Quem foi realmente Dom Helder Câmara?

Por Julio Loredo – Corrispondenza Romana | Tradução: Gercione Lima – Fratres in Unum.com: Muito se tem falado nestes dias sobre Dom Helder Câmara, cujo processo de beatificação foi recentemente aprovado pelo Vaticano. Para o italiano médio, a figura de Mons. Helder Pessoa Câmara (1909-1999), bispo auxiliar do Rio de Janeiro e, em seguida, arcebispo metropolitano de Olinda-Recife, é quase desconhecida.

domhelderQuem foi Dom Helder?

Propaganda que beira o limite do ridículo

As únicas notícias sobre Dom Hélder Câmara que passam pelos filtros da nossa imprensa são aquelas provenientes das fábricas de propaganda local, de modo tão desequilibrado que eu não tenho medo de defini-las como beirando o limite do ridículo.

Lembro-me bem, por exemplo, da reação da imprensa na época da morte de Dom Helder, em agosto de 1999. Os meios de comunicação italianos competiam entre si em panegíricos, dando títulos altissonantes como “profeta dos pobres”, “santo das favelas”, voz  do Terceiro Mundo”, “Santo Helder das Américas” e assim por diante. Foi uma espécie de canonização pelos meios de comunicação de massa (1).

Esta mesma máquina de propaganda parece ter sido reativada com a abertura do processo de beatificação, assinado no Vaticano no último 25 de fevereiro. Algumas informações sobre o assunto, de fato, não fariam mal algum.

Militante pró-nazista

Talvez poucas pessoas saibam, mas Dom Helder Câmara começou sua vida pública como militante na direita pró-nazista.

Ele foi, de fato, hierarca da Ação Integralista Brasileira (AIB), o movimento pró-nazista fundado por Plínio Salgado. Em 1934, o então Padre Câmara passou a fazer parte do Conselho Supremo da AIB. Dois anos depois, ele se tornou o secretário pessoal de Plínio Salgado e então Secretário Nacional de AIB, participando como protagonista em comícios e passeatas paramilitares que imitavam as dos nazistas na Alemanha. Suas convicções pró-nazistas eram tão profundas, que ao ser ordenado sacerdote fez questão de vestir, sob a batina, a famigerada “camisa verde” que era o uniforme da milícia integralista.

Em 1946, o arcebispo do Rio de Janeiro queria fazê-lo seu bispo auxiliar, mas a Santa Sé recusou por causa de sua precedente militância pró-nazista. A nomeação veio apenas seis anos depois. Enquanto isso, Helder Câmara havia completado sua passagem do integralismo pró-nazista ao progressismo pró-marxista.

Quando, em 1968, o escritor brasileiro Otto Engel escreveu uma biografia de Mons. Câmara, ele recebeu ordens sumárias da Cúria de Olinda-Recife proibindo-o de publicá-la. O arcebispo não queria que seu passado pró-nazista fosse conhecido.

Da JUC para o PC. A Ação Católica Brasileira

Em 1947, Padre Câmara foi nomeado Assistente Geral da Ação Católica brasileira, que, sob sua influência, começou a deslizar para a esquerda para abraçar, em alguns casos, o marxismo-leninismo. A migração foi particularmente evidente na JUC (Juventude Universitária Católica), da qual Helder Câmara era particularmente próximo. Assim escreve Luiz Alberto Gomes de Souza, então secretário da JUC: “A ação dos militantes da JUC (…) foi convertida em um compromisso que, pouco a pouco, se revelou socialista” (2).

A revolução comunista em Cuba (no ano de 1959) foi recebida com entusiasmo pela JUC. De acordo com Haroldo Lima e Aldo Arantes, líderes da JUC, “o ressurgimento das lutas populares e o triunfo da revolução cubana em 1959 abriu a idéia de uma revolução brasileira à JUC”. O deslize para a esquerda foi muito facilitado pela cooperação da JUC com a UNE (União Nacional de Estudantes), muito próxima ao Partido Comunista. “Como resultado de sua militância no movimento estudantil – prosseguem Arantes e Lima – a JUC foi forçada a estabelecer uma agenda política mais ampla para os cristãos de hoje. Foi assim que, no Congresso de 1960, foi aprovado um documento (…) no qual se anunciava a adesão ao socialismo democrático e à idéia de uma revolução brasileira “(3).

Durante o governo de esquerda do presidente João Goulart (1961-1964), foi formada dentro da JUC uma facção radical chamada inicialmente de O Grupão, que mais tarde veio a ser transformado em Ação Popular (AP) que, em 1962, se definiu a si mesmo como socialista . No congresso de 1963, a AP aprovou seus estatutos por meio dos quais “abraçava o socialismo e propunha a socialização dos meios de produção.” Estatutos que continham, entre outras coisas, elogios à revolução soviética e um reconhecimento da  “importância decisiva do marxismo na teoria e na práxis revolucionária “(4).

O desvio, no entanto, não parou por aí. No Congresso Nacional, de 1968, a Ação Popular se proclamou marxista-leninista, mudando o nome para Ação Popular Marxista-Leninista (APML). Visto que nada mais a separava do Partido Comunista, em 1972 foi decidido que ela deveria ser dissolvida e incorporada ao Partido Comunista do Brasil. Através desta migração, muitos militantes da Ação Católica acabaram indo participar da luta armada durante aqueles  anos de chumbo no Brasil.

Contra o parecer de não poucos bispos, Mons. Helder Câmara foi um dos defensores mais entusiasmados e convictos da migração da JUC para a esquerda.

Contra Paulo VI e outras esquisitices

Em 1968, quando o Papa Paulo VI estava prestes a publicar a encíclica Humanae Vitae, Mons. Helder Câmara tomou partido abertamente contra o Pontífice, qualificando a sua doutrina sobre a contracepção como “um erro destinado a torturar os esposos e perturbar a paz de muitos lares” (6).

Em um poema que realmente provocou celeuma, o arcebispo de Olinda-Recife,  ironizava as mulheres “vítimas” da doutrina da Igreja, forçadas, segundo ele, a gerar “monstros”: “Filhos, filhos, filhos! Se a relação sexual é o que você quer, você tem de procriar! Mesmo que seu filho nasça sem órgãos, as pernas feito palitos, a cabeça grande, feio de morrer!”.

Helder Câmara também defendia o divórcio, endossando a posição das igrejas ortodoxas que “não excluem a possibilidade de um novo casamento religioso para quem foi abandonado  [pelo cônjuge].” Perguntado se isso não iria dar razão para os secularistas, ele respondeu: “Que importa se alguém cante vitória, se ele está certo?”.

O inquieto Arcebispo reivindicava também em alta voz a ordenação de mulheres. Falando a um grupo de bispos durante o Concílio Vaticano II, perguntava insistentemente: “Diga-me, por favor, se encontram algum argumento efetivamente decisivo para impedir o acesso de mulheres ao sacerdócio, ou se trata apenas de um preconceito masculino?” .

E que importa se o Concílio Vaticano II impediu depois essa possibilidade? Segundo Câmara, “temos de ir além dos textos conciliares [cuja] interpretação compete a nós.”

