Entrevista com o ministro da Família do Vaticano. “Foi respeitado o mandado de Francisco”.
Por Giacomo Galeazzi – Vatican Insider | Tradução: Gercione Lima – Fratres in Unum.com: “A mudança já está em curso e não se volta mais atrás”. No Sínodo da família, as resistências contra a comunhão aos divorciados novamente casados e outras formas de convivência de fato “não modificaram um caminho que agora já está em curso”, garante o Arcebispo Vincenzo Paglia. “Foi respeitado o mandado de Francisco: acolher e sair”, diz o ministro da Família do Vaticano.
No Sínodo emergiu uma parte da hierarquia que se opõe à obra de renovação de Francisco?
“Em primeiro lugar gostaria de esclarecer uma coisa. A Igreja, com o Sínodo, tomou a responsabilidade de refletir sobre a difícil situação que atravessam as famílias do mundo. É importante ter essa perspectiva para entender o que está em jogo e, portanto, também a honestidade e a importância do debate. Como eu gostaria que em todas as outras instituições políticas, sociais, econômicas, se fizesse o que fizemos no Sínodo. De frente a um mar de problemas era evidente que se conduzisse um debate articulado e animado. Você fala sobre alguma oposição à renovação querida pelo Papa Francisco. O próprio Papa alertou sobre duas tentações, aquela de arrogar-se em defesa de posições auto-referenciais e a outra do bonismo superficial. O Sínodo foi convocado para ouvir a situação das famílias reais de hoje e vir ao seu encontro de um modo apaixonado e certamente não severo. Não foi e não deve ser uma mera repetição da Doutrina. Francisco pede uma Igreja que se coloca a caminho para acomodar a todos e recolher os necessitados. Jesus em primeiro lugar – disse o Papa Francisco – dá-nos o exemplo. A assembléia sinodal – mesmo com todas as suas limitações – procurou debruçar-se sobre o coração dos problemas das pessoas, famílias, querendo saber como responder. Eu acho que ainda é necessário continuar a ouvir e buscar respostas. O texto final – mesmo com toda a lentidão com que se apresenta – no entanto, abriu o caminho que deve agora prosseguir nas dioceses até o Sínodo Ordinário do próximo ano. Não podemos nos fechar em uma fortaleza que se entrincheira na rigidez dos preceitos”.
As novidades foram freadas?
“Repito, o caminho já foi aviado. Francisco está diante de todos nós, e abre o caminho. Ainda que alguma coisa não tenha funcionado como deveria, ele exercitou sua missão de pastor universal. Poderíamos dizer – comparando com uma imagem de veículos automóveis – que na franqueza do debate nem todos os pistões do motor se moveram em harmonia. Por isso, a máquina do Sínodo também precisou de alguns empurrões. Mas o resultado é que o carro foi igualmente colocado em movimento, saiu da garagem e já está na estrada. Não em um circuito fechado e reparado, mas pelas estradas do mundo, as mesmas percorridas pelo bom samaritano que, ao contrário do sacerdote e do levita não prosseguiu mais além, mas parou e se encarregou do ferido, ou seja, das inúmeras famílias feridas. É inevitável deixar-se ferir. É daqui que parte o caminho sinodal que deveremos percorrer esse ano. E não só os bispos, os 191 que participaram do Sínodo, mas todos, também as famílias cristãs. Espero que em todas as partes do mundo, haja uma espécie de despertar, o debate, a discussão, a ajuda para as famílias. Se inicialmente houve um questionário e, logo em seguida, um Sínodo Extraordinário, espero que agora se dê início a uma ação mais direta nas ruas para individualizar caminhos e soluções viáveis.
Por isso é que deveria ser evitada a lógica do muro contra muro?
“Absolutamente sim. Não quero dizer que devemos reduzir os debates, muito pelo contrário, eu gostaria que se levantasse as preocupações e o compromisso. Isso é o que eu pretendo ajudar , bem como o Conselho Pontifício para a Família. Nosso trabalho como pastores – eu diria a todos, incluindo as famílias – é sair da sacristia e das paredes das igrejas para ir ao encontro de pessoas em carne e osso. Não percamos tempo tentando salvaguardar posições abstratas. Somos chamados mais à “salus animarum” do que à “salus principiorum.” Temos que ir para a rua com o evangelho e com aquela “simpatia imensa” pelo homem da qual falava o bem-aventurado Paulo VI.
Mas não existe um atraso cultural?
“Eu diria que há um atraso tanto cultural como espiritual, um atraso em amar, em compreender de modo apaixonado os outros. O individualismo que hoje impera arrisca criar uma sociedade de pessoas solitárias. O Sínodo, através da reproposição da família como o motor da sociedade, pede a todos que redescubram a força cultural daquela palavra que está lá no início da Bíblia: ‘Não é bom que o homem esteja só’. Esta página está agora em perigo por causa do culto ao ego. O amigo Giuseppe De Rita fala de “egolatria”, uma seita em cujo altar se sacrifica tudo, até mesmo os afetos mais queridos. Redescobrir as dimensões familiares da vida significa ajudar a sociedade a ser mais firme e mais forte, menos “líquida” e mais coesa. Todos, sem exceção, precisamos de um amor mais robusto, mais generoso, que nos faça estender os braços, que nos faça abrir nossos corações. Na cruz, Jesus não olha para si mesmo, ele não chora sobre si mesmo e nem sobre seus próprios problemas. Ele olha para o jovem discípulo e sua mãe idosa, olha para cada um de nós. Os jovens sem esperança e os adultos endurecidos pela vida”.
Onde posso vomitar?
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As forças do mal percebem que este é um momento propício para o avanço, eles vão dar tudo que tem!
