Que o Senhor conceda ao Brasil novos bispos como ele. Requiem aeternam dona ei, Domine; et lux perpetua luceat ei.
Apresentamos a seguir algumas de suas cartas sobre a atual situação da Igreja.
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20 de janeiro de 1988 – Carta de Dom Pestana ao então presidente da CNBB, Dom Luciano Mendes de Almeida:
Dom Manoel Pestana Filho
“Creio que já ultrapassamos os limites do tolerável. Nem mais seríamos canes non valentes latrare, responsáveis diante de Deus e da Igreja pelas inimagináveis consequências do nosso silêncio no meio do sofrido povo de Deus, se, estupidificados pelo engodo da ‘unidade’, continuássemos engolindo a infidelidade e apostasia que escorrem do alto. Não é apenas a fumaça de Satanás que entrou na Igreja, por alguma fenda oculta, como lamentava o Santo Padre Paulo VI: é, transpondo triunfalmente os portões, o diabo inteiro, presente nos mais altos postos, através de seus fiéis seguidores.
Um Cardeal, que depois de comunicar que nem tomaria conhecimento da passagem da imagem de Fátima pela sua Arquidiocese, pronuncia-se, na televisão, a favor da abolição do celibato eclesiástico – ou melhor, declara-o contra o direito – e defende o homossexualismo; a CNBB que assume oficialmente, para espanto dos Constituintes que ainda respeitam a Igreja, a posição do sinistro Frei Betto pela despenalização do aborto, como em vão propugnou Dom Cândido Padim em Itaici, na Comissão da Constituição e em plenário; a imposição prática de um texto da Campanha da Fraternidade, complementado pelo que a AEC, avançando ainda mais, preparou para os pobres colégios católicos, em que não sobra nem fraternidade nem fé; os cursos de lavagem cerebral para Bispos que, apenas transferidos de Itaici para o Embu, são agora apresentados como ‘cursos para bispos novos’ – e V. Exa. sabe muito bem quais são os seus organizadores e professores – TUDO ISSO claramente indica que o caminho que estamos seguindo não leva a Jerusalém nem muito menos a Roma: vai direto a Sodoma e Gomorra, que já não estão muito longe.
Revendo, para um curso de férias, as peripécias do Arianismo, Nestorianismo e Monofisitismo, pus-me a refletir no acerto de Franklin: ‘Não me importa o que hoje pensam de mim, mas o que dirão de mim daqui a cem anos’… E assusta-me a responsabilidade perante o presente e principalmente o futuro, que vamos alegre e levianamente assumindo”.
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19 de fevereiro de 1988 – Nova carta de Dom Pestana a Dom Luciano:
“Agradecendo-lhe o envio de parabéns e a garantia de orações pelo aniversário de minha consagração episcopal, peço-lhe a caridade de ouvir-me ainda uma vez.
A situação eclesial brasileira se deteriora a olhos vistos, dia a dia. Lembra-me o espantoso processo de autodemolição de que falava Paulo VI. Um incrível masoquismo estéril e suicida, com graves danos para o Reino de Deus. O Sr. tem uma posição privilegiada nesse contexto. Pelo amor de Deus, pare um pouco. A velocidade embriaga. E há gente demais ligada ao seu desempenho.
Não se pode mais aceitar como conselheiros e mestres nas Assembleias da CNBB, muito menos como representantes da CNBB na Constituinte, tipos como Plínio da Arruda Sampaio, que vota pelo aborto e pelo divórcio; ou Hélio Bicudo que, conhecido por posições opostas aos princípios cristãos, ameaça de público levar o Papa ao Tribunal de Haia; ou outros confessadamente trotskistas (já os tivemos em Itaici), marxistas, etc, como, em livro, acaba de confirmar antigo assessor da Conferência.
Seria bem mais vantajoso desligar-me, acomodado, se a paralisia não fosse consciente e dolorosa. Veja nisto, desajeitada que pareça, a contribuição que posso oferecer para que a situação, que nos querem fazer irreversível, seja superada energicamente, enquanto é tempo.
