A verdadeira história deste Sínodo. Diretor, atores, auxiliares.

Novos paradigmas sobre divórcio e homossexualidade são agora especialidade da casa para os vértices da Igreja. Nada foi decidido, mas o Papa Francisco é paciente. Um historiador americano refuta a tese de “La Civiltà Cattolica”.

Por Sandro Magister | Tradução: Gercione Lima – Fratres in Unum.com: ROMA, 17 out 2014 – “E voltou a soprar o espírito do Concílio”, foi o que disse o cardeal filipino Luis Antonio Tagle G, uma estrela em ascensão na hierarquia mundial, bem como um historiador do Vaticano II. E é verdade. No sínodo que está prestes a terminar há muitos elementos em comum com o que aconteceu naquele grande evento.

A semelhança mais impressionante é a distância entre o sínodo real e o sínodo virtual veiculado pela mídia.

Mas existe uma semelhança ainda mais substancial. Tanto no Concílio Vaticano II como neste sínodo,  as mudanças de paradigma são o produto de uma condução meticulosa. Um protagonista do Concílio Vaticano II como o Pe. Giuseppe Dossetti – habilíssimo estrategista entre os quatro cardeais moderadores que estavam no comando da máquina conciliar – o afirmou com orgulho. Ele disse que “virou a sorte do Concílio”, graças à sua capacidade de pilotar a assembléia, algo que ele aprendeu com a sua prévia experiência política como líder do maior partido italiano.

E também nesse sínodo aconteceu o mesmo. Seja a abertura à comunhão para divorciados novamente casados – e, portanto, a admissão por parte da Igreja do segundo casamento –  seja a impressionante mudança de paradigma em temas ligados à homossexualidade incluídos na “Relatio post disceptationem” não teriam sido possíveis sem uma série de passos habilmente calculados por aqueles que tinham e tem o controle dos procedimentos.

Para entender isso, basta refazer os passos que levaram a este resultado, ainda que o fim provisório do sínodo – como se verá – não esteja à altura das expectativas de seus diretores.

O primeiro ato tem como protagonista a própria pessoa do Papa Francisco. Em 28 de julho de 2013, numa conferência à imprensa no avião que o trouxe de volta a Roma depois de sua viagem ao Brasil, ele lança dois sinais que terão um impacto fortissimo e duradouro sobre a opinião pública mundial.

O primeiro, diz respeito ao tratamento dos homossexuais:

“Se uma pessoa é gay e busca o Senhor e tem boa vontade, mas quem sou eu para julgá-lo?”

A segunda é sobre a admissão do segundo casamento:

“Um parêntese: os ortodoxos seguem o teologia da economia, como eles a chamam, e dão uma segunda chance [ao casamento], o permitem. Creio que este problema — fecho parêntese — deve ser estudado no âmbito da pastoral do matrimônio.”

Segue-se assim em outubro de 2013 a convocação de um sínodo sobre a família, o primeiro de uma série de dois sínodos sobre o mesmo tema no giro de um ano, com decisões adiadas até depois do segundo. Para secretário geral dessa espécie de “sínodo permanente” e prolongado o papa nomeia um cardeal sem experiência alguma a este respeito, mas ligadíssimo ao Sumo Pontífice, Lorenzo Baldisseri. E para esse evento coloca ainda ao seu lado, como secretário especial, o bispo e teólogo Bruno Forte, uma das principais figuras da linha teológica e pastoral que teve seu farol no cardeal jesuíta Carlo Maria Martini e entre os seus principais adversários primeiramente, João Paulo II e em seguida Bento XVI. Uma linha descaradamente aberta à uma mudança da doutrina da Igreja em matéria sexual.

A convocação do sínodo está associada ao lançamento de um questionário de alcance mundial, com perguntas específicas sobre as questões mais controversas, incluindo a comunhão aos recasados e uniões homossexuais.

Também graças a esse questionário –  seguido da publicação intencional das respostas por parte de algumas Conferências Episcopais de língua alemã – se injeta na opinião pública a idéia de que se tratam de questões que  devem ser assumidas como “abertas” não só na teoria como também na prática.

