Padres casados? No Brasil?

Chega até mim, desde o Brasil, uma notícia que causaria uma verdadeira revolução na Igreja. Em diálogo com a Congregação para o Clero, se está buscando um modo de ordenar “ad experimentum” “viri probati” para superar a falta de sacerdotes nas dioceses da Amazônia. A Amazônia poderia ser o primeiro lugar no mundo no qual existiriam, no rito latino, sacerdotes com família.

13072738Por Marco Tosatti | Tradução: Fratres in Unum.com – Chega até mim, desde o Brasil, uma notícia que causaria uma verdadeira revolução na Igreja. Em diálogo com a Congregação para o Clero, se está buscando um modo de ordenar “ad experimentum” “viri probati” para superar a falta de sacerdotes nas dioceses da Amazônia, onde as distâncias são enormes, o número dos sacerdotes sempre mais escasso e as possibilidades para algumas comunidades cristãs terem os sacramentos são extremamente reduzidas.

A iniciativa seria do Card. Cláudio Hummes, outrora prefeito da Congregação para o Clero, agora arcebispo emérito de São Paulo, onde continua, porém, não obstante os 80 anos de idade, há pouco atingido, a estar ativo num encargo diocesano análogo àquele de Vigário episcopal e como responsável pela região amazônica [na CNBB]. Cláudio Hummes é o cardeal que Jorge Mario Bergoglio quis ao seu lado quando apareceu, logo após a eleição, na sacada da Basílica de São Pedro. Segundo alguns especialistas, o próprio Cláudio Hummes teria sido um dos principais articuladores e organizadores da eleição de papa Francisco.

Hummes, quando Prefeito do Clero, tinha a ideia de levar avante o projeto da ordenação dos “viri probati”, mas não foi bem sucedido em seu intento [ndr: recorde-se suas declarações desastrosas ao sair do Brasil, quando nomeado prefeito para o Clero por Bento XVI, que o fez se retratar a respeito] . Entende-se por “viri probati” os homens de comprovada fé, anciãos, casados ou viúvos, que nas antigas comunidades católicas eram ordenados como sacerdotes para suprirem as necessidades de comunidades cristãs isoladas, geralmente situadas em zonas pouco acessíveis e distantes do centro das dioceses.

Erwin Krautler, à direita da foto, em procissão ao lado do que parece ser uma "presbítera" anglicana.
Erwin Krautler, à direita da foto, em procissão ao lado do que parece ser uma “presbítera” anglicana.

O Card. Hummes, além de estar em diálogo sobre este assunto com a Congregação para o Clero, guiada pelo homem de confiança do Papa, o Card. Stella, falou naturalmente com os bispos da Amazônia. Um destes, D. Erwin Kraeutler, bispo de origem austríaca [ndr: partidário do cisma austríaco e colaborador fanfarrão de Francisco na encíclica ecológica], missionário no Brasil, prelado do Xingú, na região amazônica, disse em abril deste ano [ndr: fato noticiado em primeira mão em Fratres in Unum.com] que conversou com o Papa Francisco sobre a hipótese de que fossem ordenados os tais “viri probati” — para assegurar a assistência espiritual em um território de 700 mil fiéis, 800 comunidades e apenas 27 padres.

“Contei ao Papa que sou o bispo da diocese de maior extensão do Brasil, com 700 mil fiéis, e que nossas comunidades podem celebrar a eucaristia apenas duas ou três vezes por ano”, disse D. Krautler numa entrevista à Salzburger Nachrichten. “Em relação às necessidades das nossas comunidades, falou-se também dos viri probati, os homens casados, de fé segura, que são ordenados padres” [ver: Papa Francisco: homens casados podem ser ordenados sacerdotes se os bispos estiverem de acordo].

Se a iniciativa do Card. Hummes se concretizar, a Amazônia poderia ser o primeiro lugar no mundo no qual existiriam, no rito latino, sacerdotes com família.

45 comentários sobre “Padres casados? No Brasil?

  1. Só mesmo uma mente demoníaca para fazer ad experimentum no Brasil.

    Vide as respostas nas orações eucarísticas e os ministros extraordinários.
    Deus nos livre.

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  2. Já que existem poucos missionários, por que a província franciscana Imaculada Conceição, tão adepta à teologia da libertação, não manda seus frandes para libertar os cativos, aí verdadeiramente poderiam contemplar a ecologia e auxiliar os pobres……só entregar um pouco de paróquias às suas respectivas dioceses e enviar seus freis sacerdotes, lugar de religiosos é ai, no meio da AMAZONAS!

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  3. Bobagem. Está cheio de padre por aí. Se eles usassem batina não seriam invisíveis. Padre precisa começar a ganhar por hora trabalhada como os leigos.

