e pedir a Deus: Senhor, tende piedade de nós; Cristo, tende piedade do nós; Senhor, tende piedade de nós.

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  22. Caros fraternos, paz e bem!
    Sou ex-seminarista ligado à teologia da libertação (frei Betto, Boff, Casaldáliga…). Tinha ojeriza à aparição de Nossa Senhora de Fátima, pois a Virgem condenava o Comunismo. Lamentavelmente, no seminário franciscano onde estudei, os “frades” faziam ironias com o saudoso papa João Paulo II, bem como as devoções populares (oração do rosário…). E a TFP era o capeta. Todavia, hoje sou assinante da revista dos Arautos, bem como padrinho de um afilhado dos Arautos, divulgo nas minhas hora vagas o boletim deles etc. Agradeço todos os dias a Deus por me abrir os olhos à Igreja verdadeira. O joio (maçonaria eclesiástica) encontra-se misturado ao trigo. Em breve, será separado, pois o Cisma será declarado pela Falsa Igreja.
    Na década de 60, foi a TFP que impediu a implantação do COMUNISMO no Brasil.
    Após 50 anos, precisamos com urgência de uma nova TFP, sob pena de pagarmos um preço muito alto pela nossa omissão (fim das liberdades: religiosa, econômica, política e social).
    O Big Brother Brasileiro (Estado Totalitário brasileiro, leia-se: Polícia Federal, Receita, BACEN, ABIN já controlam todos os nossos passos e ações). Somente uma força espiritual divina será capaz de evitar essa tragédia nacional (comunismo à la Cuba), cuja consequência será bastante grave para a nação (sangue de inocentes serão derramados pelos quatro cantos do Brasil).
    O tempo urge!
    Feliz a nação cujo Deus é o Senhor dos Exércitos!

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  23. Alguns irmãos estão fazendo questionamentos sobre a sociedade secreta “Sempre Viva” e ritos heterodoxos da TFP. A questão foi tornada pública em 1988 no livro “La Maschera e il Volto”, escrito por Carlo Alberto Agnoli e Paolo Taufe.

    Esse livro narra que foram exatamente essas heterodoxias que fizeram Dom Antônio de Castro Mayer retirar o apoio à TFP quando este Bispo as descobriu (as dificuldades de comunicação da época certamente atrapalharam Dom Antônio descobrir a verdade antes).

    Não sou da época mas conheci sacerdotes e leigos que tiveram contato com a TFP. Segundo estes, a TFP tinha uma espécie de “autossuficiência magisterial” baseada nas instruções de dr. Plínio, que fazia uma espécie de filtro de tudo que vinha do Magistério da Igreja, mesmo o anterior ao Concílio Vaticano II. Quando começaram a chamar dr. Plínio de “profeta”, Dom Antônio recomendou a este para que cessassem com essa afirmação, o que não foi atendido (esse fato consta no livro que citei acima).

    Como alguns aqui já citaram, a história da TFP, por conta de seu viés segregacionista, é bastante conturbada e possui pontos obscuros. Não vou me extender mais nessa questão por não ter conhecimento suficiente sobre o assunto.

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    1. Conheci pessoalmente Agnoli e Taufe, dois italianos perfeitamente aloprados que faziam conferências fazendo caretas carregadas de ódio sobre os temas mais bizarros (astrologia, templários e magia negra etc). Eles foram amigos da TFP durante um tempo e depois entraram pelo caminho chamado “anti-seita”. O trabalho deles foi destruído pelo livro “La Nouvelle Inquisition Athée et Psichiatrique – Elle taxe de secte, ceux qu’elle veux détruire”, de autoria dos irmãos G. e L. Solimeo, grandes estudiosos da matéria.
      Esse livro, publicado na França, Itália e Espanha, destruiu o trabalho anti-católico do movimento anti-seita… (católico…!, esquerdista) a ponto do parlamento francês acusar a TFP de ser “une secte catholique”. Normal, não é!
      Como pululam nesta página invencionices anti-Plínio, eu não vou me dar ao trabalho de desmentir uma por uma. Mas quem disse pela primeira vez que o trabalho que Dr. Plínio fazia era obra de um Profeta foi… Dom Antônio de Castro Mayer. Foi em um almoço, em um hotel do Rio, ele pediu para Dr. Plínio descrever o que ele pretendia exatamente com a fundação da TFP. Dom Mayer disse, cortando dr. Plínio: “isto é o que faziam os profetas no Antigo Testamento”.
      Meus caros, não há nada de anormal termos profetas. Não serão os do Antigo Testamento, mas serão os que nos levarão durante a tempestade até que Deus tenha pena de sua própria glória, de tal maneira calcada aos pés, pelo triunfo das forças infernais.