Sei que muitos não creem em Fátima. Problema deles. Entretanto, o que vem acontecendo, ademais da atitude do Magistério eclesiástico autêntico, me leva a confiar, apreensivo, na Senhora da Mensagem, como chamou João Paulo II. E muita coisa diz respeito ao que agora se está vendo…”
* * *
11 de agosto de 2010 – Apelo de Dom Pestana aos bispos do Brasil
“Caros irmãos no Episcopado,
Suportem-me, que o menor dos irmãos lhes possa dirigir uma palavrinha amiga, mas angustiada de quem se prepara, temeroso, para partir.
Pelo amor de Deus! Estamos diante de uma situação humanamente irreversível. A América Latina, outrora “Continente da Esperança”, como a saudava João Paulo II, hoje mergulha na antecâmara do terrorismo vermelho, aliás, como prenunciava aos pastorinhos de Fátima a Senhora do Rosário.
Podem parecer, a essa altura, resquícios de uma idade de trevas, mas tudo acontece como se ouviu em dezembro de 1917 (“a Rússia comunista espalhará seus erros pelo mundo, com perseguições à Igreja, etc.”). Assusta-me a corrupção dentro da Igreja, o desmantelamento dos seminários, a maçonização de Cúrias e Movimentos.
Horroriza-me a frieza com que olhamos tal estado de coisas. Somos pastores ou cães voltados contra as ovelhas? Somos ou não, alem disso, cúmplices de uma política atéia empenhada em apagar os últimos traços da nossa vida cristã?
Perdoem-me, mas não poderia deixar de falar, sem me sentir infiel à minha consciência e à minha Igreja.
Parabéns a Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e a Dom Henrique Soares da Costa”.
17 comentários sobre “Dom Manoel Pestana, 3 anos de falecimento.”
Parece que oss únicos bispos que verdadeiramente servem ao Magistério de Sucessores dos apóstolos na atual Igreja do novus ordo missae, ou estão excomungados, ou já faleceram.
E, lamentavelmente, assim será daqui pra frente, caro Marcos.. nisso esta a minha humilde e ousada profecia consequente da “moda periférica”. Não critico exatamente a atitude de Francisco [mas lamento em muitos pontos sua doutrina mal explicada] ao privilegiar os “marginalizados”, mas sim, a interpretação brusca, errônea e marxista que já tem sido feito acerca desta “nova opção preferencial” do Papa. Os ventos que sopram ou soprarão de agora em diante, virão acompanhados das “nuvens nebulosas” latino-americanas. Nos livre Deus das insídias do inimigo.
Servi como Ministro Extraordinário da Comunhão na época em que Dom Manoel Pestana foi Bispo de Anápolis – Go. Ele era gente muito boa, e uma pessoa de alto nível cultural.
Meu Deus! Que homem sábio. Fiquei impressionado com a sabedoria e a inteligência desse homem. Atenção aos dois nomes que ele parabenizou! Um já falecido, outro vivo. De fato, são bispos CATÓLICOS!
Nos anos 1980 dois Cardeais brasileiros eram sabidamente a favor do casamento dos padres: Dom Aloísio Lorscheider (que em Fortaleza apoiava o movimento dos padres casados e os admitia para dar aulas no seminário, indo contra as determinações do Vaticano) e Dom Paulo Evaristo Arns (que, segundo dizem, chegou a entregar uma carta ao Papa João Paulo II, pedindo o fim do celibato obrigatório para os sacerdotes). Todavia, não sei dizer se algum deles foi a público na época para defender essa posição. A descrição dada por Dom Pestana se encaixa melhor em Dom Lorscheider. Este declarou em 1995 que não acreditava na mensagem de Fátima (embora tenha aparentemente mudado de opinião em 2000, depois da beatificação dos dois pastorinhos), e em 2005, numa entrevista dada à imprensa escrita, defendeu que o homossexualismo deveria ser repensado dentro da Igreja. Mostrou-se decepcionado com os rumos do pontificado de João Paulo II (para ele, muito conservador). Dom Aloísio não participou do Conclave de 2005, pois já tinha 80 anos de idade. Porém, declarou que seu candidato favorito era o Cardeal Carlo Maria Martini, também esse um defensor do fim do celibato clerical e do homossexualismo.