Mas os devaneios não terminam por aí. Em uma conferência realizada na frente dos Padres conciliares, em 1965, ele afirmava: “Eu creio que o homem criará a vida artificialmente, chegará à ressurreição dos mortos, e (…) obterá resultados milagrosos na recuperação de pacientes do sexo masculino através do enxerto de glândulas genitais de macacos”.

Defendendo União Soviética, China e Cuba

As tomadas de posições concretas  de Dom Helder Câmara em favor do comunismo (embora às vezes criticava o ateísmo) foram numerosas e consistentes.

Por exemplo, permanece tristemente notório seu discurso de 27 de Janeiro de 1969, em Nova York, durante a sexta conferência anual do Programa Católico de Cooperação Interamericana. Sua intervenção foi assim tão favorável ao comunismo internacional, que lhe valeu o epíteto de “arcebispo vermelho”, um apelido que permaneceria indissoluvelmente ligado ao seu nome.

Depois de ter reprovado duramente a política os EUA e a sua política anti-soviética, Dom Helder propôs um corte drástico nas forças armadas dos EUA, enquanto pedia à URSS para manter suas capacidades bélicas, a fim confrontar o ‘”imperialismo”. Ciente das consequências desta estratégia, ele defendeu-se de antemão: “Não me digam que esta abordagem colocaria o mundo nas mãos do comunismo!”

Do ataque contra os Estados Unidos, Helder Câmara passou a tecer o panegírico da China de Mao Tse-Tung, então repleta da  “revolução cultural”, que causou milhões de mortes. O Arcebispo Vermelho pediu formalmente a admissão da China comunista à ONU, com a consequente expulsão de Taiwan. Ele terminou seu discurso com um apelo a favor do ditador cubano Fidel Castro, que naquela época estava ativamente empenhado em promover a guerrilha sangrenta na América Latina. Ele também exigiu que Cuba fosse readmitida na  OEA (Organização dos Estados Americanos), da qual havia sido expulsa em 1962.

Esta intervenção, tão descaradamente pró-comunista e anti-ocidental, foi denunciado pelo prof. Plinio Corrêa de Oliveira no manifesto “O Arcebispo Vermelho abre as portas da América e do mundo para o comunismo”: “as declarações contidas no discurso de Dom Helder delineam uma política de rendição incondicional do mundo ao comunismo. Estamos diante de uma realidade chocante: um bispo da Igreja Católica Romana empenha o prestígio decorrente da sua dignidade como um sucessor dos Apóstolos para demolir os bastiões da defesa militar e estratégica do mundo livre de frente ao comunismo. O Comunismo, que é o inimigo mais radical, implacável, cruel e insidioso, que mais atacou a Igreja e a civilização cristã em todos os tempos “(7).

Um projeto da revolução comunista para a América Latina

Mas talvez o episódio que causou maior espanto foi o chamado “affaire Comblin”.

Em junho de 1968, um documento bomba preparado sob os auspícios de Dom Helder Câmara pelo padre belga José Comblin, professor do Instituto Teológico (seminário), em Recife, vazou para a imprensa brasileira. O documento propunha, sem véus, um plano subversivo para desmantelar o Estado e estabelecer uma “ditadura popular” de matriz comunista. Aqui estão alguns pontos:

Contra a propriedade. No documento, Comblin defende uma reforma tripla – agrícola, urbana e fiscal – partindo do pressuposto de que a propriedade privada e, portanto, o capital são intrinsicamente injustos. Qualquer uso privado do capital  deve ser proibido por lei.

Total Igualdade. O objetivo, afirma Comblin, é estabelecer a igualdade total. Cada hierarquia, tanto no plano político-social como eclesial, deve ser abolida.

A Revolução política e social. No campo político-social essa revolução igualitária propunha a destruição do Estado por mãos de “grupos de pressão” radicais, os quais uma vez tomado o poder, deverão estabelecer uma férrea “ditadura popular” para amordaçar a maioria, considerada “indolente”.

Revolução na Igreja. Para permitir que essa minoria radical governe sem obstáculos, o documento propõe a anulação virtual da autoridade dos bispos, que estariam submissos  ao poder de um órgão composto apenas por extremistas, uma espécie de “Politburo” eclesiástico.

Abolição das Forças Armadas. As Forças Armadas deveriam ser dissolvidas e suas armas distribuídas ao povo.

A censura na imprensa, rádio e TV. Enquanto o povo não tiver atingido um nível aceitável de “consciência revolucionária”, a imprensa, rádio e TV seriam estritamente controladas. As elites que discordam devem deixar o país.

Tribunais Populares. Acusando o Poder Judiciário de ser “corrompido pela burguesia”, Comblin propõe o estabelecimento de ” tribunais populares extraordinários ” para aplicar o rito sumário contra qualquer um que se oponha a este vento revolucionário.

Violência. No caso, que não fosse possível implementar este plano subversivo por meios normais, o professor do seminário de Recife considerava legítimo recorrer às armas para estabelecer, pela força militar, o regime que ele teorizou (8).

O apoio de Helder Câmara

O “Documento Comblin” no Brasil teve o efeito de uma bomba atômica. Em meio a polêmica que se seguiu, o Padre Comblin não negou a autenticidade do documento, mas disse apenas que, se tratava “só de um esboço” (sic!). Por seu lado, a Cúria de Olinda-Recife admitiu que o documento havia saído do seminário diocesano, sim, mas afirmava que “não é um documento oficial” (sic de novo!).

Interpretando a legítima  indignação do povo brasileiro, prof. Plinio Corrêa de Oliveira, então, escreveu uma carta aberta ao Mons. Helder Câmara, publicada em 25 jornais. Lemos na carta: “Estou certo de interpretar o sentimento de milhões de brasileiros pedindo a Sua Excelência que expulse do Instituto Teológico do Recife e da Arquidiocese, o agitador que tira proveito do sacerdócio para apunhalar a Igreja, e abusa da hospitalidade brasileira para pregar o comunismo, a ditadura e a violência no Brasil “.

Helder Câmara respondeu evasivamente: “Todo mundo tem o direito de discordar. Eu simplesmente ouço todas as opiniões”. Mas, ao mesmo tempo, confirmou Padre Comblin no cargo de professor do Seminário, respaldando-o com a sua autoridade episcopal. No final, o governo brasileiro revogou o visto do padre belga, que, em seguida, teve que deixar o país.

Teologia da Libertação

Mons. Helder Câmara também é lembrado como um dos paladinos da chamada “Teologia da Libertação”, condenada pelo Vaticano em 1984.

Duas declarações sintetizam essa teologia. A primeira, do compatriota de Dom Helder, Leonardo Boff: “O que propomos é o marxismo, o materialismo histórico, na teologia” (9). A segunda, do peruano Gustavo Gutiérrez, padre fundador da corrente: “aquilo que entendemos como teologia da libertação é o envolvimento no processo político revolucionário” (10). Gutiérrez até explica o sentido dessa participação: “Só indo muito além de uma sociedade dividida em classes. (…) só eliminando a propriedade privada da riqueza criada pelo trabalho humano, nós seremos capazes de estabelecer as bases para uma sociedade mais justa. É por isso que os esforços para se projetar uma nova sociedade na América Latina estão se movendo cada vez mais em direção ao socialismo “(11).