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Concordo que devemos achar modos de acolher as pessoas, mas nunca olhar a doutrina como ele quis insinuar sendo “rigidez de preceitos”. Jesus amou e acolheu sim as pessoas, mas condenou sempre o pecado. Se ele quer propor tanto assim um modo apaixonado de chegar às pessoas, que seja pela verdade, esta é a verdadeira caridade com o próximo: salvar as almas do inferno.
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“Caríssimo, ordeno-te na presença de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu testemunho da verdade diante de Pôncio Pilatos: Guarda o mandamento do Senhor, sem mancha e acima de toda a censura, até a aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo” (1Tm 6,13-16). Esta é a verdadeira missão de todo pastor autêntico da Igreja. Portanto, as verdades reveladas e a moral cristã, isto é, tudo o que faz parte do depósito da fé, não são conceitos ou preceitos abstratos; antes, é a Verdade que a Igreja deve fiel e integralmente guardar, viver, ensinar e transmitir, sob a assistência do Espírito Santo. A fidelidade a esta Verdade revelada, no que se refere à fé e à moral, não é jamais um obstáculo à prática da misericórdia, mas, justamente ao contrário, é a condição para o exercício da autêntica caridade, pois não há maior amor e mais rico dom do que indicar a todos o caminho da salvação eterna. Esta, sem dúvida, exige duras renúncias e sincera conversão no tempo presente, pois Deus, não obstante sua misericórdia infinita, respeita a liberdade da pessoa humana que pode, sim, recusar-se definitivamente a acolher o dom da graça divina. Portanto, é falacioso, para não dizer totalmente errôneo, esse tipo de discurso que contrapõe a verdade à misericórdia, a doutrina da fé à prática cristã, como se a vida cristã se reduzisse apenas a boas intenções ou a sentimentos elevados de humanidade ou de filantropia, sem um conteúdo preciso ao qual se deve aderir com fé firme e vontade totalmente empenhada. Esse tipo de raciocínio falacioso ressoa como resquício da Teologia da Libertação que apresentava a oposição entre “ortodoxia” e “ortopráxis”. Contudo, sabemos por experiência que isso desembocou em uma interpretação ideológica do Evangelho e em um verdadeiro “desastre pastoral”, abrindo espaço para as seitas protestantes de todo tipo e gênero, particularmente no Brasil. Que o Espírito Santo ilumine os pastores da Igreja, para que não se tornem “lobos em pele de ovelha”!
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Tolos. Acreditam que são os donos da Igreja. O Cristo Reina. As portas do Inferno não prevalecerão!
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Uma coisa que ninguém tem coragem de manifestar diante de um Padre é a vontade de namorar. Por isso, por causa desse medo que os Padres incutem nas pessoas, elas vão buscar realizar esse desejo fora da Igreja ou fora da Comunidade Eclesial. Os nossos jovens querem namorar, mas escondem essa vontade na Comunidade por causa de um fortíssimo espírito que os inibe. Esse espírito inibidor vem da “salus principiorum”. Por causa disso as pessoas não se conhecem dentro da Igreja, mas fora dela. As consequências disso são famílias mau formadas e mau nascidas. Isso faz com que uma pessoa praticante procure conhecer outra pessoa não praticante, então a família nasce meio católica. Ora, meio e nada é a mesma coisa. As mentes tradicionalistas são as mais prejudicadas e as que mais rejudicam nesse caso. A falsa noção e compreenção do que é ou não é pecado em relação ao sexto mandamento causou na Igreja a desestruturação familiar, unindo pessoas que não foram unidas por Deus, por isso os casamentos hoje em dia começam no altar e terminam em divórcio. Na Igreja só há espaço para as vocações ao sacerdócio e para vocações religiosas, por isso, com o medo de pecar contra a castidade, de ferir o “salus principiorum”, os Padres mais fazem campanha para as vocações celibatárias que para as vocações matrimoniais. Aqui mesmo, entre os muitos leitores tradicionalistas do Fratres, quem é casado e que os dois e os filhos são praticantes? Sempre numa família de 5 pessoas uma só pratica, enquanto as outras 4 não praticam. Isso é fato até mesmo entre os tradicionalistas. Chegou a hora de a Igreja construir famílias totalmente católicas, e não meio católicas, como sempre vieram construindo.
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Valham-me Deus e Nossa Senhora! Quanta tosquice!
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Por “namorar” você entende trepar? A propósito, anote aí em sua estatística, eu sou casado, voltei à fé católica aos 35 anos, um ano depois minha esposa também voltou, tenho três filhos e todos somos praticantes da fé católica, apostólica e romana. O maior desejo de minha vida é ver minha família no céu, é por isso que procuro educar bem meus filhos.
Mas alguns pais por aí “educam” seus filhos diante da Rede Globo e depois tem a cara de pau de colocar a culpa na igreja “opressora”.
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Você conhece a minha família? somos em 5 por enquanto e todos somos praticantes. A impressão que dá é que os tradicionalistas são culpados de tudo, toda notícia que é colocada a público são os tradicionalistas culpados. Antes de retornar a Santa Tradição, ser de fato e simplesmente Católico Apostólico Romano, frequentava a missa de Paulo VI, e qual era minha perspectiva de vida, um filho, sem comunhão frequente, confissão de vez em quando, vida de pecado sem conversão sincera. Como vc é objetivo, coitada da família com 6, 7, 8 pessoas , só um vai praticar a fé.
Você diz:
“Chegou a hora de a Igreja construir famílias totalmente católicas, e não meio católicas, como sempre vieram construindo.”
Que famílias totalmente católicas, a que estão faltando para completar o decoro: “famílias homossexuais, famílias recasadas sem a outra parte ser viúva ou viúvo?
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Meu caro, não sei em que mundo você vive ou que tradiconalistas conhece! Frequento a capela Santa Maria das vitórias, em Anapolis/GO, e aqui as familias são em sua grande maioria numerosas e católicas. Não digo praticante, pois isso não existe: ouse é catolico, ou não! “Não praticante” é adjetivo usado por quem pretende ter uma vida desregrada e ainda ostentar levianamente o titulo de católico!