    Padre Pio ficava 12 horas no confessionário (os fiéis precisavam pegar senha) e rezava creio eu 16 rosários. Sua missa começava de madrugada e quando abriam as portas da igreja o povo corria desesperado para pegar um lugar cuja missa durava duas horas e ele fazia ação de graças de uma hora. Idem para São João Maria Vianney.

    O que o clero faz hoje? Eu vou rezar o rosário na igreja e como estou vestido de advogado, tem pessoas que me perguntam se sou o padre, me pedem orientação (isso eu posso), já me pediram até benção, mas cade o pároco?

    Não faltam sacerdotes, eles precisam começar a trabalhar, picar o cartão como fazem os trabalhadores de todas as outras profissões. Cada pessoa com o seu ofício.

    E para que servem os padres se eles não dão sacramentos – eu para usar do sacramento da penitencia tenho que ir a paisana pois se for vestido com modéstia…; do sacramento da eucaristia me recusam se não for na mão; as padras ministras da eucaristia fazem tudo e por ai vai. Já escrevi demais para um comentário e nem descrevi 10% das irregularidades.

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  4. Deixo aqui minha sugestão: entreguem a diocese para a FSSPX e não será necessária mais essa aberração. E ainda surgirão várias vocações locais. A FSSPX não pára de crescer. Por isso, muitos querem silenciá-la…

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    1. O que temos aqui é uma crise de identidade sacerdotal, onde o sacerdote era compreendido como um homem que oferecia um sacrifício se oferecendo, também, em sacrifício. Mas a partir de uma Teologia errada do sacerdócio, onde o sacerdote começou a ser visto como um funcionário da Igreja, o CELIBATO perdeu todo sentido. Antes o padre era homem de sacrifício, agora o padre é o funcionário, semelhante a um professor, um sujeito que vai facilitar uma reflexão, ensinado valores para uma engenharia social e para transformação da realidade, este é o padre na visão dos liberais, do teólogos modernos. É evidente que não é necessário ser celibatário para realizar esse tipo de serviço. Mas, se você ao contrário, é alguém que oferece sacrifício, como Cristo ofereceu seu sacrifício na cruz oferecendo-se a si mesmo, as coisas mudam de perspectiva, de tal forma, que nós podemos dizer sem dúvida alguma, o seguinte: o celibato sacerdotal, não é exigido pela natureza do sacerdócio, uma pessoa pode tranquilamente ser sacerdote sem ser celibatária, no entanto, duas realidades, devem ser consideradas. Primeiro, fato de que historicamente as duas coisas sempre andaram juntas desde o tempo dos apóstolos. Segundo, teologicamente, tem tudo a ver, ou seja, a concepção de padre enquanto homem do sagrado, que se oferece em sacrifício e de celibato, vão lado a lado se complementando mutuamente, e isso, é consciência da Igreja desde a antiguidade. Existe um trabalho teológico de tentativa por parte dos teólogos liberais de dissociar o celibato do sacerdócio, através de uma mentira, dizendo que o sacerdócio católico não tem nada a ver com o sacerdócio do Antigo testamento e que esta visão de que o padre está ligado ao sacrifício, isso é uma visão vetero-testamentária, ou seja, do Antigo Testamento e que não tem nada a ver com o sacerdócio católico, porque hoje o padre não é sacerdote, o padre é simplesmente Ministro da Palavra. Não é necessário muita imaginação para ver que isto é uma VISÃO PROTESTANTE do sacerdote e não somente isso, marcionita, por que? Porque quer evitar qualquer ligação como Antigo Testamento. O Antigo Testamento no entanto, sempre iluminou a realidade do sacerdócio católico de tal forma, que quando nós pegamos a Carta aos Hebreus, nos vemos que jesus é apresentado como o Sumo e eteno Sacerdote que realizou as profecias que estavam contidas em todas prescrições sacerdotais, no Antigo Testamento mas, as realizou, até a plenitude, oferecendo-se em sacrifício, de tal forma, que quando Jesus escolhe seus Apóstolos e pedi a eles que deixem casa, campo, pai, mãe, mulher e filhos por amor ao Reino dos Céus, está fazendo o quê? Está colocando na identidade, no coração do ministro da Igreja, não somente a missão de pregar a Palavra, mas, todo um estilo de vida. Senhor, nós deixamos tudo, diz São Pedro ainda hoje a Igreja, pede isso dos seus sacerdotes que deixem tudo. Por quê? Porque, se deixar, é sacrifício e esse sacrifício é a primeira pregação que o padre Homem da Palavra e do Altar deve realizar.
      (Padre Paulo Ricardo)

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    2. E ainda com algum ou alguns conventos dos Franciscanos da Imaculada. Em pouco tempo, seria a diocese mais próspera espiritualmente do Brasil.

