Novo sacrário do Santuário Pai das Misericórdias, na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista, SP. O novo santuário será dedicado pelo bispo diocesano de Lorena, SP, no próximo dia 5.
Mês: novembro 2014
Turquia: Papa encontrou-se com «irmão» Bartolomeu I.
Francisco pediu ao patriarca ortodoxo que o abençoasse a si e à «Igreja de Roma»
Agência Ecclesia, 29 de Novembro de 2014, às 16:48 – O Papa Francisco encontrou-se hoje com o patriarca de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu I, para uma oração ecuménica em Istambul que encerrou o segundo dia da viagem pontifícia à Turquia.
“[André e Pedro] Eram irmãos de sangue, mas o encontro com Cristo transformou-os em irmãos na fé e na caridade. E nesta noite jubilosa, nesta oração de vigília, quero sobretudo dizer: irmãos na esperança”, disse, durante a cerimónia na igreja de São Jorge, sede do Patriarcado Ecuménico.
O Papa foi acolhido ao som dos sinos do templo e uniu-se a Bartolomeu na oração pela unidade das duas Igrejas, recitando o Pai-nosso e abençoando a assembleia.
“Que grande graça – e que grande responsabilidade – poder caminhar juntos nesta esperança, sustentados pela intercessão dos Santos irmãos Apóstolos André e Pedro! E saber que esta esperança comum não desilude”, referiu o pontífice argentino.
O Papa, bispo de Roma, é o sucessor de Pedro; Santo André é o patrono do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla, sediado no antigo bairro grego de Istambul, o Fanar.
“Venerado e querido Irmão Bartolomeu, ao mesmo tempo que lhe exprimo o meu sincero «obrigado» pelo seu acolhimento fraterno, sinto que a nossa alegria é maior porque a fonte está mais além, não está em nós”, afirmou Francisco.
O Papa agradeceu a Deus pela oportunidade de rezar com Bartolomeu na véspera da festa de Santo André, pedindo “ a paz e a alegria que o mundo não pode dar, mas que o Senhor Jesus prometeu aos seus discípulos e lha deu como Ressuscitado, no poder do Espírito Santo”.
Depois de Bento XVI, em 2006, Francisco acedeu ao convite de celebrar na Turquia esta festa, na qual habitualmente o Papa se faz representar por uma delegação.
Ortodoxos e católicos encontram-se divididos desde o Cisma do Oriente, em 1054, data em que trocaram excomunhões o Papa Leão IX e o patriarca de Constantinopla Miguel Cerulario; as excomunhões foram levantadas em 1965, mas ortodoxos e católicos não recuperaram ainda a unidade plena.
Bartolomeu, que foi ao Vaticano para a cerimónia de início de pontificado de Francisco, um gesto inédito desde o Cisma, assinalou que o Papa “preside na caridade” e elogiou a vontade do atual bispo de Roma de manter um diálogo “fraterno e estável” com a Igreja Ortodoxa, “visando a restauração da plena comunhão”.
Nesse sentido, o patriarca disse que esta visita é “um acontecimento histórico recheado de sinais para o futuro”.
Simbolicamente, o Papa pediu a Bartolomeu que o abençoasse a si e à “Igreja de Roma” ( foto ).
Bartolomeu I é o 269.º sucessor de Santo André e ‘primus inter pares’ dos patriarcas ortodoxos, tendo ajudado a consolidar, ao longo dos últimos anos, o diálogo com a Igreja Católica.
Esta é a quarta deslocação de um Papa à Turquia, depois de Paulo VI (1967), João Paulo II (1979) e Bento XVI (2006).
Francisco e Bartolomeu estiveram junto em maio deste ano, durante a viagem do Papa à Terra Santa, assinando em Jerusalém uma declaração conjunta na qual assumem compromissos comuns em causas sociais e no diálogo entre religiões.
Apesar dos avanços verificados nas últimas décadas, persistem desentendimentos sobre o estatuto das Igrejas Católicas do Oriente, chamadas “uniatas” pelos ortodoxos; internamente, Bartolomeu enfrenta discussões relativas ao papel do primado de honra da sede de Constantinopla.
Francisco vai regressar ao Fanar este domingo, após ter celebrado uma Missa em privado, para a Divina Liturgia na igreja patriarcal de São Jorge (09h30, menos duas em Lisboa), assinalando o dia de Santo André; dado que não existe comunhão eucarística entre as duas Igrejas, o pontífice argentino não concelebrará durante a Liturgia, permanecendo numa posição de honra.