Precisamente sobre este tema recentemente foi publicado na Itália um livro pela editora Cantagalli:  “Teologia da Libertação: um salva-vidas de chumbo para os pobres” (12).

Amigo dos pobres e da liberdade?

Mas talvez a maior lorota sobre Helder Câmara é tentar apresentá-lo como um amigo dos pobres e defensor da liberdade.

O título de defensor da liberdade cai muito mal pra quem elogiou algumas das ditaduras mais sangrentas que flagelaram o século XX. Primeiramente o nazismo e depois o comunismo em todas as suas vertentes: soviética, cubana, chinesa…

Acima de tudo, todavia, o título de amigo dos pobres não corresponde exatamente a alguém que apoiou regimes que causaram uma pobreza tão espantosa a ponto de serem qualificados pelo então cardeal Joseph Ratzinger  como a “vergonha de nosso tempo” (13).

Uma análise cuidadosa da América Latina -, país por país – mostra claramente que onde foram aplicadas as políticas propostas por Dom Helder, o resultado foi um aumento significativo da pobreza e do descontentamento popular. Lá onde, ao invés, foram aplicadas políticas opostas, o resultado foi um aumento geral de bem-estar.

Um exemplo para todos: a reforma agrária, da qual Dom Helder foi o principal promotor e que, ao invés disso, mostrou-se “o pior fracasso da política pública em nosso país”, segundo palavras do insuspeito Francisco Graziano Neto, presidente do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que é o departamento responsável pela implementação da reforma agrária no Brasil (14).

O leitor interessado em explorar o tema, com grande quantidade de dados estatísticos relevantes, pode consultar o livro mencionado acima (15).

Indro Montanelli tinha razão quando disse: “a esquerda ama tanto os pobres que toda vez que chega ao poder faz com que seu número aumente”.

1. Cfr. Julio LOREDO, L’altro volto di Dom Helder, “Tradizione Famiglia Proprietà”, novembre 1999, pp. 4-5.

2. Luiz Alberto GOMES DE SOUZA, A JUC. Os estudantes católicos e a política, Editora Vozes, Petrópolis 1984, p. 156.

3. Haroldo LIMA e Aldo ARANTES, História da Ação Popular. Da JUC ao PC do B, Editora Alfa-Omega, São Paulo 1984, p. 27-28.

4. Ibid., p. 37.

5. Si veda, per esempio, Scott MAINWARING, The Catholic Church and Politics in Brazil, 1916-1985, Stanford University Press, 1986, p. 71.

6. Cfr. Helder PESSOA CÂMARA, Obras Completas, Editora Universitária, Instituto Dom Helder Câmara, Recife, 2004. Cfr. Massimo INTROVIGNE, Una battaglia nella notte, Sugarco Edizioni, Milano 2008.

7. Plinio CORRÊA DE OLIVEIRA, O Arcebispo vermelho abre as portas da América e do mundo para o comunismo, “Catolicismo” Nº 218, febbraio 1969. È interessante confrontare – per rilevarne le numerose somiglianze – il discorso di Dom Helder con quello tenuto da Ernesto “Che” Guevara all’ONU il 12 dicembre 1964.

8. Si veda Plinio CORRÊA DE OLIVEIRA, TFP pede medidas contra padre subversivo, “Catolicismo”, Nº 211, luglio 1968.

9. Leonardo BOFF, Marxismo na Teologia, in “Jornal do Brasil”, 6 aprile 1980.

10. Gustavo GUTIÉRREZ, Praxis de libertação e fé cristã, Appendice a Id., Teologia da libertação, Editora Vozes, Petrópolis 1975, p. 267, p. 268.

11. Gustavo GUTIÉRREZ, Liberation Praxis and Christian Faith, in Lay Ministry Handbook, Diocese of Brownsville, Texas 1984, p. 22.

12. Julio LOREDO, Teologia della liberazione: un salvagente di piombo per i poveri, Cantagalli, Siena 2014.

13. SACRA CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE, Istruzione Libertatis Nuntius, XI, 10.

14. Francisco GRAZIANO NETO, Reforma Agraria de qualidade, in “O Estado de S. Paulo”, 17 aprile 2012.

15. Julio LOREDO, Teologia della liberazione: un salvagente di piombo per i poveri, pp. 315-338. Il libro può essere richiesto online a info@atfp.it

* * *

Em anexo ao artigo acima, divulgamos uma famosa poesia de Dom Hélder que pode ser já chamado Servo Deus. Tem já estampas para devoção privada. 

“Sonhei que o Papa enlouquecia
E ele mesmo ateava fogo
Ao Vaticano.
E à Basílica de S. Pedro…
Loucura sagrada,
Porque Deus atiçava o fogo
Que os bombeiros
Em vão
Tentavam extinguir.
O Papa, louco,
Saía pelas ruas de Roma,
Dizendo adeus aos Embaixadores,
Credenciados junto a Ele;
Jogando a tiara no Tibre;
Espalhando pelos Pobres
O dinheiro todo
Do Banco do Vaticano…
Que vergonha para os Cristãos!
Para que um Papa
Viva o Evangelho,
Temos que imaginá-lo
Em plena loucura!…”

48 comentários sobre “Quem foi realmente Dom Helder Câmara?

  1. A poesia de D. Helder em que ele sonhava ver o Papa botando fogo no vaticano é um sonho, ou melhor, um pesadelo que virou realidade com o Concilio Vaticano II e a Missa Paulo VI.

    Como o terceiro segredo de Fátima “anunciado” a época pelo cardeal Ratzinger é confuso, há motivos para crer que a vidente de Fátima, irmã Lúcia, teria escrito na verdade que viria um Papa que enlouquecido pelos pecados cometidos contra o Espirito Santo ateava fogo no Vaticano e não essa conversinha de “sacerdotes martirizados em uma cidade em ruínas’.

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  2. O plano de Comblin era um pudim (pode-se ler “Comblan” e “pudan”). Se o povo tomasse as armas do Exército, não reconhecesse mais nenhuma hierarquia e praticasse a justiça de exceção com execução sumária, certamente, dali a 2 uns meses executaria o Comblin e o Camarada Câmara, porque não seriam 2 “padres” que fariam o povo rezar ao som do fuzil e das granadas depois de tanto massacre. Eu, se fosse do Exército naquela época, daria as armas para o Comblin e para o seu povo e os mandaria executar o seu plano naquela mesma hora dentro do território paroquial de Comblin ou do seu seminário ou da sede episcopal do Camarada Câmara. Isso para dar noção do pensamento ridículo e doentio dessa gente. O outro diz que a teologia da libertação é materialismo, então, nunca foi teologia, porque Teologia se volta para o espiritual e não para o material. É cômico para não dizer trágico e as recentes e futuras “beatificações” dos conciliares perigam fazer da Igreja oficial nossa principal doadora de motivos para gargalhar.

