Cardeal Marx diz que a Igreja da Alemanha não é uma filial de Roma e que Sínodo não pode dizer-lhes o que devem fazer.

O presidente da Conferência Episcopal Alemã, cardeal arcebispo de Munique, Reinhard Marx, declarou que «não somos uma filial de Roma. Cada conferência episcopal é responsável pelo cuidado pastoral em sua cultura e devemos, como tarefa própria, anunciar o evangelho por nossa conta». Quanto à pastoral, o cardeal disse que «o Sínodo não pode prescrever em detalhes o que devemos fazer na Alemanha».

Por Il Foglio/Cathcon/InfoCatólica | Tradução: Marcos Fleurer – Fratres in Unum.com Em declarações à imprensa, o cardeal dá por fato que após o sínodo seguirá uma comissão (em seu país) que analisará os temas mais relevantes já que, segundo ele as polêmicas teológicas sobre o matrimônio, a família e a moral sexual não poderão ser solucionadas em três semanas.

No Sínodo, indica, devemos encontrar um texto base que «conduziria a um maior progresso» na discussão. Também deve se buscar uma posição comum sobre questões fundamentais.

Sobre a doutrina, o cardeal disse que se deve estar em comunhão com a Igreja, mas em questões individuais de atenção pastoral, «o Sínodo não pode prescrever em detalhes o que devemos fazer na Alemanha». Portanto, acrescenta, os bispos alemães tem a intenção de publicar sua própria carta pastoral sobre o matrimônio e a família depois do Sínodo.

O ofício dos bispos não é esperar e receber permissão. «Não somos só uma filial de Roma.Cada conferência episcopal é responsável pelo cuidado pastoral em sua cultura e devemos, como tarefa própria, anunciar o evangelho por nossa conta. Não podemos esperar até que um sínodo estabeleça algo, como temos feito até aqui, para abordar a pastoral familiar».

42 comentários sobre “Cardeal Marx diz que a Igreja da Alemanha não é uma filial de Roma e que Sínodo não pode dizer-lhes o que devem fazer.

  1. O que ele quer dizer é o seguinte: se nossa proposta (isto é, a tese de Kasper) for derrotada no Sínodo, nós vamos dar comunhão para os recasados mesmo assim porque aqui na Alemanha quem manda somos nós e um sinodozinho não tem qualquer relevância. Nem o Papa e nem Deus têm autoridade sobre nossas decisões pastorais.

    Mas, se a proposta for vitoriosa no Sínodo, então, caso alguém ouse questioná-la, será imediatamente acusado de traição, de insubmissão, de desobediência, de arrogância, de falta de espírito de colegialidade e, provavelmente, de cismático.

    É assim!

    Fosse um conservador a desafiar a autoridade do Sínodo e ele já teria sido desterrado para a Ordem de Malta…

    O único aspecto positivo que emerge deste lamentável discurso é o fato óbvio de que Sua Exa. Reverendíssima não está tão confiante na vitória de Kasper neste Sínodo, já preparando o terreno para sua atuação após a derrota. O que é um indicativo que, por detrás das câmeras, nos bastidores, a tese vem sofrendo forte resistência.

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  2. Audácia desse prelado,hein!

    Que crise!Que tempos!

    A hierarquia está cheia de audaciosos.

    Na verdade,cheia de usurpadores .

    Não são católicos apostólicos romanos.São impostores.Não possuem honestidade intelectual para admitirem que não são verdadeiramente católicos.Que apenas querem usar as estruturas da Igreja.

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  3. Foi um tiro no pé a eleição de Francisco. Apesar dos pesares Bento XVI diplomaticamente mantinha as correntes eclesiásticas em seu devido lugar porque conservava habilmente certo regramento. Como Francisco é um liberal todas as correntes “se acham”. Cada qual quer expandir-se e fazer triunfar suas idéias, mesmo que não sejam propriamente as de Bergoglio. Como Bergoglio rima com imbroglio, digo que a Igreja está à beira de uma gravíssima crise por causa de todo esse imbroglio.

