“Aqui não estamos mais na heresia, mas na completa apostasia”.

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O sacro não é somente o rito: é a presença no rito da realidade que ele significa.

Quando se mitiga o rito, se perde o sentido da substância que ele contém.

Não é de se admirar, portanto, que para alguns a Eucaristia se torne apenas uma simples festa da fraternidade humana, na qual Deus se torna apenas um espectador.

Aqui não estamos mais na heresia, mas na completa apostasia.

Pensamento do Cardinal Giuseppe Siri tratto dalla rivista “Renovatio”, VI, 1970

Créditos: Gercione Lima

16 comentários sobre ““Aqui não estamos mais na heresia, mas na completa apostasia”.

  1. Infelizmente essa é uma realidade que vejo na paróquia onde frequento. O santíssimo foi retirado do centro da Igreja e colocado de lado…..(triste). As pessoas batem palmas durante a santa missa… uns conversam , etc.

    Deus tenha piedade de nós.

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  2. E por falar na “presença no rito da realidade que ele significa”, hoje comemoramos a Festa da Purificação de Nossa Senhora.
    Por aqui essa festa é também chamada Candlemas ou Candelária para os hispanos. Comemora-se três importantes eventos: a apresentação de Jesus ao templo, sua primeira entrada no templo e a purificação de Nossa Senhora segundo a lei judaica.
    A festa da Candelária ou Candlemas focaliza os primeiros anos da vida terrena de Jesus e o cumprimento perfeito da prescrição judaica para os primogênitos.
    Nossa Senhora apresentou Jesus ao templo depois de ter cumprido os 40 dias do período prescrito pela lei judaica para a purificação das mães após o parto.
    Nesse mesmo dia, o profeta Simeão a quem havia sido prometido que não morreria sem ver o Messias, tomou Jesus em seus braços e pronunciou o NUNC DIMITTIS ou Canto de Simeão:
    “Agora tu, Senhor, despedes em paz o teu servo Segundo a tua palavra;
    Porque os meus olhos já viram a tua salvação,
    A qual preparaste ante a face de todos os povos:
    Luz para revelação aos gentios, E glória do teu povo de Israel. “( Lucas 2:32)

    Pelo fato de Jesus ser a luz do mundo, antes da Missa procede-se o ritual da bênção das velas. Essas velas permanecem acesas durante a leitura do Evangelho e durante toda a procissão que precede a Missa.

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  3. … e Jesus Cristo se torna, de certa forma, refém nos dois ritos: no ordinário, pela sua mitigação, e no extraordinário, pela sua quase interdição. Os fiéis, também, pelo temor de estarem incorrendo em idolatria ou blasfêmia, conforme a crença ou não em uma válida consagração, dependendo dos abusos de uns, ou da escrupulosidade de outros.

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  4. Seria mesmo verdadeira a teoria de que o Eminentíssimo Cardeal Giuseppe Siri foi o legítimo papa eleito no conclave de 1958 ? Seria João XXIII, o papa do desastroso concílio Vaticano II, maçom infiltrado ?

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    1. O falecido padre italiano Dom Luigi Villa afirmou que o Cardeal Siri foi realmente eleito Papa no dia 26 de outubro de 1958.
      Dom Luigi não diz se o Cardeal Siri aceitou ser Papa, e não se sabe com certeza se ele chegou a aceitar a eleição. Isso ainda é um grande mistério. O que Dom Villa revela é que após Siri ter sido eleito pela maioria necessária dos votos, foi forçado a desistir, devido à ameaça dos cardeais modernistas. Estes disseram que se ele fosse o Papa, a União Soviética massacraria os católicos residentes em países comunistas (Siri era conhecido por seu anti-comunismo).
      O Cardeal, portanto, acabou desistindo, e o Conclave se arrastou por dois dias, depois dos quais foi eleito o Patriarca de Veneza, Ângelo Roncalli, que tomou o nome de João XXIII.
      O mistério (e o problema) do caso “Siri” consiste no seguinte: ele chegou a aceitar sua eleição ao Pontificado?
      Pois, segundo o Código de Direito Canônico então vigente (e também o atual) se um Papa for forçado a renunciar, essa renúncia não vale.
      Muitos sedevacantistas dizem que a renuncia de Siri foi invalida, por não ter sido espontânea
      e ter ocorrido depois dele ter aceito ser Papa (teria escolhido o nome de Gregorio XVII). Para eles, Siri teria sido Papa verdadeiro ate’ sua morte, em 1989. Consequentemente, os Papas de João XXIII a Francisco seriam antipapas. Citam em seu favor uma profecia de Nossa Senhora, em La Salette, segundo a qual “um papa vestira’ vermelho”. Eles dizem que esse Papa foi Siri.
      Mas, essa teoria se baseia numa suposicao, e nao em certeza. Como não se sabe (e talvez nunca se venha a saber) se o Cardeal Siri pronunciou realmente o “aceito”, temos de considerar autentica a eleição de Joao XXIII como Papa valido, assim como as dos Papas que vieram depois.
      Ja sobre as perguntas e problemas ligados ao “misterio Siri”, deixamos ‘a Divina Providencia e aos especialistas em Direito Canonico.
      Quanto a João XXIII, é fato comprovado, confirmado e mais do que veridico, que os maçons comemoraram sua eleição como Pontífice. E é inegável também que o ecumenismo (filho da maçonaria) começou a vigorar no Vaticano a partir do seu pontificado. Igualmente é fato que a maçonaria elogiou o Concílio Vaticano II e que seus membros compareceram aos funerais de João XXIII.
      Isso já bastaria para qualificá-lo como um “maçom sem avental” (como gostam de dizer os maçons). Porem, há rumores de que o próprio Roncalli seria realmente um maçom iniciado, pertencente a uma loja, etc, etc.