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  5. O celibato é uma disciplina eclesiástica e portanto pode sim ser revista. Mas, na situação atual da Igreja, onde tudo funciona na prática de “navio quebra gelo”, visando algo que não é aquilo que eles disseram que queria, sou radicalmente contra essa novidade.

    Incrível como toda experiência na Igreja moderna é com fins modernistas, toda!

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  6. Anotem: a PRIMEIRA coisa que vão procurar fazer com estes padres casados, caso sejam ordenados, é transferi-los para dioceses de grandes cidades para normalizar a atuação destes sacerdotes no mundo inteiro, e quem foi contrário será acusado de intolerância e de discriminação entre os ordenados casados e os celibatários.

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    1. Aí, quando eles se divorciarem, vão fazer um Sínodo dos Bispos para tratá-los com misericórdia e permitir-lhes “segundas” núpcias.

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  7. Faltam Padres?
    Resposta do meu saudoso amigo o falecido professor Orlando Fedeli:

    “Hoje, querem que os padres se casem;
    mas que os casados tenham o direito de se divorciar;
    que os noivos se juntem, sem casar na Igreja;
    mas que os homossexuais se casem na Igreja.
    NA REALIDADE, SE QUER SÓ VIOLAR A LEI DE DEUS E PROFANAR OS SACRAMENTOS

    Quem será que dirige essa campanha contra a Igreja, contra Deus e sua santa lei?