No final, o Papa e Bartolomeu vão dirigir-se aos participantes, abençoando-os, antes da assinatura de uma nova declaração comum.
Às 16h45 locais, Francisco vai despedir-se da Turquia após três dias de viagem, no Aeroporto Atatürk de Istambul, estando a chegada ao Aeroporto de Roma-Ciampino prevista para as 18h40 italianas (menos uma em Lisboa).
“Obediência”? “Respeito”? Não vamos tolerar nenhuma lição de moral daqueles que moralmente assassinaram Bento XVI!
Por Dom Pio Pace – Rorate-Caeli | Tradução: Gercione Lima – Fratres in Unum,com: Já há algum tempo até bem recentemente, que modernistas, liberais, os autointitulados “moderados” e jornais e blogs considerados “levemente conservadores” têm protestado contra o que eles consideram como uma “guerra implacável” travada por Católicos ortodoxos contra o Papa Francisco e suas orientações.
Estamos bem no meio da parábola do cisco e da trave no olho! E eles não criticaram, sem um momento de descanso, João Paulo II e sua tentativa de uma pequena “restauração”? E são essas boas almas que agora nos querem dar lições? E não foram eles que destruíram Bento XVI num nível que só pode ser considerado como assassinato moral? Bento XVI, de quem os liberais já diziam entre si, no dia seguinte à sua eleição: “Este não vai durar mais do que dois anos”! O mesmo Bento XVI, a cujos inimigos Arcebispo Piero Marini convocava abertamente com um grito de guerra: “Resistere resistere resistere!!”
Eles, então, agora querem nos dar lições, os mesmos que, por meio de seu incessante e brutal ataque contra Bento XVI, seja pela mídia Católica ou pela grande mídia secular, seja por vazamentos de documentos, seja por pressão financeira, seja destruindo-o pelo que ele fez ou pelo que deixou de fazer, seja por causa do que ele disse ou não disse, forçaram-no a apresentar a sua renúncia. Eles agora não só querem nos aniquilar, como fizeram com ele, mas ainda querem que nós os agradeçamos por sermos executados, querem que a gente ache graça no fato de sermos massacrados e que ainda peçamos desculpas pelas manchas de sangue salpicadas em suas roupas impecáveis…
Agora, esses bons apóstolos subitamente descobriram as virtudes da “obediência” e da “humildade”, ao nos dar lição sobre o “respeito” devido a Pedro, como se, ao declarar a verdade — nem sempre fácil de se ouvir, e de uma forma muito mais suave e proporcional do que eles jamais fizeram – estivéssemos faltando com a obediência e o respeito. No entanto, é precisamente devido a nossa fé em Pedro e devido à nossa obediência incondicional à Igreja e toda a sua tradição que devemos falar como nós falamos.
A verdade é que eles têm medo.
Eu vejo três razões para isso.
1) A primeira razão é que os conservadores têm demonstrado uma capacidade absolutamente notável e inesperada de adaptação às novas mídias. Sua capacidade de estar presente, a sua prontidão em reagir, de comentar imediatamente, de fornecer análises tão logo os eventos acontecem, multiplicando tudo isso por blogs, por websites e por todo o mundo da mídia social… É preciso que seja dito que o Catolicismo tradicional, hoje em dia, sob todas as suas formas e tendências, é em parte resultado da modernidade e… do Concílio Vaticano II. Este Concílio quis dar voz aos leigos. E, para espanto dos guardiões do “espírito do Concílio”, os leigos tomaram isso ao pé da letra! Mas estes não são os leigos clericalizados do estabelecimento liberal, mas sim os novos Católicos ortodoxos. A partir da promoção do individualismo como resultado das mudanças implementadas na Igreja, eles foram capazes de tirar proveito dessas mudanças em um modo que seus artífices e partidários jamais poderiam ter previsto. Na época do Concílio Vaticano II, a ira dos liberais foi desencadeada contra o Cardeal Ottaviani, e eles acabaram sendo bem sucedidos em liquidá-lo. Hoje, os liberais estão tendo que encarar diante deles exércitos de pequenos Ottavianis em tudo que é mídia e fóruns católicos. E muitos dentre esses são bastante articulados!