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  4. Marx integra o conselho G8 de Bergoglio… De duas uma: ou ele combinou com Bergoglio essa declaração bombástica ou ele fez uma enorme desfeita ao Papa. Na primeira hipótese, Bergoglio estaria agindo contra a constituição divina da Igreja ao favorecer (ou considerar irrelevante) o desligamento doutrinal de uma parte da Igreja. Por outras palavras, Bergoglio estaria favorecendo um Cisma, o que contrariaria frontalmente o princípio da unidade eclesiástica representado e realizado pelo Pontificado.

    Sinceramente, dado o espírito de lobby que o clero costuma ter, sobretudo dentro de certas esferas de afinidade doutrinal, não consigo contemplar a segunda hipótese, a saber: que Bergoglio não sabia de nada e foi vítima de uma afronta desse calibre.

    Se não é o fim do mundo, é o fim da picada. A situação é intolerável.

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  5. Declaração formal de cisma, mas isso é coisa do passado, que hoje só se aplica contra a FSSPX sob malabarismos de justificativas.

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  6. Já há anos que um novo cisma está sendo gestado na Alemanha. Por isso, grande parte do episcopado alemão era contrário e se opunha fortemente a Bento XVI.

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  7. Exemplo típico de título da matéria que não corresponde ao teor dela. O que o cardeal Reinhard Marx disse é o óbvio: os casos concretos têm que ser analisados de acordo com a doutrina e as circunstâncias particulares de cada um. Sempre foi assim e sempre será. Não há rebelião nenhuma em curso.

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  8. De forma inequívoca, este cardeal chamado Marx colocou-se contra a doutrina católica, tornando-se um acintoso rebelde. Ora, está claro que se o clero alemão começar a dar a comunhão a divorciados recasados e passar a encarar a família nos moldes propostos por Kasper e et caterva, as Conferências Episcopais de muitos países onde a Igreja Católica Apostólica Romana está presente, Inclusive a CNBB, que é mestra em novidades maléficas, acompanharão a decisão alemã. O tal Marx tem certeza plena que não será punido por Bergoglio ao fazer esta declaração tão pérfida e declaradamente protestante, pois sabe que o “Líder Máximo Católico” comunga das mesmas ideias que ele. Então, que ninguém pense em ver o insidioso cardeal alemão sofrer algum tipo de reprimenda por parte do Vaticano. Em determinados momentos da declaração, o cardeal Marx diz: “não somos uma filial de Roma” / “as polêmicas teológicas sobre o matrimônio, a família e a moral sexual não poderão ser solucionadas em três semanas”. O cardeal, ao proclamar que a Igreja, na Alemanha, não é uma filial de Roma, fere, automaticamente, o princípio da “Catolicidade” e, ao mesmo tempo, pretende que, em cada país, a doutrina seja de acordo com o gosto do clero e do mundo, fazendo a vontade do Demônio. Quando o herege cardeal Marx pontifica que a duração do Sínodo é pequena para resolver questões relativas ao matrimônio, à família e à moral quer dizer que, independentemente do resultado do Sínodo, a decisão modernista já estava tomada por parte da Conferência Episcopal Alemã. A matéria informa que “Sobre a doutrina, o cardeal disse que se deve estar em comunhão com a Igreja, mas em questões individuais de atenção pastoral, o Sínodo não pode prescrever em detalhes o que devemos fazer na Alemanha”. O cardeal encontra-se em contradição, afinal a posição atual da Igreja concernente ao matrimônio, à família e à moral sexual faz parte da doutrina católica. Assim sendo, como ele afirma que se deve estar em comunhão com a Igreja no que se refere à doutrina se, concomitantemente, diz que a Conferência Episcopal Alemã agirá como bem quiser? Em suma, a história prova que uma parte (uma parte, frise-se bem!) do clero alemão sempre se opôs terminantemente à Igreja, basta olhar Lutero e a sua Reforma Protestante e outros heresiarcas germânicos.