Uma prova desse “avanço de sinal”, é por exemplo, o fato de que a Arquidiocese de Friburgo, Alemanha, governada pelo presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha, Robert Zollitsch, em um documento de um de seus escritórios pastorais encoraja o acesso da comunhão aos divorciados novamente casados simplesmente com base em “uma decisão de consciência.”

De Roma, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Gerhard L. Müller, reagiu republicando no dia 23 de outubro de 2013 no “L’Osservatore Romano” uma nota de sua autoria que já havia saído quatro meses antes na Alemanha e na qual ele confirma e explica a proibição da comunhão aos divorciados recasados.

De nada valeu sua advertência para que a Arquidiocese de Friburgo retirasse aquele documento. Pelo contrário, tanto o cardeal alemão Reinhard Marx como o cardeal hondurenho Óscar Rodríguez Maradiaga, usando palavras ainda mais duras criticaram Müller por sua “pretensão” de encerrar a discussão sobre o assunto. Cabe lembrar que tanto Marx como Maradiaga fazem parte do conselho de oito cardeais nomeados pelo papa Francisco para assisti-lo no governo da Igreja universal. O papa não interveio a favor de Müller.

Nos dias 20 e 21 de Fevereiro de 2013, os cardeais se reuniram em Roma para o consistório. Papa Francisco pede-lhes para debater sobre a família e delega ao Cardeal Walter Kasper a responsabilidade pela relação introdutória. O mesmo Kasper que durante os anos  90 tanto batalhou pelo fim da proibição à Comunhão para os recatados, mas que naquela época acabou derrotado por João Paulo II e Joseph Ratzinger.

No consistório, realizado à portas fechadas, Kasper relançou na íntegra as suas teses. Vários cardeais se levantaram contra ele, mas Francisco o recompensou com altíssimos elogios. Mais tarde, Kasper começa a dizer que ele “combinou” com o papa todas suas propostas.

Além disso, Kasper recebeu do Papa o privilégio de poder romper com o sigilo sobre as coisas que ele disse durante o consistório, ao contrário de todos os demais cardeais.  Quando no dia 01 de março, seu relatório saiu como uma surpresa no jornal italiano “Il Foglio”, a mesma relação já estava sendo impressa pela editora Queriniana e a repercussão dessa publicação foi imensa.

No início da primavera, para contrabalançar o impacto causado pela proposta de Kasper, a Congregação para a Doutrina da Fé programou a publicação de uma intervenção em direção oposta no “L’Osservatore Romano” feita por um cardeal do primeiro escalão.  Mas contra a publicação deste texto imediatamente veio o veto do papa.

As teses de Kasper são, no entanto, objeto de severas e bem embasadas críticas por parte de um grande número de cardeais, que por várias vezes falaram em diferentes órgãos da imprensa. Às vésperas do Sínodo, cinco destes cardeais voltam a publicar em um livro suas intervenções precedentes, com a contribuição de ensaios feitos por outros estudiosos e de um alto dirigente da cúria, um arcebispo jesuíta, especialista na praxis matrimonial das Igrejas Orientais. Kasper, então com um amplo respaldo na mídia, deplorou a publicação do livro acusando-o de ser uma afronta destinada a atingir o papa.

No dia 5 de outubro, é aberto o Sínodo. Ao contrário de como era feito no passado, as intervenções durante as assembléias não são tornadas públicas. O cardeal Müller protesta contra esta censura, mas é tudo em vão. Mais uma prova, diz ele, “que eu não faço parte da diretoria.”

Compondo o centro de operações do Sínodo estão os secretários geral e especial, Baldisseri e Forte. E eles contam com todo o apoio do Papa, pois foram escolhidos pessoalmente por ele, são eles que se encarregarão de escrever a mensagem e a “Relatio” final, ambos pertencentes ao partido da mudança, liderado pelo seu ghostwriter (escritor fantasma) de confiança Víctor Manuel Fernández, arcebispo e reitor da Universidade Católica de Buenos Aires.

Que esta é a verdadeira sala de comando do sínodo torna-se por demais evidente na segunda-feira 13 outubro, quando diante de duzentos jornalistas de todo o mundo, o Cardeal delegado que figura como autor formal da “Relatio post disceptationem”, o húngaro Péter Erdo, ao ser interrogado sobre os parágrafos relativos à homossexualidade, se recusa a responder e cede a palavra a Bruno Forte, dizendo: ” Aquele que escreveu o trecho deve saber o que dizer. Perguntem a ele.”