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  24. Quem disse que o Professor Fedeli demorou 30 anos para publicar um livro contra a TFP levantou uma questão interessante. O Professor Fedeli diversas vezes alegou, inclusive em seu site, que não tinha dinheiro para realizar a publicação, que não tinha os fundos que têm os Arautos. MENTIRA! Às vésperas de seu rompimento com a TFP ele patrocinou uma “vaquinha” com seus seguidores para poder ir até a Espanha encontrar-se com o teólogo que apoiou doutrinariamente a TFP. Seus seguidores proporcionaram a ele uma viagem àquele país, bem como uma deliciosa esticadinha na Europa, em época em que essas viagens eram bem mais caras. Se o Professor Fedeli quisesse mesmo publicar o livro naquela época bastava estalar os dedos. Estranhamente publicou o livro anos depois do falecimento de Plinio Correa de Oliveira e de Dom Mayer. Desafortunadamente a demora foi excessiva e aconteceu o que sabemos. Ademais, o Professor Fedeli foi, sim, um dedicado membro da TFP. Era o maior recrutador, escrevia artigos para o Catolicismo sob o prisma da Revolução e Contra-Revolução, hospedou-se em diversas ocasiões nas sedes da TFP nos USA, Canadá, França, Itália, Portugal, Espanha. Além do mais, o Sr. Orlando Fedeli era responsável pela coleta de donativos de empresários brasileiros em benefício da TFP italiana, do Sr. Roberto de Mattei, de quem foi amigo até o seu falecimento. Definitivamente o Sr. Fedeli era um tefepista como qualquer outro. Toda essa história envolvendo Fedeli, Dr. Plínio e o Monsenhor João Clã foi contada de forma, digamos, deformada.

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  25. As manifestações em torno desta publicação sobre a TFP é mais um flagrante desmentido de todos aqueles para os quais a TFP e o Dr. Plinio não têm importância. Quando falo da TFP, obviamente me refiro àqueles que embora não possam reunir-se sob o seu glorioso estandarte por serem objeto de uma cruel perseguição, são eles, no entanto, os autênticos continuadores de seu ideal. Resumindo, pode-se mais uma vez dizer que o Dr. Plinio e a TFP têm fama… de não terem fama.

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  26. Bem, este tópico está uma confusão só. O que posso dizer é que em relação à missa nova e à TFP eu também estranhava muito (assim como ainda hoje estranho) o fato do silêncio do assunto. Já li muito a revista catolicismo e nunca entendi porque nunca faziam matérias sobre a Missa de Sempre. O argumento era que o foco da revista era o comunismo, mas desculpem, isso não se sustenta, porque a revista tem várias seções que tratam de vida de santos, ambientes, costumes e civilizações, etc etc etc. Nunca vi sequer uma matéria tratando de Summorum Pontificum, ou da Universae Ecclesiae, ou mesmo sobre o crescimento da juventude interessada na Missa de Sempre.
    Dos arautos então, nem me dou a esse trabalho, porque nem precisa dizer que são uma versão piorada da TFP.
    Quanto à frequência dos membros da TFP na Missa Nova, eu sou testemunha ocular de que ao menos em Salvador, eles assistiram missa nova por muito tempo, até que o padre Gilson passou há menos de três anos atrás a rezar motu-missa. Eu estranhava a falta de iniciativa deles no assunto, parecia não ser um assunto dos mais urgentes a tratar. Se é verdade que ao menos no início da implantação da Missa de São Pio V eles eram assíduos (não sou capaz de afirmar se ainda o são, visto que eu me abstive de frequentar outro ambiente fora o mosteiro de Candeias, que é o único lugar baiano servido por padres da Resistência), também é verdade que NO FINAL, foram os leigos “independentes” quem conseguiram a missa (de início havia o apoio da Montfort, um aluno chegou a tentar nos ensinar algo sobre acolitar, eu e outros simpatizantes fizemos abaixo-assinado pela missa, eu e outro aluno da montfort chegamos a ter audiência com o cardeal da época… Depois houve um esvaziamento de partidos, mas ainda assim participei de outra audiência com um bispo auxiliar, e no final de tudo até mesmo eu me afastei, sobrando os demais que levaram o assunto até o fim, e ainda hoje lá estão). Enfim…