Quanto sofisma nas explicacoes do Arcebispo e mais ainda nas suas! Não vou perder tempo comentando, pois seria como remexer fezes. Os absurdos ditos são autoexplicativos!
Famílias católicas serão formadas quando se respeitarem os principios, pois é necessário amar primeiramente o Principio de todas as coisas, que aos homens!
O tempo provará que as palavras desse nobre Arcebispo são… Paglia.
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Sim. Em minha família somos 5. Todos católicos. Todos amamos a Deus e sabemos por que devemos obedecê-lo. Inclusive essa obediência nos faz muitíssimo felizes e livres.
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Gerson , não sei qual é a sua Comunidade , mas seé nela que vc tem aprendido isso que vc publicou , de uma coisa eu tenho certeza : SAIA DAÍ E PROCURE OUTRA PARA FREQUENTAR
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“Mas o resultado é que o carro foi igualmente colocado em movimento, saiu da garagem e já está na estrada. Não em um circuito fechado e reparado, mas pelas estradas do mundo”
… em direção ao precipício…
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O problema dessa mentalidade “adoçicada”, “amorosa” é que temos que relativizar verdades já reveladas como o inferno, pecado mortal, danação eterna, apostasia, sodomia e afins.
Tentem vocês acrescentar essas palavras a esse argumento exposto pelo texto: Não há espaço. Mas essas palavras são caminho para nós.
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Concordo com você, Heitor Souza, essa mentalidade “adocicada” ganha cada vez mais espaço em nossa liturgia, nas pastorais, no modo de agir de nossos sacerdotes e leigos.Vivemos uma crise sem precedentes na Igreja pós-conciliar.
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Este é o discurso melífluo que leva a alma à perdição. De qualquer forma, gostei da sinceridade… Francisco esteve por trás de tudo e não vai desistir até que seu falso conceito de Misericórdia divorciado da Justiça esteja implantado na Igreja, seja dando a Sagrada Comunhão a quem se encontra em adultério público, seja reconhecendo “os aspectos positivos” da dita “união homoafetiva”. Só os neocatólicos ainda não se aperceberam da marcha dos eventos!
Enfim, é preciso que hajam escândalos para se separar o joio do trigo… para se saber quem de fato é Igreja e quem, bebendo todo o vômito de engano e fazendo mil e um malabarismos mentais, pensa que, aceitando todos os erros, alega estar na Igreja.
No meio deste quadro dantesco que se agiganta dia-a-dia, eu me pergunto: como nós fiéis devemos nos portar? Eu, pessoalmente, peço que orem e muito, em especial por Bento XVI, o qual deve estar colhendo terríveis frutos amargos de sua renúncia e também rezemos pelo Papa Francisco, este último em especial, para que reveja o caminho de equívocos que tem sido trilhado até agora…. Espero estar enganado, mas estamos diante de um quadro que, em breve, tem tudo para gerar um cisma!
De qualquer forma, não tenhamos medo, pois, no final, “O Meu Imaculado Coração Triunfará”!
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Ao meu oponente em post anterior todo o meu o respeito. Aqui assino embaixo em aprovação as suas palavras.
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Cada vez que essa gente fala tenho a sensação de estar vendo um filme (péssimo) repetido.
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“A mudança já está em curso e não se volta mais atrás”. Concordo não se volta mesmo, quando Jesus Voltar e ele vai voltar um dia, não se volta mais atrás, apostatas irão para sua esquerda.
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“Poderíamos dizer – comparando com uma imagem de veículos automóveis – que na franqueza do debate nem todos os pistões do motor se moveram em harmonia.” Ninguém precisa ter ralado cinco num curso de engenharia mecânica pra saber que essa metáfora é perfeitamente imbecil. É impossível que os pistões não estejam em harmonia. Se um pistão emperrar, fundir, o motor inteiro trava, arrebenta. Sem perceber, o tal Vicente *Palha* profetizou às avessas. Cisma.
Quero ver as tietes do conservadorismo-de-dentes-pobres valsarem sorridentes com mais esta.
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Levantai-vos, Senhor, por que pareceis dormir?
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Se é que entendi: doravante, em nome da compreensão, respeito, acolhimento e particularmente de misericórdia, far-se-iam concessões a erros de divorciados ainda vinculados a uniões anteriores e aos imiscuídos em relações sodomitas para que estejam na Igreja – nem que seja ficticiamente, profanando a S Comunhão e sacrificando a verdade – em nome de interesses, problemas e más escolhas com os quais a Igreja em nada tem a ver.
Assim sendo, o pecado será considerado coisa do passado se nessas situações for comutado – algo medieval – dando direito a outras tantas situações que reivindicarão o mesmo direito, pois a Igreja tem de acolher a todos, nem que acobertem no relativismo e, após entrando nela, mantenham seus vínculos anteriores..
Se dessa forma se concretizar, seria a Igreja assimilada pela DITADURA DO RELATIVISMO sendo uma de suas sucursais, sempre em atendimento ao POLITICAMENTE CORRETO!
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Gerson,
O Sínodo é exatamente para isso: para discutir sobre o estado calamitoso das famílias Católicas fieis de hoje e como ajudá-las a vencer o secularismo e os ataques sofridos de todos os lados. É um assunto urgente que merece pauta sim, pois precisamos de ajuda da Igreja. Sem família não há sociedade e não há vocações.
Acontece que foi usado – para variar! -, pelos progressistas para implantar seus lobbys e o relativismo. E mais uma vez – para variar! -, a Igreja está “refém” e mais confusa pois para ser fiel hoje, precisamos discernir nossos próprios pastores, sobretudo o Papa. É uma situação absurda!
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Eu senti o veneno do sofisma escorrer pelos speakers do meu smartphone com essas afirmações.