2) A segunda razão é que a facção pró-Vaticano II está envelhecendo muito rápido e sendo atingida por uma hemorragia de “leigos engajados”, leigos clericalizados que também se tornaram leigos “desespiritualizados”, ou seja, que estão desanimados, e caem como vítimas de costumes e práticas burguesas da atualidade. Há também um importante número de Católicos a quem Joseph Malègue – um romancista francês apreciado pelo Papa Francisco – chama de “as classes médias de salvação”. São os Católicos que praticam sua religião de modo mais ou menos regular, mas que não frequentam a confissão, que organizam a sua religião e seu sistema de crença Católica de acordo com as tendências liberais de pensamento e assim agem no meio em que vivem. Estas são as ovelhas sem pastores, porque a Igreja que agora está de pé, de modo algum os desperta de sua letargia espiritual. (E não pensem que esta é uma tendência apenas das nações do hemisfério norte, muito pelo contrário: na América Latina, aqueles que estão espiritualmente engajados, que valorizam tradições familiares não encontram espaço e acolhida na Igreja, acabam indo parar no pentecostalismo, enquanto a maioria dos que permanecem nominalmente Católicos são precisamente os membros dessas “classes médias” letárgicas e desengajadas
Por outro lado, o Catolicismo “conservador” representa, em todas as suas nuances, tendências, correntes, novas comunidades, comunidades tradicionalistas, movimentos de jovens, grupos de identidade, seminaristas neo-clássicos, “novos sacerdotes”, “freiras com véus”, decididamente escolas e faculdades Católicas, o que podemos chamar as “forças vivas” da Igreja de hoje. A bem da verdade, é um mundo extremamente diversificado, mas para os quais,de tradicionalistas de um lado a conservadores moderados do outro, e incluindo aí quase toda a Igreja na África, a nova orientação tomada por Roma desde março de 2013 “não dá pra ser engolida”. Bem, este Catolicismo é claramente o Catolicismo de amanhã. É, evidentemente, minoritário, mas é uma minoria que não cessa de crescer, porque é o único que é verdadeiramente fértil em vocações (ou fértil, em todos os sentidos!).
3) Esta segunda razão, sublinhada pelo debate público engajado pela primeira, deixa claro a existência de um “racha” entre uma parte considerável do atual “establishment” Católico e uma “elite” de cardeais ” e bispos e o “novo Catolicismo”, uma discrepância que se torna cada vez mais evidente. O erro fundamental do pontificado de Bento XVI foi o de não ter reduzido essa lacuna por meio de fortes nomeações episcopais (exceto, em parte, nos Estados Unidos). Qualquer que seja a interpretação “profunda” que se tente dar ao pontificado atual, fica evidente que ele só faz ampliar essa discrepância. Papa Francisco, com todas as suas habilidades de manobra, é um homem de outra era. Ele já cometeu erros consideráveis, como o caso dos Franciscanos da Imaculada e a submissão da indissolubilidade do matrimônio àquele show de votação durante o Sínodo. Erros que causaram um dano muito mais profundo à sua credibilidade do que o caso Williamson e o Vatileaks causaram a Bento XVI.
Em suma: se os liberais pretendem infligir aos conservadores um complexo de culpa, na verdade são eles que estão demonstrando-se (culpados de assassinato moral como eles de fato o são) reduzidos a uma atitude muito defensiva. Eles não vão conseguir silenciar aqueles que agem por meio de oração, escritos, petições, debates, protestos, pois os que assim agem são movidos por Aquele que é a Verdade e a Justiça. E que sabem que o Cristo da bem aventurança da paz é o mesmo que expulsou a golpe de chicotadas os mercadores do Templo.
Dom Athanasius Schneider em São Paulo: lançamento do livro “A Sagrada Comunhão e a Renovação da Igreja”.
Por Marcos Silva – Fratres in Unum.com: Ocorreu ontem, 27, no Mosteiro de São Bento em São Paulo, conforme anunciado, o evento de lançamento no Brasil do livro de Dom Athanasius Schneider, A Sagrada Comunhão e a Renovação da Igreja. O evento foi organizado pela Editora Imaculada, com a presença do famoso pregador Anderson Reis, colaborador da comunidade carismática “Alegrai-vos no Senhor”, e pela Associação Cultural Montfort, presidida pelo Sr. Alberto Zucchi. A Editora Imaculada responsabilizou-se pelas vendas do livro de Dom Schneider e a Associação Montfort pelo cadastramento dos participantes, pela organização da mesa expositora e das perguntas do auditório e pela filmagem do evento.