“Que posso dizer, uma voz quase a extinguir-se, no meio da cultura do barulho, que pouco permite o silêncio necessário para ouvir e entender? Nós, católicos, precisaríamos conhecer, de fato, cada vez mais a nossa religião, que não é apenas uma entre tantas. Jesus disse: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.” “Os poderes da morte e do inferno não hão de derrubá-la.” “Eu estarei convosco até a consumação dos séculos.” Nossas igrejas terão sempre, enquanto permitirmos, Alguém à espera dos abalados na fé, dos que perderam a esperança e o rumo na vida, para confiar-nos, a qualquer momento, sem cansar: “Eu sou o Caminho (para os perdidos), a Verdade (para os enganados), a Vida (para os agonizantes, à falta de Amor e solidariedade). Enquanto a luz do sacrário estiver acesa, sabemos que Alguém nos espera. Não estamos sozinhos. E podemos ajudar, com a graça do Senhor, a salvar os irmãos!” Palavras de Dom Manoel Pestana Filho
Tenho que falar(escrever) o que vai fundo na alma,não aguento mais ver pessoas bem mais
inteligentes do que eu,falar da Grande frase de Paulo VI;quem deixou a fumaça de satanás
entrar na Igreja foi ele mesmo,continuando o “trabalho ecumênico” de João XX III;Nenhum papa tinha o direito de mexer na SANTA MISSA.Deu no que deu.Desculpe o desabafo
Sempre tive simpatia especial por D Pestana, da tradicional doutrina da Igreja, muito prudente no falar e firme no admoestar, mesmo aos colegas de episcopado sobre o perigo de se calarem diante do que sucedia no Brasil, do célere avanço das hostes vermelhas arqui-inimigas da Igreja.
Os que não o apreciavam pareciam-me chegados aos esquerdistas, querendo praticar um cristianismo socializado.
Certamente está muito bem com Deus pois não compartilhava com o erro, ideologias niilistas ou aliadas do modernismo!
Interceda por nós, D Pestana!
Depois de ter sido um santo bispo católico, dom Pestana foi um apóstolo das aparições de Fátima. Disse ele que após o fim do Index “todos os textos e livros foram permitidos, e só o Segredo de Fátima foi proibido”.
Ouvi de um santista, conterrâneo de dom Pestana, que certa vez encomendaram a morte do bispo. A maçonaria estaria por trás disto. Um assassino de aluguel disfarçado de mendigo bateu à porta da residência episcopal em Anápolis (que era uma casinha bem modesta, embora não alardeada como o “palácio episcopal” de Olinda-Recife) alta madrugada, e dom Manoel Pestana foi atender de pijama. O homem esgualepado reclamava de fome. Dom Pestana introduziu o terrível ator em sua casa e foi mexer na geladeira para ver o que tinha para servir ao falso mendigo. Achou ovos e começou a fritá-los. Então o matador de aluguel colocou o revólver sobre a mesa, e declarou emocionado: “Me contrataram para matar o senhor, mas eu não vejo o porquê uma pessoa tão bom deva morrer”, e foi embora.
CARÍSSIMOS LEIGOS,
VENHO JUNTO COM VOCÊS TAMBÉM HOMENAGEAR NO NOSSO VENERÁVEL DOM EMANUEL PESTANA FILHO.
E DE GRANDE IMPORTÂNCIA DEFENDEMOS A SUA DOUTRINA POR QUE NO ENTANTO SOMOS FRUTOS DE SEU EXEMPLOS E ZELO PELA A SANTA IGREJA.
DIGO AOS SENHORES E AS SENHORAS QUE SÓ QUEM CONHECEU DOM MANUEL PODE AFIRMAR SUA SANTIDADE E ZELO APOSTÓLICO, DOM PESTANA CHEGOU NO CORAÇÃO DE MUITOS JOVENS INCLUSIVE EU, UM FILHO PRODIGO QUE FOI EMBORA DE CASA E O PAI ME ACOLHEU, DIGO A VOCÊS QUE EU MOREI UM TEMPO NO REINADO DE DOM PESTANA EM ANÁPOLIS E COM O SEU CLERO CONHECI MAIS DE PERTO A SANTÍSSIMA VIRGEM DA QUAL EU ERA MUITO DISTANTE E INDIFERENTE.