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  9. “O que ele quer dizer é o seguinte: se nossa proposta (isto é, a tese de Kasper) for derrotada no Sínodo, nós vamos dar comunhão para os recasados mesmo assim porque aqui na Alemanha quem manda somos nós e um sinodozinho não tem qualquer relevância. Nem o Papa e nem Deus têm autoridade sobre nossas decisões pastorais.”

    Isso já acontece não só na Alemanha…

    O objetivo dos kapetianos e companhia, proposto há tempo pela aidética “teologia” da maldição”, já foi alcançado, ou seja, cada Bispo, cada padre, cada freiroca que dirige Paróquias, pode “autorizar” a comunhão para os amasiados, “descasados”, amancebados”, e mais o diabo a 4 que quiserem…

    Tem um Bispo aqui no Brasil, quaaaase saindo de campo, mas longe de sair de cena, que diz o seguinte aos seus padres: ” Se vocês sabem que eu não posso autorizar, para não criar confusão, alguma coisa que querem fazer, NÃO PERGUNTEM, FAÇAM”…

    E no fundo é esse o desejo de Bergóglio, mesmo que no Sínodo não se mude nada; o estrago, como disseram os Bispos africanos, já foi feito…

    Francisco ou Bergóglio ou Bispo de Roma, como ele quiser ser chamado, veio de encomenda, por quem…. MELHOR CALAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    “Quando o Filho de homem voltar encontrará fé sobre a terra”?

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  10. Creio que os modernistas
    planejam introduzir outro cavalo de Tróia
    nesse sínodo vindouro.

    Eles não conseguirão colocar algo explícito, mas
    tentarão colocar algo ambíguo, que não dirá nem
    que sim e nem que não.

    A partir disso, cada Conferência Episcopal
    entenderá as disposições do Sínodo como
    bem lhe aprouver.

    Pelo que já conhecemos das Conferências
    Episcopais – por causa de outro podre fruto do CVII –
    sabemos que nada de bom poderá
    vir de tudo isso.

    E o Cardeal de alta cúpula
    parece já estar dando as diretrizes para isso:

    “No Sínodo (…) devemos encontrar um texto base
    que «conduziria a um maior progresso» na discussão.

    […]

    Cada conferência episcopal é responsável pelo cuidado
    pastoral em sua cultura e devemos, como tarefa própria,
    anunciar o evangelho por nossa conta”.

    Qualquer semelhança entre esse “modus operandi”
    com o que foi adotado no CVII não será
    mera coincidência.

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  11. Fratres, segundo o site do Rorate Coeli e o do Father Z, cópias do livro “Permanecendo na Verdade de Cristo”, que combate as teses kasperianas sobre a comunhão aos recasados, teriam sido enviadas para as caixas do correio dos Bispos que participavam do Sínodo das Famílias e teriam sido rapidamente roubadas pra que nenhum deles tivesse a oportunidade de ler o livro!
    Isso só foi revelado agora.
    Esse história toda está ficando incrivelmente suja, parece que estamos vivendo novamente os tempos do Vaticano II!
    Ao que parece a galerinha do Vatileaks continua viva e passando muito bem dentro daquelas paredes, e isso depois de derrubar um Papa…
    O que está acontecendo com o Vaticano de Bergoglio?