Compuseram a mesa, além, evidentemente, de Dom Schneider, Mons. Dominic Carey, vigário-geral da Diocese de Ciudad del Este; os sacerdotes do Instituto do Bom Pastor Luiz Fernando Pasquotto e Renato Coelho, superior do IBP no Brasil; Dom Bruno Costa, OSB, ecônomo do Mosteiro de São Bento de São Paulo; e Duclerc Parra, vice-presidente da Associação Cultural Montfort.
Dom Athanasius fez uma breve exposição de cerca de trinta minutos sobre o conteúdo de seu livro para um público de aproximadamente 250 pessoas, majoritariamente composto por membros da Montfort. O bispo defende que a comunhão na mão deve ser proibida nas celebrações litúrgicas, porque essa prática acarreta uma série de problemas espirituais e práticos. Da perspectiva espiritual, haveria um arrefecimento da fé e da reverência à Eucaristia nos fiéis. O motivo disso residiria no fato de que receber de pé a comunhão na mão assemelha-se muito à tomada de um alimento comum. Do ponto de vista prático, Dom Schneider comentou a queda de partículas e o crescente roubo de hóstias em todo o mundo destinado a rituais satânicos, roubo esse que evidentemente seria muito dificultado com a Sagrada Hóstia recebida diretamente na boca.

Dom Schneider também enfatizou que é preciso iniciar a prática do fervor Eucarístico no seio das famílias graças ao exemplo dos pais, a uma completa catequese e à busca de celebrações dignas, ainda que isso acarrete algum desconforto prático por causa de deslocamentos.
Após sua exposição, Dom Schneider respondeu a algumas perguntas. Alguns participantes indagaram, referindo-se a uma experiência pessoal concreta, como se deve proceder quando seu bispo proíbe a comunhão de joelhos diretamente na boca. Dom Athanasius respondeu de maneira muito serena e firme que isso se configura como um abuso grave, em descumprimento ao documento Redemptionis Sacramentum, nº 91, e que se deveria recordar, com todo respeito, ao bispo o que está consignado nele. Dom Schneider, em suas respostas, também comentou que não importa tanto hoje aumentar o número de católicos, mas de melhorar a qualidade deles.
Em sua passagem por São Paulo, Dom Athanasius celebrará Missa Pontifical e administrará o santo sacramento da Crisma, no próximo domingo, 30, na Paróquia São Paulo Apostólo. Ainda no Brasil, Sua Excelência proferirá conferências em Brasília e Belém.
Patti Smith se apresentará no Concerto de Natal do Vaticano.
A cantora se encontrou com o Papa Francisco na Praça de São Pedro em abril deste ano.
No mês que vem Patti Smith deverá tocar no Concerto de Natal do Vaticano, em Roma. De acordo com o The International Business Times, a cantora punk se apresentará ao vivo no Auditorium Conciliazione da cidade italiana, em 13 de dezembro, atendendo, segundo a fonte, a um convite pessoal do Papa Francisco [nota do Fratres: como não há confirmação oficial sobre quem realizou o convite, cremos que isso cheira mais a uma iniciativa do Pontifício Conselho da Cultura, chefiado pelo Cardeal Ravasi…]. O evento completo será transmitido pela TV ao vivo.
A escolha de Smith evocou uma resposta mista de grupos cristãos. A organização católica Portosalvo aparentemente descreve a decisão como “blasfema” devido à canção “Glória”, de 1975, de autoria da cantora, que apresentava o seguinte trecho: “Jesus morreu pelos pecados de alguém, mas não os meus”.
A cantora encontrou-se com o Papa Francisco na Praça de São Pedro em abril deste ano, onde trocaram apertos de mão.
O Concerto de Natal do Vaticano contará também com uma apresentação da “freira cantora” Irmã Christina Scuccia, que recentemente ganhou a versão italiana do The Voice fazendo cover de Madonna.
Fonte: http://www.nme.com/news/patti-smith/81091
Nota: A roqueira Patti Smith, conhecida como “a madrinha do roque punk” já chegou a afirmar que sempre gostou de fazer músicas transgender (de acordo com a ideologia de gênero). Ela está estreitamente relacionada a muitos sodomitas e vive em estilo de vida gravemente desordenado. Além disso, ela defende publicamente a agenda sodomita.
