Bispos se pronunciam contra Ideologia de Gênero.

Por FratresInUnum.comVários bispos brasileiros têm se pronunciado, nas últimas semanas, contra a nefasta Ideologia de Gênero. Não aprovada em âmbito nacional, sua implantação agora é deixada a cargo, sorrateiramente, dos municípios e estados.

O caso mais clamoroso seu deu na Câmara Municipal de Guarulhos, SP, no último dia 20. Em audiência pública sobre o tema, o bispo diocesano Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist., deveria discusar. Deveria, pois foi impedido por uma turba de militantes esquerdistas – sim, gente ligada àquele pessoal que a CNBB, lá em Brasília, tanto favorece.

Discurso que Dom Edmilson faria em audiência na Câmara Municipal sobre a “Ideologia de Gênero”

O bispo conta sua versão: “Fui convidado para falar na Audiência pública do último dia 20 de maio, na Câmara Municipal de Guarulhos. Antes de falar e duas vezes no início da minha fala fui interrompido por vaias de um pequeno grupo favorável à inserção da chamada ideologia de gênero no plano de educação do nosso município. Acabei comparando o grupo que só gritava a um bando de cachorros. Não os chamei de cachorros. Quando você se encontra diante de cachorros que latem e avançam, não adianta falar, os cachorros não se acalmam. Não queriam me ouvir, então não falei”.

O discurso censurado pela militância pró-gênero pode ser lido na íntegra aqui. Parabéns ao senhor bispo por não se omitir e honrar a cátedra que um dia foi do grande defensor da vida e da família, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini.

Além de Dom Antônio Rossi Keller, que à frente de todos os demais já se pronunciava no início de 2014, também Dom Fernando Arêas Rifan, bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney (em cujo post também se encontra uma comunicação do secretário da CNBB, Dom Leonardo Steiner, aos bispos do Brasil, que aborda a questão), e Dom Pedro Carlos Cipollini, atual presidente da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB e recém-eleito bispo de Santo André, SP, orientaram seus fiéis para que atuem contra essa nociva ideologia imposta à família brasileira.

Foto da semana.

obama

FratresInUnum.com: Miami, 28 de maio de 2015: Uma visita surpresa. Em um dia comum, Padre Juan Rumin Dominguez, reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Caridade, recebe a abordagem repentina de agentes secretos do governo norte-americano que informam: o presidente, a caminho do aeroporto após uma conferência do Partido Democrata, quer vir conhecer o Santuário.

Em alguns minutos, a segurança faz uma rápida varredura e lá está Obama. “Para mim, foi uma honra e um sinal de que vivemos em um país livre — poder falar ao presidente Obama face a face sobre os sentimentos de milhares de pessoas que visitam o santuário todos os dias”.

O santuário é símbolo de fé e esperança para os exilados de Cuba, desde que eles mesmos doaram seu dinheiro para a construção da igreja na década de 70. Hoje, é a primeira parada para milhares de imigrantes das Américas Central e do Sul que continuam a chegar na Flórida.

“Ali tive a oportunidade de explicar a ele a tragédia do Estreito da Flórida”, disse o Padre Dominguez. “Disse-lhe: veja, a imagem representa os cubanos que, desde que o comunismo chegou a Cuba, têm vindo [aos EUA] e perdido suas vidas no Estreito da Flórida, buscando liberdade. Espero que todo esse esforço não seja perdido, e que esse processo (de reconciliação entre os dois países) seja concluído com verdadeira liberdade para Cuba”.

Então, o sacerdote convidou Obama “a rezar ao Espírito Santo, diante da imagem de Nossa Senhora da Caridade, pedindo-Lhe que o ilumine, proteja sua família e os Estados Unidos”. Logo, o presidente “acendeu uma vela diante da Virgem”, declarou o padre, e permaneceu por um tempo em oração silenciosa.

Antes de Obama partir, Padre Dominguez entregou-lhe uma imagem de Nossa Senhora da Caridade com a seguinte inscrição: “Que possas lembrar do que os cubanos pedem a Nossa Senhora da Caridade”.