Quando lhe pediram para esclarecer se os parágrafos sobre a homossexualidade poderiam ser interpretados como uma mudança radical no ensinamento da Igreja sobre a matéria, o Cardeal Erdo respondeu: “Certamente”, marcando também aqui sua discordância.

Na verdade, esses parágrafos não refletem uma orientação expressa nas assembléias deliberativas por um número consistente de padres – como se espera ler em uma “Relatio” final – mas sim coisas que foram ditas por não mais que dois indivíduos em meio a quase duzentos. Um deles é o jesuíta Antonio Spadaro, editor da “A civilização católica” nomeado pessoalmente como membro do Sínodo pelo Papa Francisco.

Na terca-feira 14 de outubro, em conferência à imprensa, o cardeal Sul Africano Wilfrid Napier denuncia com palavras afiadas o efeito da prevaricação cometida por Forte ao inserir na “Relatio” aqueles parágrafos explosivos sobre homossexualidade. Eles, disse o Cardeal, colocaram a Igreja em uma posição “irremediável”, sem saída. Pois agora essa “é a mensagem do partido”: é o que diz o sínodo, isso é o que diz a Igreja. A esse ponto não tem correção que dê jeito, tudo o que podemos fazer é tentar limitar os danos.”

Na realidade, nos dez círculos linguísticos em que os Padres sinodais prosseguem as discussões, a “Relatio” sofreu um verdadeiro massacre. Começando pela sua linguagem “touffu, filandreux, excessivement verbeux et donc ennuyeux”, conforme denuncia impiedosamete o relator official do grupo “Gallicus B” de língua francesa, que apesar de ter entre eles dois especialistas nesse idioma como Christoph Schönborn e Godfried Danneels, o conteúdo por eles apresentado é igualmente vago e ambíguo.

Ao retomar na quinta-feira, 16 outubro, os trabalhos na assembléia, o secretário-geral Baldisseri, ladeado pelo papa, avisa que os relatórios dos dez grupos não serão revelados ao público. Explode o protesto. O Cardeal australiano George Pell, que tem um físico e temperamento de jogador de rugby, é o mais intransigente ao exigir a publicação dos textos. O Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin se associa a ele e Baldisseri acaba tendo que ceder. No mesmo dia, o Papa Francisco se vê forçado a integrar o grupo encarregado de escrever o relatório final, e ainda teve que incluir o arcebispo de Melbourne Denis J. Hart e, especialmente, o combativo Sul-Africano Cardeal Napier.

E o Cardeal Napier, no entanto, tinha razão. Porque, independentemente do resultado deste sínodo programaticamente privado de conclusão, o efeito desejado por seus diretores foi em boa medida alcançado.

Tanto sobre a homossexualidade como sobre o divórcio e o segundo casamento, de fato, o novo verbo reformador introduzido no circuito mundial da mídia vale com muito mais eficácia do que o acolhimento das propostas de Kasper e Spadaro por parte de alguns padres sinodais.
O jogo poderá durar um longo tempo. Mas o Papa Francisco é paciente. Na “Evangelii Gaudium”, ele escreveu: “o tempo é superior ao espaço.”

29 comentários sobre “A verdadeira história deste Sínodo. Diretor, atores, auxiliares.

  1. Quanto tempo perdido. Um Papa, convoca um Sínodo. Para tratar de um assunto que já foi à séculos definido pela Santa Igreja. Será que não seria melhor que este Papa, convocassem uns quinzes dias de fervorosas orações, para estes pobres pecadores. A voltar para a Santa Igreja. Com um arrependimento sincero de todos os seus pecados. E doravante uma mudança de vida. Sublinhando, que Nosso Senhor sempre estar pronto a perdoar qualquer pecado. Quantos rosários poderia ser rezado nestes dias, quantos palestras construtivas poderia ser feita neste espaço de tempo. No entanto; todo este tempo que poderia ser aproveitado. Foi jogado fora!
    Joelson Ribeiro Ramos.