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  27. Muito bem senhor José, então temos que ler livros da TFP de algumas centenas de paginas e mais outras centenas do senhor Fedeli para entender o caso pitoresco. Já que senhor com quatro ou cinco parágrafos poderia nos esclarecer. É…arquivo de 85 na folha não tá barato. Melhor ficar na especulação. Ainda, melhor se ocupar com o dia de amanhã. Terrível PL 122! Se alguém quiser se dar o trabalho: http://acervo.folha.com.br/fsp/1985/03/25/2//4143205

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  28. Caro Senhor Felipe Coelho:

    Pra começo de conversa pra qualquer Católico tradicional é o cúmulo da contradição entrar numa Missa só pra comungar ausentando-se do resto como “protesto”. Essa é mais uma contradição de Orlando Fedeli que eu elenco entre tantas outras, pois qualquer um que tem dúvida sobre à validade do Novus Ordo se abstém de participar de qualquer celebração onde não se tem certeza se as hóstias foram consagradas validamente.
    O que eu sei é que há 16 anos atrás, quando eu tinha essas conversas com Orlando Fedeli , se não me falha a memória, o único padre que celebrava para o grupo dele não tinha autorização do Bispo pra celebrar segundo o Indulto Ecclesia Dei.
    Naquela época, Orlando Fedeli havia rompido com o Padre Rifan e os padres de Campos de quem ele falava cobras e lagartos. Sua inimizade com Dom Lourenço Fleichman era pública e notória. Ele empreendia uma campanha pública de maledicência contra Dom Lourenço e em vão fez de tudo pra que eu me afastasse dele.
    Portanto, segundo membros do seu próprio grupo, eram Missas Novus Ordo sim. Recebi um de seus alunos em Toronto Canadá e o levei pra assistir a uma Missa de Indulto com os padres do Oratório de São Felipe Neri, pois Fedeli o havia proibido terminantemente de por os pés numa capela da SSPX. Me lembro bem que o rapaz estava maravilhado por termos Missa de Indulto naquela época enquanto em São Paulo praticamente nem se ouvia falar.
    Quanto às Comissões Canônicas, Fedeli insistia em proclamar aos quartro ventos algo que nem as autoridades do Vaticano jamais declararam. Ou seja, que as tais Comissões eram tribunais que usurpavam prerrogativas da Rota Romana e por isso a SSPX era cismática. Mas ele não parava por ai. Segundo ele, incorriam em cisma qualquer um que assistisse missas em suas capelas. Daí sua insistência em me tirar de lá.
    Pois bem, o único documento official da Igreja em que se menciona CISMA em relação à SSPX é o Ecclesia Dei Aflicta onde se lê:

    “Em si mesmo, tal acto foi uma desobediência ao Romano Pontífice em matéria gravíssima e de importância capital para a unidade da Igreja, como é a ordenação dos bispos, mediante a qual é mantida sacramentalmente a sucessão apostólica. Por isso, tal desobediência – que traz consigo uma rejeição prática do Primado romano – constitui um acto cismático”.

    Ou seja: para as autoridades do Vaticano a consagração dos quatro Bispos é que consistiu o ato cismático de Dom Lefebvre. Mas pra Orlando Fedeli, supostas comissões canônicas internas da SSPX é que a tornava cismática! E isso vindo de alguém que acusava a SSPX de usurpar prerrogativas pontifícias!! Ele mesmo se dava ao trabalho de estudar, interpretar leis canônicas e sair por aí colando rótulo de cismático, agnóstico…etc a quem lhe desse na veneta.
    Enfim, em nenhum momento usei de má-fé ao citar aqui minhas impressões a respeito de Orlando Fedeli. O que fiz foi relatar minha experiência pessoal com ele e o motivo pelo qual passei a duvidar de muito do que ele comentava sobre seus desafetos, sejam eles da Tradição Católica ou da TFP.
    Não sei o que o movia a agir assim. Vaidade? orgulho intelectual? consciência escrupulosa? ressentimento? zelo desmedido? Só quem sabe é o Supremo Juiz de quem ele já recebeu a justa sentença:

    «Mas eu vos digo que de toda palavra vã que falem os homens darão contas no dia do Julgamento» (Mt 12, 36).

    Todo aquele que ao abrir a boca diz tudo o que pensa, pode até não faltar com a sinceridade, mas quase sempre falta com a prudência e a caridade. Enfim, no lugar onde Orlando Fedeli se encontra nesse momento, ele conhece a Verdade muito mais do que qualquer um de nós que ainda tateamos na escuridão desse vale de lágrimas. Deixemos que os mortos enterrem seus mortos.
    «Requiem æternam dona eis, Domine, et lux perpetua luceat eis».

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