    Não tendo conseguido abolir o celibato, mas insistindo na propaganda da igualdade entre sacerdote e leigo– o que nega o Sacramento da Ordem e destrói a Hierarquia eclesiática — os modernistas fizeram difundir a distribuição da comunhão por leigos e leigas.
    Introduziu-se e entronizou-se o abuso dos Ministros Extraordinários da Eucaristia. Título que o Papa João Paulo II acaba de abolir em boa hora.
    No projeto original do Decreto Redemptionis Sacramentum, esse abuso era completamente abolido e proscrito
    Conta-se que foi a intervenção do Cardeal Kasper, — modernista, portanto herege, pois ele nega que Cristo ressuscitou ou que fez milagres — e de seus seguidores modernistas, que exigiu e conseguiu a manutenção dos Ministros Extraordinários da Eucaristia com outro nome: o de Ministro Extraordinários da Comunhão.
    Evitou-se o erro doutrinário maior, graças a Deus, mas se manteve o abuso prático de igualar as mãos de um leigo às mãos consagradas de um sacerdote.
    Claro que a desculpa é a falta de sacerdotes para atender às numerosíssimas comunhões atuais.
    Hoje, pouca gente vai à Missa.
    Mas todo o mundo que vai a Missa, comunga.
    Isso, de si, seria muito bom.
    O problema é que quase todo o mundo comunga sem se confessar, sem estar em jejum eucarístico, em muitos casos sem saber sequer a Quem se recebe na hóstia consagrada.
    Nas igrejas, quase ninguém se confessa.
    O Papa mandou recolocar os confessionários.
    Pouquíssimos padres o obedeceram.
    Cada um faz o que quer.
    Ninguém obedece ao Papa, pois se acredita na igualdade.
    Quando falei com um padre, numa cidadezinha do interior paulista, de que o Papa mandara repor os confessionários, e proibir a absolvição coletiva — “comunitária” — o padre me respondeu que quem mandava na Igreja, no Brasil, era a CNBB, e não o Papa. Disse eu a ele que a Igreja era monárquica, e que Papa era a suprema autoridade da Igreja. Ele me contestou que a Igreja não era monárquica coisa nenhuma.
    Para esse Padre, a Igreja seria democrática. O Papa não precisava ser obedecido. Mas, ái de quem não acatasse o seu palpite!
    Ái de quem desobedeça à CNBB, que não recebeu as chaves do Reino dos Céus!
    Em nome da democracia, se desobedece rotundamente ao Papa, mas se impõe a tirania de um simples padre, ou da quase anônima CNBB (quando não se impõe a ditadura de uma senhora “gerente de paróquia!”)
    A prova mais flagrante da desobediência total ao Papa se vê, hoje, na absoluta indiferença dos Bispos e dos Padres em não acatar, em não dar a mínima importância ao que o Papa João Paulo II decretou noRedemptionis Sacramentum.
    As escandalosas Show-Missas foram condenadas e proibidas, mas continuam por toda a parte, no Brasil, e no mundo.
    Vivemos num clima de Cisma Silencioso, pois que — perdoe-me a expressão vulgar– ninguem praticamente “dá a menor bola” ao que o Papa manda.
    Cisma Silencioso, sim.
    Silencioso, porque ninguém proclama que se deva desobedecer ao Papa.
    Cisma, sim, porque, na prática, não se obedece em nada ao Papa, e se vive como se ele não existisse, ou como se seus decretos não precisassem ser obedecidos.
    Claro, dir-me-á você, os Ministros Extraordinários da Comunhão — nome que não foi dado por mim. Bem longe disso. — seriam necessários, porque há falta de sacerdotes.
    Os vigários estão muito ocupados…
    Mas, tempo para assistir a novela das oito, eles o têm.
    Tempo para ir à praia, muitos o têm.
    Numa cidade de Minas, contaram-me, que alguns padres, às vésperas do carnaval, avisaram o povo de que, durante o tempo da fuzarca, a igreja estaria fechada, porque eles iam aos bailes de Poços de Caldas, que eram mais animados.
    E os doentes nos hospitais?
    Poucos hospitais vêem algum padre
    E o ensino de religião nas escolas estaduais?
    Não existe.
    Praticamente não existem aulas de Catecismo nem em numerosíssimas paróquias. E como existir catecismo paroquial, se se nega qualquer valor à doutrina?
    Um padre de São Paulo contou-me que há padres, aqui, que nem sabem a fórmula da absolvição sacramental, e que se não tiverem o folhetinho de Missa — esses horrendos folhetinhos dominicais — eles não sabem rezar a Missa.
    Dei aula quase por 40 anos em Colégios estaduais. Só duas vezes vi padres irem dar aulas de religião.
    Antes não tivessem ido.
    Graças a Deus, as deram bem poucas.
    Desistiram rapidamente de suas aulas falsamente joviais, cheias de gírias, de piadinhas repetidas, velhas e sem graça, de suas aulas sem Deus e sem Fé.
    Um desses padres projetava slides pornográficos, à guisa de educação sexual, para os alunos…
    Esse pobre padre acabou fugindo com uma moçoila de sua paróquia. O que não o impediu de — depois que retornou da …”lua de mel” — continuar a ser Ministro da Eucaristia, aos domingos, em sua ex paróquia, apesar de estar amasiado e de ter largado a batina.
    O segundo padre que deu — uma ou duas — aulas de religião, logo desapareceu. Não sem antes aconselhar mal, num caso de roubo.
    Os padres não têm tempo…
    Os padres são poucos…
    Os padres santos é que são poucos!
    Infelizmente, bem poucos.
    Anchieta e Nóbrega eram poucos, para tantos índios, numa terra imensa. Mas Anchieta os converteu.
    E ainda teve tempo de escrever autos para os índios representarem; teve tempo de organizar a luta contra os protestantes que haviam invadido o Rio de Janeiro; teve tempo de escrever uma Gramática da Língua Tupi; teve tempo, quando era refém dos tamoios, de escrever um Poema à Virgem Maria!
    E note que Anchieta não ia de avião de Santos a São Paulo, de São Paulo ao Rio, e ao Espírito Santo. Ia a pé. Ele que tinha uma grave torção na coluna vertebral. Nem INSS ele tinha. Ia a pé, no meio das matas, das feras e dos antropófagos…
    Anchieta era um só, aqui, no sul.
    Mas fazia milagres.
    Havia falta de padres, também no Brasil, daquele tempo.
    Mas Anchieta era um padre santo.
    O que nos falta são padres santos, e não simplesmente padres.

    O diabo declarou que se houvesse dois padres como São João Maria Vianney, no século XIX, o reino dele estaria perdido.
    Por isso, São João Maria Vianney foi posto, pela Igreja, como modelo dos sacerdotes…
    Quem o imita?
    São João Maria Vianney confessava o povo até durante 20 horas por dia. No confessionário.
    Quem o imita?
    São João Maria Vianney comia 3 batatas a cada 15 dias.
    Quem o imita?
    São João Maria Vianney se flagelava até o sangue.
    Quem o imita?

    Realmente, hoje, faltam padres.
    Desgraçadamente, nos faltam padres.
    Padres como Anchieta, como São João Bosco, e como São João Maria Vianney.
    Hoje, infelizmente, temos padres conhecidos por nomes em diminutivo (padres em diminutivo). Padres que em vez de carregarem a cruz de Cristo, portam a tiracolo, — E na igreja! E na Missa!! — uma guitarra. E cantam cançõezinhas ridículas e profanas. E ainda se julgam artistas!!!

    Desgraçadamente
    Hoje temos padres que gostam de estar sob os holofotes e câmeras de TV…

    Faltam padres.
    De fato, faltam padres de verdade.
    Não que esses padres em diminutivo, de bermudas e de guitarra a tiracolo, e mascando chicletes, não sejam padres realmente ordenados. A desgraça é que eles são padres mesmo.
    Mas não são santos.
    Nem sequer piedosos.