Gerson, você se engana em relação aos jovens. Uma vez que jovens católicos praticantes tradicionalistas ou não, não sentem inibição nenhuma de terem um namoro santo ou de manifestarem essa intenção diante da comunidade, até porque é isso que ela- incluindo o padre- espera assim como nenhum padre amedronta alguém em relação a isso em seus sermões ou conselhos de confissão.
E posso te garantir, pois tenho conhecimento de causa, que a maioria das famílias de linha tradicionalista vão quase que inteiras para a Santa Missa.
Não faça de meia duzia de exceções a regra, suas afirmações não condizem com a realidade. Católicos que procuram seus parceiros fora da Igreja são os famosos católicos classes média, catolicos só de título, quanto a esses eu concordo, começam a familia no altar com o padre e terminam na audiencia com um advogado com os papeis do divórcio.
Agora enquanto ao resto é viagem sua.
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Nao vejo a “rigidez de preceitos”, numa alma como a de Santa Terezinha do Menino Jesus,santa como tantos outros milhares que a Santa Igreja gerou.
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Chamou-me a atenção três pontos:
i) O próprio Papa alertou sobre duas tentações, aquela de arrogar-se em defesa de posições auto-referenciais e a outra do bonismo superficial.
ii) Francisco pede uma Igreja que se coloca a caminho para acomodar a todos e recolher os necessitados. Jesus em primeiro lugar – disse o Papa Francisco – dá-nos o exemplo.
iii) Não podemos nos fechar em uma fortaleza que se entrincheira na rigidez dos preceitos.
Bergoglio sempre critica os “burocratas” da Cúria Romana, mas os mantêm porque lhe são muito úteis e convenientes, e esse arcebispo Vicenzo Paglia é um deles.
Eu duvido que ele teria exposto essas barbaridades durante o pontificado de Bento XVI, para mim ele não passa de um “Maria vai com as outras” (como se diz aqui no interior de São Paulo). Faz tudo para se manter no cargo.
Bergoglio e seu time, voltaram à década de 1960 onde se pregava o “amor livre”. O importante é “amar”. Vamos rasgar os Evangelhos e as epístolas do Novo Testamento. Vamos “amar”.
Nas uniões, o dia em que acabar o “amor”, vamos nos separar, e vamos procurar alguém para “amar” novamente.
Que se danem os filhos de uniões anteriores, não é verdade? Vamos “amar”.
Vamos acolher a TODOS (e a TODAS – não se pode escrever no masculino). As palavras conversão, arrependimento, pecar (que é ofender a Deus), não existem no vocabulário do clero modernista.
Tomara que eu esteja errado, mas creio que grande parte do clero vive na impiedade, e eles farão silêncio a essas barbaridades que Bergoglio & Cia Ltda querem implementar.
Sem mais para escrever. Estou enojado.
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Paglia
Pontificio Consiglio per la famiglia
Piazza San Calisto, 16
00120 – Città del Vaticano
Tel. 06.69.88.72.43
pcf@family.va
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O Papa Francisco está colocando em andamento uma revolução cultural semelhante a que o Papa Bento XVI fez com a Reforma da Reforma Litúrgica, não aprovando leis ou mudando a doutrina, mas estimulando debates e guiando toda uma geração, no caso de Francisco em direção ao “Espírito do Concílio”, amando os pecadores, eles se converterão, por exemplo, estimular a reflexão sobre os aspectos positivos do adultério e das relações homoeróticas, porque se os homossexuais se sentirem amados pela Igreja, eles abandonarão suas relações homoeróricas e abraçarão a castidade, no caso dos casais de 2ª união, viverão como irmãos, os comunistas e ateus se converterão, e o mundo será perfeiro, sou só eu que acho isso uma loucura? pois essa é a loucura de uma geração de sonhadores inconsequentes como canta John Lennon, ele não era o único, Francisco e toda a sua geração é assim, e acho que a única coisa que eles irão conseguir é jogar múito mais almas no inférno.
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Esta entrevista é assustadora. Em primeiro lugar porque o que estava apenas subentendido agora ficou explícito quanto ao que o papa Francisco quis fazer, e em segundo lugar por praticamente tudo que foi dito (e tem algo de errado em praticamente todas as frases) sair da boca de um católico, ainda mais de um arcebispo.
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Gerson, o seu comentário revela uma ignorância abismal no tocante à Doutrina da Igreja, no tocante à família e o casamento, mas você não está sozinho. Infelizmente essa ignorância é alimentada justamente por padres modernistas que ao invés de CATEQUIZAR os jovens, ou seja ensiná-los o Catecismo Básico, se empenham em falar de política, do sexo dos anjos, enfim de tudo, menos aquilo que diz respeito à SALUS ANIMARUM.
Então permita-me repassar algo que eu fui aprender justamente nas Conferências da SSPX sobre a Família, Casamento…etc.
Em primeiro lugar, o que você entende por namorar? Porque hoje em dia qualquer um que está morando junto ou levando uma vida sexual em aberta fornicação chama isso de “namorar”. E eu não preciso explicar-lhe o que a Palavra de Deus fala a respeito dos fornicadores, certo?
“Fugi da fornicação. Todo o outro pecado, qualquer que o homem cometer, é fora do corpo; mas aquele que comete fornicação, peca contra o seu próprio corpo.
Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que habita em vós, o qual vos foi dado por Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por preço, portanto glorificai a Deus no vosso corpo. (1 Coríntios 6:18-20)
E em outras passagens, São Paulo é ainda mais contundente, colocando os fornicadores na mesma categoria de todos os perversos que não herdarão o Reino de Deus. Não é de se estranhar então que fornicadores andem de braços dados com sodomitas na hora de atacar o mandamento de Deus sobre a castidade.
Pois bem, a Doutrina da Igreja em relação ao namoro e a vida sexual dos casados está bem fundamentada na 1 Coríntios 7 onde São Paulo diz claramente:
“… Mas, por causa da fornicação, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. […]Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se”.
