Vídeo do Seminário dos Franciscanos da Imaculada no dia em que foi fechado pelo Comissário Volpi.

Quando será que a grande mídia vai exigir respostas?

Por Rorate-Caeli | Tradução: Fratres in Unum.comEm 8 de dezembro de 2013, Festa da Imaculada Conceição, o Seminário Teológico da Mediadora Imaculada (STIM) dos Franciscanos da Imaculada (FI) foi fechado pelo Comissário Apostólico, Pe. Fidenzio Volpi. No mesmo dia, um dos freis realizou filmagens durante o dia todo. Essa filmagem, juntamente com imagens adicionais, apresentam o estilo de vida naquele mesmo seminário.

Volpi encontra-se com o Papa Francisco no dia em que o seminário foi fechado.

Na época, essa filmagem foi mantida em sigilo; ela testemunhava algo que não era mais tolerável aos que estão no poder, ficando oculta até agora

Neste Ano da Vida Consagrada, na Festa da Purificação, que é considerada como a Festa da Vida Consagrada, Rorate obteve este vídeo em caráter exclusivo, que revela uma contradição até agora mantida em sigilo para manter a segurança das pessoas envolvidas.

Com todos os problemas e escândalos na vida religiosa de nossos dias, que parecem ser considerados meritórios pelas mais altas autoridades, o que vocês verão neste vídeo é o que eles consideram tão inaceitável, tão terrível, tão perigoso que teve que ser pisoteado e esmagado como “especificamente ordenado pelo Vigário de Cristo,” o Papa Francisco.

Punição e supressão – e sem julgamento.

Mas, talvez Nossa Senhora, em sua festividade, esteja oferecendo uma visão muito diferente daquela que atualmente parece reinar na Igreja — uma visão da vida consagrada, que é, conforme Simeão diz de Cristo, um sinal de contradição.

Muitos freis que aparecem neste filme tiveram que fugir após o fechamento do seminário, uma vez que se encontravam em uma nova atmosfera de corrupção doutrinal e relaxamento moral, da desintegração da observância religiosa que eles prometeram a si mesmos que manteriam sob pena de pecado grave.

Dizemos “fugir” porque isso é verdade. Ouvimos de diversos FI que eles correm perigo, que outro Frei que conhecem irá falar conosco “quando eles tiverem a salvo”, ou seja, em uma nova diocese com um bispo amistoso. Vocês podem pensar que eles estavam escapando de Inglaterra e da Torre do século XVI – mas essa maneira de caça aos sacerdotes é tão mais perigosa porque vem de dentro.

Assistam o vídeo. Divulguem-no amplamente. E peçam a Nossa Senhora hoje que tire um bem deste pesadelo e finalmente conceda a paz a esses bons homens.

23 comentários sobre “Vídeo do Seminário dos Franciscanos da Imaculada no dia em que foi fechado pelo Comissário Volpi.

  1. Divulgado! Das “cinzas” nascerá uma nova época e Deus nunca abandona os que Lhe são fiéis!

    Já agora, alguém sabe onde se formam agora os FFI?

    Rezando por eles e pela Igreja…
    Avé Maria…

    Abraço a todos!