    Você me diz que coordena “a formação para Ministros em toda a minha diocese (Londrina)fazendo parte da coordenação Arquidiocesana dos Ministros da Eucaristia”.
    Acredito em sua boa intenção, e lhe desejo graças de Deus, em seu esforço.
    Mas, peço-lhe que note quantas equipes, coordenadorias, comissões, conferências, planos, pastorais, projetos, reuniões do Regional do Leste 2, do Norte 3, quantas animações, TVs, quanta burocracia, quanta papelada, quanta verborréia, quantos manifestos longos, chatos e indigestos, escritos em eclesialês, editados pelas Vozes, Paulinas, Paulus etc, há, por aí, com resultado menos que nulos, mas negativos.
    Quem se lembra da Campanha da Fraternidade de 1998 ou de não sei quanto?
    E que significa para Deus, a Campanha da Fraternidade pelas Águas ?
    Nada.
    Que significa ela, para o povo?
    Nada.
    Amanhã, ela estará esquecida.
    Meu caro, as águas passam e as Campanhas da Fraternidade passam e são esquecidas mais depressa que as águas e que as brisas, que não deixam rastro.
    Tudo isso se esvai como fumo.

    Para quê, então, Ministros Extraordinários da Comunhão ?
    Para o padre ficar sentado, enquanto leigos e moçoilas distribuem a hóstia consagrada?
    Para que uma “gerente da paróquia” ler a Epístola de São Paulo aos Gálatas?
    Para o padre ficar sentado, assistindo, enquanto propicia um momento de vaidade a uma paroquiana que mal sabe ler, e que julga compreender a teologia paulina, que o própio Padre não entende, porque nunca a estudou, no seminário?
    E lá vai a “gerente da paróquia”, ufana, proclamando:

    “Epístola de São Paulo aos Gálatas! Irmãos, …”

    Enquanto os Gálatas, no céu, clamam a Deus por vingança:
    Amen! Amen! Veni, domine!

    Para que falar em “realidade da comunidade” se uma paróquia não é, e nem nunca foi, e nem pode ser uma “comunidade”, em sentido próprio?
    Comunidade existe num convento, ou num mosteiro, onde haja voto de pobreza.
    Estarei enganado?
    Nos conventos e mosteiros, não existe mais o voto de pobreza?
    Numa paróquia não há voto de pobreza. Numa paróquia as coisas não são postas em comum, graças a Deus, e nem devem ser postas em comum.
    Há um abuso, hoje, da palavra comunidade, e, quando se abusam das palavras, elas se vingam de nós com a realidade.

    Precisamos de padres realmente dedicados, sacrificados. Como Nosso Senhor.
    Ele não organizou nenhuma Regional do Leste 2, nenhuma Comissão para a Conversão dos Gentios.

    Quando Ele foi levantado, atraiu tudo a Si.

    Jamais os santos se preocuparam com planos e burocracias, como se a vida da Igreja fosse possível de ser planificada como um programa de governo, ou a produção de uma fábrica.
    Claro que a ação dos santos seguia um plano racional, mas o fundamental não são os planos — muito naturalistas — mas a graça sobrenatural, a oração.

    Faltam padres, sim.
    Faltam padres de Fé e de oração.
    Faltam padres que saibam que 12 Apóstolos conquistaram o mundo. Com Fé, oração e o sangue do martírio.
    Faltam santos.
    Faltam mártires.
    Que Deus o faça um deles.

    In Corde Jesu, semper,
    Orlando Fedeli

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  8. Acho que nem vai ser preciso, porque daqui a pouco faltarão é fiéis na Igreja, igual em muitas regiões na Europa… Por que aderir a uma religião que se faz a imagem e a semelhança do mundo? Os que estão no mundo não precisam dela e os que querem fugir do mundo para ela não irão.

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  9. Hilariante!
    Se a carência de vocações fosse motivado pelo celibato dos padres, a Igreja Católica Ortodoxa já teria resolvido esse problema.

    Estamos vivendo os Tempos Finais!

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  10. Se nós tivéssemos uma Igreja não tomada pelos modernistas. Os Papas atuais, conservassem a fé íntegra de vinte séculos de cristianismo. Os bispos, padres tivessem piedade. Eles iriam promover os jovens católicos para entrarem nos seminários. Hoje podemos dizer. que as vocações sacerdotais estão surgindo de uma maneira católica. Só nos seminários tradicionais. Vejamos nos seminários da Fraternidade São Pio X. Eles estão lotados. Dai-nos à Tradição, que a terra será povoada de sacerdotes.
    Joelson Ribeiro Ramos.

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  11. Tomo emprestado do Lucas Januskiewicz Coletta o adjetivo: BOBEIRA! E mais: besteira!