O que é abrasar-se? É ficar em estado de brasa, arder em desejos sexuais. Isso é ruim? Não necessariamente, porque esse é o impulso da natureza humana que levará o ser humano a cumprir o mandato do “crescei-vos e multiplicai-vos”.
Sem o apetite pela comida, sem a fome, todos acabariam morrendo de inanição porque não haveria o impulso para buscar o alimento. Sem o desejo sexual também não haveria incentivo para a procriação. Lembre-se o que diz o Gênesis: “Deus viu tudo que tinha feito (incluindo a humanidade), e disse que tudo era “ muito bom” (Gênesis 1:31).
E o que foi feito de tudo que era muito bom, depois da queda do pecado original? Ficou tudo corrompido. O desejo e o prazer sexual de bônus para o mandamento do “crescei-vos e multiplicai-vos” se transformou na razão de existir da maioria das pessoas. Querem o bônus, mas sem o ônus. Existe um provérbio latino que diz que: “Não há bônus sem ônus”.
Como a consequência natural da atividade sexual é a prole, daí a sabedoria de Deus que nos é transmitida pela Igreja: “se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se”.
O grande problema é que hoje em dia existe uma geração de frustrados criando teorias psicológicas onde é cada vez mais difícil aceitarem o peso e a consequência das suas próprias escolhas.
É normal se sentir atraído sexualmente pela pessoa que você ama. Mas o Católico solteiro que vive sua fé fielmente sabe se auto-dominar pra não cair no pecado da fornicação. E pra isso, ele conta com o auxílio da graça e a disciplina de fugir das ocasiões de pecado.
A mulher Católica deve ajudar seu namorado nesse sentido, justamente sendo modesta tanto no modo de se vestir como de se comportar.
E namorar aqui subentende-se por um período de encantamento, de conhecimento um do outro, das afinidades, daquilo que ambos tem em comum para um projeto futuro. E quando tiverem certeza de que o que sentem um pelo outro é mútuo, até no que diz respeito à atração sexual, convém que esse seja um período breve, apenas o suficiente para se prepararem materialmente para o casamento.
Uma vez casados, está liberado geral. Aliás, o bônus passa a ser o ônus, porque São Paulo diz explicitamente:
“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.
(1 Coríntios 7:4-5)
Em português claro: a mulher recusar ter sexo com o marido e vice-versa é pecado grave, salvo por consentimento mútuo e por algum tempo, se ambos decidem de comum acordo a reservar um tempo, por exemplo para o jejum e devoções da Quaresma; e que seja breve para que Satanás não os tente durante esse período de incontinência.
Então meu caro Gerson, famílias mal formadas e mal nascidas não são consequência de mentes tradicionalistas, muito pelo contrário. A experiência das famílias tradicionalistas que eu conheço provam exatamente o oposto!
Eu vejo lá na Capela, mulheres grávidas o tempo todo! Sinal de que a atividade sexual ali está em alta e contracepção em baixa!
Em segundo lugar, as crianças vão crescendo vendo o exemplo dos pais, que se amam, que demonstram carinho um pelo outro, que se despedem um do outro com demonstrações de afeto, vão vendo os irmãozinhos chegando a cada ano e ajudando-se uns aos outros. Essas crianças tem uma imagem positiva do casamento e da família.
Por outro lado, um homem que tem 10 bocas em casa pra sustentar não tem tempo ocioso pra ficar na internet vendo pornografia ou diante da TV assistindo programas que irão corromper tanto a si próprio como a sua família. No mais, família que reza unida, permanece unida. A casa em que o chefe de família é o primeiro a pegar o rosário e convocar o resto da família para a oração é uma casa edificada sobre a rocha.
Na Igreja não existe só há espaço para as vocações ao sacerdócio e para vocações religiosas, por que São Paulo diz claramente:
“E assim cada um ande como Deus lhe repartiu, cada um como o Senhor o chamou. É o que ordeno em todas as igrejas. […]Cada um fique na vocação em que foi chamado.
(1 Coríntios 7:20)
Padres que mais fazem campanha para as vocações celibatárias do que para as vocações matrimoniais, o fazem por ignorância ou por uma formação deficiente em seminários precários. Esses estão dando tiro no próprio pé, porque sem vocações matrimoniais, não existem vocações sacerdotais, afinal de onde saem os sacerdotes? Brotam do chão?

Leigos clericalizados que querem assumir funções dos religiosos e que ficam enfurnados dentro da igreja o dia todo negligenciando suas obrigações com a família são a principal razão de “famílias de 5 pessoas onde uma só pratica, enquanto as outras 4 não praticam”.
Eu tenho oportunidade de ir sempre às cerimônias de ordenação sacerdotal da SSPX e lhe garanto, a maioria daqueles jovens sacerdotes saem de famílias númerosas, como meu querido Padre Petersen, com sua numerosa família na foto abaixo:
É mais do que chegada a hora das famílias se voltarem para aquilo que a Igreja sempre ensinou tradicionalmente no tocante à família. É importante não perder de vista o exemplo de fé da família de Nazaré e o exemplo de vida de famílias como a de Santa Tereza de Lisieux e do Arcebispo Marcel Lefebvre que tantas vocações deram para a Santa Igreja.
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Gercione Lima:
Obrigada pelo seu clarividente comentário e respectiva evangelização.
Abençoada seja!
Nota: Gostei da foto!
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Que maravilha de comentário!
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Parabéns pelo seu comentário, aliás todos os seus comentários são altamente edificantes.
Deus lhe conserve assim.
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Eu repudio toda essa enrolação e me prefiro as palavras de Nosso Senhor no capítulo 8 do Evangelho de São João.