Dinheiro e Sacramentos?
Caro Papa Bergolgio, proteste contra as decisões desconcertantes dos Bispos alemães (como bem fez Ratzinger) ao invés de denegrir nossos párocos. Aqueles sim que são uma vergonha!
Por Antonio Socci, 21 de novembro de 2014 | Tradução: Gercione Lima – Fratres in Unum.com: A denúncia de hoje do Papa Bergoglio contra “o escândalo do comércio” no templo suscitou clamor:
“Eu penso no escândalo que podemos provocar nas pessoas com o nosso comportamento – enfatizou o Papa Francisco – com os nossos hábitos não sacerdotais no templo: quantas vezes ao entrarmos numa igreja, ainda hoje, deparamos ali com uma lista de preços, ‘para batismo, para a bênção, para as intenções da missa’. E o povo fica escandalizado.”
Eu não sei se isso existe na Argentina, mas francamente na Itália eu nunca vi uma igreja com uma lista de preços.
E o cardeal Bagnasco rebateu com propriedade durante a tarde, que os sacramentos não são vendidos, que nas igrejas italianas não existem tabelas de preços e que as ofertas livres dos fiéis são utilizadas para sustentar materialmente a Igreja, como é justo que se faça.
É claro que a denúncia do Papa sublinha uma questão verdadeira (a da gratuidade da graça e, portanto, dos sacramentos), mas nos termos que foram usados, corre-se o risco de soar como uma difamação dos pobres párocos …
Ao invés disso, eu gostaria de indicar ao Papa Bergoglio um caso muito mais desconcertante de mau relacionamento entre dinheiro e sacramentos que diz respeito à Igreja na Alemanha.
Na época de Bento XVI, a Santa Sé se opôs às decisões dos bispos alemães [ndr: não respaldando a decisão da Conferência Episcopal Alemã de não admitir aos sacramentos aqueles que oficialmente deixam a Igreja a fim de não pagar o “imposto religioso”, descontado de seus salários para sustentar a Igreja à qual o cidadão alemão pertence]. Creio que seria o caso do Papa Bergoglio se ocupar desse problema, ao invés de expor ao constrangimento nossos pobres párocos .
Além disso, ele conhece bem o Episcopado alemão, porque foram exatamente esses bispos muito progressistas seus principais aliados no Conclave e os maiores defensores das teses de Kasper durante o Sínodo.
Eis aqui, em uma página do meu livro ““NON E’ FRANCESCO”, um relato do que acontece na Alemanha:
Com todo o respeito à tão aclamada “Igreja dos pobres”, eu diria que a Igreja na Alemanha é uma verdadeira potência econômica, pois usufrui de enormes receitas do governo, devidas à Kirchensteuer, ou seja, o imposto ou taxa eclesiástica, que só no ano de 2012 canalizou 5,9 milhões de Euros para os seus cofres.
Para entender melhor isso, é uma cifra seis vezes maior do que os “oito para cada mil” que recebe a Igreja italiana, muito embora a Igreja alemã seja composta apenas por 24,3 milhões católicos (menos da metade da Itália).
Até o o mecanismo é diferente. Na Alemanha – apesar da tão decantada separação entre Igreja e estado pelos progressistas — a Kirchensteuer é uma taxa real que é imposta àqueles que se declaram como Católicos (como ocorre também com os Protestantes em benefício da igreja Evangélica).
Justiça e respeito pela liberdade aconteceria se fosse um imposto ao qual o fiel livremente se propõe a pagar, mas ao contrário, se tornou quase uma espécie de “super-sacramento”, superior até mesmo ao batismo, porque o imposto e a pertença à Igreja se tornaram sinônimos e só é possível se eximir do imposto se a pessoa decidir sair da Igreja com a gravíssima consequência de ser declarado como apóstata e ser excluído dos sacramentos (incluindo até mesmo o funeral na igreja).
“Um decreto da Conferência dos Bispos da Alemanha estabeleceu que a recusa em pagar a Kirchensteuer implica para o fiel em sua exclusão da pertença à Igreja”.
Esta posição inédita foi contestada pela Santa Sé (pelo menos nos tempos de Ratzinger) e é particularmente desconcertante, porque isso ocorre “ao mesmo tempo que a maioria do Episcopado alemão está pressionando por uma igreja ‘misericordiosa’ e ‘aberta ao mundo’, reinvindicando comunhão para divorciados novamente casados, abolição do celibato sacerdotal, afrouxamento das ‘restrições’ com relação à ética sexual etc … “
Summorum Pontificum no Brasil: Santa Missa na Catedral de Santo Amaro, SP.