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  3. Belíssimo texto do Corrispondenza Romana. Muito oportuna a sua tradução. Agora cabe a nós o divulgar, para que os católicos brasileiros saibam quem verdadeiramente foi esse senhor, que, de tão coerente que era, migrou da extrema direita para a extrema esquerda do dia para a noite.
    Para quem desejar saber mais verdades sobre esse senhor, recomendo a leitura deste excelente artigo, que conta um pouco do trabalho conspiratório dele durante o Concílio: http://catolicidadetradit.blogspot.com.br/2013/04/a-rede-conspiratoria-liderada-por-dom.html

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  4. “Para que um Papa
    Viva o Evangelho,
    Temos que imaginá-lo
    Em plena loucura!”

    Não é mais sonho (ou seria pesadelo?)! Já temos um papa vivendo o “Evangelho” do bispo vermelho.

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  5. “Você me pergunta como Dom Helder pode ser nomeado Arcebispo de Olinda e Recife, tendo idéias tão más.

    Minha cara […], se a Igreja Católica enfrenta, hoje, tão grande crise, é exatamente porque pessoas como Dom Helder podem alcançar altos cargos na hierarqia eclesiástica.

    Veja o caso do Cardeal Kasper, um dos homens mais poderosos da Igreja em nossos dias. Esse Cardeal Kasper, com altos cargos em Roma, defende que Cristo não ressuscitou. É pois um herege completo.”

    Texto completo:
    http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cartas&subsecao=politica&artigo=20040731212119&lang=bra

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  6. Como se pode dar crédito à alguém que promove ações diabólicas? Canonizar Dom Hélder reflete claramente que a crise da Igreja é pior do que se imagina. Os comunistas se regozijam e o demônio mais ainda.

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  7. Poderia ter colocado as notas aqui também. No mais, muito obrigado Fratres pela tradução deste artigo, é inacreditável que toda a história vermelha de Dom Helder não chegue ao conhecimento da Congregação para Causa dos Santos. De fato, eu prefiro não acreditar nisso e sim que eles averiguarão sua história e atestarão que é uma loucura elevar este homem à honra dos altares.

    Até porque… Não era ele que desprezava títulos e honrarias?! Por que agora isso não impede seus “discípulos” a pedirem por sua canonização. E no mais, adoraria conversar com os solicitantes da causa para que me apresentassem momentos de profunda espiritualidade, oração e reflexão bíblia e doutrinal deste “santo”, afinal as únicas frases que vemos dele são motivacionais, besteiras, heresias ou as suas preferidas frases populistas/socialistas.

    Vinde ó Deus em nosso auxílio, socorrei-nos sem demora!

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  8. Sem querer desviar o assunto, de alta gravidade, manda a verdade registrar apenas um reparo: quem leu a obra completa de Plínio Salgado (32 volumes) sabe que ele foi o único intelectual brasileiro, que condenou doutrinariamente o nazismo e o fascismo. Olavo de Carvalho, que o criticou recentemente, ressaltou este fato.

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  9. O ” bispo vermelho “, além do Prof. Plínio, de Gustavo Corção e do dramaturgo Nelson Rodrigues – todos o conheciam muito bem – foi retratado com agudeza pelo Prof. Roberto di Mattei, como o grande articulador nas sombras do CV II, que tanto mal fez e faz à Igreja. Sua trajetória da JUC à AP e desta à fusão, nos anos 60, com o PCdoB maoísta, constitui uma página horrenda da história pátria, que ceifou a vida de dezenas de jovens impúberes, destroçados na infame Guerrilha do Araguaia. Suas mãos sujas do sangue destes jovens, então derramado, agora serão canonizadas?

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  10. O mais estranho é constatar que ele foi muito protegido e promovido bem antes do concílio, apesar de tantas vertigens. Quem estava por detrás disso ou dele? A KGB?

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  11. Quem foi realmente Dom Helder Câmara? Um miquinho solto em uma loja de cristais. Pulou em tudo que era pratilheira, desde daquelas que guardavam objetos nazistas até souvernirs do Partido Comunista. Quebradeira geral. Um miquinho maluquinho.

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  12. Um homem desses chegar a arcebispo de uma das maiores metrópoles do Brasil !!!! Estavam de brincadeira com a Igreja ou queriam (com perdão pela expressão diante de uma autoridade eclesial, mas apenas para usar um termo da sua própria ideologia) um idiota útil para botar fogo na lenha! Só pode!!!

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  13. Quer vergonha para os Cristãos!
    para que um bispo
    viva o evangelho
    temos que convertê-lo
    fazê-lo abandonar
    sua plena loucura.

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  14. Seria cômico se não fosse trágico!

    Cadê os milagres? Um câncer adiantado, em estágio final ,100% curado, bem comprovado pela medicina, sem chance de mutreta. Que tal?

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    1. Ó Ana,

      Quando dos verdadeiros santos havia uma enormidades de feitos inexplicáveis, a dificuldade estava em saber qual era o milagre que se poderia usar por tantos outros que ficavam como se fosse a lenda do santo. Hoje? São os feitos politicos a serem considerados.

      Quanta falta de fé por parte dos mordenistas. Tudo passa pelo psicologico, psiquiatrico ou, conforme o caso, busca-se uma explicação científica.

      Para esse tipo de pessoa, D. Helder, podem cavar fundo que não vão encontrar. Vai ser por mutreta mesmo. Verdadeiro milagre ocorrerá se ele não for canonizado.

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  15. Bom já ficou claro a colaboração ativa deste senhor com o comunismo.
    E isso vai frontalmente contra as encíclicas de PioXII e João XXIII, portanto Helder Camara está excomungado da igreja “latae sententiae”
    Minha pergunta é se ninguém no Vaticano confirmou a aplicação da pena em vida é possível fazê-lo após a morte?
    Se sim para quem escrevermemos no Vaticano?

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  16. Independentemente da questão da beatificação de Dom Hélder, que -concordo! – é absurda, o autor do texto é de uma ignorância histórica abissal. Repete a mesma ladainha descaradamente mentirosa das esquerdas de que a Ação Intrgralista Brasileira, um movimento maciçamente formado porcatólicos do calibre de um Gerardo Mello Mourão, um Manuel Bandeira, um Augusto Frederico Schmidt, seria nazista. Faça-me o favor! Na falta de uma enciclopédia digite – o autor do texto- Integralismo na wikipedia e tome jeito!

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  17. A estrutura jurídica da Igreja, divina em sua origem e maturada ao longo dos séculos, serve precisamente para manter a integridade da Religião. Se se desobedece o que a Igreja prescreve para a liceidade e validade de seus atos institucionais, tais atos perdem a chancela divina, pois, obviamente, Deus não pode ser lacaio do oportunismo, da irresponsabilidade e da estupidez humana. A causa de Helder Câmara jamais teria sido introduzida em tempos “normais”.

    Como vemos, aquela “fumaça” infernal, de que falou Paulo VI, se adensa cada dia. Esperemos, ardentemente, que Helder Câmara e Paulo VI – que de modo algum podem ser propostos à imitação dos fieis – tenham se arrependido no último instante do dano que causaram à Igreja e tenham assim salvado suas pobres almas.