    Curtir

    1. Também admiro os Franciscanos da Imaculada e o seu testemunho de fidelidade aos valores da vida consagrada. Entretanto, penso que há alguns equívocos na interpretação dos fatos recentes. Pelas informações que obtive, a intervenção apostólica não foi motivada primariamente pela celebração da Santa Missa segundo o rito extraordinário, mas por graves divisões no seio da comunidade sobre o próprio carisma da Congregação. A intervenção da Santa Sé não foi arbitrária; ao contrário, foi uma solicitação feita por membros da própria Congregação dos Franciscanos da Imaculada. Quem determinou a visita apostólica foi o Papa Bento XVI, e não o Papa Francisco — isto já demonstra que Bento XVI não iria se opor ao seu Motu Proprio autorizando a celebração no rito extraordinário. Ao final da visita apostólica, apresentaram-se aos frades da Imaculada duas opções: ou a realização de um capítulo geral ou a nomeação de um Comissário Apostólico. A maioria dos frades optou pela nomeação de um Comissário, e este pedido foi acatado pelo Papa Francisco. Tudo isto a Santa Sé tem feito não para punir os frades ou inviabilizar a celebração do rito extraordinário, mas para ajudar a Congregação a superar suas divisões internas, que não são certamente de ordem moral (pois neste ponto os frades são um exemplo de fidelidade e de observância religiosa), mas de compreensão do desenvolvimento histórico do carisma original, o que é comum acontecer nas comunidades religiosas. Aliás, isto aconteceu com o próprio São Francisco de Assis.

      Curtir

    2. Caro Cláudio, me desculpe, mas essa “explicação” para tamanha perseguição (que em nada fica devendo às empreendidas por ditaduras nada “misericordiosas”) já foi por diversas vezes demonstrada como falsa.

      Em diversos blogs e sites (inclusive até aqui no próprio Fratres, se não me engano) já foi divulgada toda a “engrenagem” dessa intervenção “impostólica” para destruir os F.I. A tal “solicitação feita por membros da própria Congregação dos Franciscanos da Imaculada” (que nos faz parecer tratar-se de uma grande parcela de membros da Congregação) na verdade foi realizada por – literalmente – MEIA DÚZIA de insatisfeitos (em uma congregação com centenas de membros). Curiosamente ESTES MESMOS “gatos pingados” foram postos no lugar dos antigos superiores da Congregação, que por sua vez foram afastados (ou mesmo “exilados” a exemplo do fundador) tornando-se incomunicáveis e “irrelevantes” dentro da Congregação.

      Além do mais, soa como piada de péssimo gosto dizer q tal intervenção se deu por “afastamento do carisma” da fundação ou algo assim… primeiramente porque se este fosse mesmo o motivo, praticamente TODAS as congregações sofreriam intervenção! Ou será que existe alguma congregação fundada sob o “carisma” da Teologia da Libertação, da promoção do aborto e das uniões homossexuais e coisas do tipo? Acompanho o site “Cigueña de la Torre” e é triste ler as notícias – quase que diárias – de congregações fechando suas casas por falta de vocações, justamente por terem abandonado não somente o hábito mas principalmente os carismas característicos de suas fundações. Basta dar uma olhada na situação deplorável de centenas de congregações compostas por idosos defensores das posturas mais absurdas (um bom exemplo seria o do grupo das rebeldes freiras norte-americanas) sendo chamados ao “diálogo” e tratados de maneira bem diversa dessa vergonha empreendida contra os Franciscanos da Imaculada. E em segundo lugar, seria cômico se não fosse trágico constatar que dentre os principais responsáveis por ter “dividido a congregação em relação ao seu próprio carisma” está o próprio FUNDADOR da Congregação! Este, embora idoso, encontra-se praticamente incomunicável EM PRISÃO DOMICILIAR por ordem dos “misericordiosos” interventores! Ora, não saberia também ele qual o carisma da congregação POR ELE fundada?

      Reafirmo: escândalo vergonhoso!