Com informações de Catholic News Service.

Proposta de Reforma Política da CNBB: solenemente ignorada.

molon

Palavras do Deputado Federal Alessandro Molon (PT/RJ), choramingando porque a proposta da Coalizão pela Reforma Política, encabeçada pela CNBB, foi “solenemente ignorada” pela Câmara dos Deputados nas votações sobre o assunto atualmente em curso.

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Além de ignorada pelos deputados, a proposta foi rechaçada massissamente pelos católicos. Todo o esforço, aliado ao aparelhamento de paróquias e dioceses, rendeu míseras 630 mil assinaturas. Como bem notou um arguto leitor, a campanha “Filial súplica”, em condições incomparavelmente mais modestas, conseguiu quase metade disso. “Qualquer plebiscito que termine com um resultado de 99,6% contra 0,4% encerra [ou deveria encerrar…] qualquer debate“.

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Na última assembléia geral dos bispos da CNBB, ouvimos ad nauseam que o projeto da Coalizão não era petista nem favorecia o PT — especialmente de Dom Mol, grande mentor da campanha, e de Dom Odilo Scherer, que se envolveu em uma espinhosa polêmica a respeito.

É importante conhecer um pouco o deputado lamentador acima.

Alessandro Lucciola Molon é um político, radialista e professor brasileiro formado pela PUC do Rio. Durante parte da década de 1990 até ser eleito deputado, trabalhou na Rádio Catedral (da Arquidiocese do Rio de Janeiro), o que o fez ficar conhecido entre os fiéis católicos. Dali ganhou boa parte de seus votos.

Pode-se dizer, sem medo de errar, que seu lamento é compartilhado por todos os demais petistas pois, como está cabalmente comprovada, a proposta da CNBB favorece o status quo petista.

CNBB e PT: eles se apoiam, estimulam, defendem, propagandeiam. Concubinos que não se assumem e permanecem na extra-oficialidade.

Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado (Mc. 4, 22)

Filho do homem, disse-me, vês tu a abominação que praticam, como eles procedem na casa de Israel, para que eu me afaste do meu santuário? Verás, todavia, coisas muito mais graves.

Conduziu-me até a entrada do adro e, reparando, vi que havia um rombo no muro.

Filho do homem, disse-me ele, fura a muralha. Quando a furei, divisei uma porta.

Aproxima-te, diz ele, e contempla as horríveis abominações a que se entregam aqui.

Fui até ali para olhar: enxerguei aí toda espécie de imagens de répteis e de animais imundos e, pintados em volta da parede, todos os ídolos da casa de Israel.

Setenta anciãos da casa de Israel, entre os quais Jazanias, filho de Safã, se achavam de pé diante deles, segurando cada qual o seu turíbulo, do qual se elevava espessa nuvem de fumaça.

Filho do homem, disse-me ele, vês tu o que fazem os anciãos de Israel na obscuridade, cada um deles em sua câmara, guarnecida de ídolos, pensando que o Senhor não os vê, e que ele abandonou a terra?

Ez. 8, 6-12

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Sinais do tempo: “Reunião confidencial para manobrar Sínodo a aceitar uniões do mesmo sexo”.

Cerca de 50 participantes, entre bispos, teólogos e representantes da mídia, participaram do encontro realizado na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Por EDWARD PENTIN, NC REGISTER | Tradução §|Olhar Católico|§ | ROMA – Uma reunião de estudo de um dia – aberta apenas a um seleto grupo de indivíduos – teve lugar na Pontifícia Universidade Gregoriana, na segunda-feira, com o objetivo de incitar “inovações pastorais” no próximo Sínodo dos Bispos sobre a Família em Outubro.

Cerca de 50 participantes, entre bispos, teólogos e representantes da mídia, participaram do encontro a convite dos presidentes das conferências Alemã, Suíça e Francesa dos bispos – Cardial Reinhard Marx, bispo Markus Büchel e Arcebispo Georges Pontier.

Um dos principais tópicos discutidos na reunião a portas-fechadas foi como a Igreja poderia melhor acolher aqueles que estão em uniões estáveis do mesmo sexo, e que supostamente “ninguém” se opõe que sejam reconhecidas como válidas pela Igreja.