PODEMOS DIZER QUE ANÁPOLIS FOI UMA REFERENCIA DE EXCELÊNCIA DE DIOCESE NO BRASIL, INFELIZMENTE NÃO E MAIS, SÓ NOS RESTA OS PADRES ENCOSTADOS NAS LACUNAS DAQUELA DIOCESE HOJE SOFRIDOS PELO DESPREZO EM DEFENDER A DOUTRINA DE DOM PESTANA, POIS O ATUAL BISPO IGNORA O QUE DOM PESTANA CONSTRUIU EM ANÁPOLIS.
CARÍSSIMOS PERDOE ME AS CARTAS QUE DOM PESTANA ESCREVEU ACIMA TEM TODO O SENTIDO E A SUA ULTIMA CARTA FOI SEU DESABAFO PARA PODER PARTIR PARA A GLORIA, MAS TENHO CERTEZA QUE ESTE HOMEM FEZ O QUE TINHA DE FAZER.
ME RECORDO NO SEU FUNERAL QUANDO TODOS OS BISPOS ERGUERAM A URNA EM QUE ELE ESTAVA PARA O CORTEJO EU PODE SENTIR QUE ELES ALI ASSUMIA QUE AQUELE HOMEM FOI UM CORAJOSO DISCÍPULO EM NUNCA SI CALAR E DEFENDER A IGREJA ATE O FIM DE SUA VIDA.
CLEIDSON FONSECA OLIVEIRA
Dom Pestana, na entrevista concedida por ele ao Fratres in Unum, logo no início, fez uma declaração que, por si só, esclarece bem a real situação (tristíssima) da Igreja Católica no Brasil.: “Reconheço, no entanto, como dizia o Cardeal Pie, QUE HÁ UMA PRUDENCIA QUE NOS MATA. Não ladramos quando seria necessário para defender o rebanho. E, hoje, muito menos, quando é hora de morder, para afastar o inimigo.” — Mas, como vemos, a coisa é ainda pior, como está patente na restauração das CEBs. Depois disso, esperemos a abominação da desolação, como o próximo passo para a total demolição da verdadeira Igreja. Em algumas paróquias do Paraná já se “consagra” suco de uva no lugar do vinho, segundo notícia dada em um site católico, ha pouco tempo. Alguém latiu ou mordeu?
Parece que oss únicos bispos que verdadeiramente servem ao Magistério de Sucessores dos apóstolos na atual Igreja do novus ordo missae, ou estão excomungados, ou já faleceram.
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Vc deveria completar sua frase dizendo que OS QUE VC CONHECE! Eu hein!
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E, lamentavelmente, assim será daqui pra frente, caro Marcos.. nisso esta a minha humilde e ousada profecia consequente da “moda periférica”. Não critico exatamente a atitude de Francisco [mas lamento em muitos pontos sua doutrina mal explicada] ao privilegiar os “marginalizados”, mas sim, a interpretação brusca, errônea e marxista que já tem sido feito acerca desta “nova opção preferencial” do Papa. Os ventos que sopram ou soprarão de agora em diante, virão acompanhados das “nuvens nebulosas” latino-americanas. Nos livre Deus das insídias do inimigo.
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Servi como Ministro Extraordinário da Comunhão na época em que Dom Manoel Pestana foi Bispo de Anápolis – Go. Ele era gente muito boa, e uma pessoa de alto nível cultural.
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Meu Deus! Que homem sábio. Fiquei impressionado com a sabedoria e a inteligência desse homem. Atenção aos dois nomes que ele parabenizou! Um já falecido, outro vivo. De fato, são bispos CATÓLICOS!
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“Dirigindo-se, então, Jesus à multidão e aos seus discípulos,disse: ‘Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés’ “. Mt 23, 1-2.