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  12. Mais uma vez entram em cena as Conferências Episcopais. Mas tais Conferências NÃO têm status teológico algum. Deveriam servir para secundar o trabalho dos Bispos sem jamais se imiscuir na pastoral deles por força de deliberações ilegítimas de grupos de pressão. Assim como os Bispos não são delegados ou gerentes do Papa, tampouco o são dessa coisa: Conferência Episcopal. Mais ainda: se uma “Conferência Episcopal” impede (ou usurpa) o livre exercício do múnus pastoral de um Bispo, mediante suaS “diretivas” ou algum tipo de coação moral, então se peca gravemente contra a constituição divina da Igreja e o mandato do Senhor. Pio XII, que era sábio, nunca apoiou de facto a constituição desse poder paralelo; ele sabia, há mais de 50 anos, que isso não ia dar certo. Aqui, nos Trópicos, faz tempo que a CNB do B foi loteada por um bando de teologúmenos (padres e freiras) que nunca pisaram numa paróquia, gente medíocre, desavisada e presunçosa que jamais passou da primeira declinação latina e acha muito gastar seu italiano macarrônico mal aprendido nas emburrecidas e pífias universidades eclesiásticas romanas, gente que vive à espreita de algum telefonema, sorriso ou afago do penúltimo potentado petistoide de Brasília. Bando de vagabundos.

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  13. Sem dúvida, o cardeal Marx foi atrevido e insolente, o que é próprio de todos os hereges.
    Quanto à comunhão aos recasados e afagos aos casais gays, nenhuma novidade. Quem está informado da realidade das paróquias (inclusive no Brasil) sabe que se trata de prática corriqueira.

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  14. Cada dia que passa vão surgindo evidências de que o clero alemão fez lobby e votou em massa a favor de Bergoglio naquele esquema mensalão: eu boto você lá encima e você faz o que eu quero quando estiver lá.
    http://www.telegraph.co.uk/news/religion/11248263/English-cardinal-Cormac-Murphy-OConnor-lobbied-for-Pope.html
    É por isso que o presidente da Conferência Episcopal Alemã, cardeal arcebispo de Munique, Reinhard Marx, está com a corda toda pra dizer o que disse. Ele sabe que não sofrerá represálias.

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    1. Gercione, o interessante é que esse tipo de prática foi expressamente proibida pelo Papa João Paulo II na Constituição Apostólica de 1996 UNIVERSI DOMINICI GREGIS sob pena de excomunhão latae sententiae, se for verdade isso significaria que os Cardeais envolvidos e o próprio Bergoglio (se estivesse participando) estariam excomungados antes mesmo do início do Conclave e não poderiam sequer ter participado do mesmo!
      A história desse “pontificado” está cada vez mais arenosa!

      “81. Os Cardeais eleitores abstenham-se, além disso, de todas as formas de pactuação, convenção, promessa, ou outros compromissos de qualquer género, que os possam obrigar a dar ou a negar o voto a um ou a alguns. Se isto, realmente, se tivesse verificado, mesmo que fosse sob juramento, decreto que tal compromisso é nulo e inválido e que ninguém está obrigado a observá-lo; e, desde já, comino a pena de excomunhão latae sententiae para os transgressores desta proibição. Todavia, não é meu intento proibir que, durante o período de Sé vacante, possa haver troca de ideias acerca da eleição.

      82. De igual modo, proíbo aos Cardeais fazerem, antes da eleição, capitulações, ou seja, tomarem compromissos de comum acordo, obrigando-se a pô-los em prática no caso de um deles vir a ser elevado ao Pontificado. Também estas promessas, se porventura fossem realmente feitas, mesmo sob juramento, declaro-as nulas e inválidas.

      83. Com a mesma insistência dos meus Predecessores, exorto vivamente os Cardeais eleitores a que, ao elegerem o Pontífice, não se deixem guiar por simpatia ou aversão, nem influenciar por favores ou pessoal amizade de alguém, nem impelir pela ingerência de autoridades ou de grupos de pressão, nem pela sugestão dos meios de comunicação social, por violência, por medo ou pela busca de popularidade. Mas, tendo em vista unicamente a glória de Deus e o bem da Igreja, depois de terem implorado o auxílio divino, dêem o seu voto àquele, mesmo de fora do Colégio Cardinalício, que retiverem idóneo, mais do que os outros, para reger, com fruto e utilidade, a Igreja universal.”