      Curtir

  2. Nunca coloquei em dúvida a sinceridade destes frades e seu amor à Verdade. Na contramão de nossos tempos, em pleno seio da igreja conciliar, estes frades, desejando as coisas de Deus e por amor à Igreja Católica optaram por caminhar na direção da Tradição da Igreja.
    Isso não haveria de terminar bem, porque não se põe vinho novo em odres velhos. A crise atual é uma crise de princípios, uma crise de Fé. O resto, por enormemente importante que seja, está associado a este problema central que é a Fé.
    A Missa, a própria Renovação do Sacrifício do Calvário, que é o culto central da Igreja e o principal meio por onde alcançamos as imerecidas Graças (por e com a intercessão da Santíssima Virgem) está relacionada e é reflexo desta crise. É bem verdade que o Concílio Vaticano II foi um divisor de águas, mas as rachaduras no edifício já remontavam muitas décadas antes. E até o Concílio só se rezava a Missa Tridentina, logo, o fato da Missa ser o principal canal pelo qual recebemos as Graças não significa que opere as coisas de maneira mágica, como se a simples propagação ou até mesmo exclusividade do rito tradicional resolvesse toda a questão.
    Com isso não desencorajo que as almas sinceras busquem a Missa de Sempre.
    Mas a Missa de Sempre, que é uma Graça imerecida, é antes o reflexo, a consequência da Fé Católica. A Missa sem a Fé não impediu que viesse o Concílio com todas as suas armadilhas e suas consequências.
    Pois então, há que se restaurar a Fé. E tudo o mais será acrescentado.
    Percebo que em muitos lugares o retorno da Missa não deixou raízes, porque não veio acompanhado de um retorno prévio da Fé.
    Não digo que tenha sido o caso dos franciscanos da Imaculada, pois quem procura, acha. E estes movimentos tradicionalizantes eram indícios de que procuravam fazer as coisas como se deve. E espero que esta perseguição seja para eles ocasião de auferir mais Graças diante de Deus, que aproveita qualquer movimento de bondade em pró da salvação das almas.
    Mas por outro lado, diante da Fé puríssima, não há muito o que relativizar.Uma vez reconhecendo que a Fé de dois mil anos, que a Igreja de dois mil anos não é a mesma igreja construída há 50 anos, a resposta deve ser uma só: a opção pelo Credo, pela Doutrina, pela Igreja de Sempre. Não há como se chegar a bom termo sem que se enxergue isso de maneira clara. A Fé, o depósito recebido pelos antigos, tudo isso deve ser transmitido para os pósteros com a mesma pureza com que se recebeu, a tocha deve passar adiante, e incólume.
    NÃO EXISTE UNIDADE entre cristãos que NÃO DESEJAM as mesmas coisas.Toda perseguição na história da Igreja deve ser tolerada em regime interno, e muitos santos foram perseguidos em vida, tanto por bispos, como por seus superiores ou até mesmo seus irmãos de claustro. Mas quando a perseguição envolve o dogma, a defesa da Fé é uma obrigação.
    A tristeza nestes episódios é que, diante de perseguições contra a Fé Católica, a obediência é usada como chantagem contra os frades, e a Fé sofre dos dois lados. Sofre pelos que a atacam, e sofre pelos que a silenciam em nome da obediência. Ninguém pode obrigar em nome da obediência a cessar a respiração. Mas deixar de rezar a Missa de Sempre, de pregar a Doutrina Pura, de fazer apostolado, de seguir a vida Tradicional em comunidade, isso pode?
    Não pode.
    A Candeia deve brilhar, deve ser posta no alto. Os confessores da Fé eram exatamente os que passavam por cima de tudo para dar testemunho da Fé. Não ocultavam a Fé em nome da obediência. A obediência é um valor, mas está inserido no contexto da Fé, e não como arma contra a mesma.

    Curtir

  3. A cerca dos Franciscanos da Imaculada só é possível entender essa situação se lembrarmos do comunicado da Doce Sempre Virgem Maria em Akita no Japão de que, a própria Sempre Virgem Maria estava a formar uma corte de “Almas Vítimas” em expiação dos pecados que tanto ofendem a Deus Nosso Amantíssimo Senhor.
    Os FFI foram eleitos para comporem esta corte de honra de Nossa Imaculada Corredentora, eles se consagraram inteiramente à Ela pela “quarto voto”, o voto Mariano e Ela por sua vez oferece a eles a chance de reinarem gloriosos com seu Divino Filho que nesta vida foi crucificado, mas no Céus reina Glorioso.