Dilma + Boff + Betto = “As bruxas de Eastwick”.
Do post do blog de Reinaldo Azevedo, que merece ser lido na íntegra:
Ai, ai… Lá vamos nós. A presidente Dilma Rousseff decidiu receber nesta quarta dois representantes do próprio hospício mental para tratar, segundo entendi, de tema nenhum, numa evidência de que a suprema mandatária pode andar meio desocupada. Leonardo Boff, suspeito de ser teólogo, e Betto, suspeito de ser frei, estiveram com a governanta. O encontro acontece um dia depois de a dupla ter assinado um dito “manifesto de intelectuais petistas” contra a indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu para, respectivamente, os ministérios da Fazenda e da Agricultura. Hein? […]
Dilma decidiu dar trela a essa gente. É bem provável que não tenha se aproximado da janela em nenhum momento, né? Não custa ser precavido. Ah, sim: Boff, o audacioso, disse não ter debatido nomes de ministros com a presidente. Que bom, né? Afinal, ninguém o elegeu para isso. Ainda que essas duas personagens tenham um apelo, digamos, momesco, ao recebê-las com certa solenidade, Dilma exibe sinais preocupantes, como se estivesse a purgar os pecados do realismo, ajoelhando-se no altar de heresias delirantes.
Falando mais que francamente. Nova entrevista do Cardeal Raymond Leo Burke sobre o Sínodo dos Bispos.
Entrevista feita pelo repórter e jornalista Terry Jeffrey com o Cardeal Raymond Burke sobre o equívoco da hierarquia da Igreja ao emitir um relatório parcial escandaloso sobre os trabalhos do Sínodo dos Bispos para a família, em desacordo com as Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo e a Tradição do Magistério da Igreja.
Pedimos a nossos leitores que destaquem, na caixa de comentários, os trechos mais significativos da entrevista, ajudando, assim, aqueles que não podem assistir ao vídeo.
Avança a Ditadura do Gênero.
Por ordem do MP, Governo do Rio recolhe cartilhas ‘homofóbicas’ e suspende fóruns religiosos.
Ações foram determinadas pelo Ministério Público após denúncia de grupo de pesquisa da Uerj
Por Lauro Neto – O Globo: RIO – Por determinação do Ministério Público, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) recolheu as cartilhas católicas “Chaves para a bioética” distribuídas a professores da rede estadual durante o X Fórum de Ensino Religioso, realizado no fim de março. O material, que, segundo o MP, contém conteúdo homofóbico e machista, é o mesmo entregue a milhares de participantes da Jornada Mundial da Juventude de 2013, realizada no Rio. Na ocasião, foram impressos cerca de 2 milhões de exemplares do guia em quatro idiomas – 900 mil apenas em português -, com produção da fundação católica Jérôme Lejeune e da Comissão Nacional da Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A denúncia foi feita pelo grupo de pesquisa da diversidade Ilè Obà Òyó, do programa de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Os pontos mais polêmicos da cartilha estão num anexo escrito sob preceitos difundidos pelo Vaticano, que ataca a chamada “teoria de gênero”. Para a Igreja, a ideia de que o gênero deve ser autodeterminado e tem ligação com a orientação sexual (heterossexual, homossexual, bissexual, transgênero etc.) é condenável. De acordo com o material, “a teoria de gênero subestima a realidade biológica do ser humano. Reducionista, supervaloriza a construção sociocultural da identidade sexual, opondo-a à natureza”. Algumas ilustrações também ironizam a orientação sexual, e “reflexões éticas” sugerem que recusar a adoção aos homossexuais não representa homofobia e que “ninguém pode decidir se transformar em homem ou em mulher”.
Uma das recomendações da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital — que considerou “o conteúdo discriminatório (homofóbico e machista)”, além de vinculado a religiões — determinou a realização de campanhas de esclarecimento em toda a rede estadual sobre a necessidade de respeito a todos modelos familiares e orientações sexuais. A ideia do Ministério Público é “neutralizar qualquer conteúdo eminentemente religioso nas cartilhas (em especial a fim de repudiar o conteúdo descrito como ‘Teoria do gênero’)”.