Os participantes também falaram da necessidade de “desenvolver” o ensinamento da Igreja sobre a sexualidade humana, diferenciando de uma teologia do corpo, como a famosa ensinada por São João Paulo II, mas o desenvolvimento de uma “teologia do amor”.

Um padre suíço discutiu a “importância do instinto sexual humano”, enquanto outro participante, falando sobre a Santa Comunhão para os divorciados recasados, perguntou: “como podemos negá-lo, como se fosse um castigo para as pessoas que falharam  e encontraram um novo parceiro com quem começará uma nova vida?”

Marco Ansaldo, um repórter de jornal diário italiano La Repubblica, que estava presente na reunião, disse que as palavras pareciam “revolucionárias, expressadas por clérigos”.

Biblicista francesa Anne-Marie Pelletier elogiou o diálogo que teve lugar entre os teólogos e bispos como um verdadeiro “sinal dos tempos”. Segundo La Stampa, outro jornal diário italiano, Pelletier disse que a Igreja precisa entrar em “uma dinâmica de escuta recíproca”, no qual o magistério continua a guiar consciências, mas ela acredita que ele só pode efetivamente fazê-lo se ele “ecoa as palavras para o batizado”.

A reunião teve o “risco do novo, na fidelidade a Cristo”, afirmou ela. O artigo também citou um participante dizendo que o sínodo seria um “fracasso” se ele simplesmente continuar a afirmar o que a Igreja sempre ensinou.

A reunião a portas-fechadas, idealizada pelos bispos da conferência alemã sob a liderança do Cardeal Marx, foi proposto pela primeira vez na reunião anual dos chefes das três conferências episcopais, realizada em janeiro, em Marselha, França.

O dia de estudo teve lugar poucos dias depois de o povo da Irlanda ter referendado apoio ao “casamento” de pessoas do mesmo sexo e no mesmo dia em que o Conselho Ordinário do Sínodo dos Bispos reuniu-se em Roma. Alguns observadores não veem este timing como uma coincidência.

O Conselho do Sínodo é o responsável para elaboração do Instrumentum Laboris para o Sínodo de Outubro sobre a Família. Junto ao documento estarão as respostas ao questionário enviado aos leigos de todo o mundo. Essas respostas, particularmente da Suíça e Alemanha, aparentam ser esmagadoramente a favor da Igreja adaptar seus ensinamentos ao mundo secular.

Por que a falta de publicidade?

Ninguém sabe por que este dia de estudo se deu confidencialmente. Tão confidencial que nem mesmo jesuítas proeminentes da Faculdade Gregoriana ficaram sabendo completamente dele. The Register descobriu por um vazamento de Jean-Marie Guénois em uma história no Le Figaro.

Em declarações ao The Register, após a reunião, o Cardeal Marx insistiu que o dia de reunião não era secreto. Mas ficou irritado quando pressionado sobre por que ele não foi anunciado, dizendo que ele tinha simplesmente que vir a Roma para “assuntos privados” e que tinha todo o direito de fazê-lo. Próximo do papa Francisco e membro do conselho de nove cardeais, ele é conhecido por ser especialmente ansioso para reformar a abordagem da Igreja aos homossexuais. Durante a homilia de Pentecostes, domingo passado, o cardeal Marx falou de uma “cultura de acolhimento” na Igreja para os homossexuais, dizendo que “não são as diferenças que contam, mas o que nos une”.

Cardeal Marx também não é o único entre os participantes da reunião a pressionar por mudanças radicais para a vida da Igreja. O chefe dos bispos suíços, o bispo Büchel, tem falado abertamente em favor da ordenação de mulheres, dizendo em 2011 que a Igreja deveria “orar para que o Espírito Santo nos permita ler os sinais dos tempos”. Arcebispo Pontier, chefe dos bispos franceses, também é conhecido por ter tendências heterodoxas.