Retrato da CNBB.
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Saudades!!!
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Alguém saberia dizer que cardeal é esse que defendeu o fim do celibato eclesiástico?
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Nos anos 1980 dois Cardeais brasileiros eram sabidamente a favor do casamento dos padres: Dom Aloísio Lorscheider (que em Fortaleza apoiava o movimento dos padres casados e os admitia para dar aulas no seminário, indo contra as determinações do Vaticano) e Dom Paulo Evaristo Arns (que, segundo dizem, chegou a entregar uma carta ao Papa João Paulo II, pedindo o fim do celibato obrigatório para os sacerdotes). Todavia, não sei dizer se algum deles foi a público na época para defender essa posição. A descrição dada por Dom Pestana se encaixa melhor em Dom Lorscheider. Este declarou em 1995 que não acreditava na mensagem de Fátima (embora tenha aparentemente mudado de opinião em 2000, depois da beatificação dos dois pastorinhos), e em 2005, numa entrevista dada à imprensa escrita, defendeu que o homossexualismo deveria ser repensado dentro da Igreja. Mostrou-se decepcionado com os rumos do pontificado de João Paulo II (para ele, muito conservador). Dom Aloísio não participou do Conclave de 2005, pois já tinha 80 anos de idade. Porém, declarou que seu candidato favorito era o Cardeal Carlo Maria Martini, também esse um defensor do fim do celibato clerical e do homossexualismo.
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“Que posso dizer, uma voz quase a extinguir-se, no meio da cultura do barulho, que pouco permite o silêncio necessário para ouvir e entender? Nós, católicos, precisaríamos conhecer, de fato, cada vez mais a nossa religião, que não é apenas uma entre tantas. Jesus disse: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.” “Os poderes da morte e do inferno não hão de derrubá-la.” “Eu estarei convosco até a consumação dos séculos.” Nossas igrejas terão sempre, enquanto permitirmos, Alguém à espera dos abalados na fé, dos que perderam a esperança e o rumo na vida, para confiar-nos, a qualquer momento, sem cansar: “Eu sou o Caminho (para os perdidos), a Verdade (para os enganados), a Vida (para os agonizantes, à falta de Amor e solidariedade). Enquanto a luz do sacrário estiver acesa, sabemos que Alguém nos espera. Não estamos sozinhos. E podemos ajudar, com a graça do Senhor, a salvar os irmãos!” Palavras de Dom Manoel Pestana Filho
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A propósito, alguém sabe que fim teve sua biblioteca? Anos atrás correu a notícia de que alguém teria dela se apropriado e, quiçá, a destruído.
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Tenho que falar(escrever) o que vai fundo na alma,não aguento mais ver pessoas bem mais
inteligentes do que eu,falar da Grande frase de Paulo VI;quem deixou a fumaça de satanás
entrar na Igreja foi ele mesmo,continuando o “trabalho ecumênico” de João XX III;Nenhum papa tinha o direito de mexer na SANTA MISSA.Deu no que deu.Desculpe o desabafo
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Sempre tive simpatia especial por D Pestana, da tradicional doutrina da Igreja, muito prudente no falar e firme no admoestar, mesmo aos colegas de episcopado sobre o perigo de se calarem diante do que sucedia no Brasil, do célere avanço das hostes vermelhas arqui-inimigas da Igreja.
Os que não o apreciavam pareciam-me chegados aos esquerdistas, querendo praticar um cristianismo socializado.
Certamente está muito bem com Deus pois não compartilhava com o erro, ideologias niilistas ou aliadas do modernismo!
Interceda por nós, D Pestana!
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Depois de ter sido um santo bispo católico, dom Pestana foi um apóstolo das aparições de Fátima. Disse ele que após o fim do Index “todos os textos e livros foram permitidos, e só o Segredo de Fátima foi proibido”.