    Curtir

  4. Antes, enquanto e depois de ver o vídeo, uma simples pergunta que não se cala, que inquieta, que a qualquer um deixa perplexo: PORQUÊ??????????? Não porque haja qualquer coisa que possa levantar suspeitas; é porque precisamente não há motivos para tanta perseguição. Liminarmente, não tenhamos dúvidas, só quem esteja ao serviço de Satanás pode empreender tal acto.

    Curtir

  5. Fratres,
    Ainda esta semana eu peguei em mãos a oração das Sete Ardentes Súplicas a São José que ganhei quando, no ano de 2009, fui comprar em Roma o livro “Concilio Ecumenico Vaticano II , Un Discorso da Fare”.
    O livro era vendido numa Igreja que os Franciscanos da Imaculada cuidavam, perto da Via della Conciliazione.
    O fato é que alcancei uma graça muito especial com essa oração. E quem a publicou? A Casa Mariana Editrice (Frigento), editora atualmente fechada e que era mantida pelos Franciscanos da Imaculada.

    O que me revolta é que nessa igreja Pós-Conciliar — a igreja do “espírito num sei de onde que desce nos cara” –, e mais ressaltado agora neste pontificado, é que tudo é permitido. Pode-se misturar com budista, hinduísta, candomblé, Nova Era, TdL, Islam, Samba, etc.
    Mas não se pode falar a palavra “Tradição”; qualquer evento e/ou fato que remeta à fé e a piedade, têm de ser esmagados, massacrados.
    Quem é que quer isso? É o demônio, por isso, eu não tenho dúvida alguma que satanás está usando do clero modernista, e o clero modernista caminha com o maligno.
    É uma aliança maldita.

    Sinto um forte asco quando vejo esse Fidenzio Volpi. Obviamente Volpi está alinhado com Braz de Aviz e Bergoglio. “Diga-me com quem andas, que te digo quem tu és”.

    Curtir

  6. Bem, ai’ está a maçonaria eclesiástica, bem visível, atacando a Igreja de Jesus Cristo, para que não sobre nem resquício da mesma!
    Quem tem olhos que veja! Quem tem ouvidos que ouça!

    Curtir

  7. Ao contrário do que alguns pensam, a missa tradicional é sim o centro de toda essa perseguição. Enquanto vivia na Itália tive a oportunidade de conhecer várias ordens religiosas e até fiz amigos entre algumas delas como os Monges de Camaldoli com quem aprendi a Liturgia delle Ore em italiano.
    http://www.camaldoli.it
    Ainda tenho o livro da liturgia das horas que ganhei deles e por muito tempo rezei por ele. Mas pra começo de conversa, todas as orações eram em vernáculo e as missas Novus Ordo. No Brasil há os monges do Mosteiro da Ressurreição no Paraná também de espiritualidade beneditina, mas com o vernáculo no Ofício e Missa Novus Ordo.
    Alguns desses mosteiros aparentemente tem a mesma disciplina dos FFI, aparentemente a mesma devoção, mas tudo “aggiornado” e nenhum deles sofreu qualquer forma de perseguição nesse Pontificado.
    Então aparece essa Ordem franciscana que destoa dos “franciscanos comunistas” ao estilo Boff em tudo e principalmente do novo pontífice que tomou o nome “Francisco” justamente pra inaugurar um pseudo-pauperismo!
    É claro que isso não iria funcionar! Eles foram os primeiros a sentir o braço de ferro da “misericórdia bergogliana”, porque como instituto religioso de Direito Pontifício demonstravam um contraste flagrante com o estilo do “novo Francisco”! E qual é o estilo Bergogliano? Basta ver pelas “missas” que ele celebrava em Buenos Aires:

    Perguntar se era a fé que sustentava a Missa ou era a Missa que sustentava a fé é o mesmo que perguntar quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha.
    Minha avó por exemplo nunca ouviu falar em São Tomás de Aquino, Patrística pra ela soava como alguma comida feita a base de pato e do latim tudo que ela sabia eram as respostas da Missa e “ora pro nobis”. No entanto, não ia à missa sem seu precioso véu, o terço e o missal. Ela sabia que ali estava o Corpo e o Sangue de Cristo e protestante nem espírita jamais cruzou a porteira de sua fazenda porque ela acreditava piamente na Ressurreição da Carne.
    A destruição do Sacrifício da Missa foi o que levou à destruição da fé do povo. E o que destruiu a fé dos “eruditos” que tanto trabalharam pela abolição do Sacrifício foi o orgulho espiritual e o amor pelas novidades, como descreve a Pascendi: “querendo se fazer muito sábios se tornaram estúpidos”.
    Com a destruição do Sacrifício da Missa que foi substituído por uma celebraçãoo fraterna da comunidade, um banquete dos irmãos, todo o resto veio ruindo como um castelo de cartas: sacerdócio, ordens religiosas, educação Católica…etc.
    Onde foi restabelecido o Santo Sacrifício, automaticamente verificou-se aumento de vocações e da parte dos leigos constata-se uma procura pelo conhecimento da Fé. As pessoas passaram a se perguntar por que houve a mudança, passaram a comparar os dois ritos, a comprar livros, a assistir conferências e palestras e é nisso que reside o medo dos modernistas.
    Mas aqui também, a aquisição do conhecimento e a grandeza das revelações, tem levado alguns a cair no pecado da divisão e do orgulho espiritual. E é por isso que Deus permite a perseguição:

    “Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade.Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas ele me disse: Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte ( IICor 12,7-10).

    Curtir

    1. Eu até concordo com voce mas… como entender, por exemplo, quando meu filho, um jovem de pouco mais de 20 anos, com idade mental de 12, e uma pureza de anjo, diz olhando essa missa que vc postou, que isso sim o comove, o alegra e o faz gostar de Deus, e, no entanto, aquele video dos Franciscanos da Imaculada, que tanto me tocou e emocionou, pra ele só parece chato e esquisito. Como entender isso?
      Acho que choca a todos que tem bom gosto, que conhecem o belo e o sublime, a arte e a música, que seja possivel alguem gostar do popular, do raso, do medíocre, e, pior, que se aproxime de Deus através disso e não através de algo mais elevado. Mas acontece. Por incrível que pareça. Vejo pelo meu filho. Não posso culpá-lo nem negar que o que mim toca a ele nada diz, e o que a ele toca, a mim irrita e causa náusea. Mas posso exigir que seja do meu jeito? que prevaleça o meu sentir, o meu gostar? sei que o bom e o belo não é questão de gosto, mas talvez, devido a nossa condição de pecadores, seja impossível pra algumas pessoas aquilo que pra nós é tão óbvio. Não sei se me fiz entender.

      Curtir

  8. A perseguição aos Franciscanos da Imaculada será certamente lembrada como um dos maiores escândalos da História da Igreja! E agora? Também a essa covardia dirão tratar-se de “má interpretação”, “distorção da mídia”, “equívoco” e demais blá blá blás?

    Curtir

  9. Nossa Senhora em Akita 1973:

    “…os padres que veneram serão perseguidos pelos seus confradres.”
    Queira Deus que o resto do que ela dissee lá naõ se cincretize agora.

    Curtir

  10. Correção:

    “os padres que me veneram serão perseguidos pelos seus confradres.”
    Queira Deus que o resto do que ela disse lá não se concretize agora.

    Curtir

  11. É ingênuo achar que essa visita canônica se deu “apenas” para fazer a sanatio das picuinhas internas concernentes ao carisma do tal instituto. Não sei dizer de Francisco, mas gente com a “formação” e mentalidade dele seria capaz de atacar esses frades a dentadas. Foi isso, aliás, o que Bento XVI insinuou quando da reconciliação dos bispos sagrados por Mons. Lefebvre, citando expressamente Gálatas: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais mutuamente, tomai cuidado em não vos destruirdes uns aos outros”.

    http://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/letters/2009/documents/hf_ben-xvi_let_20090310_remissione-scomunica.html

    Curtir

  12. Lembro-me de ter lido em algum lugar que Dom Fellay ofereceu ajuda aos franciscanos. Alguém saberia dizer se algum desses franciscanos procurou algum instituto defensor da Tradição ou mesmo alguma comunidade Ecclesiae Dei? Para onde esses “fugitivos” estão indo?