Para facilitar, transcrevo o modo como Nosso Senhor trata os problemas das famílias: “Os escribas e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher que fora apanhada em adultério. Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus: Mestre, agora mesmo esta mulher foi apanhada em adultério. Moisés mandou-nos na lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes tu a isso? Perguntavam-lhe isso, a fim de pô-lo à prova e poderem acusá-lo. Jesus, porém, se inclinou para a frente e escrevia com o dedo na terra. Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes: Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra. Inclinando-se novamente, escrevia na terra. A essas palavras, sentindo-se acusados pela sua própria consciência, eles se foram retirando um por um, até o último, a começar pelos mais idosos, de sorte que Jesus ficou sozinho, com a mulher diante dele. Então ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor.
Disse-lhe então Jesus: NEM EU TE CONDENO. VAI E NÃO TORNES A PECAR.”
Jesus acolhe, perdoa e orienta os pecadores. Bem diferente de fazer vista grossa como preconizam esses hereges. No mesmo capítulo do Evangelho de São João, segue a orientação de Nosso Senhor para os modernistas:
“Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos livrará.”
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“Este mundo funde-se a cada dia na corrupção, de tal modo que todas as classes sociais
estão apodrecidas. Não há pudor nem decência, nem religião”.
(São Pedro Damião)
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“… Comparando com uma imagem de veículos automóveis… O resultado é que o carro foi igualmente colocado em movimento, saiu da garagem e já está na estrada. Não em um circuito fechado e reparado, mas pelas estradas do mundo, as mesmas percorridas pelo bom samaritano”.
Mais uma vez o cínico atrevimento de colocar as coisas como se em todos os séculos passados a Santa Igreja estivesse inoperante e somente agora enfim começará a atuar… Sinceramente, isso aí é de uma desonestidade repulsiva que outra coisa não causa senão que um profundo asco. A comparação que ele faz com um automóvel é inteiramente descabida, uma vez que diante da seriedade e gravidade da situação a analogia mais apropriada não é com um automóvel, mas sim com uma locomotiva descarrilhada seguindo na direção do abismo. Além disso, que eu saiba, nenhuma das estradas percorridas pelo bom samaritano rumava na direção de Sodoma e Gomorra…
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“Aqueles que pensam que venceram” querem nos impingir a idéia de que a mudança por eles apregoada não pode ser contida. Claro que pode e o será, quando o bom Deus assim o aprouver. A nós compete rezar e lutar. Os modernistas são como a palha levada pelo vento … E aqueles que lhes são subservientes sob pretexto de obediência, com eles serão esquecidos.
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O modernismo é “a abominação da desolação” dentro do lugar santo. Estou lembrado do raio que caiu na cúpula de São Pedro quando Bento XVI renunciou. Em meus 40 anos de sacerdócio nunca vi a Santa Madre Igreja numa situação tão lastimosa! Mas a Santa Igreja triunfará porque é divina. Rezemos e façamos mais penitência.
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Lembro-me de ter lido os “manifestos episcopais” de D. Antônio e também de Mons. Lefebvre. Por que os senhores Bispos que discordam desse festival de insanidades, não se manifestam publicamente contra esse disparate? O que têm eles a perder? Uma diocese? Que é uma diocese senão almas a serem salvas? Não sabem que deverão prestar conta dessas almas?
Por que Bento XVI não vem a público e faz uma proclamação à Igreja? O que ele teria ainda a perder?
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Parabéns, padre Elcio Murucci! O senhor é uma das vozes que clamam no deserto no sentido de a Igreja Católica Apostólica Romana ver-se liberta de tantos padres, bispos e purpurados ímpios e blasfemos, amantes do erro e de depravações. E, também, é claro, de um Papa tão pernicioso quanto Bergoglio. Rezemos a Deus para que Ele se digne a socorrer a Sua Santa Igreja. Ad Calvarium per Rosarium.
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Por mais casa da mãe joana que estejam as coisas, esse Paglia, que preside o pontifício conselho para a família (!), não teria falado essas enormidades sem o prévio e expresso aval de Bergoglio. É claro que as “mudanças” dizem respeito ao inteiro pacote bergólico no sínodo: vai de roldão o encômio sodomítico. Que terno tudo isso!
Aliás, não tem a tal estória de que Santo Inácio não queria que ninguém da Companhia aceitasse o Pontificado? E os fundadores não têm graças de estado especiais para tudo o que concerne à sua fundação? Ergo…
E as cajazeiras empedernidas? Vão continuar tentando tapar o sol com a peneira ou preferem o avestruísmo ‘formaliter’ culposo?
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Senhor Gerson
Muito boa tarde! Por gentileza, coloque também na sua estatística:
Aqui na minha casa, meu esposo, eu, e todos os meus filhos, sem exceção somos Católicos. É a maior graça que Nosso Senhor me dá em vida. Não peço mais nada! Agradeço a Ele,de joelhos todos os dias e suplico a mesma graça para as famílias do mundo inteiro. Meu primogênito tem muita vontade de entrar no seminário.
Fique com Deus!
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Esse aí está em plena comunhão e não precisa assinar “preâmbulo doutrinal” algum!
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O que esse arcebispo fala é de dar nojo. Nem o mais simples dos católicos, digamos de 70 anos atrás, seria capaz de dizer tanta asneira. O Padre Dulac dizia que: “o mal não pede a exclusão do bem, pede um lugar ao seu lado” , exatamente para que o mal seja aceito com mais facilidade. Todavia esse aí expeliu o bem em sua fala. Não há nada que se aproveite. Eu não vi. Ele quer enganar os corações dos simples, como diz São Paulo na Epístola aos Romanos 16,18 .
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“Se inicialmente houve um questionário e, logo em seguida, um Sínodo Extraordinário, espero que agora se dê início a uma ação mais direta nas ruas para individualizar caminhos e soluções viáveis.”- Paglia
Então, agora a Igreja deve consultar as ruas sobre os sacramentos… Que tal durante uma parada gay?
Virgem Imaculada, medianeira de todas as graças, rogai por nós!