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  18. Parece que não acreditamos no que vemos, noticiar a mídia do mundo inteiro. Dom Hélder, beato. Será que alguém que tenha a cabeça no lugar, pode imaginar tamanho absurdo. Um homem como este que foi motivo de escândalo para qualquer católico. Suas ideias comunistas, anti-católicas, revolucionárias, escandalosas para todo o mundo, e sobretudo para o nosso querido Brasil. Agora, vem as autoridades do Vaticano. Dizer que este referido cidadão pode tornar modelos para os católicos. Nós precisamos ouvir a mensagem de Nossa Senhora de Salete. “Roma perderá a fé… Roma, será a sede do anti-cristo…Os padres serão esgoto de impureza…” Só assim podemos compreender a malícia que está sendo tramada dentro do Vaticano. O nosso povo, que não sabe, que estas canonizações são falsas. Pode ficar perplexo, diante de tamanho noticiário. Elas jamais poderá ser aprovada pela Santa Igreja. Atualmente, foi mutilada a forma das canonizações. Sendo assim, não podemos dar crédito a estes “santos” propostos para cremos. Precisamos, ver a vida das pessoas que está sendo proposta para isto. É claro, que ninguém pode negar a santidade de um Padre Pio, Padre José de Anchieta, as crianças de Fátima…Como saber? Vendo a sua vida, toda pautada pela doutrina da Santa Igreja. Agora… Um homens como Dom Hélder. Conhecido nacionalmente e internacionalmente como comunista. Aí não da para acreditar, nesta igreja nova, que “canoniza” os maus, e condenas os bons.
    Joelson Ribeiro Ramos.

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    1. parece que se não estamos no tempo do anti-cristo, estamos num tempo muito semelhante! e a CNBB defendendo a reforma política do PT, cuja finalidade é a instalação da ditadura comunista no Brasil!

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  19. Parabéns por esta publicação!
    Abreu Sodré (governador do Estado de São Paulo de 1967 a 1971) bem se expressou a respeito da figura perniciosa de Dom Helder Câmara. Chegando da Europa, onde pôde analisar a obra malfazeja do “arcebispo vermelho”, o antigo governador declarou à imprensa:
    “D. Helder Câmara pertence à máquina de propaganda do Partido Comunista e é um elemento de sua promoção na Europa. Recebe, viaja e é subvencionado para isso. Como as esquerdas querem uma vedette não de barbas e charuto na mão, mas de batina, usam-no no Exterior para denegrir o Brasil. É o que esse Fidel Castro de batina tem feito na Europa”.

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  20. Lamentavelmente, no Concílio Vaticano II, Paulo VI, depôs a tiara papal, a vendeu e deus o dinheiro aos pobres. Foi a abertura da Igreja para o mundano, com o objetivo de leva-la ao precipício. Recordemos da declaração de um Cardeal pertencente a maçonaria, Achille Liérnat com o 30º da Maçonaria do Rito Escoçês Aceite Antigo, e foi o artífice da viragem maçônica no Concilio Vaticano II, que no leito de morte, exclamou: “Humanamente falando, a Igreja está perdida”. Dom Dom Hélder fez parte desse esquema para demolição da Igreja, e construir outro sob seus alicerces, com todos os militantes comunista no Brasil e na America Latina. O resultado de tais intromissões estamos vivendo hoje, com o Foro de São Paulo. Escândalo e vergonha maior para nós católico é a canonização desta ideologia na pessoa de Dom Hélder Câmara.
    Se este for proclamado santo, o é de igual modo os maiores sanguinários de todos os tempos, Hitler, Fidel, Leni, Max, e tantos outro que estão a arder no fogo do inferno. A onde estamos. São acontecimento que antecedem a manifestação do ante-cristo, o filho da perdição?. O que nos enche de esperança são as palavra de Nosso Senhor: “Quando vides acontecer estas coisas, erguei vossas cabeças e alegrai-vos porque vossa libertação se aproxima” . Vem Senhor Jesus, nos salvar da tirania se satanás.
    Salve Jesus e Maria!

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  21. O Arcebispo vermelho abre as portas da América e do mundo para o comunismo

    Plinio Corrêa de Oliveira

    A propósito de afirmações extremamente graves, atribuídas pela imprensa a D. Helder Câmara, Arcebispo de Olinda e Recife – e não desmentidas – a TFP fez publicar em jornais de grande circulação das principais cidades do País o seguinte comunicado, subordinado ao título acima e datado de 1º do corrente:

    “A Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade esperou até agora que D. Helder Câmara, Arcebispo de Olinda e Recife, desmentisse as afirmações que a imprensa nacional lhe atribuiu como pronunciadas no domingo, dia 27, em Nova York, em discurso de encerramento da sexta Conferência Anual do Programa Católico de Cooperação Interamericana ( CICOP ).

    Até o presente, tal desmentido não veio. E, à vista dos antecedentes, é muito de duvidar que ele venha, pelo menos com a precisão e a franqueza indispensáveis.

    Dada a extrema gravidade das declarações do referido Prelado, a TFP julga cumprir um dever para com a Pátria, exprimindo desde logo seu inteiro desacordo com as sugestões desconcertantes a ele atribuídas.

    Comunismo, anticomunismo: questão secundária

    Entre outras coisas, asseverou D. Helder que “o primeiro problema da humanidade não é o choque entre o Oriente e o Ocidente, mas sim entre o Norte e o Sul – ou seja, entre o mundo desenvolvido e o mundo sub-desenvolvido”.

    Esta afirmação sibilina é de molde a adormecer a vigilância dos anticomunistas, ao mesmo tempo que relega para um nível secundário a grande controvérsia religiosa, filosófica e cultural entre o mundo cristão e o mundo ateu, para pôr em primeira plana o problema econômico do subdesenvolvimento. Inversão de valores inteiramente conforme à doutrina de Marx.

    Estados Unidos, potência anticomunista a neutralizar

    Acrescentou D. Helder que o norte-americano médio deveria convencer-se da insensatez de uma nova guerra mundial, e que “isso não será fácil, porque enormes interesses econômicos estão às vezes interessados em promover a guerra, ou com freqüência esses interesses controlam os meios de comunicação e seu enorme efeito na formação da opinião pública”. Esse longo fraseado importa em afirmar que o norte-americano médio, intoxicado com uma propaganda insincera, financiada por misteriosas potências econômicas, deveria recusar apoio a todos os esforços empreendidos pelos estadistas anticomunistas de seu país e pelo Pentágono para levar avante a defesa dos Estados Unidos e do mundo livre.

    Com efeito, no próprio momento em que a Rússia multiplica o número e seus navios de guerra no Mediterrâneo, e, com o tacão da bota posto sobre a infeliz Checoslováquia, ameaça a Europa, eis o conselho ultrapacifista que D. Helder oferece às Forças Armadas norte-americanas: “Quem sabe se um dia o Pentágono se disporá a dar um exemplo a todo o mundo, organizando uma estratégia global para liquidar o sofrimento”. E D. Helder acrescenta: “não digais que tal estratégia colocaria o mundo na mão dos comunistas”… Assim, o que D. Helder deseja é que as Forças Armadas dos Estados Unidos se transformem em um inocente e tolo Exército da Salvação. E garante tranqüilamente que, mesmo assim, soviéticos armados até os dentes não saltariam para a conquista do mundo indefeso! Seria impossível advogar mais claramente a causa do entreguismo em favor de Moscou.