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  5. O Cardeal Siri foi uma das ( poucas ) extraordinárias figuras de purpurados que procuraram mitigar os escandalosos rumos que assaltavam o CVII. Como muitos, somente nas sessões finais, se apercebeu que a ” fumaça de Satanás ” adentrava a galope nas estruturas da Santa Madre.

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  6. A transformação de tudo para elevar a gloria de Deus por meio de mitigarem-se os ritos, os cerimoniais e até nas construções da igrejas por economia é coisa de Judas ladrão, enquanto que para se construírem templos de falsos deuses, como monumentais estádios e tanto não sei mais que profano, gastam-se bilhões para entronizarem falsos deuses.
    O mundo de hoje das ideologias é de tudo inverso aos plano de Deus, como de O confrontar por meio de desafios públicos á sua autoridade, como nos beijaços gays e semelhantes.

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  7. Sim, a Missa não é um Rito sem sentido, mas “uma AÇÃO sagrada”(cf. Mons. Lefevre), ou seja, a expressão das realidades sobrenaturais que ela contém de forma real e substancial. A Divina Eucaristia é um exemplo bem expressivo das palavras do Cardeal Siri, pois é a presença real e verdadeira de Jesus Cristo nas sagradas espécies realizadas pelas palavras consecratórias pronunciadas pelo Sacerdote na hora da Consagração. O Padre pronuncia as palavras que realizam a transubstanciação: “é a presença no rito da realidade (e da substância) que ele significa.”
    Sendo assim podemos e devemos relacionar a Eucaristia com outras ou com todas as outras partes da Missa. Então podemos perguntar qual a relação da Eucaristia com os Kyries, com o Agnus Dei, por exemplo?
    A Eucaristia atualiza real e substancialmente a Jesus Cristo, os Kyries e o Agnus Dei atualizam também as realidades sobrenaturais que significam, ou seja, a Misericórdia e o Amor de Deus.
    Isto quer dizer, conforme os ensinamentos do Cardeal Siri, que quando rezamos na Missa “Kyrie eleison”, ou seja, “Senhor, tende piedade de nós”, a oração realiza em verdade aquilo que ela significa, isto é, atualiza de forma real e substancial a Misericórdia e o Amor de Deus. Deus se compadece realmente daqueles que na Missa rezam os Kyries, o Agnus Dei, etc.
    Essas são as conclusões lógicas que podemos tirar das palavras do Eminentíssimo Cardeal Siri.

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  8. Em.º Sr. Cardeal Giuseppe Siri:

    Realmente não nos admiramos mais se “para alguns a Eucaristia se torne apenas uma simples festa da fraternidade humana, na qual Deus se torna apenas um espectador.”

    Afinal de contas, foi esse o objetivo do Concílio Vaticano II que teve no discurso de encerramento pronunciado pelo Papa Paulo VI, uma síntese real de suas verdadeiras intenções, quando o mesmo Paulo VI afirmou, dirigindo-se aos “humanistas de plantão”, os maçons por antonomásia:

    ” Vós, humanistas do nosso tempo, que negais as verdades transcendentes, dai ao Concílio ao menos este louvor e reconhecei este nosso humanismo novo: também nós — e nós mais do que ninguém somos cultores do homem.”

    (Discurso de encerramento do Concílio Vaticano II. Papa Paulo VI – 7 de dezembro de 1965).

    Caro cardeal Siri, louvo a Deus pela sua lucidez, numa Igreja ébria de humanismo e “humanistas”, que profeticamente anunciou a apostasia, ou seja, que uma nova religião, a partir de então, tomaria as estruturas da Igreja Católica, Apostólica, Romana, para nela inaugurar uma nova religião, “a religião do homem que se faz deus para ele mesmo”, e da qual o Papa Paulo VI se fez cultor maior, confessando que “nós mais do que ninguém somos cultores do homem”(sic).

    Infelizmente V. Em.ª Revm.ª, não viveu para ver mas, quem viveu, viu; viu e está vendo!

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  9. Caríssimos irmãos,

    Hoje mesmo ouvi, por indicação de minha noiva, ao programa “Testemunho de Fé” do Pe. Paulo Ricardo sobre o “4º Domingo do Tempo Comum, Festa da apresentação do Senhor”; o padre fala mais especialmente a respeito das previsões de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

    Eis um trecho do programa com as falas do Pe. Paulo Ricardo:

    “A mensagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso fala sobre muitas coisas, inclusive da crise da Igreja nos dias de hoje. Para se ter uma ideia de seu conteúdo, vejamos o que diz a quarta aparição, do dia 21 de janeiro de 1610: ‘Ai dos meninos deste tempo! Dificilmente receberão o sacramento do batismo, nem o da confirmação’.”

    (Vide: http://padrepauloricardo.org/episodios/festa-da-apresentacao-do-senhor ).

    É impressionante ouvir essas previsões feitas por Nossa Senhora há tantos séculos e notar como elas se encaixam com precisão aos acontecimentos contemporâneos da Igreja.

    “Aqui não estamos mais na heresia, mas na completa apostasia” ‒ esses dizeres apenas reforçam aquelas previsões de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

    Uma semana abençoada a todos.
    Per christum Dóminum nostrum.

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  10. Mas o Card Siri não se opôs ao CV II, nem à Missa Nova…fazer discurso é mais fácil, agir, bem, isso é pra gente mais corajosa como um compatriota nosso, que, um dia, ainda será exaltado como modelo: dom Antonio de Castro Mayer.

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