Falando mais que francamente. Nova entrevista do Cardeal Raymond Leo Burke sobre o Sínodo dos Bispos.

Entrevista feita pelo repórter e jornalista Terry Jeffrey com o Cardeal Raymond Burke sobre o equívoco da hierarquia da Igreja ao emitir um relatório parcial escandaloso sobre os trabalhos do Sínodo dos Bispos para a família, em desacordo com as Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo e a Tradição do Magistério da Igreja.

Pedimos a nossos leitores que destaquem, na caixa de comentários, os trechos mais significativos da entrevista, ajudando, assim, aqueles que não podem assistir ao vídeo.

6 comentários sobre “Falando mais que francamente. Nova entrevista do Cardeal Raymond Leo Burke sobre o Sínodo dos Bispos.

  1. As palavras do Cardeal Burke são claríssimas e reafirmam o constante ensinamento moral da Igreja, fundado sobre a vontade do próprio Jesus Cristo e confirmado pelo testemunho heroico de tantos mártires. Como o Cardeal Burke enfatiza, devemos ser misericordiosos com os pecadores, mas não coniventes com o pecado. Ato supremo de misericórdia é mostrar a quem erra o caminho da verdade, como afirma o próprio apóstolo São Paulo no 1Cor: “A caridade não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade (1Cor 13,6)”. Rezemos, para que, superados os equívocos e ambiguidades desta ‘primeira etapa’ do Sínodo, por fim o Santo Padre reafirme com clareza a verdade sobre a família e matrimônio. Recordemos, contudo, que, enquanto foi Cardeal em Buenos Aires, o Santo Padre foi sempre firme em defender os princípios da moral cristã.

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  2. Excelente. Gostei muito quando o Cardeal Burke falou que havia se inspirado na vida do Bispo Fisher, o Bispo que se dispôs a morrer para defender a indissolubilidade do matrimônio, assim como São João Batista.

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  3. Sem falar explicitamente, mas inteligentemente, o entrevistador compara Bergoglio a Henrique VIII, e Burke a S. João Fischer, e ainda diz que “os bispos ficaram do lado de Henrique VIII” (dando a entender os que apoiam Bergoglio em suas sandices)…

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  4. Tenho muito medo das possíveis consequências das entrevistas do querido Cardeal Burke…os inimigos do intrépido cardeal já falam numa perda da púrpura, certamente temerosos do que ele poderia fazer se fosse eleito papa…acho que seria muito prudente considerar o afastamento como um período sabático, fugindo da mídia. Bergoglio não irá reinar para sempre…

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    1. É verdade, a malta de possessos modernistas pode resolver destituir todos os cardeais tradicionalistas para que não participem do próximo conclave. Consequentemente, não poderão votar nem se eleger. Dessa forma, um outro alucinado modernista seria eleito Papa. Deve-se ter cautela, pois os apóstatas são ardilosos. Mas, devemos ter confiança em Deus, que, com certeza, haverá de argui-los quando forem chamados a juízo.

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  5. A resistência de Burke demonstra que ainda há bons Prelados militando sob a ditadura do vaticano-dois e apesar dele; difícil, e quase insustentável, é a situação que passaram a enfrentar depois da grotesca atuação de Francisco no Sínodo. Muitos elementos chamam atenção na entrevista, por exemplo, a evocação de Henrique VIII. Muito longe do que propõem as simplórias Ciências Sociais, onde a estrutura é tudo e o indivíduo é nada, percebemos que grandes triunfos e grandes desgraças dependem de escolhas singularíssimas. Henrique VIII levou o seu Reino ao cisma e à heresia, em cuja lama iria espojar-se também o vindouro império britânico; os Estados Unidos são uma Nação protestante graças à lubricidade de Henrique VIII. Mais que isso: talvez a praga Protestante estivesse hoje restrita aos pântanos de Wittenberg e Genebra – suposto que estes existam – e não grassando em nossas portas.

    A resistência de D. Antônio e Mons. Lefebvre nos legou a Summorum Pontificum (e muito mais!). Que a resistência do Cardeal Burke nos traga muitos outros frutos além da consolação que tiramos de suas santas palavras!

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