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trata-se de um ataque aberto à Igreja, quem não vê isso está com problema de fé. Um ataque aberto a nós católicos, famílias, e nós o que fazemos ? Se somos os membros do corpo da Igreja cuja cabeça é Cristo, e convivemos PACIFICAMENTE, complacentes com esses ataques de destruição da Igreja, então, somos cúmplices e merecemos a situação em que se encontra a Igreja, em frangalhos nessa autodemolição perpetrada pelos infiltrados com a colaboração dos ‘católicos’ (maioria). Vergonha. Do mesmo jeito que Jesus padeceu sozinho, todos fugiram e o negaram, assim tbm hoje, na Igreja, entregamos Nosso Senhor para sua flagelação e crucifixão diabólica. Vergonha
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é tão vergonhoso que um católico que conhece a são Doutrina, diante desses ataques abertos dentro da Igreja fique inerte, quietinho, e não defenda a verdade.
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“…mera repetição de Doutrina (…)” . Eu li isso ?
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Salve Rainha, Mãe de Misericórdia,
Vida, doçura e esperança nossa, salve!
A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva.
A Vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa,
Esses Vossos olhos misericordiosos
A nós volvei,
E, depois desse desterro,
Mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso Ventre.
Ó Clemente, Ó Piedosa, Ó Doce Virgem Maria.
Rogai por nós Santa Mãe de Deus,
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
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Quantos rodeios e retorica rebuscada para aceitar o adulterio. Dizia Cicero mais ou menos assim : o pior inimigo nao eh o que vem agitando bandeiras debaixo das muralhas da sua cidade, mas antes aquele que conspira dentro da mesma sob o disfarce da virtude. Infelizmente o Sinodo tem a mesma estrategia do CVII e poucos parecem perceber : um Cavalo de Troia cheio de gregos dentro, que vao matar os guardas na calada da noite, abrir os portoes e deixar entrar os inimigos .
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Se nascer uma criança feia na casa de certas pessoas, provavelmente estas dirão que o pai é um tradicionalista. Não duvido nada.
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“Na cruz, Jesus não olha para si mesmo, ele não chora sobre si mesmo e nem sobre seus próprios problemas…”
É verdade, na cruz ele olha pra esse ministro da família do Vaticano e diz “Pai, perdoai-lhe, ele não sabe o que faz (diz).”
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A FSSPX deve começar a pensar numa reestruturação logística para o ano de 2015. Se a trupe pró-sodoma e pró-concubinato adúltero prevalecer no Sínodo, deve haver uma revoada de católicos para militar sob o apostolado da Fraternidade. Benditas Sagrações de 1988!
Seria bom também que algum grande cardeal resolvesse ampliar o seu apostolado para além das ilhas venturosas.
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A obstinada ou pérfida vontade de interpretar SEMPRE mau as palavras dos outros revela que no coração mais pesa a maldade que a bondade. Não é possível num espaço tão curto expor todos os pormenores da questão, por isso, quando se comenta é porque acredita-se que o comentário será entendido somente no bom sentido, nunca no mal sentido. Mas Anderson Fortaleza e Gerciome Lima, Ana Maria, etc., pela má interpretação do que dissemos, querendo dizer coisas que nem imaginei e insinuar outras que nem concordamos, SÓ COMPROVAM O QUANTO AS MENTES TRADICIONALISTAS PREJUDICAM A SI MESMOS E A TODOS. Crianças e jovens diante de mentes assim, que cogitam muito mais o mau que o bem, psicologicamente serão infalivelmente inibidas e educadas mais na mentira que mantém as aparências do que na verdade que temem manifestar. Esse espírito é totalmente prejudicial e ataca dois importantes Sacramentos da Igreja. EU NÃO QUIS DIZER NEM INSINUAR QUE NAMORAR É TREPAR, aliás, esse palavreado chulo nem entra no meu vocabulário por causa de minha mente tridentina. NEM MUITO MENOS INSINUEI OU PENSEI EM FORNICAÇÃO. A minha intenção foi e é a de abordar o Namoro Católico de acordo com os bons princípios, nunca tivemos a intenção de se adequar aos princípios mundanos. Mas a sra. Gerciome Lima teve a coragem de dizer uma coisa que ainda não tenho coragem de aceitar, isso porque minha mente é ainda muito ligada à moral rígida, ou à parte errada do entendimento dessa moral. Gerciome Lima disse que após o casamento está tudo liberado. Por esse tá tudo liberado pode ser entendido que no ato sexual dos esposos pode entrar um pouco da cultura do mundo na realização de ato, na forma de proporcionar a troca do prazer dessa atividade. Nesse sentido o pensamento dela está muito de acordo com o do Padre Léo, ex-pregador da Canção Nova, que dizia e ensinava que o orgasmo no leito conjugal deve ser considerado como louvor a Deus. Minha mente tridentina, ou ainda na hermenêutica errada da moral, por hora não consegue aceitar isso como bom sem que pese na consciência. Mas alumas vezes foram formadas de modo errado nossas consciências, e isso deve ser concertado. No entanto, só depois dos 35 anos nosso amigo se converte, esse fato só comprova o que nós quisemos afirmar: as famílias já nascem meio ou quase católicas. E eu nunca vi Padre nem modernista nem tradicionalista promovendo o Namoro Católico, do qual nascerá famílias católicas e não meio ou nada católicas. Mas como disse Heitor Souza de Carvalho: “O Sínodo é exatamente para isso: para discutir sobre o estado calamitoso das famílias Católicas fieis de hoje e como ajudá-las a vencer o secularismo e os ataques sofridos de todos os lados. É um assunto urgente que merece pauta sim, pois precisamos de ajuda da Igreja. Sem família não há sociedade e não há vocações.” Também não tive a mínima intenção de reconhecer como família a união homoafetiva. Eu não disse isso. É maldade interpretar mau o pensamento dos outros. É por isso que o Papa Francisco diz: “Não temam a bondade…” Não temam interpretar bem as pessoas, pois pessoa má é aquela que só consegue enxergar o mal. “Ab ommine malo, liberanos, Domine!” – “Ab ommine peccato, liberanos, Domine!” Amigos, peço a Caridade de “revestir-vos de entranhas de misericórdia”(cf.S.Paulo), ou seja, “tende em vós os mesmos sentimentos de Jesus Cristo”(cf.S.Paulo), e por esses sentimentos peço julgar os outros, pois “essa é a Lei e os Profetas”(cf.Mt.).