Os organizadores da reunião não estavam dispostos a revelar os nomes de todos os que participaram, mas o The Register obteve a lista completa dos participantes. Entre eles incluíam-se o padre jesuíta Hans Langendörfer, secretário-geral da Conferência Episcopal Alemã e na figura principal por trás da recente reforma das leis trabalhistas da Igreja alemã a controversa que permite que divorciados recasados e casais homossexuais trabalhem em instituições da Igreja.

Para continuar lendo o resto da notícia em inglês clique aqui.

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A lista dos participantes do encontro revelado pode ser vista aqui.

Campanha pelo lançamento de “Sobre a Paciência”.

Grande novidade na área para todos os católicos: a editora Concreta pretende publicar a obra “Sobre a Paciência”, uma reunião dos textos de três dos maiores autores da Patrística – Tertuliano, S. Cipriano e S. Agostinho – sobre a virtude cristã da paciência. A coordenação editorial é do Padre Cléber Eduardo Dias, também responsável pela tradução, prefácio e notas do livro.

Essa campanha é a primeira do recém-inaugurado selo da Concreta, a “Coleção Patrística”, que pretende trazer ao mercado editorial brasileiro as grandes obras das patrologias grega, latina e oriental, em apuradas edições bilíngües e contando com denso aparato crítico.

https://goo.gl/hKagm5

A editora funciona no sistema de financimento coletivo, no qual as colaborações do público é que permitem a concretização das obras. São diversas cotas para você colaborar e receber sua recompensa, algumas delas incluindo, além do livro impresso, cursos sobre as heresias do período patrístico e também aulas de latim.

Assista à apresentação, escolha sua colaboração e faça parte desse nobre projeto.

Novos bispos para Santo André (SP) e Janaúba (MG).

Divulgadas hoje, no Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé, as seguintes nomeações episcopais:

Dom Pedro Carlos Cipolini, até então bispo de Amparo, é nomeado novo bispo diocesano de Santo André, SP. Cipolini, atual presidente da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB, substitui Dom Nelson Westrupp, SCJ, que renunciou ao atingir a idade de 75 anos, conforme previsão canônica.

Dom Guerrino Riccardo Brusati, até então bispo de Caetité, é nomeado novo bispo diocesano de Janaúba, MG.

Os leitores que tiverem mais informações sobre os bispos podem deixá-las na caixa de comentários.

Franciscanos da Imaculada: Encerra-se a “era Volpi”.

Por Roberto de Mattei | Tradução: Marcos Fleurer – FratresInUnum.comSic transit gloria mundi. Para os Franciscanos da Imaculada, o Instituto fundado pelo Padre Stefano Maria Manelli e posto sob o controle de um Comissário Apostólico em  11 de julho de 2013, se encerra a “era Volpi”, que será certamente recordada como uma das mais tristes da história desta ordem religiosa. Padre Fidenzio Volpi, imposto pela Congregação dos Religiosos como Comissário Apostólico para liquidar a ordem do Padre Manelli, ingressou em um hospital romano depois de uma isquemia cerebral, que produziu uma hemiparesia que prejudicou gravemente seu estado de saúde, obrigando-lhe a renunciar de maneira irrevogável a sua função de Comissário.

“Corrispondenza Romana” recolheu, em fevereiro de 2014, 8000 assinaturas, entregadas à Santa Sé, para pedir a demissão do religioso capuchinho de seu cargo de Comissário dos Franciscanos da Imaculada. No espaço de cinco meses – escrevíamos em dezembro de 2013 – Padre Volpi destruiu o Instituto provocando caos e sofrimentos em seu interior, escândalo entre os fiéis, críticas na imprensa, mal-estar e perplexidade no mundo eclesial. Pouco importa saber se o Padre Volpi é o artífice ou o executor do plano de destruição. O que é certo é que se não se parar esse plano, as consequências serão desastrosas e é para evitar que a este desastre se acrescentem mais desastres que Padre Volpi deve ser removido de seu cargo.” 