    Advogando a causa da Mao Tsé-tung

    Sempre nesta orientação, D. Helder pede que a China comunista seja admitida nas nações Unidas. Isso constituiria uma imensa vitória diplomática para o regime de Pequim, e favoreceria largamente, por via de conseqüência, a expansão do prestígio comunista no Extremo Oriente, bem como ao longo de todas as fronteiras chinesas no coração da Ásia. Tanto mais quanto, em princípio, o ingresso da China comunista na ONU importaria na exclusão da China Nacionalista, cujo governo, sediado em Formosa, se reputa, a justo título, o representante legítimo do povo chinês naquele organismo internacional.

    Abalando a ONU em favor do comunismo

    Vão ainda mais longe as conseqüências da medida propugnada por D. Helder.

    Como a China ocupa um dos cinco lugares permanentes e com direito de veto no órgão supremo da ONU, isto é, no Conselho de Segurança, a admissão do governo de Pequim importaria forçosamente em que ao representante de Chang Cai-Chek nesse órgão se substituísse o de Mao Tsé-tung. Em outros termos, o Conselho de Segurança, entre cujos membros permanentes há atualmente só um voto comunista, o da Rússia, contra quatro do mundo ocidental, passaria a ter dois votos comunistas permanentes – Rússia e China – contra três ocidentais, a saber, os dos EUA, Inglaterra e França… da França de de Gaulle, tão dúbia e incerta.

    É isto o que deseja D. Helder.

    Em favor de Fidel Castro

    O regime cubano constitui a mais férrea ditadura da América, uma das mais férreas do mundo. Nega ele inteiramente, por exemplo, a propriedade privada, um dos princípios morais básicos da civilização cristã, promulgado em dois mandamentos da Lei de Deus, “Não furtarás” e “Não cobiçarás as coisas alheias”. Para quem não se conforma com essa bárbara eliminação de um dos mais importantes direitos naturais do homem, a receita de Fidel Castro é simples e drástica: o paredón, a agonia da reclusão nos cárceres de La Cabaña, etc.

    O regime comunista de Havana representa uma nódoa na América, e Fidel Castro, com sua coorte de carrascos e capangas a soldo de Moscou e Pequim, não é menos um intruso em seu país do que as tropas soviéticas o são na Checoslováquia.

    O anseio de todo verdadeiro americano, de todo bom brasileiro, deve consistir na retirada dos “quislings” de Cuba.

    Pareceria natural que D. Helder Câmara afinasse por estes sentimentos, e propusesse aos seus ouvintes a mais tímida e pacífica das medidas para a libertação da pérola das Antilhas: um plebiscito fiscalizado pela Organização dos Estados Americanos, para saber se realmente os cubanos querem a permanência do comunismo em sua pátria. Plebiscito este que, naturalmente, deveria ser precedido da volta dos exilados a Cuba, e do restabelecimento de todas as liberdades civis e políticas.

    Em vez disso, o que pede D. Helder? Uma série de medidas que importam na consolidação do regime castrista. Fingindo confundir a Cuba autêntica, martirizada e inconformada, com a Cuba de Fidel Castro, a qual não é senão uma mentira oficial, D. Helder pede “a reintegração de Cuba na comunidade latino-americana”. Argumentos? Simplesmente estes: 1º) “Nossa irmã Cuba deve ser reintegrada na nossa comunidade, com o devido respeito às suas opiniões políticas”… Pelo contexto é bem evidente que se trata das “opiniões políticas” dos comunistas cubanos. Por esta forma, D. Helder se sente irmão da Cuba marxista, e pede o respeito de todo o continente pela ideologia política desta, toda baseada no materialismo e no ateísmo. 2º) Conservando Cuba isolada, afirma D. Helder, estaremos contribuindo para manter a divisão no continente: assim, a união do continente, para D. Helder, não exige que seja expulso o comunismo, senão que, ao invés, se abram as portas a este. E por fim mais este argumento do labioso Prelado: “depois de tudo, não olvidemos que os cubanos são também filhos de Deus e não podemos condenar toda uma nação a viver em um gueto”. Em conseqüência, para D. Helder, quem combate Fidel Castro, em vez de estar libertando Cuba de uma masmorra, pelo contrário a circunscreve em um gueto. De tal maneira o Arcebispo de Olinda e Recife confunde o ditador comunista com Cuba, e quer reportar ao primeiro todos os benefícios do afeto fraterno que temos para com a segunda.

    Vista de conjunto: um entreguismo total

    De princípio ao fim, essas declarações contidas no discurso de D. Helder delineiam toda uma política de entrega do mundo, e mais particularmente da América, ao comunismo.

    Estamos assim diante desta realidade estarrecedora: um Bispo da Santa Igreja Católica Apostólica Romana empenha o prestígio que lhe vem da excelsa dignidade de sucessor dos Apóstolos ( e, colateralmente, de uma nababesca cobertura publicitária nacional e internacional, mais ampla do que jamais teve outro brasileiro, nem sequer Getúlio Vargas ), para tentar a demolição de bastiões dos mais preciosos da defesa militar e política do mundo livre contra o comunismo. Contra o comunismo, sim, que é o mais radical, o mais implacável, o mais cruel e o mais insidioso dos inimigos que jamais investiram contra a Igreja e a civilização cristã.

    A política internacional preconizada por D. Helder é inteiramente afim com a política nacional proposta pelo agitador belga Pe. Comblin ( hoje aprazivelmente reinstalado em Recife ), há pouco denunciado pela TFP em vitoriosa campanha contra a infiltração comunista em meios católicos.

    À vista dessa significativa afinidade, é impossível não recear que em Recife se esteja constituindo um dispositivo eclesiástico – amparado por importantes simpatias em outros lugares – no sentido de, explorando a Fé dos brasileiros, obter o apoio destes para uma política que importa na ruína do País e do mundo.

    Este fato, a TFP, como entidade cívica votada á defesa dos princípios básicos da ordem natural, o vê com uma tristeza profunda, nascida da veneração indizível que tem para com a Igreja Católica.

    Mas, em hora de tanto perigo, não é legítimo que fiquemos nesta tristeza. É necessário apelar para as figuras respeitáveis que, na Hierarquia Eclesiástica, representam o pensamento católico, para o Poder Público, ao qual incumbe a preservação da ordem natural, para a opinião nacional, enfim, tão insofismável e compactamente anticomunista, para que, de concerto, ponham paradeiro a um perigo cujo alcance seria pueril ignorar.

    Se alguém, contra toda a evidência, quisesse fechar os olhos a esse perigo, bastaria a aprovação publicamente dada por aquele que é um dos mais altos hierarcas temporais da terra – isto é, por U Thant, Secretário Geral da ONU ( entrevista à imprensa de 28 de janeiro ) – às presentes palavras de quem a opinião pública se vai habituando a qualificar de Arcebispo Vermelho do Nordeste.