    Curtir

  13. Que rotina excelente tinham esses Frades!!
    Não percebi nada estranho…Contemplativos,orantes,devotos de NOSSA SENHORA! Laborativos. Tudo Ok!
    Porque terá sido realmente….essa perseguição?…
    Deve ter sido “orquestrada” nos subterrâneos do Planeta….região de trevas e fogo…😈
    Com certeza.

    Curtir

  14. Lembro-me de ter lido em uma antiga e boa biografia de São Francisco de Assis que este teria profetizado, algum tempo antes de morrer, que, por ocasião da Segunda Vinda de Nosso Senhor, ainda haveria na terra, mesmo considerando-se a grande apostasia do reinado do Anticristo, alguns poucos frades fiéis à Regra religiosa que ele, São Francisco, compusera. Quem sabe sejam os Franciscanos da Imaculada…
    Lembremo-nos de que o fundador deles, o pe. Stephani, foi coroinha e dirigido espiritual de ninguém menos que o próprio Padre Pio de Pietrelcina, que foi quem o orientou a abraçar a vocação franciscana.

    Curtir

  15. Desculpe-me Teresa, se o seu filho com idade mental de 12, e uma pureza de anjo, diz olhando pra essa “missa” estilo show da Xuxa , que isso sim o comove, o alegra e o faz gostar de Deus, é porque ele foi acostumado não só com “show da Xuxa” mas com esse tipo de baderna litúrgica. A culpa não é dele.
    Pegue por exemplo, o filho de um protestante ou uma criança criada desde o colo nos “rincões” da Canção Nova e ele vai achar enfadonho passar o tempo todo sentado num banco assistindo uma Missa dos Franciscanos da Imaculada. É como você pegar um garoto numa quadra de escola de samba e jogá-lo num teatro pra ouvir Mozart.
    Não apenas nossos ouvidos, como também nosso espírito depois de se acostumar com o barulho precisa de um tempo pra se adaptar ao silêncio e à contemplação. O video dos Franciscanos da Imaculada, te tocou e emocionou, porque você já tem um conhecimento mais profundo da fé pra entender que tudo aquilo ali está voltado e centrado em Cristo.
    Aquela liturgia não é pra você, não é um show pra te entreter, fazer você dançar e bater palmas, é pra Cristo, por Cristo e em Cristo. E por isso pede a solenidade e o respeito que se deve à Sua Majestade.
    A minha filha foi criada num ambiente Católico Tradicional. Desde que ela se conhece por gente essa é a única missa que ela conheceu, então apesar de não entender patavínias de arte e a música, e de até gostar de cultura pop, ela nunca admitiu que o popular, o raso, o medíocre, seja usado como desculpa pra se “aproximar de Deus”.
    Atualmente ela faz High School numa escola “Católica” da Arquidiocese, no entanto não participa de nenhuma função litúrgica deles e contesta abertamente porque não admite sacrilégio. Acostumada com sacerdotes que lhe administram a comunhão na boca e de joelhos, ela não entende o que fazem mulheres leigas distribuindo comunhão. Acostumada desde pequena a ser repreendida por mim quando fazia barulho durante a missa, agora não entende palmas e danças numa missa. Acostumada desde bebê a ouvir o som do órgão durante a missa, agora não entende o que uma banda de rock faz dentro de uma igreja, E foi assim desde seus tempos de ensino elementar.
    De fato, você não pode culpar o seu filho e sim a si mesma. Você deve começar a se perguntar porque o que agora te toca a ele nada diz, e porque o que a ele toca, te irrita e causa náusea. Como eu te disse antes, minha filha apesar de tudo não é carola. Ela também gosta de cultura pop, por exemplo ela gostava muito daquela atriz que fazia o papel de Hanna Montana, a Miley Cyrus. Quando a dita cuja começou a imitar Madonna, se tornou uma drogada e pervertida ela ficou chocada e veio reclamar comigo. E eu disse:
    _ Lembra-se quando você me pedia pra comprar brinquedos da Hanna Montana? Mochilas, cardernos? Nós ajudamos aquela menina ficar rica e olha no que deu. Ela perdeu a cabeça e virou esse monstro. Você também é culpada por ela ter ficado desse jeito.
    Ela parou pra pensar e dali pra frente nunca mais me pediu pra comprar nada que esteja ligado a celebridades do mundo pop. E é assim com musicas, filmes, shows que promovem todos os pecados contra os 10 Mandamentos. Por ter se acostumado a fazer seu exame de consciência baseando-se nos 10 Mandamentos, ela sabe identificar quando uma música, filme ou celebridade está promovendo justamente o contrário. Se o seu filho não tiver gravado na mente e no coração os 10 Mandamentos da Lei de Deus, não adianta martelar na cabeça dele que isso ou aquilo é ofensivo a Deus.
    Nossos filhos, antes de serem nossos filhos, são filhos do pecado original. Eles já nascem com toda a inclinação para o mal. O batismo os livra da culpa mas não das consequências do pecado. E é por isso que Deus os coloca numa família: pra que sejam formados para o bem e para o belo. E ninguém melhor que nós pra formá-los porque o fazemos com amor e por amor, visando a salvação de suas almas.
    Mas posso exigir que seja do meu jeito? que prevaleça o meu sentir, o meu gostar? Depende do que seja esse “seu jeito”. Eu gosto de sapatos altos, minha filha prefere tênis e sapatilhas, eu gosto de comida brasileira, minha filha detesta. Eu prefiro uma viagem pra Europa visitando castelos e catedrais, minha filha prefere uma praia, eu gostaria que ela estudasse pra ser uma profissional da área médica, ela prefere artes plásticas.
    Mas naquilo que é ofensivo a Deus e constitui um perigo para sua alma, não tem essa de gosto. Se ela gostasse de se vestir de modo indecente, não ia vestir e pronto. Pra começo de conversa sou eu que compro suas roupas. Poderíamos entrar num acordo quanto à cor, estilo e material, mas jamais no tocante ao decote e o cumprimento. Felizmente também não tenho esse problema porque já expliquei pra ela que mulher que se veste de modo indecente está saindo na rua com um cartaz de todo tamanho pedindo pra ser estuprada. Já consegui convencê-la de que por mais que ela ache que tem controle de suas ações, ela não pode controlar e nem subestimar as reações dos outros. O que ela pode fazer é se proteger e se auto-preservar.
    Nunca subestime a capacidade que tem nossos filhos de compreender as coisas quando explicamos de modo inteligente e sem rodeios. Deus nos confiou a tarefa de educá-los e se levarmos a sério essa tarefa, nunca nos faltará as graças necessárias ao exercício dessa função. E como disse o padre lá na Capela, e se por um infortúnio algum deles se desviar, eles sempre acharão o caminho de volta, pois o que ensinamos agora, ainda que eles a princípio discordem, estará para sempre gravado em seus corações.

    Curtir

  16. Muito bom o que escreveu, Gercione, como sempre. Melhor ainda o sucesso que tem na criação de sua filha. Muita graça te cercou e certamente voce soube corresponder à ela.
    Mas eu não me culpo tanto por ter sido diferente com meus filhos. Jamais tive por perto alguma igreja da tradição e vim a conhecer tudo isso há poucos anos, e só pela internet.