    A mínima nuance conservadora que há na CNBB é a mesma que havia em Paulo VI: a mantença do celibato clerical. Hummes é uma múmia viva, um bispo áulico, oportunista e orgulhoso que, enquanto viver, jamais perderá a oportunidade de lamber um microfone. Eles, Hummes, Casaldáliga, o quase-emérito Krautler, as carcaças vivas da TL, eles adoram falar! Bauduíno esquerdou até o leito de morte: morreu com um notebook no colo digitando mensagens para a Assembléia da CNBB. Impressionante exceção se fez no cardeal Arns, que preferiu o silêncio e o recolhimento.

    A CNBB não abre mão do celibato dos sacerdotes, não por zelo à castidade, mas para não ter que aumentar os salários dos presbíteros e sustentar suas famílias. O finado bispo maronita dom Joseph Mahfouz não pôde aplicar a tradição de seu rito aqui no Brasil e ordenar homens casados. Se a moda se latiniza, a CNBB se lascava. O celibato clerical está a salvo na Terra de Santa Cruz, não se preocupem.

    O cabo eleitoral de Bergoglio devia inscrever-se no Big Brother ou cuidar melhor do seu iminente encontro com o Juiz Eterno.

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  12. Só pode ser infestação diabólica. É incrível a sanha em demolir todos os princípios da Igreja, é uma obsessão com ares patológicos.
    O clero progressista que pede essas mudanças é absolutamente apóstata. Os gentios do norte têm muita sorte destes mesmos sacerdotes serem poucos, porque entre ser pagão e ser herege anti-católico, melhor ser pagão e desconhecer o cristianismo… Do que ser batizado e aprender uma concepção de Fé, de Deus e da Igreja que ofendem os princípios da religião… Que tempos, meu Deus…

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  13. Qual é o motivo desse alarde com padre casado? Puritanismo, que é heresia.

    O argumento maior: porque os padres não dariam a devida atenção ao fieis. E os celibatários dão? Se dessem, por que tanta reclamação do clero?

    Puritanismo, que é heresia.

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  14. Será um absurdo se tal medida for tomada, pois o Celibato é de origem Divina e Apostólica, mesmo no caso excepcional dos casados padres católicos orientais e católicos anglicanos, a experiência não deu e nem dá certo, pois além do número de vocações continuar estagnado, os casados padres não tem como se dedicar integralmente ao serviço religioso ao qual foi confiado.

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  15. Se D. Claudio está tão preocupado com a falta de sacerdotes naquela região, por que ele não se junta a outros emeritos e vão para lá? Eu penso no que dizia o Prof Orlando Fedeli. O Pe José de Anchieta evangelizou o sul do Brasil, sozinho. Viajava, a pé, por exemplo, de Santos para São Paulo. Outra sugestão: mandem para lá, padres como o Pe Fábio de Melo. Não faltam padres coisa nenhuma. Faltam padres santos, como tambem dizia o Prof. Orlando.

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  16. Dom Cláudio tá fortão,ainda!

    Se tá tão preocupado com a falta de sacerdotes na amazônia,pq ele não vai prá la?

    Ele que deixe um pouco a corte bergogliana e vá prá lá,oras!

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    1. Por que não levam também os “padres artistas” ou “artistas padres” que a cada dia crescem mais e mais e celebram “missa-show”?! E os padres candidatos a cargos eletivos?! E os padres que vão para a TV conversar com um boneco aconselhando os telespectadores a aprenderem a perdoar Deus?! E aquele que celebra missa montado num cavalo, cujo sonho é construir uma igreja com forma e arquitetura de um chapéu?! E os “padres-agentes-de-turismo” que dão lucro às agências de turismo?! E os missionários das TVs católicas que tão logo se “convertem” tem que publicar logo um livro (de auto-ajuda) ou lançar um CD para comprovar a “conversão” e garantir seu lugar na mídia e nos palcos?! E os padres que fazem programas ” TROCANDO IDEIAS E DOUTRINA” aconselhando aos casados e recasados procurarem anular seus casamentos?! E os padres que passam horas e horas gravando seus programas de PERDIÇÃO ESPIRITUAL?! E os padres que já usam anabolizantes e passam horas nas academias?!
      Se esse povo todo fosse para a Amazônia…. teriam que lembrar que as populações ribeirinhas sabem discernir entre o lobo e o cordeiro e algumas ainda usam o arco e a flecha!!!

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  17. Querem apostar que depois de aplicado este “experimento” um ano depois será declarado que foi um sucesso mesmo que os fatos demonstrem o contrário?