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  2. Simplesmente de embrulhar o estômago a desfaçatez com que a alcateia modernista empreende as mais sórdidas artimanhas de manipulação e tendenciosidade. Chego a me perguntar se este fato do sínodo ter sido dividido desta forma em duas etapas, uma em cada ano, já não seja em si nada mais que parte também de uma maquiavélica estratégia alicerçada na alegação, bem ao sabor modernista, de aprofundar as discussões… Amadurecer as idéias… Ampliar as reflexões… Tudo isso, aparentemente, obedecendo até a uma certa lógica quando se esta em questão um debate muito controverso, mas ocultando no fundo a vileza de um estratagema escuso. De modo que, esta primeira parte do sínodo, agora em 2014, seria apenas como um teste…Um ensaio tático para se aferir as reações suscitadas e após saber exatamente com quem se pode contar inteiramente (e que oponentes precisam ser devidamente neutralizados) somente então, desferir, na segunda etapa, no próximo ano, aí sim, o golpe final e decisivo na implantação da planejada agenda bergogliana. Queira Deus que nada disso se confirme. No entanto, de uma maneira ou de outra, se era ainda por falta de que determinadas mascaras viessem a cair, agora sim, com todo este lamentável episodio, protagonizado pela legião modernista neste sínodo, é que a perfídia destes velhacos foi desmascarada de vez… Que, às pessoas de fé, não falte oração, jejum e penitencia !

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  3. “O jogo poderá durar um longo tempo. Mas o Papa Francisco é paciente. Na “Gaudium Evangelii”, ele escreveu: “o tempo é superior ao espaço.””

    Creio realmente que ele é paciente e astuto. No entanto, por mais que seja assim, “Quem como Deus?” Quem se colocar contra Deus para fazer valer sua própria vontade – ainda mais dentro da Igreja – se porá contra o Altíssimo e terá sua devida paga, além da derrota.

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    1. Eu também penso assim, não sei concretamente o porquê do seu silêncio em certas questões, mas pressinto que ele tem um propósito com essa atitude. Até ao momento acho que só o seu silêncio é que incomoda, porque se lermos as suas homilias sentimos que ele não se afasta em nada da Verdade. Não foi ele que mandou erigir nos jardins do Vaticano uma estátua de São Miguel Arcanjo derrotando o demónio?
      Sejamos também nós pacientes.

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  4. Fico me perguntando, qual será o passo que os modernistas pretendem depois de (eles assim esperam) eliminarem o Sexto Mandamento? Será que pretendem pedir perdão a todos os que nos últimos 2000 anos não puderam usufruir livremente dos prazeres sexuais, ao mesmo tempo se considerando católicos e mantendo a consciência tranquila? Tipo “pedimos perdão por todas as vezes que vocês tiveram vontade e não realizaram por causa de uma bobagemzinha que corrigimos hoje”?

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    1. André,
      Não tenha dúvidas de que Bergoglio tem as coceiras do demônio para ir a alguma organização homossexual para pedir perdão, em nome da Igreja, pelo o quanto a Igreja atrapalhou os homossexuais!
      E ainda vai dizer que segue o exemplo do Santo Papa João Paulo II!
      Agora não da’, mas esse momento chegará…

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  5. Deus não chama um Cardeal para o Papado para resolver todos os problemas da Igreja.
    Deus chama um Cardeal para o Papado, para sofrer por Ele.
    Todos os Papas do Século XX e XXI sofreram calúnias. Mas como os meios de Comunicação evoluíram, os Papas mais recentes sofreram mais.
    Estão literalmente ” expostos”, para a veneração e para a difamação.

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  6. Preparemos para o pior! O tempo de perseguição chegou na Igreja de Deus e devemos estar preparados para o combate. Teremos que combater com nossos pastores que espalham uma doutrina mundana no coração da Igreja. Senhor, abrevie estes dias turbuletos que pairam sobre nós. Confiamos em tua palavra, tende piedade de nós!

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  7. O texto traz uma síntese excelente daquilo que antecedeu o Sínodo e daquilo que ocorreu durante ele, além de deixar claro o caminho – sem volta – que, infelizmente, se formou.
    Só discordo de uma coisa: este não é o Sínodo da mídia, mas o da “igreja”, afinal, conta com o apoio da maioria dos padres sinodais e com os incentivos e aplausos de Bergoglio.

    A nós resta rezar, rezar e rezar para que Deus Onipotente livre a Igreja da apostasia e arranque do seio dela todos aqueles servos de satanás que querem destruí-la.