    Quando meus filhos eram pequenos eu ainda não conhecia a Tradição, missa tridentina nem nada. Já entendia que havia uma crise na Igreja, desvios de doutrina, e forças diabólicas agindo justo alí, na Barca salvadora, a Barca onde eu achava que a gente tinha que estar pra se salvar do naufrágio do mundo. Mas que podia eu fazer? Permaneci na igreja local (única a meu alcance na época) lutando pra impedir que as coisas se afastassem ainda mais do caminho certo, lutando pra resgatar o que ainda havia de bom e verdadeiro. Nessa época tinha um padre muito bom, que fazia muita diferença, embora agora sei que ele também não entendia muito bem o tamanho da crise e o que realmente precisava ser feito. Mas era bem intencionado, se esforçava muito, dava o sangue pra melhorar o que entendia que precisava melhorar, pra dar bons exemplos, pra valorizar a liturgia, dentro de suas limitações de conhecimento. E foi alí que meus filhos cresceram, ali que tiveram o conhecimento da fé, os sacramentos, os ensinamentos.

    Apesar de todas as falhas que havia, creio que algo de bom foi plantado neles. E, como voce disse no fim, “se depois se desviarem acharão o caminho de volta”. É o que espero pro meu filho mais velho, que se afastou de tudo e nem sei se ainda crê em Deus. Já o mais novo, que como te disse tem algumas deficiências e não consegue entender certas coisas (talvez exatamente por isso) ainda persevera na fé.

    Ele sente as coisas como te falei, e temo confrontá-lo muito, temo pôr dúvida no que ele acha belo e bom. Causa-me espanto o gosto dele, mas eu acho que não posso falar muito se não tenho algo melhor pra oferecer, como voce tem, por exemplo. Entendo o que voce quer dizer com “liturgia pra Cristo e não pra nós”. Mas ele não entende, não intui isso, não entenderia se eu explicasse. No entanto, ele tem um dom natural para o bem, maior que o de todas as pessoas que conheço. Quando disse que é puro como um anjo não foi força de expressão, é o natural dele. Além disso reza o terço, confessa e comunga, evita o mal, e pratica o bem. Dadas as circunstâncias, será necessário exigir mais? Quem sabe quando houver igrejas da tradição por perto (e quando os grupos da tradição pararem de brigar por ninharias e centrarem mais no essencial) eu consiga mostrar pra ele algo que o faça perceber que a religião ainda pode ser melhor do que aquilo que ele conhece e gosta.

    Jesus disse que se fosse preciso “as pedras falariam”, e eu peço a Deus que falem, não só pro meu filho, mas pra tantas pessoas especialmente os jovens que parecem hoje alvo de uma força maléfica muito forte. Muitos vivem sem nenhuma referência com o divino, se destruindo como a artista que voce falou ou se enganando em falsas religiões.

    No entanto, eu acredito piamente que toda essa gente, vítima de forças tão grandes não se perdem pelo fato de não terem preeenchido todos os requisitos pra salvação. Sabemos que Deus julga com justiça e certamente levará em conta os atenuantes que a própria crise nos dá. Assim como acho que mesmo na bagunça litúrgica, algo de bom meus filhos alferiram, todos podem alferir também, pelo menos o mínimo que for necessario para a salvação, exceto, claro, aqueles que não quereriam o caminho bom, mesmo que o conhecessem plenamente.

    Essa é minha grande dificuldade em relação aos pensamentos da Tradição (acho que te falei uma vez): Os tradicionalistas acham que muitas almas se perdem por causa de falta de oportunidades, por causa dos erros alheios, por causa de falta de batismo ou por terem permanecido numa religião não católica, e eu não consigo ver assim. Deus tudo leva em conta, e não há de apagar a mínima brasa que ainda fumegue no fundo de um coração humano.

    Eu amo a Tradição e a Liturgia, mas tão afastada me sinto dos modernistas e da teologia da libertação, como me sinto afastada de um tradicionalismo duro demais e capaz de achar que Deus também é duro demais.

    Curtir

Os comentários estão desativados.