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    2. Gercione,

      Tudo bem, é verdade. Eles fizeram lobby e puseram um homem da corriola deles. O próprio João Paulo II, poliglota e com presença de palco, fez algo parecido antes do conclave que o elegeu, viajando os EUA de uma costa a outra costa quando Paulo VI estava já pelas tabelas. Se dissermos que foi lobby, dirão que foram “contatos necessários e naturais” que precedem toda eleição. Embora imoral e covarde, acho que tem lobby até pra eleição de síndico. O que mais decepciona é a maneira abjeta com que Bergoglio impõe sua política, mandando terceiros darem recado do que ele realmente pensa e quer. Isso não é coisa de gente honesta, e isso causa mais repulsa que os próprios desatinos que ele comete diretamente. Pois é preciso descer muito, ou estar muito embaixo pra usar esse tipo de expediente. O pior de tudo é ver a esmagadora totalidade dos Bispos se calar.

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  15. De forma inequívoca, este cardeal chamado Marx colocou-se contra a doutrina católica, tornando-se um acintoso rebelde. Ora, está claro que se o clero alemão começar a dar a comunhão a divorciados recasados e passar a encarar a família nos moldes propostos por Kasper e et caterva, as Conferências Episcopais de muitos países onde a Igreja Católica Apostólica Romana está presente, inclusive a CNBB, que é mestra em novidades maléficas, acompanharão a decisão alemã. O tal Marx tem certeza plena que não será punido por Bergoglio ao fazer esta declaração tão pérfida e declaradamente protestante, pois sabe que o “Líder Máximo Católico” comunga das mesmas ideias que ele. Então, que ninguém pense em ver o insidioso cardeal alemão sofrer algum tipo de reprimenda por parte do Vaticano. Em determinados momentos da declaração, o cardeal Marx diz: “não somos uma filial de Roma” / “as polêmicas teológicas sobre o matrimônio, a família e a moral sexual não poderão ser solucionadas em três semanas”. O cardeal, ao proclamar que a Igreja, na Alemanha, não é uma filial de Roma, fere, automaticamente, o princípio da “Catolicidade” e, ao mesmo tempo, pretende que, em cada país, a doutrina seja de acordo com o gosto do clero e do mundo, fazendo a vontade do Demônio. Quando o herege cardeal Marx pontifica que a duração do Sínodo é pequena para resolver questões relativas ao matrimônio, à família e à moral quer dizer que, independentemente do resultado do Sínodo, a decisão modernista já estava tomada por parte da Conferência Episcopal Alemã. A matéria informa que “Sobre a doutrina, o cardeal disse que se deve estar em comunhão com a Igreja, mas em questões individuais de atenção pastoral, o Sínodo não pode prescrever em detalhes o que devemos fazer na Alemanha”. O cardeal encontra-se em contradição, afinal a posição atual da Igreja concernente ao matrimônio, à família e à moral sexual faz parte da doutrina católica. Assim sendo, como ele afirma que se deve estar em comunhão com a Igreja no que se refere à doutrina se, concomitantemente, diz que a Conferência Episcopal Alemã agirá como bem quiser? Em suma, a história prova que uma parte (uma parte, frise-se bem!) do clero alemão sempre se opôs terminantemente à Igreja, basta olhar Lutero e a sua Reforma Protestante e outros heresiarcas germânicos.

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  16. Fui ler rápido o título da matéria e pensei que estivesse escrito: “Karl Marx diz que a Igreja da Alemanha não é uma filial de Roma, etc, etc”. Acho que não me confundi tanto assim.

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  17. Acredito que toda a Igreja deve estar em Comunhão, pois isso é Unidade, isso é ser Católico (Universal). O termo filiar é inapropriado para uma estrutura de Igreja, que o seu Centro é Cristo. A nossa Missão enquanto Igreja, é a Missão de Anunciar Cristo. Sei que que Cada País, Estado, Cidade, Comunidade, tem a sua cultura, sua origem. Mas olhando o que nos diz o Santo Padre, devemos fazer esse processo de hermenêutica para anunciar e denunciar como profetas dos tempos atuais. Seria louvável, o Cardeal dizer que além levar as boas novas do Sínodo, ele ( o Cardeal), iria aprofundar mais ainda em casos específicos da sua Comunidade (Alemanha). Que o nosso Coração esteja voltado para o Mestre que nos Ama e quer o nosso bem, através da Pessoa do Papa Francisco.