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  18. É uma pena que a ordenação de homens casados, na Igreja Católica, seja associada a causas liberais. Não precisava ser assim. Na Igreja Ortodoxa (e acho que também em algumas Igrejas orientais em comunhão com Roma, nos seus países de origem) há padres casados, e isso não tem nada a ver com liberalismo teológico (modernismo).

    Pessoalmente, vejo certas vantagens na ordenação de homens casados. Na Igreja Ortodoxa, o padre é uma figura mais próxima dos fiéis; ao mesmo tempo, há grande veneração pela vida monástica. Há um ‘equilíbrio’ maior do que nós temos. Quando separa-se mais radicalmente os sacerdotes da sociedade leiga, esta torna-se mais laica. Mesmo antes do Vaticano II isso já era uma realidade no Ocidente.

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  19. Realmente não vejo mal em ordenar homens casados. Aqui mesmo entre nossos comentaristas existem muitos que dariam bons padres. São fiéis, bem instruídos na doutrina, rezam bastante, tem grande zelo pela Igreja e se dedicariam mais a ela que a maioria dos padres ditos celibatários que tem por aí. Além do que, como disseram acima, a exigência do celibato é uma doutrina eclesiástica e não divina, não foi batido o martelo pelo papa – como no caso da proibição de ordenação de mulheres – e portanto, pode sim ser alterada essa lei. (Aliás, duvido que o papa Francisco não o faça).

    O problema é que realmente a gente tá vendo que o objetivo não é aumentar o numero e ação de operários na messe do Senhor.
    Essa choradeira de falta de padres é estratégica. Faz tempo que venho observando: quanto menos padres, mais comunidades se fundam.
    Nas imediações da minha casa tem 8, com distâncias de menos de 1km. Cada uma tem missa de vez em quando, pra meia duzia de gatos pingados, catequese (de 4 anos) pra turmas de 2 alunos que nem vão a missa quando tem, nem eles nem as catequistas. Pra quê tanta comunidade se não pra elas ficarem vazias, às moscas, o povo se dispersando, e debandando pra outras religiões ao invés de se esforçar pra ir numa igreja um pouco mais distante, onde com certeza haja padre, haja missa e irmãos se reunindo pra assistir, adorar e rezar.
    Mas não, ao invés disso, criam essa devastação, esse abandono que a todos dá a sensação de que a Igreja acabou, e depois vem dizer “tá vendo, tá assim por falta de padres, temos que arranjar mais, vamos ordenar os casados, os gays, as mulheres etc”

    Além disso, reclamação de carência de padres na boca de certas pessoas, é uma incoerência?
    Pra quê mais padres? evangelizar, que agora é chamado de “proselitismo” não pode mais ser feito. Sacramentos? quais? não precisa mais de batismo pra salvação, confissão já é coisa superada, matrimônio não precisa também porque a união estável (mesmo que nem tão estável) é bem acolhida e considerada caminho de salvação e santificação. E a Missa… bom, se é a ceia dos irmãos e não mais o Sacrifício, como é dito por aí, qualquer um pode “presidí-la”, pra quê padre? se a Eucaristia é só um sinal… pra quê padre? Depois de pulverizarem tudo, banalizarem a identidade do padre, esvaziarem sua missão e engrandecerem os leigos, aí vem eles com esse papo de falta de padres. Mas se padre não serve pra nada, se qualquer um pode substituí-lo… pra quê mais padres?

    Estivesse a Igreja em outra fase, eu seria bem a favor dessa ordenação de homens casados, rezaria para que fosse posto em prática essa ideia, mas na atual conjuntura só consigo enxergar más intenções da parte de quem reivindica isso.

    Se bem que o tiro pode sair pela culatra: Já pensou se a turma do Fratres, de tantos sites e blogs tradicionalistas resolverem “se inscrever” pra padre? De repente, eles queriam abrir a Igreja pra mais bagunça e demolição, e podem abrí-la justamente pros que estavam marginalizados dela, e que entrando vão botar ordem na Casa.

    Porque se não forem os leigos, acho que dos prelados não podemos esperar ressurreição, não.

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  20. “Não se pode aprovar em escritos católicos uma linguagem inspirada em novidades perniciosas (…); nova orientação da vida cristã; nova vocação do clero; nova Civilização” (Encíclica Pascendi Dominici Gregis, 28-Papa São Pio X)

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  21. Enquanto as Igrejas Católicas Orientais não ordenam homens casados no Brasil por respeito à tradição da Romana (Rito Latino), esta ensaia passos na contramão. Espero que as vozes que defenderam a família e a verdade no Sínodo continuem ecoando se essa ideia começar mesmo a circular.