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  22. A tchurminha da dona cnbb começa sua reunião na próxima quarta feira, é ano de eleição pra dona cnbb, é a tal reforma política vermelha que grande parte da dona cnbb está aprovando, é a beatificação de D. Hélder, é a escolha dos delegados para o famigerado Sínodo da “família” em outubro… a reunião promete…

    D. Murilo, que não parece ser um sucessor de um Cardeal Moreira Neves, ou de um Cardeal da Silva, depois de ter mostrado o engodo da tal reforma política foi forçado a voltar atrás…

    Mas D. Murilo é um, de um número respeitável de Bispos, ainda que pouco pelo tamanho da dona cnbb, que não estão dispostos a baixar as armas diante de mais um descalabro desta máquina potente totalmente desvirtuada daquilo que deveria ser…

    A nós resta rezar muito, porque a era dos Locheiters e Isnards e Câmara e Arns e etccc está muito viva ainda, sobretudo, depois do ano Fatídico e Horripilante de 2013, onde um Papa que está levando a Igreja de Deus ao mais baixo nível, como no Sínodo da “família” e no beija pé de um transexual, é um indigno Sucessor de S. Pedro, com a mais fantasiosa e falsa capa de simplicidade e humildade!!!!

    Rezemos pela Reunião próxima porque a tchurminha VERMELHA E CHIFRUDA pode ter uma barrada inesperada nas suas tramas “liberteiras” e inferneiras…

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  23. Belo trabalho de vocês do site Frates in Unum pela sinceridade e coragem, ao se aterem aos fatos relativos a Dom Hélder Câmara. Importante esforço para disseminar a mais interessados a cultura e a história católicas (que são a da própria civilização que nos abriga), mostrando seu lado fecundo e divino, que é imenso, mas sem omitir o lado sombrio e indesejável devidos a sacerdotes que se desviaram do Santo Magistério. Vida longa a esse trabalho, parabéns!

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  24. Felicitações ao Julio Loredo por tão importante e elucidativo artigo. Eu mesmo não sabia de todas essas tomadas de posição absurdas e horríveis pró nazista e depois pró comunista.
    Pergunto qual o conceito de santidade que o Vaticano está usando? Quanto mais contra a Igreja mais santo? É isso?
    Vendo o caso do artigo acima, chego a essa conclusão. E que se trata de uma nova religião, onde esses elementos teriam lugar em altar e, creio eu, S. Francisco, Sto. Antonio, Sto.Tomaz deverão ser destronados pois não cabem nesse cadinho de comunistas por serem exatos opostos.
    O Papa, o Vaticano ou sei lá quem deve explicar isso direito para nós católicos, pois do jeito que vai caminhando os próximos serão Nero, Lenin, Stálin, Mao e já pronto na fila, o ditador sanguinário do Caribe Fidel Castro.
    Deus nos livre dessa catástrofe que vemos no horizonte.

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  25. Os critérios do Vaticano para declarem D Hélder como Servo de Deus parecem equivocados pois seus antecedentes são ruins – afastaramos os conhecidos “advogados do diabo” desses processos de elevação aos altares; nesse vaso averiguariam sua antecedentes de militância nazista, levando-se em conta que o nazicomuno fascismo tem as mesmas bases ideológicas, diferenciando- em detalhes acessorios: totalitaristas, fortemente opressores, materialistas e ateus, embora pratiquem a religião do ódio, a mesma de Satã, o qual é o deus deles.
    Dessa forma, posteriormente bandeando para os lados do irmão-gemeo socialismo, poderíamos inserir a D Hélder, assim como os que se associam a seus comportamentos anti Cristo, a seguir… “Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniqüidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas. Is 59:7.
    Esteve na Arquidiocese de Olinda e Recife e, ao final, entregou-a D José Cardoso que teve se ser um pastor muito enérgico e eficiente para desmontar o antro comunista que construira, além de praticamente recomeçar a zero a reevangelização que D Hélder desviara para os caminhos do socialismo niilista e, como cofundador da vermelha CNBB precursora do PT num de seus braços, nas CEB, berço do PT que tanto tem degradado a sociedade brasileira para os descaminhos do relativista e altamente deleterio marxismo, conspirador contra a Igreja católica, sempre vítima de traidores de seu naipe, outros Judas Iscariotes versão século XXI.
    Quem defender ideologias comunistas, de per si enquadra-se no: “O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal. Pro 6:18.
    Se atualmente vivo, seria um dos alvos da mídia católica tradicional que refuta falsos pastores, comparando- a D Balduino, D Pedro Csaldáliga e a outros fantoches comunistas.

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  26. Graças a Deus que o processo de canonização de uma pessoa a fase servo de Deus é apenas a primeira e significa apenas que o processo foi aceito na causa dos santos e que as virtudes heróicas serão analisadas. Ao final dessa análise pode acontecer que inclusive esse titulo seja retirado caso se percebam que não há nenhum exemplo de fé a ser dado pelo candidato. Rezemos para isso, pois claramente esse senhor foi qualquer coisa, menos exemplo de cristão.

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  27. Pela análise do texto é “um caniço agitado ao vento” que muda de direção segundo o vento da época indo de nazista a comunista. Um verdadeiro escândalo .

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  28. Dom Helder, se tivesse nascido na Itália, poderia ter sido Papa. Mas nasceu na maior nação católica do mundo, o Brasil, onde foi chamado de Arcebispo Vermelho. Seu problema foi ter sido denunciado por Plinio Corrêa de Oliveira. Dom Helder deu certo em Roma durante o Concílio. Não era teólogo, desta parte cuidaram os que vinham do Reno. Preferiu as articulações políticas nos corredores, o sussurro nos ouvidos, no intervalo das reuniões. Foi imbatível. De volta ao Brasil, prosseguiu maquinando o esquerdismo na Igreja e na sociedade. Trombou então com a Tradição, Família, Propriedade (TFP), que seguia as suas pegadas e expunha ao público o quanto ele favorecia as estratégias de Moscou. Ainda tentou o Nobel da Paz, para o qual foi indicado quatro vezes. Os militares não o viam branco como a pomba da paz, e fizeram esse sonho ou enganação midiática fanar.

    ——–
    Até praticamente o final da década de 40, predominou no ambiente religioso brasileiro o catolicismo conservador. Os anos 50 foram marcados pela intensa fermentação do esquerdismo — no clero e nas associações dirigidas por leigos — promovida pela CNBB e Dom Helder Câmara. No início dos anos 60, estalou a campanha agrorreformista, e há um fato simbólico pode ser considerado como o início da atuação pública da esquerda católica. Numa transmissão coletiva, as TVs Tupi, Paulista e Record entraram em cadeia para levar a São Paulo e ao Brasil um pronunciamento da mais alta importância, favorável à reforma agrária a ser aplicada no Estado. Participaram e fizeram uso da palavra Dom Helder Câmara, secretário-geral da CNBB, e mais seis bispos paulistas. Tratei desse lance midiático e também do papel nefasto da CNBB e do Arcebispo Vermelho, quando fui entrevistado pelo jornalista gaúcho Jomar Martins, o que neste endereço (http://www.sacralidade.com/igreja2008/0258.entrevista.html) pode ser verificado.