    IPSA CONTERET!

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  8. A História segue o seu rumo. Estamos atravessando tempos maus. Vemos o Sólio Pontifício num labirinto elaborado por ele mesmo. O malabarismo legal e confuso que nesse Sínodo tornou-se evidente, coloca os membros sinodais numa armadilha. Lamentável o que vemos diante dos nossos olhos, perplexos pela sagacidade modernista, cuja força São Pio X tanto tentou sufocar, mas que com muita virulência e força veio a emergir durante o Concílio Vaticano II e que sobrevive no seio da Igreja. Apesar do prestígio do agora santo, Papa João Paulo II, sua memória está compuscarda pelo que se sucede no Vaticano. Não sabemos o que a esfinge enigmática, que ‘veio do fim do mundo’, quer fazer. Só nos resta rezar. Nosso Senhor prometeu que as portas do Inferno jamais prevaleceriam sobre a Sua Igreja. Temos certeza disso, mas que as tentativas do Inferno fazem um estrago, ah, isso faz!

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  9. Reparem na altura de 3.38 minutos desse video da Church Militant TV, durante a conferencia de imprensa do Sínodo, Michael Vorris pergunta diretamente ao meliante Bruno Forte sobre aquela bomba que ele maliciosamente introduziu na relatio:

    “Pessoas homossexuais possuem dons e talentos para oferecer à comunidade cristã, estamos em grau de acolher essas pessoas, garantindo-lhes um espaço de fraternidade em nossas comunidades?

    Ele pergunta que dons e talentos que a Igreja poderia usufruir da “orientação homossexual”, ou seja, o que a orientação homossexual de uma pessoa poderia oferecer de positivo à Igreja. Qualquer pessoa humana tem talentos pra oferecer à Igreja ou à comunidade. Até uma cantora lírica que nas horas vagas faz trabalho extra como prostituta pode oferecer sua voz pra uma celebração litúrgica. Mas daí a dizer que a prostituição dela pode oferecer algo positive à Igreja vai uma grande diferença.
    Então Bruno Forte tenta desviar do foco da questão, falando do respeito pela pessoa humana “homossexual” ( coisa que a Igreja sempre defendeu pra qualquer pessoa com tendências pecaminosas e portanto não precisaria convocar um sínodo pra isso)
    O que a gente vê é que quando esses canalhas são colocados contra a parede, eles perdem o fio da meada. Eles só prosperam porque tem poucos com a coragem de um Burke pra desmascarar suas falácias. Ultimamente quem tem feito esse trabalho são os leigos engajados, porque os “católicos polianas” se tornaram mais um peso pra carregar do que uma alma que vale a pena lutar pra salvar.

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    1. O Monsenhor fugiu da pergunta, completamente. Mesmo que a idéia da questão fosse “valorizar a pessoa humana” ele não teve coragem (digo Msr. Bruno Forte) de dizer que a des-orientação sexual não tem NADA a oferecer a igreja, mas pelo contrário, trazer o pecado e a desordem natural.
      Michael Voris, como sempre, com seu jeito extremamente firme e irreverente, desconcerta o Monsenhor que fica com sorriso amarelo em termos “ontológicos e teológicos” e faz o que estas rapinas fazem…misturar termos para confundir.
      Nada para clarear…nada de luz, mas de bagunça e desordem…em nome de que?
      Dignidade humana?
      Kyrie Eleyson!

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    2. Bruno Forte, se fosse sincero, poderia responder que a “contribuição” da orientação honossexual para a igreja (modernista) é preencher suas fileiras e servir como lobby.

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  10. Lendo esse texto sobre o Sínodo, lembrei-me da passagem bíblica:

    “O homem de bem tira boas coisas de seu bom tesouro. O mau, porém, tira coisas más de seu mau tesouro. Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado.” (Mt 12, 35-37)

    Sem mais palavras.

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  11. Peço desculpas…mas de novo:

    Corrigindo:

    Certa senhora, dona Aline, diz-me assim quando vê um bandido assaltando:

    “Olha eu sou do bem, mas se for para ser do mal…não desejo nada de mal que vem do coração, pois é maldade quando agente faz coisa de mal que vem do coração -, mas vou fazer ruindade que é coisa diferente; e fico do lado do bem.”