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  18. Não adianta atacar a Alemanha. Em nossas paragens a Comunhão é dada indiscriminadamente nas missas modernas, sem que o fiel tenha feito a confissão. É que na Alemanha, devido a natureza do seu povo, tem que existir uma regra que autorize a Comunhão para os “desconfessados”.

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  19. Acredito firmemente que o maior temor de Bento XVI era o cisma. Ele sabia muito bem da ameaça representada pelos seus compatriotas. E ouso especular que ele, achando-se incapaz de domar o clero alemão, decidiu renunciar para evitar, ou pelo menos postergar o cisma. Contudo, a postura adotada por Francisco também não está dando certo… A força econômica da igreja da Alemanha parece estar prevalecendo. Os progressistas apoiam-se nessa força. No plano terreno, acho que a saída dos conservadores seria reunirem-se em torno dos norte-americanos, pois a igreja dos Estados Unidos tem certa relevância econômica e não parece estar tão corrompida quanto a alemã. Já no plano divino, resta-nos rezar pela conversão do clero alemão, pois para Deus nada e impossível.

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  20. Esse prelado é um brincalhão. Apesar da seriedade do assunto, o Eminente Cardeal está mais para Groucho Marx do que para Karl Marx.

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  21. o que o thomas morus diz é verdade.
    Faz parte da idiossincrasia germânica a necessidade da regra que outorgue.
    Daí esta tomada de posição do prelado alemão.
    No mundo latino prevalece e prevaleceu sempre o “jeitinho”.

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  22. Renato, está rolando na blogosfera um vídeo bem interessante em que o Cardeal Theodore McCarrick, Arcebispo Emérito de Washington D.C confessa que foi procurado antes da eleição de Bergoglio para apoiar a candidatura. Obviamente McCarrick não era um eleitor devido à sua avançada idade, no entanto, o ultra-liberal cardeal Wuerl, era um eleitor e estava no conclave e ambos são farinha do mesmo saco.
    Os eventos narrados pelo Cardeal McCarrick em seu discurso na Villanova University, nos Estados Unidos, aconteceram enquanto ele estava em Roma no início das Congregações Gerais para o Conclave de 2013. A campanha a favor de Bergoglio foi significativamente exposta pelo Dr. Austen Ivereigh em novembro, em seu livro, intitulado The Great Reformer: Francis and the Making of a Radical Pope.
    Confiram esse Cardeal mordendo a língua e revelando o lobby lá pelo 18.20 minutos do vídeo:
    https://fromrome.wordpress.com/2015/02/25/cardinal-mccarrick-confesses-that-he-was-lobbied-to-support-cardinal-bergoglio/

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  23. Vêem quando eu digo que se misturar com quem aceita o Concílio Vaticano II é razão para temer a salvação da própria alma?
    Que a hierarquia alemã – assim como a austríaca – apostatou da Fé Católica – E FAZ MUITO TEMPO, isso não é segredo para ninguém. A Igreja alemã é um braço extremado da igreja conciliar liberal. E sabemos que as teses de colegialidade em torno das conferências episcopais, assim como a comunhão dos adúlteros, etc são temas apoiados pela Roma atual, assim como pelo episcopado alemão.
    São clérigos modernistas, o papa, esses cardeais… Todos não passam de uns liberais. Mas que podemos fazer contra estes eclesiásticos com cargos na Igreja, mas que por suas atitudes e declarações demonstram que não são católicos? Só nos basta rezar por eles e criar uma muralha que nos guarde do menor ruido vindo deles.

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  24. O que esperar de sua Eminência, o Cardeal Marx, que além do nome sugestivo, escreve um livro chamado “O Capital”, criticando o capitalismo?

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