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  29. Se Dom Helder estivesse vivo com certeza apoiaria o lobby gay no próximo sínodo. Diria que o amor tudo perdoa, blá, blá, blá,,, Todavia, mesmo vivo Dom Helder tomou posições contrárias à doutrina católica. Mas nada aconteceu. Agora pode virar beato. Mas que moral ficam os clérigos que exaltam Dom Helder e excomungam Padre Beto, o famoso padre de Bauru que se notabilizou pelas suas posições heterodoxas? Neste aspecto tem razão o pretenso padre. Existe hipocrisia nos julgamentos. Como Dom Helder era do sistema, usado para difundir as idéias marxistas, como se cristãs fossem, virou herói e provavelmente beato. Já o padreco, que quis ser do sistema sem ter sido, foi excomungado. Bem, a favor de Dom Helder há o cargo. Ah como o cargo ajuda! Mas aí temos mais uma contradição. Onde está a igualdade tão propalada? Para um cardeal a tolerância, a compreensão. Ao padreco… rua! A igualdade é boa. Para os outros!

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  30. Concordo com a maior parte das afirmações do texto, mas ressalto que Hélder Câmara nunca foi nazista e que o Integralismo jamais foi pró-nazista. Ao contrário do nazismo, o Integralismo sempre foi contrário ao racismo, assim como ao totalitarismo e Plínio Salgado foi o primeiro intelectual brasileiro de prestígio a condenar o nazismo. Neste texto exponho sinteticamente as diferenças e a crítica do Integralismo ao nazismo: http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=324. (Por favor desconsiderem comentário anterior, que continha erro de digitação).

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    1. Victor Emanuel,

      Grato pelo seu comentário esclarecedor. Eu também pensei em apontar os erros históricos do artigo publicado, mas desisti ao constatar que se tratava de um artigo traduzido pela Gercione Lima, uma senhora católica que já referiu a Barack Obama como “bastardo híbrido”.
      Sei que os integralistas não são racistas e por isso não podem ser chamados de pró-nazistas. Racista é quem ataca seu adversário político com base na cor de sua pele.

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  31. Desculpe, mas fazer a leitura da vida inteira (e longa) de um homem complexo como D. Helder por causa de uma opção política da juventude dele, é absolutamente irresponsável. Fosse assim, Santo Agostinho não seria santo… além disso, associar Integralismo e Nazismo, denota total falta de conhecimento ou eivada má fé.
    Anauê, cumprimento indígena utilizado pelos integralistas até hoje, espanca qualquer tese racial ou eurocêntirca acerca desse movimento.
    Relembrando que ainda em 1934, Plinio Salgado foi o primeiro intelectual DO MUNDO a denunciar as perseguições aos juedus levadas a cabo pela alemanha nazista, em carta pública aberta e também endereçada a Adolf Hitler, carta essa que evidentemente ficou sem resposta.

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  32. De um mal Deus tira um bem: com certeza será conhecida a verdadeira identidade de D. Hélder. Se for beatificado e canonizado, teremos, outrossim, certeza do novo rumo que os homens da Igreja pretendem dar-lhe.(Aliás o Beato Paulo VI já denunciava este novo rumo na Igreja, e talvez ele mesmo encetara a meia volta; prefiro pensar que sem o perceber, Deus já o julgou). Alguém poderá objetar: mas D. Hélder só será beatificado e quiçá canonizado caso haja milagres realizados por sua intercessão. Mas até nisto os homens da Igreja já mudaram o rumo: milagre agora fabrica-se à protestante. Antigamente o processo de beatificação e canonização era algo muito sério. Havia até o Advogado do Diabo. Agora é o Próprio. O Pai das trevas não quer por exemplo que se canonize um D. Vital, um Dom Antônio de Castro Mayer, um Dom Marcel Lefebvre. Sua objeção: foram pessoas que levaram uma vida santa, foram meus inimigos como também dos meus amiguinhos comunistas e maçons. Não canonizados, mas excomungados, diz o Pai da mentira com ares de triunfo.
    Mas bato sempre na mesma tecla: Não esqueçamos que a Igreja é divina, e, para Deus nada é impossível. “O pequenino rebanho, diz o Divino Mestre, tem confiança porque Eu venci o mundo”. Venceu também o seu Príncipe. E Maria Imaculada esmagará mais uma vez a cabeça da Serpente infernal: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”.

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  33. Salve D. Helder!!! Que em breve ele possa ocupar os altares dos Santos da Igreja! Um exemplo de vida! Homem humano, que não teve medo de mudar. Grande padre e grande Bispo! Salve D. Helder! E sobre a matéria do jornal italiana, típica de quem não conheceu e nem pesquisou sobre o personagem, fixando-se em ouvir dizer! Que Deus perdoe os que atacam o novo Servo de Deus D. Hélder!

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  34. REAFIRMO !!!! Fico estarrecida com a possível “beatificação”/”canonização” de um Bispo comunista” D.HELDER CAMARA!!
    A Igreja Catolica não merece isso…!!!
    Muitas cositas estrañas acontecem no Vaticano agora….
    Eu…? hein..?

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  35. Parabéns ao Fratres por essa bela matéria. Eu não sabia de tantos detalhes. Isso deve ser divulgado e muito a fim de se evitar um absurdo tão grande!!

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  36. A única mentira neste texto é comparar o integralismo, maior movimento nacionalista brasileiro, ao nazismo. Sabemos todos que o Sr. Plínio Salgado condenou, veementemente, o nazismo em deus discursos e escritos. Portanto, este epíteto de pró nazismo não cabe ao integralismo. Haja vista que milhares de integralistas lutaram contra o nazi-facismo em terras européias e, aqui mesmo, contra o Sr. Getúlio Vargas; este sim, pró nazismo.

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  37. “Estou imaginando se, um dia, Jesus baixasse à Terra. Vejo Cristo caminhando pela rua do Ouvidor. De passagem, põe uma moeda no pires de um ceguinho. Finalmente, na esquina a Avenida, Jesus vê D. Helder. Corre para ele; estende-lhe a mão. D. Helder responde: — “Não tenho trocado!”. E passa adiante.” (Nelson Rodrigues)
    .
    Nelson Rodrigues dizia que Dom Helder Câmara precisava da fome nordestina mais que tudo, pois era seu “ganha pão”. É consternador que queiram canonizar esse lobo em pele de cordeiro! Esses charlatões, que ao invés de beijarem os cravos do Santo Cristo, preferem beijar as mãos de ditadores (tais como Betto & Boff; et caterva), já deveriam ter sido excomungados há muito tempo. Mas canonizar?! É um escárnio! Não, não, e não! É uma usurpação demoníaca, meu Deus do Céu! O joio (a subversão esquerdista) foi semeado entre nós, enquanto dormíamos. Mas o seu fim será queimar como palha seca num fogo inextinguível (S. Mateus 3, 12/ S. Mateus 13, 24-30). Viva Cristo Rei! Abaixo o comunismo!

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