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Gerson, você age de má fé ou tem sérios problemas de interpretação de texto. Onde foi que eu escrevi que ” após o casamento está TUDO liberado”?
Você está me tomando por um “Padre Beto” que prega a orgia, a suruba, troca de casais e casamento aberto, desde que seja tudo consentido?
Se você realmente interpretou dessa maneira, eu creio que “sua mente tridentina que abomina palavreado chulo” não é tão pura assim como você tenta em vão fazer crer.
Eu lhe propus uma pergunta dentro de um contexto: o que você entende por namorar? Porque atualmente pra maioria das pessoas “namoro” é sinônimo de FORNICAÇÃO. Expliquei claramente o que sempre foi considerado como um namoro cristão:
“um período de encantamento, de conhecimento um do outro, das afinidades, daquilo que ambos tem em comum para um projeto futuro. E quando tiverem certeza de que o que sentem um pelo outro é mútuo, até no que diz respeito à atração sexual, convém que esse seja um período breve, apenas o suficiente para se prepararem materialmente para o casamento”.
Ou seja, é um período de conhecimento pessoal e não de conhecimento carnal. É um período de convívio e não de convivência conjugal. E uma vez casados, está liberado geral: não precisam mais se abster de relacões sexuais, não precisam mais se policiar no que tange ao contacto físico, não precisam mais de acompanhantes em viagens, em suma podem baixar a guarda porque o bônus passa a ser o ônus, de agora em diante NÃO MAIS PODERÃO PRIVAR UM AO OUTRO DO RELACIONAMENTO SEXUAL sob pena de cometer pecado grave:
“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.
(1 Coríntios 7:4-5)
Em momento algum eu disse “TÁ TUDO LIBERADO”, que você capciosamente distorceu dando a entender que eu defendo toda a sorte de tara, fetiche, orgia etc como forma de proporcionar a troca de prazer nessa atividade. Qualquer um com o mínimo conhecimento bíblico e de Doutrina sabe bem o que diz Hebreus 13:
Vós todos considerai o matrimônio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros. (Hebreus 13:4)
Só mesmo na sua mente TRIDENTINA ( que está mais para o tridente do demônio do que para Concílio de Trento) você poderia supor que meu pensamento “está muito de acordo com o do Padre Léo, ex-pregador da Canção Nova, que dizia e ensinava que o orgasmo no leito conjugal deve ser considerado como louvor a Deus”.
Finalizando, porque você nunca viu padre nem modernista nem tradicionalista promovendo o namoro Católico ou entre Católicos, isso não significa que eles não existem. Pra mim você é apenas um liberal dissimulado atacando Católicos tradicionais com a velha tática de tentar se passar por um deles pra dar legitimidade às suas alegações.
E quando eu afirmo isso é porque qualquer Católico Tradicional, depois de tudo que já foi publicado, sabe claramente que “o Sínodo não foi convocado para discutir sobre o estado calamitoso das famílias Católicas fieis de hoje e como ajudá-las a vencer o secularismo e os ataques sofridos de todos os lados”.
Esse Sínodo foi convocado como uma cortina de fumaça pra introduzir em meios Católicos a aceitação do adultério permanente e o respeito pela união entre sodomitas no âmbito da Igreja.
É incrível como sua MENTE TRIDENTINA ainda não se deu por conta disso! Se é maldade interpretar mau o pensamento dos outros, por que você interpretou de modo malicioso o que eu disse e ainda teve a pachorra de voltar aqui querendo dar lição de moral?
Siga então o que você disse na defesa de Bergoglio: “Não temam a bondade…” Não temam interpretar bem as pessoas, pois pessoa má é aquela que só consegue enxergar o mal”.
Da próxima vez, venha melhor preparado pra defender sua falácia modernista porque “enquanto você vem com o milho eu volto com o fubá”.
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Gercione Lima na linha 58 você escreveu: “Uma vez casados, está liberado geral.” Mas não se preocupe, eu entendi exatamente como você quis dizer aqui:” E uma vez casados, está liberado geral: não precisam mais se abster de relacões sexuais, não precisam mais se policiar no que tange ao contacto físico, não precisam mais de acompanhantes em viagens, em suma podem baixar a guarda porque o bônus passa a ser o ônus, de agora em diante NÃO MAIS PODERÃO PRIVAR UM AO OUTRO DO RELACIONAMENTO SEXUAL sob pena de cometer pecado grave:” Só que entendi que essas palavras suas se enquadravam nas do Padre Léo, de feliz memória. Entendi errado que sua colocação pudesse se enquadrar nas palavras dele, por isso peço que me desculpe. Agora sim entendo o que a Sra. quis dizer, me perdoe. No entanto, embora minha consciência não permita, minha razão não abomina as colocações do Padre Léo, e vou estudar para ver se ele tem ou não tem razão em dizer que o casal cristão pode louvar a Deus até com o ato sexual. Para mentes tridentinas isso soa à blasfêmia, mas essa interpretação ou consciência que considera blasfema esse tipo de afirmação estará mesmo certa? No entanto minha consciência não me acusa de estar mais para “tridente” do diabo que para o Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se alguma coisa entendi errado do você quis dizer, é porque leio mau mesmo, mas não porque tenho má fé. Isso não. In Iesu.
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