    Trágico?…Mas não contive o riso, pois uma coisa é engraçada na forma mesmo que o conteúdo ainda seja sujo.

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  12. Se voltássemos no tempo e disséssemos aos católicos que no futuro teríamos que resistir continuamente ao papa e a quase totalidade da hierarquia; que para agradar hereges que negam a Presença Real e o Sacrificio da Missa, um papa ordenou que se criasse um rito e o impôs ao mundo, com a clara intenção de abolir a Missa, tal como era rezada desde sempre, e que o resultado de um concílio aprovou a liberdade de religião ao bel-prazer das pessoas, que a Religião verdadeira deveria se aproximar das religiões falsas em nome de elementos em comum, mas renunciando a converter qualquer pessoa, e chegando ao ponto de rezarem juntos dentro de templos consagrados a Deus, a ponto de expulsar até mesmo os católicos que protestaram contra tal ato se ajoelhando e rezando o Santo Rosário (vide o caso de Buenos Aires). Se disséssemos que, renunciando ao triunfo contra as teses conciliaristas, as teses de colegialidade episcopal que ganharam força depois do grande cisma do ocidente, em que houveram até mesmo 3 homens reivindicando simultaneamente serem os papas verdadeiros, para, contrariando tudo o que sempre foi ensinado, subitamente o papado trair a missão dada por Cristo a Pedro, e favorecer as pérfidas conferências episcopais que agem à maneira dos cismáticos… Se disséssemos que o papa e a hierarquia atual se empenham em relativizar a moral católica, afastando famílias e declarando que pessoas com vida homossexual ativa devem ser exaltadas pelo seu bom serviço à Igreja, e que se evitasse a todo custo recordar que a cruz do homossexualismo, quando jogada fora, constitui um pecado gravíssimo e intrinsecamente desordenado… Mas que os pobres acometidos por tal cruz deveriam ser encorajados a serem pacientes e a levar até o fim os dramas da vida real que seu estado os lançará: a solidão, a incompreensão e o celibato absoluto e obrigatório, apesar de não poderem sequer professar votos solenes como sacerdotes ou religiosos… Os persuade a terem uma felicidade terrena e esquecida do horror ao pecado. Quem acreditaria em nossa palavra? Seríamos olhados como alucinados, dementes, temerários, fomentadores de escândalo. Às vezes parece um pesadelo… Quem subsistirá sem a Misericórdia de Deus?

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  13. Dicionário:

    sinodalidade
    si.no.da.li.da.de
    sf (lat synodalitatis) 1 Comportamento ambíguo. 2 Postura demoníaca. 3 Cinismo pastoral 4. Falsidade teológica ou doutrinal 5.Conciliarismo enrustido (ou explícito, mas não declarado).

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  14. Quando Bergóglio foi eleito, lembrei-me de uma mensagem de Nossa Senhora falando sobre “um homem perigoso que sairá do Sul…”. Ele, logo, logo se dispôs a confirmar aos católicos esclarecidos que era ele o ‘homem perigoso” através de suas falas, atitudes, etc. Outra mensagem de Jesus, Garabandal, Espanha, Jesus diz, em novembro de 2010, que “Bento XVI será o último papa” verdadeiro. Realmente. os católicos podem se preparar para sérios problemas. Estamos vendo apostasias, heresias, etc., Jesus também que rezemos o Terço da Misericórdia para recebermos ajuda nos momentos trevosos que estão batendo à nossa porta…

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  15. sinceramente tenho que me conter para não teclar más palavras como xingamentos à estas cobras que tentam morder Nosso Senhor, mas uma coisa é certa, “ao que muito foi dado, muito será cobrado”.

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  16. Eles, disse o Cardeal Sul Africano Wilfrid Napier, colocaram a Igreja em uma posição “irremediável”, sem saída. Pois agora essa “é a mensagem do partido”: é o que diz o sínodo, isso é o que diz a Igreja. A esse ponto não tem correção que dê jeito, tudo o que podemos fazer é tentar limitar os danos.” – Essas frases dizem tudo! Ninguem vai ler documento final coisíssima nenhuma! O que ficará são as palavras da mídia, infelizmente!

    Os ventos conciliares estão cada vez mais fortes! Que Deus tenha misericordia!

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