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  22. Bergoglio sabe que está lidando com uma geração de Católicos “papel higiênico: aceitam tudo que jogar neles. Se passou “diácono casado” que sempre foi parte das Ordens Maiores, o que está faltando pra ordenar homem casado ao sacerdócio?
    Já não estão aceitando os convertidos do Anglicanismo com suas mulheres? Depois do fim do celibato esperem pra ver o advento do “sacerdócio feminino”…isso se Deus não abreviar esse tempo de prova.
    Eu vejo a Igreja à beira do precipício e Bergoglio empurrando-a pra cair, enquanto lá embaixo a multidão dos perdidos: maçons, ateus, comunistas, feministas, judeus, satanistas e modernistas gritam entusiasmados:
    _ Empurra, Empurra!!!
    O que ele vem fazendo é puro suicídio, igual maluco querendo pular de um prédio, e o povo lá embaixo gritando pula, pula, pula.

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  23. Eita! E o que se vai fazer com os Padres “recasados”?
    Outro sínodo para as famílias dos Padres?
    Como será que o padre vai namorar? Padres namorando*, exigência para o matrimonio, e os fiéis?
    Acho o que está faltando mesmo são fiéis.

    *namorar
    na.mo.rar
    (aférese de enamorar) vtd 1 Esforçar-se para conseguir o amor de; cortejar, galantear: “…foge às pastoras que o namoram, para estar só com o seu cuidado” (Afrânio Peixoto). vtd 2 Atrair, cativar, inspirar amor a, seduzir: “…namora-o a natureza, o amor, a humanidade” (Latino Coelho). vint 3 Andar em galanteios: Passa o tempo a namorar. vpr 4 Tornar-se enamorado; afeiçoar-se, apaixonar-se: Foi numa festa que o moço se namorou da colega. vpr 5 Agradar-se, ficar encantado: Namorei-me da formosa cidade. vtd 6 Desejar possuir; cobiçar: “Ele namorava a minha riqueza” (Camilo Castelo Branco, ap Laudelino Freire). vtd 7 Fitar (alguma coisa) com afeto e insistência: Parava diante das vitrinas, namorando-lhes o conteúdo. vtd 8 Empregar todos os esforços para obter: Namoram os postos governamentais esses candidatos. Namorar as paredes: galantear, cortejar em vão. Namorar-se de si: mirar-se complacentemente; mostrar-se vaidoso das próprias qualidades.

    [http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=namorar] Acesso em 29/10/2014

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    1. Como se farão as confissões?! Serão realizadas a três?! Padre (casado), sua ” digníssima esposa” e o penitente?! Ou acham que a suposta esposa do padre vai permitir q ele fique sozinho no confessionário com uma bela e jovem penitente?! Se as “xerifas” de paróquia já ficam controlando o tempo e a agenda do pe., imaginem as “digníssimas”?!

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    2. risos…com o riso se castigam os costumes

      Verdade, Padre não se casa porque não pode namorar.

      Gostei do texo e da emenda.

      “Como se farão as confissões?! Serão realizadas a três?! Padre (casado), sua ” digníssima esposa” e o penitente?!”

      risos…

      “Se as “xerifas” de paróquia já ficam controlando o tempo e a agenda do pe., imaginem as “digníssimas”?!”

      risos…

      Muito bom: “castigat ridendo mores”

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  24. Não quero ensinar o pai-nosso ao Vigário de Cristo na Terra, mas a solução é simples para aumentar o número de vocações sacerdotais e religiosas na Igreja:
    Bastaria a Canonização de nossos bispos, padres e religiosos!
    Quem se habilita?!?

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  25. Dom Claudio Hummes é um iluminado – seria do clã dos Illuminati? – não tenho a menor dúvida, a começar que desde os tempos do comunista sindicalista Lula sindicalista era seu apoiador na luta em “defesa dos pobres e oprimidos” contra os gananciosos imperialistas, burgueses e sanguessugas do povo, conservando até hoje essa amizade, em recorrentes fotos na midia e o acompanhando ao Vaticano com mais idem asquerosas personagens.
    Aliás, dessa convivência com D Hummes aprendeu a ser humilde e detestar riquezas; Lula até hoje tem se mostrado muito pobre e simples; talvez moraria num dos apartamentos do MINHA CASA, MINHA VIDA, por outros dito “minha eterna dívida”.
    Quanto ao se casarem sacerdotes, serão pessoas divididas entre a fé e o mundo, trarão muito mais problemas à Igreja: separações, re-uniões, traições, partilha de bens, pensão alimenticia, escândalos comportamentais, e vai por aí, bastando conferir o que sucede com os pastores enfiados no relativismo protestantes, inclusive se envolvendo nos acima, além de drogas.

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  26. tem que convencer a mulher do padre.Não sei se ela está disposta morar numa casinha de sapé.O problema é a fé .eles já não teem a vocação de padre.vocação é igual um cavalo encilhado,não passa duas vezes.

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