Ouvi de um santista, conterrâneo de dom Pestana, que certa vez encomendaram a morte do bispo. A maçonaria estaria por trás disto. Um assassino de aluguel disfarçado de mendigo bateu à porta da residência episcopal em Anápolis (que era uma casinha bem modesta, embora não alardeada como o “palácio episcopal” de Olinda-Recife) alta madrugada, e dom Manoel Pestana foi atender de pijama. O homem esgualepado reclamava de fome. Dom Pestana introduziu o terrível ator em sua casa e foi mexer na geladeira para ver o que tinha para servir ao falso mendigo. Achou ovos e começou a fritá-los. Então o matador de aluguel colocou o revólver sobre a mesa, e declarou emocionado: “Me contrataram para matar o senhor, mas eu não vejo o porquê uma pessoa tão bom deva morrer”, e foi embora.
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CARÍSSIMOS LEIGOS,
VENHO JUNTO COM VOCÊS TAMBÉM HOMENAGEAR NO NOSSO VENERÁVEL DOM EMANUEL PESTANA FILHO.
E DE GRANDE IMPORTÂNCIA DEFENDEMOS A SUA DOUTRINA POR QUE NO ENTANTO SOMOS FRUTOS DE SEU EXEMPLOS E ZELO PELA A SANTA IGREJA.
DIGO AOS SENHORES E AS SENHORAS QUE SÓ QUEM CONHECEU DOM MANUEL PODE AFIRMAR SUA SANTIDADE E ZELO APOSTÓLICO, DOM PESTANA CHEGOU NO CORAÇÃO DE MUITOS JOVENS INCLUSIVE EU, UM FILHO PRODIGO QUE FOI EMBORA DE CASA E O PAI ME ACOLHEU, DIGO A VOCÊS QUE EU MOREI UM TEMPO NO REINADO DE DOM PESTANA EM ANÁPOLIS E COM O SEU CLERO CONHECI MAIS DE PERTO A SANTÍSSIMA VIRGEM DA QUAL EU ERA MUITO DISTANTE E INDIFERENTE.
PODEMOS DIZER QUE ANÁPOLIS FOI UMA REFERENCIA DE EXCELÊNCIA DE DIOCESE NO BRASIL, INFELIZMENTE NÃO E MAIS, SÓ NOS RESTA OS PADRES ENCOSTADOS NAS LACUNAS DAQUELA DIOCESE HOJE SOFRIDOS PELO DESPREZO EM DEFENDER A DOUTRINA DE DOM PESTANA, POIS O ATUAL BISPO IGNORA O QUE DOM PESTANA CONSTRUIU EM ANÁPOLIS.
CARÍSSIMOS PERDOE ME AS CARTAS QUE DOM PESTANA ESCREVEU ACIMA TEM TODO O SENTIDO E A SUA ULTIMA CARTA FOI SEU DESABAFO PARA PODER PARTIR PARA A GLORIA, MAS TENHO CERTEZA QUE ESTE HOMEM FEZ O QUE TINHA DE FAZER.
ME RECORDO NO SEU FUNERAL QUANDO TODOS OS BISPOS ERGUERAM A URNA EM QUE ELE ESTAVA PARA O CORTEJO EU PODE SENTIR QUE ELES ALI ASSUMIA QUE AQUELE HOMEM FOI UM CORAJOSO DISCÍPULO EM NUNCA SI CALAR E DEFENDER A IGREJA ATE O FIM DE SUA VIDA.
CLEIDSON FONSECA OLIVEIRA
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Dom Pestana, na entrevista concedida por ele ao Fratres in Unum, logo no início, fez uma declaração que, por si só, esclarece bem a real situação (tristíssima) da Igreja Católica no Brasil.: “Reconheço, no entanto, como dizia o Cardeal Pie, QUE HÁ UMA PRUDENCIA QUE NOS MATA. Não ladramos quando seria necessário para defender o rebanho. E, hoje, muito menos, quando é hora de morder, para afastar o inimigo.” — Mas, como vemos, a coisa é ainda pior, como está patente na restauração das CEBs. Depois disso, esperemos a abominação da desolação, como o próximo passo para a total demolição da verdadeira Igreja. Em algumas paróquias do Paraná já se “consagra” suco de uva no lugar do vinho, segundo notícia dada em um site católico, ha pouco tempo. Alguém latiu ou mordeu?
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