O Comissário Volpi não foi removido pela Congregação dos Religiosos, senão pelos misteriosos desígnios da Divina Providência. Aliás, suas condições de saúde nunca foram boas, e as tensões a que se submeteu depois de haver aceitado o cargo de Comissário foram fortíssimas, não só pela fratura que se abriu imediatamente entre ele e os Franciscanos da Imaculada, que em porcentagem superior aos 70% se mantiveram fiéis ao Padre Manelli, mas também pelos conflitos que se criaram com o Padre Afonso Bruno, e que em pouco tempo levou o Instituto à ruína. A tudo isto, se deve acrescentar as tensões com a Congregação dos Religiosos, que desaprovou muitas das iniciativas tomadas pelo Comissário, como, por exemplo, a tentativa de condenar sem juízo a alguns freis, os quais, depois de pedir a dispensa ou a exclaustração, agora estão sob a proteção de muitos bispos, desde Itália, Grã Bretanha e Filipinas.

A credibilidade do Padre Volpi já havia sido comprometida, ademais, pelo acordo de 12 de fevereiro de 2015, no Tribunal de Roma, primeiro aceito e logo rejeitado por ele mesmo: acordo no qual o Comissário admitia haver difamado aos familiares do Padre Manelli, os acusando de haver se apoderado dos bens do Instituto.

Logo, demostrou-se tratar de uma grande mentira também a acusação contra os Franciscanos da Imaculada de haver guardado ilicitamente alguns milhões de euros. As investigações partiram do contraste entre uma parte dos religiosos alinhados com o Padre Volpi e Padre Bruno, por um lado, e por outro, as associações de leigos fiéis ao Padre Manelli. Os primeiros pretendem dispor dos bens que são legitimamente de propriedade dos segundos. A partir deste conflito surgiram denúncias, investigações e a singular decisão da autoridade judicial de confiar a custódia cautelar de ditos bens ao Padre Volpi, que é uma das partes da causa, até que a magistratura pronuncie seu veredito.

Fica o feito de que, há quase dois anos, ninguém, todavia, respondeu a uma pregunta do fundo: quais são as verdadeiras razões da nomeação do Comissário dos Franciscanos da Imaculada? Foram formuladas muitas e diversas hipóteses, mas, até hoje, as verdadeiras razões da intervenção não foram esclarecidas.

Desejamos o melhor ao Padre Volpi, definitivamente saído de cena, enquanto que o Padre Stefano Maria Manelli se encontra também em um hospital, em San Giovanni Rotondo, rodeado da estima e o carinho de tantos religiosos, religiosas e leigos, pertencentes à família espiritual fundada por ele. Agora a Santa Sé terá que nomear a um novo Comissário. Todos desejamos que não se repitam os erros do anterior e que, encerrada uma temporada, se abra outra com final diferente.

O efeito Francisco.

“Os papas são odiados e não acho que tenhamos algum problema com isso em si mesmo. Não gostamos disso. Mas acho que estarei certo se disser que preferimos que nossos papas sejam odiados pelo mundo do que amados pelo mundo. Porque se ele é amado pelo mundo, isso indica que ele está falando a linguagem do mundo e sabemos que não pode haver qualquer relacionamento, qualquer companheirismo entre a luz e as trevas. São Paulo nos diz isso.”

Apresentamos a seguir a excelente palestra do Pe. Linus Clovis (da Arquidiocese de Castries, Ilha de Santa Lúcia, Caribe) em um Seminário de Líderes do Movimento Pró-Vida em Roma – 08 de Maio de 2015.

Além de abordar com muita clareza os efeitos causados por algumas lacunas e ambiguidades no discurso do atual Pontífice, o reverendo padre fala de que maneira devemos nos purificar nesse momento de crise, a exemplo dos Levitas em Israel:

1) oração;

2) estudo da nossa Fé (devemos nos familiarizar com as Escrituras e conhecer o Magistério constante da Igreja, assim como devemos entender os princípios básicos da Teologia Moral);

3) devemos transmitir a Fé dentro de nossas famílias através da prática e oração em família;

4) devemos apoiarmo-nos uns aos outros – organizações e palestrantes verdadeiramente católicos;

5) prepararmo-nos para o martírio.

Agradecemos ao nosso caro amigo Fabiano Rollim pela tradução e legendagem dessa conferência.